Criado pelo músico, produtor e artista visual cearense Davi Serrano, o Beiramáquina soa mais como uma espécie de caderno musical de artista – com anotações de bastidores, tapes, pequenas crônicas, etc. Modus ofeganti de Beiramáquina, primeiro álbum do projeto, é “sobre levantar da cama e sair da inércia”, segundo Davi. A vibe geral é de ruídos de transmissão e experimentações de beats, em faixas como a vinheta Passagem I, o reggae leve de Sumindo suave na multidão e Rema remador e a dance music distorcida de Quebra-cabeça. Em boa parte do disco, Davi não faz “canções” no significado mais comum do termo. Mas chegando perto do final, tem um certo clima progressivo que chega perto de Até onde durar a memória – um ijexá-ambient, aberto com teclado contemplativo, levado adiante com ar sonhador, e cuja letra fala sobre o trabalho artístico chegando ao público (“essas ruas são minha floresta / quem tá vivo sempre sai da sombra”)... Continue Lendo no Pop Fantasma
sexta-feira, 5 de setembro de 2025
beiramaquina - Modus Ofeganti de Beiramaquina (2025)...
Criado pelo músico, produtor e artista visual cearense Davi Serrano, o Beiramáquina soa mais como uma espécie de caderno musical de artista – com anotações de bastidores, tapes, pequenas crônicas, etc. Modus ofeganti de Beiramáquina, primeiro álbum do projeto, é “sobre levantar da cama e sair da inércia”, segundo Davi. A vibe geral é de ruídos de transmissão e experimentações de beats, em faixas como a vinheta Passagem I, o reggae leve de Sumindo suave na multidão e Rema remador e a dance music distorcida de Quebra-cabeça. Em boa parte do disco, Davi não faz “canções” no significado mais comum do termo. Mas chegando perto do final, tem um certo clima progressivo que chega perto de Até onde durar a memória – um ijexá-ambient, aberto com teclado contemplativo, levado adiante com ar sonhador, e cuja letra fala sobre o trabalho artístico chegando ao público (“essas ruas são minha floresta / quem tá vivo sempre sai da sombra”)... Continue Lendo no Pop Fantasma

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