segunda-feira, 31 de janeiro de 2022
Hominis Canidae #140 - Janeiro (2022)...
domingo, 30 de janeiro de 2022
Antes do Erro - Mais ou Menos (2022)...
A banda Antes do Erro, de Belém – PA, lança seu terceiro trabalho de inéditas nesta sexta-feira, 21, nas diversas plataformas de streaming. Intitulado “mais ou menos” o EP traz uma sonoridade rápida e agressiva, um hardcore melódico e punk com influências de Dead Fish, Chuva Negra e Bad Religion que a banda carrega desde 2014, quando foi fundada. Neste terceiro trabalho, a banda trata de temas como saúde mental e relações sociais, abordados no trabalho anterior, e, pela primeira vez, a política brasileira. O EP vem em seguida ao álbum de estreia, intitulado: “New Kids On The Black Bloc”, de 2018. Caio Alves, vocalista da banda, declara que “’mais ou menos’ é um ode ao ordinário, tá tudo bem ser ordinário. Uma hora a gente vai fazer algo extraordinário, e enquanto não, a gente tropeça, tropeça, mas segue”. O cenário conturbado do Brasil nos últimos anos influenciou a banda na composição das músicas, característica observada nas canções “Serotonina”, que fala sobre as dificuldades enfrentadas por uma pessoa que sofre de transtornos, como ansiedade e depressão, para ter seus problemas levados a sério, e “17”, uma história sobre as relações que se romperam após as eleições de 2018, sobre perder amigos e familiares para o conservadorismo...
sábado, 29 de janeiro de 2022
Nosso Querido Figueiredo - Everest Deluxe (2022)...
sexta-feira, 28 de janeiro de 2022
Vhoor & FBC - Baile (Instrumental) (2022)...
Inspirados pela cultura de rua e a música produzida entre o final dos 1990 e começo dos anos 2000, o rapper FBC se uniu ao produtor VHOOR para dar vida ao excelente Baile – 10º colocado em nossa lista com Os 50 Melhores Discos Brasileiros de 2021. São pouco menos de 30 minutos em que os dois artistas se concentram na produção de um repertório tão nostálgico quanto atual, efeito direto da poesia urbana que destaca as conquistas da população periférica, além de temas como violência e repressão policial... Continue Lendo no Música Instantânea
Lucas Caram - Dia Infinito (2022)...
Mais de dois anos depois de lançar seu disco de estreia Alguém me Ouve (2019), o cancioneiro, compositor e violonista Lucas Caram apresenta seu segundo álbum, Dia Infinito, produzido por Paulo Novaes. Em resumo, a obra é um fruto da novíssima MPB e conta com a participação do violonista João Camarero (atual violonista da cantora Maria Bethânia) e do cantor Juca Novaes, do grupo Trovadores Urbanos... Continue Lendo no Blognroll
quinta-feira, 27 de janeiro de 2022
Dona Glorinha do Coco - Noite linda (2019)...
"Você vai saber logo qual é a casa de Dona Glorinha", alertou o grupo de mulheres sentadas à beira da calçada, no topo da ladeira com vista para o mar de Olinda. Brisa refrescante, a que sopra no alto da ladeira do Bairro Amaro Branco, onde, desde a infância, vive a mestra mais velha do local, que nasceu na vila de pescadores e ganhou fama com as tradicionais sambadas de coco que acontecem secularmente. Não é preciso muito esforço para avistar a única casa da rua em que, com cores vibrantes, foi pincelada a imagem de Dona Glorinha do Coco. Aos 84 anos, a neta de Joana e filha de Maria Belém, duas figuras icônicas na história do lugar, nunca se mudou da comunidade onde deu os primeiros passos em direção à carreira que levou seu canto para além dos quintais, becos e ruas do bairro, um quilombo urbano vizinho ao Sítio Histórico de Olinda. A rouquidão da garganta e o biotipo franzino, junto a uma baixa estatura, não podem servir de parâmetros para enxergar o tamanho e a relevância de Dona Glorinha. É mansa a sua fala, baixinha, mas as cordas vocais emitem a força da história de sua ancestralidade. Chegou ao mundo Maria da Glória Braz de Almeida, em 1934, numa época em que o Amaro Branco ainda não desfrutava de qualquer prestígio. Uma comunidade formada a partir da aglomeração de pescadores e ex-escravizados, que lá plantaram as sementes que germinaram e frutificaram a efervescência cultural que se tornou característica do lugar. A família de Glorinha foi fundamental nesse processo, por isso a sua história é indissociável do território, referência de um ritmo secular de origem afro-indígena, retratado no documentário O coco, o pneu e a roda (2007), de Mariana Fortes, a partir do qual a voz de Glorinha ultrapassou os limites da comunidade... Continue Lendo no Site da Revista Continente
Try 2 Experience - Broadway (2021)...
“Quando o rock, o blues e a música psicodélica dão vida à toda efervescência baiana, você encontra a sintonia perfeita”. Esse é o espírito do terceiro álbum da banda Try 2 Experience: “Broadway”. O disco utiliza a linguagem musical dos anos 1960 e 1970 para retratar a vivência do grupo em Arraial D’ Ajuda – um distrito que fica na cidade de Porto Seguro, na Bahia. Dessa forma, a Try 2 Experience inspirou-se em nomes como Jimi Hendrix, Led Zeppelin, Pink Floyd, Stevie Ray Vaughan e Scott Henderson ao decorrer das sessões de gravação do disco, que foi viabilizado através de financiamento coletivo. O trabalho tem produção do pianista Deangelo Silva, que é principalmente reconhecido por já ter trabalhado com artistas como Toninho Horta, Juarez Moreira, Felipe Vilas Boas, entre outros... Continue Lendo no Blognroll
quarta-feira, 26 de janeiro de 2022
Adriana Vieira - Nada Só (2021)...
Crizin da Z.O. - ALMA BRABA (2022)...
Crias do subúrbio carioca, Cristiano Onofre e o beatmaker Danilo Pacheco (AkaDindo), ao lado do produtor Marcelo Fiedler, constroem o terceiro e mais maduro álbum do CRIZIN DA Z.O., nomeado ALMA BRABA...
terça-feira, 25 de janeiro de 2022
Corpo Expandido - Entre Ruínas e Devaneios (2021)...
No cair do ano, descobri que o trabalho que a baiana Paula Holanda Cavalcante mostrava ao violão em sua conta no Instagram se materializaria num EP lançado quase no fim do ano, quando ela o lançaria com o nome de Corpo Expandido. Canções melancólicas e solitárias que faziam o ar desértico do interior ganhar ares introspectivos longe dos clichês da música do sertão, ecoando brasileiros como Dorival Caymmi, Baden Powell e Kiko Dinucci e gringos como John Fahey, Nick Drake e o lado folk de Jimmy Page, misturando o clima de isolamento destes dias de pandemia com a esperança quase palpável que a espera de um novo ano carrega. Conversei com ela sobre o disco e ela antecipou as quatro faixas de seu Entre Ruínas e Devaneios, que chega às plataformas digitais no antepenúltimo dia do ano... Continue Lendo no Trabalho Sujo
Iramano - Memória (2022)...
Alternativo, bossa nova, indie folk e beats se encontram no som de Iramano, artista carioca que mostra novas facetas em seu quinto EP, “Memória”. O título entrega o tom ora nostálgico, ora otimista do álbum, em que a busca por um novo sentido diante das perdas marca as composições. “Memória” está disponível para streaming. Iramano vinha de uma sequência de lançamentos, tendo estreado com “Outros Meios”, “Fátuo” e “Hibernal”, em 2019, seguidos por “Bochinche”, em 2020. No entanto, diante de tudo que vem acontecendo no mundo, o artista passou a refletir sobre as marcas que o tempo deixa em nossas vidas após a perda de um amigo. “Memórias” propõe esse resgate em forma de música... Continue Lendo no Portal Splish Splash
segunda-feira, 24 de janeiro de 2022
Alex Sant'Anna - Encruzilhada (2022)...
Encruzilhada é novo álbum do músico e compositor Alex Sant’Anna. Lançado nesta sexta-feira (21), o trabalho está disponível nas plataformas de streaming e no YouTube. O álbum conta com apoio do edital nº06/2020, proposto pelo Governo de Sergipe, através da Fundação de Cultura e Arte Aperipê, com recursos da Lei Aldir Blanc. Com participações de músicos de diversas partes do Brasil em 10 das 12 faixas do novo disco Encruzilhada, Alex Sant’Anna mostra a pluralidade da brasilidade e experimenta sua própria versatilidade entre gêneros do nosso país. Baiano radicado em Aracaju (Sergipe), ele comenta sobre a concepção e produção de Encruzilhada, quarto álbum da carreira e o sucessor de Baião Amargo, lançado em 2020. “É um registro com norte no baião, passando por afoxé, samba (primeira incursão dele no estilo!) e até mesmo com momentos de hip hop”, afirma... Continue Lendo no Arribação
Eskröta – T3RROR (2022)...
Após o álbum “Cenas Brutais” (2021), o trio de crossover/thrash metal Eskröta, que conta com Yasmin Amaral (vocal e guitarra), Tamyris Leopoldo (baixo e backing vocals) e Jhon França (bateria), apresenta o novo EP, “T3RROR“, já disponível nas plataformas de streaming e na versão física por meio dos selos Marquee Records e Voice Music. O material, produzido pela banda e Daniel Pacheco, com coprodução das vozes e bateria a cargo de Diego Rocha, conta com uma temática voltada ao universo do terror/horror. “‘Filha do Satanás’, uma das faixas de ‘Cenas Brutais’, que teve participação do vocalista Hugo Golon (Cemitério), fala sobre o filme ‘Carrie, a Estranha’ (1976). Como o público gostou muito da nossa composição nessa temática, decidimos entregar mais músicas sobre este universo do terror/horror, mesmo porque também somos muito fãs de filmes e álbuns de terror. Afinal, o heavy metal mesmo começou com Black Sabbath, banda que teve seu nome extraído por um filme do gênero e, ano passado, tivemos o lançamento do documentário ‘The History of Metal and Horror’, de Mike Schiff”, explicou Yasmin Amaral... Leia mais no Imprensa do Rock
domingo, 23 de janeiro de 2022
Nara Leão - Ao Vivo (1965)...
Recentemente foi o aniversário de 80 anos da cantora Nara Leão. Resolvemos aproveitar o domingo pra resgatar um clássico da música brasileira e homenagear essa grande cantora com um dos seus bootlegs lançados nas redes.
Entre as revoluções estéticas feitas pela Bossa Nova na música do Brasil a partir de 1958, uma das mais importantes é a aceitação de que um cantor podia se expressar com êxito sem ter necessariamente voz opulenta. Mesmo assim, Nara Leão (19 de janeiro de 1942 – 7 de junho de 1989) sofreu preconceito ao longo dos anos 1960 e 1970 por nunca ter tido a potência vocal de cantoras contemporâneas como Elis Regina (1945 – 1982) e Maria Bethânia. O fato é que Nara nunca precisou de grande voz para amplificar o sentido de um canto bonito, livre e antenado com o momento do Brasil – como mostram os oito números do show parcialmente recuperado e editado no disco Ao vivo 1965, primeiro dos quatro inéditos títulos da caixa de CDs Nara Leão – Ao vivo anos 60 / 70 / 80, lançada esta semana pelo selo Discobertas... Continue Lendo no G1
sábado, 22 de janeiro de 2022
Moon Pics - Memoria (2022)...
Memoria é um álbum na medida para quem curte bandas como My Bloody Valentine, Slowdive e Yo La Tengo. “(Durante o isolamento da pandemia) eu saía muito de madrugada para ficar dirigindo sozinho quando sabia que não ia conseguir dormir, acho que me inspirava. Pensava sobre as músicas, sobre outras pessoas ou sobre lembranças boas e ruins. Às vezes eu ficava eufórico por estar só, como se alguns momentos vivenciados por mim fossem só meus. Em outras horas eu sentia urgência de compartilhar o que eu via e sentia com outras pessoas. Acho que a inspiração para escrever essas músicas tem a ver um pouco com esse conflito, a respeito de existir sob a sensação de estar sendo empurrado para os dois lados ao mesmo tempo“, conta Adriano Caiado, a pessoa por trás do projeto Moon Pics... Via Disconversa
sexta-feira, 21 de janeiro de 2022
Vinicius Lezo - Concentrando Pra Não Morrer (2022)...
"Concentrando Pra Não Morrer": Disco de estreia da carreira solo do produtor musical, que tem mais de quinze anos de experiência, antecipa o disco homônimo que será lançado no final do ano. O nome surgiu a partir de uma expressão de "Lezo", que também faz curadoria de memes, usava com frequência em contexto cômico e que na pandemia ganhou novos significados. "Concentrando Pra Não Morrer" explora uma sonoridade que remete ao confinamento do corpo e necessidade de expansão da mente durante a atual pandemia. Assim como recorremos aos fragmentos de memórias positivas e projeção de futuro melhor pós pandemia com esperança de escrever uma nova história, o som proposto por Lezo captura fragmentos sonoros das décadas de 70, 80, 90 e anos 00 / 10, para projetar sonoridade única futurista e deixar novos rastros na história da música brasileira. São recortes de samples junto a beats e instrumentação reunidas pelo artista que assina composição (não das letras) e é responsável pela direção musical dos demais instrumentos. A sonoridade de Vinicius Lezo foge aos rótulos facilmente identificáveis. Apesar de se inspirar em diversas correntes e movimentos de expressão como: Cyberpunk, Archigram e dialogar com um futuro imagético e utópico, se define como "afrociberdélico" em referência direta a Chico Science e ao Movimento Manguebeat...
$ifrão - Firme (2022)...
Um mergulho pessoal e intenso marca “Firme”, oitavo disco de estúdio da banda alagoana $ifrão. Comemorando seus 25 anos de trajetória em 2022, o projeto marca a ocasião com um trabalho onde se volta para suas raízes rock com participações especiais: Junior Bocão (Mopho), Marcinho (Maqiavel) e Bertha. Antecipado pelo single “Sempre Foi Você”, o álbum “Firme” está disponível nas principais plataformas de música. $ifrão mirou em composições mais apuradas e arranjos sofisticados para assumir, novamente, o posto de produtores de seu próprio trabalho. O amadurecimento lírico e musical dos integrantes Marcos Bruno (vocal e guitarra), Filipe Mariz (guitarras, teclados e backing vocal), Thiago André (percussão) e Fellipe Chase (bateria, guitarras e backing vocal) se torna palpável em canções que se mostram sinceras e fiéis às referências e sonoridades que o grupo vem construindo ao longo de suas mais de duas décadas de história... Continue Lendo no site 93noticias
quinta-feira, 20 de janeiro de 2022
Tasha & Tracie - Diretoria (2021)...
Este é apenas o segundo EP na carreira das gêmeas Tasha & Tracie, mas a caminhada da dupla faz barulho já há muito tempo. O ativismo e o trabalho de moda já dava notoriedade a elas muito antes do primeiro single, inclusive, essa caminhada e ascensão é tema central na obra das irmãs. Numa crescente constante de popularidade há pelo menos um ano e meio, com o suporte de um dos maiores selos do gênero no país e sendo as queridinhas de toda a cena, já era hora de um trabalho maior e mais recente que o curto e promissor ROUFF, que já tem quase 2 anos. Assim sendo, para fechar esse momento e abrir uma nova fase, vem o EP Diretoria. Expensive $hit, marca e blog das irmãs, foi criado ainda em 2014. Em 2016 esta já havia levado as duas a aparecerem como foco de matéria na TV aberta, onde diz-se que a meta era levar sua influência para toda a cidade de São Paulo, objetivo já mais que conquistado – elas se fazem presentes em todo o país. O EP é aberto com a intro ‘Wanna Be’s’, que funciona perfeitamente para dar o tom do que virá ao longo das 7 faixas. Cortes de menções relevantes feitas às irmãs abrem o trabalho para mostrar como elas estão presente nas ruas há muito tempo. Além disso, as performances curtas que sucedem os samples mostram o que será visto ao longo do trabalho. Pro bem e pro mal... Continue Lendo no InversoRap
Felipe Bedetti - Afluentes (2022)...
A sonoridade mineira pode ser facilmente sentida no repertório de “Afluentes”, disco do cantor, compositor e violonista Felipe Bedetti que será lançado nas plataformas digitais nesta sexta-feira (14/1). Toninho Horta, Tadeu Franco, Dani Lasalvia e Bárbara Barcellos participam do álbum. São 10 faixas, repertório com canções autorais, parcerias dele com Thales Martinez, Luciano Raulino, Paulinho Pedra Azul e Ramon Gonçalves, entre outros. “Gavião de penacho”, de Francisco Braga, compositor dos anos 1920, foi adaptada por Tadeu Franco. Bedetti gravou também sua releitura de “Serra Branca”, de Dori Caymmi e Paulo Cesar Pinheiro... Continue Lendo no Estado de Minas
quarta-feira, 19 de janeiro de 2022
Sr. Coimbra - A Cor da Dor (2021)...
João Jardel - Branco (2021)...
Branco é o novo lançamento de João Jardel, músico de Itabira, Minas Gerais. O álbum, produzido pelo próprio Jardel e co-produzido por Fernando Bones, é um lançamento do selo belo-horizontino Rubedo Discos. O projeto solo é a expressão de um artista experiente, com trajetória marcada nas bandas Curved, Poison or Medicine e Postura, repaginado dentro de uma nova direção sonora. Em troca dos arranjos afinados com o rock alternativo dos anos 90, o hardcore e as íntimas canções no violão, João nos apresenta um EP concebido em torno de timbres eletrônicos e ruidosos, de poesias soturnas que desejam pensar o estado das relações sociais brasileiras a partir de seu racismo estrutural e da singularidade do ponto de vista do músico, com perspicazes observações de cunho político e pessoal. O “Branco”, como o próprio nome nos informa, é pensado como signo de uma violência fundadora, que percorre passado e presente, que é cantada por João a partir de um ponto de vista crítico e contundente. O músico conjura imagens de um Brasil campo de guerra, com solo manchado pelo sangue indígena e assombrado pelas imagens de um trauma que se reinstaura diariamente. A evidente melancolia do trabalho, no entanto, é amparada pela inspiração combativa das canções, capazes de flagrar com acidez e deboche as performances proto-fascistas e o bla-bla-bla apaziguador que mascaram as violências do país. Já na primeira faixa, “A Canção pro Senhor da Gira”, sabemos que a espiritualidade é abridora de caminhos para que João possa cantar essas dores coletivas. À participação da cantora Grazie Zahara, em “Divina Comédia de Ponta-Cabeça”, soma-se o impactante relato de Joice Rocha Maia na vinheta “Branco”, onde ouvimos a descrição do privilégio branco como produtor de um abismo social racista. Ao fim, na faixa “O Último Manifesto”, o EP compõe uma bela circularidade que nos retorna ao desejo de conexão e cura, da festa popular e do desejo alegre de “botar o bloco na rua” – frase que vem como um respiro de esperança ao fim de um denso percurso...
terça-feira, 18 de janeiro de 2022
Bruno Benitez - Tropicodélico (2021)...
Bruno Benitez é um dos artistas que representa a diversidade cultural paraense, onde ritmos como Carimbó, Merengue, Lambada e a Cúmbia fazem parte do cotidiano e das festas de Belém, e lança nesta sexta-feira, 19, seu novo álbum "Tropicodélico", o terceiro da sua carreira solo, já disponível em todas as plataformas digitais. Gêneros musicais como Cumbia, Salsa, Merengue, Lambada, Rumba e o Marabaixo estão presentes no álbum, que faz a junção dos ritmos latinos com a sonoridade psicodélica, fórmula inspirada na sonoridade de artistas latinos e brasileiros como Los Destellos, Carlos Santana, Los Jaivas e Novos Baianos... Continue Lendo no Romanews
João V. Bessa - Sonhos em Cinza (2021)...
O EP "Sonhos em cinza", lançado no dia 26 de novembro, é o primeiro lançamento do compositor João V. Bessa, nascido em Cordeiro (RJ) e residente em São João del-Rei. Com arranjos intimistas e introvertidos, o compositor descreve sonhos, arquétipos e emoções, ao lado de dilemas cotidianos e transtornos vividos por um jovem negro brasileiro, principalmente durante o isolamento social em razão da pandemia da Covid-19. “São canções que narram contos das ruas e esquinas da cidade, onde cruzamos com o outro, encontramos com o que nos fascina e mobiliza, lado a lado com o que há de pior, com o que é nocivo e adoecedor. Nosso corpo desfia memórias e clama por transpirar os seus sentimentos pelo mundo. Porque tudo que alcança nossos sentidos afeta nossa essência. Essa é a ideia que inspira ‘Sonhos em cinza’, diz João Bessa... Continue Lendo no Mais Vertentes
segunda-feira, 17 de janeiro de 2022
Crasso Sinestésico - Nublado (2021)...
Crasso Sinestésico sempre me soou um projeto sobretudo experimental e a nova parceria que, além de carismática é ambiciosa, torna o terreno fértil para expressar particularidades e ainda construir identidades mais sólidas. O que não falta nesse EP são boas marcações. A nova formação cria, com potencial lisérgico, um caminho entre gêneros e encontra linguagens comuns. O peso de efeitos que remetem a sintetizadores são a favor da intensidade que todo o beat sustenta. A bateria serve como transmissor para letras mais intimistas e sonoramente, tudo se desafia. A roupagem é interessante e simples. O encontro é melodioso e a unidade é certeira... Continue Lendo no site do Mutante Rádio
Estranhos Românticos - Último Sol (2021)...
Deve ser de fato frustrante. Ter uma banda não é um passatempo pra muita gente. É profissão. Mas uma profissão que rende quase nada, que vira quase… passatempo. Em julho deste ano, Katie Stelmanis, a mente por trás da Austra, banda canadense formada em 2009 e com quatro discos no currículo (o mais recente é “Hirudin”, de 2020), veio a público reclamar da distribuição da grana pelas empresas de streaming, algo que o Floga-se aponta há anos (leia aqui um dos textos-exemplo): “Eu lancei o ‘Hirudin’ quase um ano atrás e ele foi executado no Spotify cerca de 4 milhões de vezes. Com base em um pagamento de $ 0,0038 por execução e levando em consideração meu negócio com minha gravadora, ganhei cerca de $ 2.662,38, todos os quais vão pra dívida da minha gravadora, o que significa que embolsei $ 0” (valores em dólares, o que pela cotação média de 2021, pode ser multiplicado por R$ 5,30, pra se ter uma ideia). Em uma sequência de tuítes, a artista seguiu: “agora que as turnês se tornaram tão precárias com o surgimento de variantes (da covid-19) e desastres naturais, acho que é hora de considerar se continuar nesta indústria é realmente possível ou não. Não estou desistindo nem nada, apenas refletindo se é hora de considerar outras opções! E também afirmando que deve haver uma maneira de os músicos ganharem dinheiro sem ter que dar a volta ao mundo 5 vezes por ano”. Stelmanis tem um tanto mais de oportunidades do que os cariocas do Estranhos Românticos, banda que está na ativa desde 2014, uma diferença de apenas cinco anos pra Austra... Continue Lendo no Flogase
domingo, 16 de janeiro de 2022
Borealis - REWIND (2021)...
O álbum de covers: clichê, homenagem sincera, falta de imaginação ou tudo isso junto? O Borealis, projeto de música eletrônica ruidosa baseado no Rio de Janeiro, desafia as definições simplistas com “REWIND”, seu quinto LP. O novo trabalho, um lançamento do Selo Scream & Yell (que também lançou os dois discos anteriores do Borealis), está disponível para download gratuito aqui no site, e também pode ser encontrado no Bandcamp (para streaming ou download gratuitos), no Spotify e em todas as plataformas de streaming. Integralmente produzido por Marco Antonio Barbosa, o homem por trás do Borealis, “REWIND” traz covers de temas instrumentais de nove artistas que, em diferentes medidas, influenciaram o som do projeto: Pink Floyd, Joy Division, Spacemen 3, Godspeed You! Black Emperor, Mogwai, The Bad Plus, Kraftwerk, Durutti Column e o compositor John Barry. A seguir, o próprio Marco fala sobre o Borealis e o repertório de “REWIND”, num faixa-a-faixa: “Desde 2015, faço música sob o nome artístico Borealis. Na falta de uma definição mais precisa para o som que persigo, gosto de afirmar que se trata de um projeto de música eletrônica instrumental ruidosa. Trabalhando em casa, sozinho, fazendo tudo em um laptop, busco reinterpretar as principais referências que me inspiram: o shoegaze, a electronica e o krautrock (mas sem me limitar a elas). Devagar & sempre, já lancei quatro álbuns e seis singles, que podem ser ouvidos no Bandcamp e nos principais serviços de streaming. Na verdade, risca esse ‘quatro’ da última frase, por favor. ‘REWIND’ é o quinto LP do Borealis”, apresenta Marco... Continue Lendo no Scream Yell
sábado, 15 de janeiro de 2022
Charlotte Matou um Cara - Atentas (2021)...
Vou morrer e a música punk sempre terá um lugar especial no meu coração. Esse estilo me ofereceu uma maneira de liberar todas as minhas emoções e frustrações acumuladas. Se eu estava com raiva do mundo, de meu país ou das minhas tias conservadoras, tinha o punk para me ajudar a gritar e enfrentar. Se eu estava com medo, ele me empolgou com sua atitude sarcástica, nua e crua. “Punk” pode significar muitas coisas diferentes – uma atitude, uma perspectiva, uma verdade jogada na cara sem dó nem piedade. É essa interpretação aberta que deu ao gênero uma vida tão longa – e agora, a banda paulista Charlotte Matou um Cara formada por Déa, Nina Dori e Camis, está definindo sua própria versão. Me parece que a Charlotte talvez não perceba, mas sinto que começa sua própria cena DIY adjacente ao punk local, experimentando e eventualmente chegando a uma abordagem de composição furiosa não apenas por sua política, mas por suas experiências pessoais do mundo. Isso inclui como elas cuidam de si mesmas e umas das outras. Punk rock … como autocuidado!.. Continue Lendo no SOM.VC
sexta-feira, 14 de janeiro de 2022
Saturnina - Melancolia... Por Diversão? (2021)...
Saturnina é um projeto musical desenvolvido por Mia Blun e André Garotti nesses tempos sombrios e solitários de pandemia e isolamento social. Com a carga excessiva de trabalho e a extinção da vida social, Mia Blun resolve criar um instagram em março de 2021 para postar versões das músicas que curtia quando era adolescente em Brasília-DF. O trabalho chega às plataformas digitais no próximo dia 31/10. Ocorre que muitos seguidores, sabendo que Mia Blun desde adolescente já tocava na noite e tinha músicas autorais, começaram a pedir para que a cantora tocasse suas composições. Em Abril de 2021, Mia Blun procurou ajuda dos produtores musicais Allan Massay e André Garotti para produzir 6 faixas e matar a sede do povo por músicas novas e diferentes. Allan Massay e André Garotti, com a finalidade de buscar a essência de Mia, pediu para que ela voltasse no tempo até chegar no primeiro álbum que comprou. Com esse exercício ocorreu uma catarse e Mia começou a utilizar a solidão das madrugadas e os intervalos do trabalho para escrever músicas que envolviam temas relacionados à melancolia, depressão e tristeza... Continue Lendo no Música Brasileira Viva
Cajupitanga - Tradição/Tradução (2021)...
Tradição/Tradução é o primeiro álbum da cajupitanga. Experimentando as paisagens eletrônicas, sem deixar para trás o ambiente criado pelas cordas intimistas dos últimos trabalhos, os músicos compuseram as faixas ao longo do ano de 2020, trocando as mais diversas referências do mundo artístico - rituais, festas e cantigas norteiam as traduções feitas pelo duo. O álbum também marca a desconstrução da composição experimentada por eles até então, feitas não só no violão, mas em recortes e fragmentos rítmicos, sem deixar a organicidade de lado. O disco tem por norte a dialética e o movimento das culturas ao longo do tempo. O que é tradição, é traduzido, até que a renovação se consolide como uma nova cultura e seja traduzida novamente. Um ciclo farto...
quinta-feira, 13 de janeiro de 2022
killauea - Insana (2021)...
Saulo Schwartzmann - Segredo (2021)...
A trajetória de Saulo na música é precoce, antes mesmo de ele se dar conta disso. O avô paterno, pianista e afinador de pianos, era um dos donos dos Pianos Schwartzmann no Brasil. Saulo não o conheceu, mas o legado foi transmitido, uma ligação umbilical com a música, carreira que iniciou quando tinha 14 anos e ganhou de sua avó sua primeira guitarra. Anos depois, na Faculdade de Artes na Unesp, em Bauru, participou como guitarrista de uma banda de amigos artistas, a banda Serotonina e a Música de Metro. Compunham, cantavam, tocavam em festas, em festivais. Embora focado em sua carreira acadêmica, o professor de Artes, com mestrado e doutorado em Semiótica e Linguística pela USP, continuava compondo e tocando em festas do Grupo de Pesquisa, além de exercitar seus outros dons em pinturas, desenhos e como tatuador. Com a pandemia, Saulo Schwartzmann parou de vender quadros e fazer desenhos na pele das clientes e desenterrou as músicas de dez anos atrás. Mostrou o material para o cantor e compositor Wado, que conheceu há 20 anos, ainda na Faculdade de Artes. Wado ouviu as músicas, gostou e, logo depois, começou a produzir remotamente o álbum, assinando ainda a parceria na faixa-título Segredo... Continue Lendo no site da SPFM
quarta-feira, 12 de janeiro de 2022
Luiz Skin - Alien Boy (2021)...
O músico paulistano Luiz Skin é uma das promissoras apostas do selo indie LAB 344. Em seu primeiro álbum, “Alien Boy", o artista transita entre a MPB e o rock psicodélico, com uma estética lo-fi recheada de referências setentistas. Músico autodidata, Skin vem de uma geração que tem saudades de um período que nunca viveu...
Luan Sodré Trio - Afrodiaspórico (2021)...
Na última sexta-feira (01/10), o grupo Luan Sodré Trio lançou o primeiro álbum instrumental inspirado em sonoridades afrobrasileiras. O disco “Afrodiaspórico” é composto por 10 faixas dançantes e é um convite para as pessoas pensarem o mundo a partir da música e dos seus corpos. O disco está disponível nas principais plataformas de streaming. “O álbum tem a ver com a possibilidade de uma música instrumental que dialoga com as existências afro diaspóricas de uma maneira mais ampla. É um disco instrumental que tem improvisação, que tem uma série de elementos situados na música instrumental, mas é também um disco dançante, onde as pessoas podem se comunicar a partir dos seus corpos”, disse o violonista e compositor, Luan Sodré... Continue Lendo no Amores Sonoros
terça-feira, 11 de janeiro de 2022
Aila - Sentimental (2021)...
Vibrante, a cantora paraense Aíla busca no amor o combustível necessário para conduzir “Sentimental“, terceiro disco da carreira. Nascida na periferia de Belém, ela constrói uma espécie de alquimia a partir da mescla de sons tradicionais da região com o pop. Tudo isso vem atrelado a uma sequência de refrãos grudentos, indissociáveis. “Neste novo disco eu quis falar de amor, o tema mais popular de todos os tempos. O amor romântico, o amor doido, o amor debochado”, diz, em nota. “A desilusão, o flerte, as mil facetas que envolvem a emoção e os encontros da nossa existência. Somos complexos e contraditórios e isso é lindo”... Continue Lendo no Papel Pop
SLVDR - (結び) Musubi (2021)...
O quarteto carioca Slvdr lançou nas plataformas digitais o EP (結び) Musubi. O ideograma presente no título significa “nó”, no sentido de estabelecer uma conexão, união ou conclusão. O compacto instrumental apresenta quatro faixas que misturam o experimental com a sonoridade do post-rock. Em comunicado de imprensa, a banda formada pelos guitarristas Bruno Flores e Pedro Simião junto com Gabriel Barbosa (bateria) e Hugo Noguchi (baixo) resume a proposta: São ecos de tempos outros, ressoando simultaneamente o decorrido e o porvir, como sempre foi com o grupo. Nostalgia do futuro. Esta, inclusive, foi a primeira vez que todos os integrantes assinam composições no trabalho. Cada um dos integrantes foi responsável pela autoria de uma faixa no EP... Continue Lendo no TMDQA
segunda-feira, 10 de janeiro de 2022
Paula Ana - Pedrag'ouro (2021)...
Luiz Caldas – From Dawn To Dusk (2022)...
Luiz Caldas entrou em 2022 com álbum inédito à disposição dos seguidores do artista baiano. Disponível desde 1º de janeiro para download gratuito no site oficial de Caldas, o álbum From dawn to dusk é o 118º título da série mensal de discos conceituais que vem sendo lançados pelo cantor e compositor desde 2013, sempre no primeiro dia de cada mês, sempre com repertório inédito e autoral. From dawn to dusk é disco de rock, composto e cantado em inglês por Caldas. As músicas são do artista. Já as letras em inglês foram escritas pelo compositor e educador Eduardo Lubisco, parceiro de Caldas nas dez composições. Nothing to square e Back home são as músicas que abrem o disco, transitando pelo terreno do rock pesado, com solos afiados de guitarra, instrumento recorrente na arquitetura de faixas como Never alone e The rise of a misfit. Há também baladas como In all my dreams, Johnny boy e To you my kid. Mesmo nas canções mais lentas, a atmosfera do disco é roqueira...
domingo, 9 de janeiro de 2022
Napalm Jazz Scream - Improvisações (2021)...
Napalm Jazz Scream é mais um projeto do Fábio A. e nasceu como um trabalho musical colaborativo. Já passaram por ele: Panda Reis (Oligarquia), Guilherme Darisbo (Crise Vitória), Eye, Nicola Venciguera (Splinter vs. Stalin, Fecalove, Taeter). Neste lançamento de 2021 Fábio A. improvisa sobre músicas improvisadas de improvisadores da cena de músicos dadaístas do século passado utilizando percussão de metal, gravações de campo, vozes e samples...
sábado, 8 de janeiro de 2022
Aparelhagem Malk Espanca - Bodas de Aço (2021)...
Esse é o décimo primeiro aniversário da Aparelhagem Malk Espanca, que nasceu oficialmente em uma festa na Casa Rosa (Laranjeiras, Rio de Janeiro) no final de 2010. De lá pra cá , foi uma longa jornada, um monte de tropeço, algumas lives, 5 álbuns oficiais, 6 registros ao vivo, 1 EP e participação em mais de 20 coletâneas. Este álbum é uma celebração desta trajetória, com faixas que estavam espalhadas por aí, com algumas participações mais que especiais e homenagens diversas como ao Benito Di Paula, Carcass, Damião Experiença, George A. Romero, Gonzagão, dentre muitos. Evoé! Isso ainda é sobre o Deus da Pequena Dança...