quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Hominis Canidae #78 - Novembro (2016)...




Esse ano está uma bosta, pelo menos pelos nossos lados. Afora os paranauês politico do Brasil (estamos vivendo em um golpe de estado sim), ta todo mundo morrendo,  perdendo emprego e ficando liso (menos politico, políticos são eternos pelo visto e pelo nosso voto errado). Nós tentamos amenizar da melhor maneira possível postando música por aqui. Chegamos então a nossa 78ª coletânea mensal seguida, desta vez resumindo o mês de novembro de 2016. São 17 faixas, sendo a última inédita no blog, e vários sons de 2016 (Sacai o Setlist). A faixa inédita que fecha a mixtape, é o novo single da banda paulistana Yokohama Café chamado “Sucesso Danado”, que conta com a participação do vocalista da Los Porongas e mais um monte de gente massa...

A baita capa da nossa #Coleta78, foi feita pelo artista e músico paulistano Mário Cappi. Além de mandar bem no traço, Marinho já passou por aqui com vários dos projetos dele (Defeitos, Hurtmold, MDM). Ele fez um Alckmin morto, o que para nós seria um sonho bom. Ele explica a ideia: "Não é bem sonho. Seria mais uma visão de um futuro próximo no qual ele fosse presidente. Um pouco inspirado nas capas das hqs Aventura e ficção publicaras aqui nos anos 80 sob o rótulo de quadrinhos adultos". Da pra sacar outros trampos visuais do Marinho no TUMBLR dele! Aconselhamos muito conferirem o trampo visual do camarada!


É isso galera, mês que vem tentamos de novo! Se segurem ai que esse ano de merda ta acabando...

Continue indo aos shows, ouvindo música e comprando o material das bandas!

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terça-feira, 29 de novembro de 2016

Bernardo Bravo - COYOH (2016)...




Download: COYOH (2016).zip

Bernardo Bravo é músico, produtor cultural e tão curitibano quanto carioca. Se para o artista, o Rio de Janeiro é berço, Curitiba é onde a sua trajetória musical transcorre. Depois de se lançar como cantor com o duo Felixbravo, veio o primeiro trabalho solo, intitulado “Arlequim” (2013), que combina voz, piano e referências da commedia dell’arte. A breve apresentação é necessária para entender o salto criativo do artista, que há alguns dias lançou nas redes o malicioso “Coyoh”. Em seu novo disco, Bernardo rompe com os padrões líricos das suas obras anteriores para evocar a verve contemporânea do rock. Sobre a mudança de direção, o cantor argumenta que optando por um campo harmônico mais simples, o espaço musical se tornou mais amplo. “Um belo dia acordei e toda a leveza, a sofisticação e o lirismo que havia cultivado simplesmente não me atiçaram mais. Aí resolvi me revirar até no jeito de compor. Passei a pensar em riffs ao invés de acordes dissonantes. Resolvi me reinventar... Continue Lendo
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Teach Me Tiger - Two Sides (2016)




Teach Me Tiger é um projeto de dois, encontro entre a brasileira Chris Martins com o belga Yannick Falisse, radicados em Belo Horizonte. TWO SIDES é o primeiro álbum cheio da dupla, que faz música com instrumentos analógicos e eletrônicos, numa deliciosa dualidade que tem química, é sexy, tem força. E namora tanto o rock, quanto o trip hop, o indie e o dream pop, numa liga de sombra e luz, vigor e doçura, beleza e estranheza. O nome Teach Me Tiger é uma homenagem à April Stevens e à canção lançada em 1959, que causou furor na época pela sua sugestividade sexual. O duo existe desde 2013, quando apresentou o EP de estreia - "Teach Me Tiger".

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segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Goldenloki - Muda (2016)



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Plástico Tangerina - Myselfie (ou "A sociedade do espelho") (2016)...




"Tira foto no espelho pra postar no facebook", já dizia o outro. O álbum "Myselfie (ou "A sociedade do espelho")" de Plástico Tangerina, traz reflexões acerca da temática social, política e estética dos tempos atuais. Claramente uma neologia (me permiti) entre o termo "myself" (eu mesmo) e "selfie", ou seja: a representação ampliada de si. Utilizamos nossos smartphones como espelhos que nos transformam em qualquer coisa que queremos ser. O filósofo Ruy Sardinha (2009) compara espelhos encantados das fábulas infantis com nossos espelhos digitais entendendo que "os atuais oferecem-nos a construção imaginária (hiperbolizada por tais constructos tecnológicos) de um eu que tudo pode, da satisfação plena de todos os desejos" (SARDINHA, 2009). Plástico Tangerina também faz parte dessa construção imaginária... VIA
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domingo, 27 de novembro de 2016

Pedro Pastoriz - Projeções (2016)



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Em “Projeções”, Pedro Pastoriz encontra a cidade. Transita por lugares inesperados, faz crônicas sobre o concreto, a urbanicidade, a beleza dos quadrados e dos planos diretores, fala sobre as múltiplas possibilidades de um grande centro urbano. O primeiro single do disco, “Projeção”, já ganhou registro em vídeo durante as gravações no Estúdio Canoa. Agora, com a chegada do álbum Projeções, que conta com Tim Bernardes (O Terno) na bateria, André Vac (Charlie e os Marretas) na guitarra e Arthur Decloedt (Música de Selvagem) no baixo. O show de lançamento acontece dia primeiro de novembro no Teatro Sérgio Cardoso (São Paulo). “A primeira música que compus desse disco foi 'Projeção', foi por isso também que a escolhi como primeiro single, ponto de partida dessa história", revela Pedro. Depois do repertório se desenhar melhor, o músico compreendeu esse material como uma série de projeções de assuntos, personagens e dilemas pessoais. Tudo ali compilado em um disco, mas pulsando a ponto de invadir as ruas da metrópole. "Não quis ficar muito no comando, deixei tudo vir sem ditar o ritmo ou procurar grandes mensagens ou significados. É a projeção da psicologia, como algo de dentro se projetando em algo externo”, complementa.

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sábado, 26 de novembro de 2016

Fire Department Club - Human Nature EP (2016)...




A Fire Department Club é uma das remanescente brasileiras da era alternativa pós-Strokes, formada sobretudo por bandas que decidiram ir para o lado mais sintetizado do gênero e apostar em referências mais eletrônicas e dançantes, levando um pouco das guitarras e da bateria orgânica para as pistas. Prova disso é o envolvimento constante dos caras da banda gaúcha nas festas e iniciativas locais que buscam resgatar um pouco desse boom que houve na metade dos anos 2000. A constância e o engajamento levaram a Fire não só para os palcos da região, mas também para fora do estado e do país. A banda chegou até os EUA, através de uma parceria com o selo gringo Sonovibe Records, e realizou shows em diversas casas bem importantes de lá, onde “Best Intuition” chegou ao top 10 de algumas rádios locais e onde também, por ocasião das viagens, a banda acabou gravando uma parte do EP que está sendo lançado hoje. Em outra oportunidade, os caras ainda foram chamados para tocar no Canadá e para abrir o sideshow do Lollapalooza com The Kooks em Porto Alegre, levando o seu som para um número ainda maior de ouvintes... Leia Mais
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sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Zoe Trio - Tristeza (é coisa que dá e passa) (2016)...




Tristeza (é coisa que dá é passa) é o segundo disco de estúdio do Zoe Trio. A banda, que mistura jazz e rock em proporções variadas, gravou o EP em dois dias, condensando em cinco músicas a espontaneidade e energia de seus shows ao vivo. Com toques de gypsy jazz em Politika (que poderia ser tema de um filme de espionagem na década de 50) ao country folk de The Optimist, o disco passeia pelo ecletismo sem perder a identidade. Numa era de 'one man bands' e duos minimalistas, Paulo Grua, o baixista Abraão Souza e o baterista Diego Marins apostam na interação de seus instrumentos para gerar uma aura que não pode ser alcançada individualmente, nem reproduzida por plug-ins. As baladas, Tristeza, com toques mais jazzísticos, e Road Back Home, mais moderna com seus delays e harmônicos, mostram que a falta de letras pode ser compensada por climas e texturas que constróem uma narrativa. Fugindo da tentação do virtuosismo gratuito, o trio faz música instrumental, mesmo pra quem não gosta de instrumental...
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Pedro Flores - Pedro Flores (2016)



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"Pedro Flores é um jovem belorizontino que sempre teve um pé no mato e o outro no rock: "Aqui em Minas a gente acaba sempre pegando rabeira na música caipira. A família do meu pai é do interior e tal, então sempre tive meio que um contato, mesmo que superficialmente. Mas assim, na época de moleque eu tocava guitarra e tinha banda barulhenta, não dava muita moral pra viola, nem ouvia muito música caipira"", continue lendo.

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quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Rio Sem Nome - Rio Sem Nome (2016)



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O Riacho Sem Nome é uma localização real, à beira de uma estrada perdida, provavelmente em algum ponto entre Campina Grande e João Pessoa.Rio Sem Nome foi um álbum construído de forma orgânica durante a turnê "Bons Amigos, Maus Hábitos" que passou pelo Rio de Janeiro e diversos estados do Nordeste, terminando no Festival Transborda em Belo Horizonte. Composições, Arranjos, Samples, Voz e Guitarra por João Carvalho.
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Ítallo - Casa (2016)...



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Produzido e arranjado por Ítallo França, Bruno Berle e Filipe Mariz e outros amigos bons Todas as músicas e letras por Ítallo França, exceto “Rosário de Arapiraca” de Ítallo França e Nunes. Gravado, mixado e masterizado por Filipe Mariz no estúdio Montana Records (AL) Pintura da capa, “Casa” por Ana Pereira...
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quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Superinstrumental - Superinstrumental Vol.1 (2016)



"Esse registro é um bootleg de uma série de eventos intitulados “superinstrumental e o caralho a quatro” que aconteceu no subúrbio da zona oeste do rio de janeiro no ano de 2015.A proposta: produzir música experimental em jam sessions abertas à participação dos frequentadores, músicos ou não, que através da troca de referências durante os improvisos buscavam pelas “melhores ondas”.O resultado: 22 minutos de matéria criativa bruta".

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terça-feira, 22 de novembro de 2016

Monte Kling - Eu Me Sento Aqui Agora Em Mais Uma Noite Fria De Junho (2016)...




Beatriz escreveu um poema nomeado "eu me sento aqui agora em mais uma noite fria de junho". Em junho, li o poema, mas numa manhã quente. O texto, certeiro, cativante, era tradução da mente em verbo, fotografia do invisível, como se fosse possível recordar os detalhes do sonho que a gente esquece assim que acorda. O nome desse disco da Monte Kling é "eu me sento aqui agora em mais uma noite fria de junho" porque ele é, também, uma tradução, de verbo em música, e como toda tradução, me ensinou Beatriz certa vez, é também um bicho novo, já que a mão que escreve não pertence aos olhos que leem, e os tímpanos que vibram mais do que deveriam com meus registros amadores também não são os de meus ouvidos...
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segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Hurtmold e Paulo Santos - Curado (2016)




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"Escrever sobre música é um negócio estranho. É como um menino de sunga na praia. Esse moleque dá socos numa onda. Pra quem o vê (e lê), o soco na onda (e o texto) é (é) um espetáculo meio bocó, engraçadinho, curioso / Vazio / Tanto o garotinho quanto o crítico realizam o inútil. Sobre isso, um texto de 1810. E.T.A. Hoffmann, autor d’O Quebra-Nozes. Ele diz lá que a música é incapaz de viver fora dela mesma / Ou melhor: ela comunica um universo que as palavras não comunicam / Ou pior: ela é um mecanismo que não pertence ao verbo / Cada vez que uma composição é explicada (e músicos possuem uma alergia infinita a explicá-la), ela deixa de ser o que é / Somos egoístas. Você e eu acreditamos que toda canção é feita a nosso serviço. Música e letra ressoam somente aquilo que levamos no estômago – o amor que não deu certo, a paisagem na janela, a vontade de suar. Uma concordância infinita na discordância. Ela é sempre sobre nós / E assim que, ao falar de música, você e eu, ele e ela, a diluímos / Uma gota de vinagre na água e a água não é mais água / Aqui o vinagre: Curado, oito músicas, duas vinhetas, 46 minutos, 2016, o sétimo álbum do Hurtmold. É o melhor trabalho do sexteto paulistano desde Mestro (2004). E o mais definidor desde Cozido (2002) / Curado e Cozido, a propósito // Pra além da óbvia conexão culinária dos títulos, são discos que conversam sobre a passagem do tempo. No exemplo mais evidente, os álbuns repetem a faixa Bulawayo. Em 2002, a banda a gravou com as certezas da juventude: a música era afirmativa, alta, bruta / Em Curado, 14 anos depois, o sexteto envelhece com a sabedoria de quem perde os cabelos e certezas. Aqui, Bulawayo é menos repetitiva. A introdução, criada por Paulo Santos, ex-Uakti, grita as coisas entre os silêncios. Diz seja lá o que tiver de dizer com pouco / Ao permitir a comparação entre a Bulawayo de lá e da Bulawayo daqui, o Hurtmold desafia o espelho // Paulo Santos é a presença essencial do disco. Com sons que tira de tubos de PVC, arcos metálicos, espumas, ele torna cada faixa um exercício inesperado. Este é um disco do Hurtmold. Mas é um disco do Hurtmold curado pelo mineiro / Para a banda, sua convocação é uma ferramenta de ruptura (como o cornetista norte-americano Rob Mazurek, em trabalhos passados, foi outra) / Em Mils Crianças (2012), um disco de esgotamento, o molde perdia elasticidade, aceitando mais das mesmas coisas. Curado cutuca esses limites / Este é um disco desafiador de rock. Portanto, atiçará as confusões de sempre. E são engraçadas, essas confusões. Note como: (1) muita gente costuma pregar definições fajutas ao grupo. Há quem ouça jazz ali. Mas jazz não há. E (2) tem também quem aponte uma excelência em improvisos – embora o sexteto seja uma das bandas que menos improvisem entre as bandas que parecem improvisar / O que interessa, ao cabo: estar diante de artistas que confundem, que fazem a gente errar, que sinalizam coisas amplas e puramente não-verbais. Música, enfim // Música é a suprema distração. Arte que prescinde de palavras. O verbo, ao contrário, é o fracasso da música. Um fracasso irresistível, mas um fracasso. Porque se escrever sobre uma melodia é o negócio estranho lá do alto da página, fazê-lo aqui embaixo é como iluminar uma sombra / No momento em que a luz e a palavra a tocam, ela some / Ela é outra coisa / Ridendo dicere severum / Curado, como piada de Cozido, diz".
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O Grande Ogro - Discurso para mentes em silêncio (2016)...




Bandas instrumentais sempre terão espaço no Hits Perdidos. Pois mesmo sem utilizar do recurso vocálico conseguem expressar sua mensagem através de afiadas guitarradas e linhas de baixo empolgantes que contam várias histórias. Uma destas que já imprime a alguns anos bons trabalhos no underground paulista é O Grande Ogro uma banda que não se limita apenas a ir aos locais e tocar. É muito comum ver os integrantes prestigiando outras bandas e participando ativamente de coletivos e iniciativas que visam fomentar a cena. Um trabalho quase invisível aos olhos de muitos mas que tem um valor incrível a longo prazo. Inclusive procurem saber sobre os coletivos Rock Ex Machina e Tendal Independente.... Leia Mais
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domingo, 20 de novembro de 2016

Farol Cego - Do desespero eu fiz a paciência (2016)...




Desespero: 1. Ação ou efeito de desesperar; desesperar-se; desesperação. 2. Condição excessiva de desânimo em que uma pessoa se sente sem capacidade para realizar alguma coisa; desalento. 3. Estado de espírito (sensação ruim) que faz com que alguém acredite estar num momento sem saída; desesperança: por desespero acabou se entregando aos vícios. 4. Sentimento de angústia ligado, geralmente, ao descontrole, à aflição, à sensação de perda etc. 5. Excesso de irritação; raiva ou cólera. Paciência: 1. Virtude que faz suportar com resignação a maldade, as injúrias, as importunações etc. 2. Perseverança, constância. O que é o desespero? É importante que o leitor tenha uma resposta pessoal, desconectada do significado semântico do termo. Você é paciente? Como você se tornou paciente? Em tempos tão urgentes, onde a tônica é a velocidade, a rapidez, relações acabam pautadas pela sensação de um vazio crônico. É difícil crer que estamos sendo úteis, ou fazendo algo útil. A rotina exige padrões comportamentais que nem sempre vão ao encontro de nossos anseios, e nesses momentos nos sentimos perdidos, angustiados, massacrados pelas batidas dos cartões, pelas canções que não gravamos, pelos livros que não lemos. A música, seus conjuntos de acordes emitidos por instrumentos empunhados por pessoas que, assim como eu e você, estão à mercê das intempéries da vida, por vezes sofre com esta urgência cotidiana. Ouvimos música enquanto escrevemos, trabalhamos, andamos, corremos, viajamos, comemos, trepamos… Há pouco tempo para se contemplar as narrativas impressas na música, a poesia expressa nas letras. Afinal, por que Bob Dylan foi digno de um Nobel de Literatura? Apenas política? A música é capaz de causar transformações em nossa menor e mais essencial partícula. Não se trata apenas de evocar o amor, a alegria, ou mesmo a melancolia, um instante lúgubre. Não há uma única resposta sentimental à música, assim como ela não parte de uma mesma origem. A música é um instrumento comunicacional, e age em cada pessoa de forma distinta. Justamente por isso, é comum que se diga que não há como expressar as sensações causadas por uma música, um disco, um show. Toda esta constatação surge da audição de Do Desespero Eu Fiz a Paciência, novo disco da Farol Cego. O álbum é a expressão destas atribulações mundanas e corriqueiras, da pressão sofrida no cotidiano de uma grande cidade, das relações humanas estabelecidas por seus quatro integrantes. Do que ouvem, comem, sentem, exalam ou absorvem... VIA
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sábado, 19 de novembro de 2016

Omar - Ermo (2016)



Download: Ermo.zip
"O folk que se mescla a mpb e dá espaço também ao lo-fi e dream pop no primeiro disco chamado "Ermo" do músico sul mato-grossense Rafael Omar. Um disco cheio de sentimentos. Capa pelo talentosíssimo Vitor Almeida Lopes".

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sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Filipe Alvim - Beijos (2016)...




Filipe Alvim é um desempregado de 25 anos que não saber fazer nada, exceto criar hits ensolarados sobre conflitos juvenis. Embaladas por arranjos tropicais e camadas de distorção, suas melodias são um suco incrivelmente refrescante extraído de frutas que você já conhece, incluindo algumas de sabores amargos. Filipe abdica de rimas mas faz questão de esbarrar em clichês e, quando a fórmula ameaça desandar, encerra as canções em tempo recorde. Sem tempo hábil para assumir se gosta ou não de algo tão pop, resta ao ouvinte a certeza de que precisa ouvi-las mais uma vez. Em 2010, frustrado por não conseguir montar bandas em Juiz de Fora, Filipe Alvim foi passar uma temporada no Rio de Janeiro decidido a fazer sucesso em carreira solo. Acompanhado de novos amigos e sob os cuidados do produtor Braulio Almeida, ele gravou Jardim do Amor, cujos versos poderiam ter sido escritos por Jorge Ben ou por um garoto durante o intervalo da escola. Nascia um hit, provando que aquele moleque de 19 anos servia para alguma coisa. Aos 22, ele retornou a Juiz de Fora, onde conheceu os conterrâneos da Pug Records, que lançaram o EP Zero em setembro de 2013. Além de Jardim do Amor, o tracklist trazia mais quatro canções, com destaque para Domingo, que ainda vai curar muitas ressacas com seu refrão guiado por guitarras que evocam os anos 90... Leia Mais
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Nuven - Partir (2016)



Download: Partir.zip
"Pouco menos de um ano após o lançamento de Choice of a Fiction, EP de cinco faixas apresentado ao público em meados de 2015, o produtor paulistano Gustavo Teixeira decidiu dar vida ao primeiro registro completo do Nuven. Em Partir (2016, Balaclava Records), batidas minimalistas, fragmentos de vozes, samples e ambientações hipnóticas crescem com destaque ao fundo do disco, resultando em trabalho tão íntimo das pistas, quanto de um ambiente essencialmente onírico", continue lendo.
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quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Gorilla Grip - Abrigo (2016)



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Theuzitz - Peso das Coisas (2016)




"Peso das Coisas é um convite a experimentação. Um comentário em primeira pessoa a respeito da nossa multiplicidade enquanto seres sensíveis em vários de seus aspectos, ideológicos, físicos, espirituais, sentimentais, e em como ela se manifesta e pode ser maleável.Gravado dentro de um quarto, com poucos recursos, inserido numa cidade distante geograficamente dos grandes centros, o “Peso das Coisas” não deixa de ser também um reflexo sobre esse deslocamento, partindo do discernimento de Jandira, onde Theuzitz mora e vive há anos, até o transito constante para São Paulo, onde se encontro a “vida útil” de trabalho do autor. A ideia também é evidenciar o quanto essas áreas se afetam podem construir novos lugares.A demonstração dessa proposta acontece a sua maneira dentro dos gêneros permeados no disco, (folk, punk, noise, samba, dream pop, rock psicodélico, spoken word, indie pop), nas capas (tanto do single “Ninguém se Importa” quanto do próprio LP) e nos samples e colagens utilizadas ao longo das 11 faixas, que relacionam artistas como Dorival Caymmi, Clementina de Jesus, Nirvana, Yoñlu, Zóio de Gato, entre outros".
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quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Leonard Cohen - Live at the BBC (1968)...





Leonard Cohen faleceu na noite de quinta-feira, aos 82 anos. A primeira vez que ouvi falar em Leonard Cohen foi através de uma amiga em Recife, que era fã do Dylan, quando eu tinha 18 anos, pouco acesso a internet e tinha começado a sacar o Bob. Ela disse: "Se tu curte Dylan, deveria ouvir Cohen". Ouvi e achei antigo, falei pra ela que minha cota de antiguidade era do Cash e deixei pra lá! Como a vida é feita de segundas chances, poucos anos depois ouvi/vi videos do Cohen ao vivo e saquei a genialidade do poeta. Em homenagem a este grande escritor, postamos aqui um bootleg com aparições do Leonard Cohen na BBC no ano de 1968, seja na TV em Londres, seja na Rádio, com várias músicas do primeiro disco do mestre. Aprecie esta obra eterna...
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terça-feira, 15 de novembro de 2016

Monophonia - Monophonia (2016)



Download: Monophonia.zip
"O limiar entre o som organizado e o ruído caótico nos pareceu um bom lugar para estabelecer um centro de atividades e experimentos".

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Bored at Home - Road to Helsinki (2016)...



Download: Road to Helsinki (2016).zip (ou no bandcamp onde ouviu)

"Road to Helsinki", novo disco de Bored at Home, é o primeiro desenvolvido principalmente a partir da guitarra elétrica. Disco esparso e em andamentos lentos, fortemente influenciado pelo drone-doom de Dylan Carlson...
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segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Poltergat - Blanka (2016)...



Download: Blanka (2016).zip (ou no bandcamp)

Blanka cresceu em estúdio por um ano nas mãos e ouvidos do Poltergat, trio criado em 2012 nos redutos de SP. Um reduto de fato, compartilhado por algumas bandas noise de influência punk garageira, adolescentes da década de 90 subvertidos pelo grunge, britpop e shoegaze e que depois caíram na farra do rock festeiro dos anos 2000. Essas bandas não se encaixam propriamente em nenhum desses gêneros, apesar disso (e por osmose) formaram um nicho que produz e movimenta um próprio circuito de música autoral na capital paulista, a Howlin’ Records. Poltergat é embrião da Howlin’ e sempre teve a personalidade da metrópole paulistana. Agitado, sem pausa, criativo, urgente e white trash, Blanka é um álbum aguardado, dada a fama conquistada por Gabriel Muchon (guitarra e voz), Dudu Lourenço (baixo) e Guilherme Migliavaca (bateria) num currículo de shows e festas que se estenderia por muitas linhas... VIA
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Bad Rec Project - Every Union Should Be A Lovely Union (2016)



"Every Union Should Be A Lovely Union é um disco sobre relações, sobre relacionamentos acabados, sobre a relação entre humano e cão, sobre amigos e sobre momentos vividos com pessoas que fazem parte do inconsciente coletivo dos projetos mal gravados. O lo-fi é lindo pois permite que garot@s desajeitad@s eternizem sentimentos e momentos em formato de música". 

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domingo, 13 de novembro de 2016

Sertão Sangrento - Vidas Secas EP (2016)...




O Sertão Sangrento é uma banda de Horror Punk/HC surgida no final de 2004 no macabro estado do Rio Grande do Norte, Nordeste brasileiro. Formada por Popeye (vocal), Ely Sangrento (guitarra), Márcio Death Sangrento (baixo) e Markim Sangrento (bateria), para espalhar a desgraça e o desespero. A banda tem como temática filmes e contos de terror, casos de Serial killers, assombrações, possessões demoníacas e bacterianas, morte, miséria e destruição, isso tudo sem deixar de lado a diversão e a divulgação da cultura underground. O Sertão Sangrento tem como base o Punk Rock crú e sem frescuras, seguindo a tradição de três acordes, com músicas rápidas e diretas que passam de forma objetiva sua mensagem, contudo, traz em sua alma traços de HC e do cenário extremo, tudo sempre regado a muito sangue e tripas... VIA
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sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Agnes Hvizdalek - Casa das Caldeiras (2016)




""Casa das Caldeiras", de Agnes Hvizdalek, é uma peça solo para voz, cujo título vem de uma antiga fábrica no coração de São Paulo, onde a gravação foi realizada. Na base de uma das chaminés de 60 metros de altura, ela combina suas explorações vocais com a acústica da construção e com os sons da cidade. Agnes Hvizdalek é uma artista vocal austríaca, que vive em Oslo desde 2008. Ela trabalha com uma variedade de formações nos campos de música contemporânea, ruído, jazz e artes visuais, através dos quais ela explora a voz e expressa suas possibilidades sônicas além dos limites do que é conhecido".

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Jonatas Onofre - Tzu (2016)...



Download: Tzu (2016).zip

"Sonhei que era uma borboleta que andava pelo ar e que nada sabia de Chuang Tzu ", segundo trabalho instrumental de Jonatas Onofre, Tzu é uma viagem pelas sonoridades experimentais. Na exploração de novos timbres e tessituras Jonatas procura abrir espaços para um diálogo com a obra de Jorge Luis Borges, especialmente com o conto "Nova Refutação do Tempo" em que o autor cita a história de Chuang Tzu e sua angústia em não reconhecer a realidade após um estranho sonho. Onírico, sombrio, satírico, ácido... Tzu está se abrindo para abrir caminhos. Concebido e gravado em Igarassu - PE entre os dias 6 e 8 de Outubro de 2016...
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quinta-feira, 10 de novembro de 2016

BLOOD SPENCIO - Largatixa Hardcore (2016)...




Antes, mas bem antes mesmo de o universo e ate mesmo o nada existirem, dois seres, ou duas energias, ou o que desejar chamar, duelaram pelo controle do UVINER, que era o universo daquela época. O ser de cor escura conhecido em outros mundos como ALBERISTONE, venceu facilmente o ser de cor clara, conhecido como HUMÂNUS. ALBERISTONE enviou o inimigo para os confins do esquecimento e reinou neste e em todos os mundos. Mas o tempo enfeitiça e catabilênios depois o mal surge e se fortalece em um pequeno planeta da via láctea chamado Terra. ALBERISTONE em uma cartada de gênio incube cinco desmiolados dos cafundós da Terra para que sorrateiramente lutem contra os HUMÂNUS. Sabiamente o mestre os reúne em torno de um conjunto musical chamado BLOOD SPENCIO, com a única e exclusiva finalidade de chegar ao palco do DOMINGÃO DO FAUSTÃO, no soberbo quadro "ARQUIVO CONFIDENCIAL", a assim poder através da fama fazer seu papel nesse mundo cão. Se leu essa "descrição longa" fique sabendo que é tudo verdade e que contamos com o apoio de familiares, amigos, conhecidos, chegados, bêbados, maconheiros e afins nessa incrível jornada em busca de dinheiro e fãs para ficarem dizendo que o BLOOD SPENCIO é o máximo. BLOOD SPENCIO agradece ao ser superior pela força e pela confiança...
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M O O N S - Songs of Wood & Fire (2016)



"M O O N Sé uma banda de um homem só do músico mineiro André Travassos. Depois de seis anos integrando o Câmera, banda de indierock conhecida por um dos melhores discos nacionais de 2014, André decidiu dedicar tempo e esforço em um projeto novo, que flerta com folk, space rock e pitadas de música brasileira".

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quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Ratos de Porão - Live at Stenios House (1992)...





Tinha pego esse bootleg da Ratos de Porão na wesfera tem uma data. Além do baita set do show, com direito a cover do Ramones e tudo mais, ele tem uma curiosidade/lenda. O show aconteceu na casa de um cara chamado Stenio, que ficava no Rio de Janeiro, no ano de 1992. Parece que o cara contratou a banda pra tocar no seu aniversário e morreu antes da festa. O show foi feito, registrado e fica aqui nossa homenagem...
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terça-feira, 8 de novembro de 2016

Bear Fight - X​-​Mas City Boardwalk Riders (2016)...




Seriam os anos 90 o novo hype? Parece que no eterno "Meia-noite em Paris" que a gente vive, descemos do carro na última década do século passado, a estética, os relógios Casio, os bigodes, camisetas com temas do verão californiano, até o grunge e o que chamamos de "real emo" parecem ter ganho espaço novamente. Mas dane-se essa epígrafe na introdução para falar do álbum de estréia da Bear Fight, que só faz sentido para quem não conhece o caminho até aqui. X-Mas City Boardwalk Riders é tanto um retrato dessa estética anos 90 quanto o resultado da soma da vida de cada um dos garotos que compõem a banda. As seis músicas do disco passeiam entre o grunge e o hardcore, bebendo da origem das bandas que os influenciam. Nesse disco é possível encontrar Samiam, Garage Fuzz, Jawbreaker, mas também Kerouac, Bukowski e, para os iniciados em Natal, o cheiro da maresia da Praia do Meio, a lama de um sábado chuvoso na Ribeira, ou o sabor da meladinha de "Tem Coragem". Inclusive é daí que se explica o título, algo extremamente local, mas que se refere a um sentimento que pode nos ligar a qualquer lugar do mundo, a tantos outros jovens como nós... VIA

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Sketchquiet - All Is Empty And Silent (2016)

Sketchquiet é Mário Alencar.
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segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Well - Gênese (2016)



Download: Gênese.zip
"A palavra “Gênese” pode ser interpretada como uma série de fatos e causas que concorreram para a formação de algo. O álbum de estreia do Well sintetiza esse significado ao abordar com rimas inteligentes suas experiências de vida que flertam a todo momento com o movimento Hip Hop. “Uma parte da minha alma entregue na forma mais pura possível“, define Well brevemente sobre o álbum", continue lendo no Rap Nacional Download.

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Deb and the Mentals - Feel The Mantra EP (2015)...




O Deb And The Mentals é a mais nova grata surpresa do rock bom e sujo nacional. A banda liberou, na semana passada, o “Feel The Mantra”, seu primeiro EP, com quatro músicas: Take It Away, Again, Not Waiting e Feel The Mantra. O disco foi produzido por Capilé (Sugar Kane/Water Rats) e gravado no Estúdio Costella em São Paulo. O Deb And The Mentals é formado por Giuliano Di Martino (ex-Veronica Kills) na bateria, Deborah Babilonia (vocal, ex-Debbie and the Rocketeers), Stanislaw Tchaick (baixo, Water Rats) e Guilherme Hipólitho (guitarra)... VIA
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domingo, 6 de novembro de 2016

Sabotage - Sabotage (2016)



Download: Sabotage.zip

"Discos póstumos são repletos de armadilhas. Feitos a partir de sobras e retalhos, podem muitas vezes não captar a real intenção de um artista falecido e sim a ambição de produtores e empresários. Complexa e recheada de expectativas, a obra pode cair em contos anacrônicos para poder fazer sentido quando lançada muito tempo depois. Felizmente, tais mitos e afirmações nem sempre são verdades dadas. Sabotage é um trabalho digno de memória e conhecimento, e vela a alma do mítico rapper com muito respeito", continue lendo no MonkeyBuzz.

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sábado, 5 de novembro de 2016

Stereotrilhos - Encontre a Razão (2016)...





A Banda Stereotrilhos surgiu em março de 2015 em São Paulo. Entrou em estúdio no segundo semestre de 2015 e lançará o primeiro EP de 6 musicas ,todas autorais, no inicio de 2016. A Banda gravou no FX Studios e contou com a Produção de Reginaldo Lincoln (Vanguart), a história acontece agora...
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sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Vitor Araújo - Levaguiã Terê (2016)...





Os experimentos testados por Vitor Araújo no complexo A/B — 15º lugar na nossa lista dos 50 melhores discos de 2012 —, estão longe de chegar ao fim. Em Levaguiã Terê (2016, Natura Musical), segundo álbum de estúdio do compositor pernambucano e primeiro registro montado apenas com composições próprias, vozes em coro, arranjos de corda e delicadas melodias tortas servem de estímulo para a construção de um trabalho que ganha novo significado a cada movimento orquestral ou mínima alteração no canto melancólico de seu idealizador. Inspirado de forma confessa pelo trabalho de artistas como Björk, The Knife, Animal Collective e, principalmente, os britânicos do Radiohead, grande influência de Araújo, o registro de 14 faixas e pouco mais de 70 minutos de duração mostra a busca do multi-instrumentista por um novo mundo de possibilidades, texturas, fórmulas e sonoridades. Batidas e temas eletrônicos que correm em paralelo ao uso de ambientações orquestrais e conceitos íntimos da música de vanguarda. Conceitualmente dividido de em duas metades, durante todo o primeiro ato, Levaguiã Terê — o nome vem de um pássaro mitológico do folclore indígena —, reserva ao público uma coleção de temas orquestrais, sempre provocativos, intensos. Inaugurado pela crescente Rando Fálcigo: Toque Nº 1, um verdadeiro turbilhão instrumental com mais de nove minutos de duração, o trabalho reflete a todo instante o completo esmero do artista durante a construção e polimento do registro. Fragmentos instrumentais que se destacam com naturalidade mesmo dentro da épica arquitetura da faixa... VIA
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Fábio de Carvalho - Sonho de Cachorro (2016)




"De todos os pensamentos, narrativas e devaneios do excelente EP Sonho de Cachorro de Fábio de Carvalho, um permanece enraizado na minha cabeça: “é engraçado como é alienante o simples ato de viver”. Último verso cantado pelo jovem mineiro na obra em Ana, o trecho sintetiza bastante os novos caminhos que foram seguidos desde sua estreia em Tudo em Vão", continue lendo no MonkeyBuzz.

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quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Hesla - Magnetita EP (2016)...




Os seres humanos são entes eletromagnéticos: emitem e recebem frequências de diversas ordens, que são interpretadas pelos sentidos periféricos para então serem traduzidos nos segmentos superiores da cognição. É fácil perceber tal fato no estabelecimento de uma ressonância, quando sentimentos, como o medo ou a euforia, espalham-se verticalmente entre as pessoas. Foi nesse fenômeno que, por séculos, filósofos e espiritualistas empregaram suas elucubrações na tentativa de explicar a natureza misteriosa da existência, a tão desprezada metafísica, abstrata, impalpável... será? A Terra vive, o universo respira numa espécie de jogo, que é traduzido pelos humanos em seu mundo recheado de simbolismos. E a arte, como gozo desprendido, apresenta-se então como a mais sublime fonte de transmissão para expressar uma determinada energia numa dada localidade de tempo. É nesse contexto que se pode explicar o som do Hesla, projeto que o músico Vinícius Dias concebeu em meados de 2012. Como uma canalização interdimensional, ele deu origem ao EP Magnetita, um viajem experimental deliberadamente sintética por beats quebrados e linhas próximas ao dubtechno, lembrando um pouco os trabalhos de produtores como Monolake. Vinícius começou sua carreira entre 2009 e 2010 com o projeto Roman's Field, cuja formatação autoral foi a base para a concepção do Sin Ayuda, banda conceituada no cenário independente e que teve seus lançamentos distribuídos pelos selos Popfuzz e Bigorna. Entre 2013 e 2014, ele consolidou um novo projeto, intitulado Diaz, com o single Não É Por Isso, lançado pela Transtorninho records, até o nascimento de Nuances Bizarras Sobre Condições Adversas, ocasião em que amadureceu a ideia de seu próprio selo, chamado Polidoro Discos. A sonoridade dos trabalhos de Vinícius faz clara referência ao psicodélico e experimental de nomes como Syd Barrett, John Cage e Robert Wyatt. Contudo, já nos primeiros minutos de Magnetita, a suspeita na mudança de direção fica evidente. Como se explicaria tamanha variação de fluxo? A metafísica! Entre 2009 e 2012, aproximadamente, o dubtechno figurou como um dos gêneros mais expressivos dentro de um estilo tão desgastado. Detalhe: Vinícius nunca ouvira nada de dubtechno. Com o Hesla, seu objetivo foi construir uma estrutura ragga experimental, que não envolvesse sua habitual guitarra como foco principal. Contudo, a guitarra aparece acalorada em umas das faixas principais do EP, parceria com seu amigo Diego Xavier, parceiro de longa data no Sin Ayuda. Magnetic Love começa batendo firme, até que a inusitada mudança de direção transforma a sessão num passo mais macio, enquanto o delay flutua forte a ecoar entre os canais. Entre o reggae e o dub não se verifica distâncias estelares; antes sim, sua intenção percorreu um universo inteiro para atingir outro a fim de mostrar como a ressonância de ordem metafísica funciona viva nas expressões artísticas humanas...
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Nego E. - Oceano (2016)



Download: Oceano.zip
"Após seu disco de estreia, autorretrato, elogiado pela crítica e nomeado como um dos melhores trabalhos de 2014, o multitarefa Nego E apresenta-nos o Oceano, renovando e reafirmando seus posicionamentos e maturidades, pessoais e musicais. Questionando ainda mais o racismo presente em nossa sociedade e buscando ocupar todos os espaços em que permeia", continue lendo no Massive Culture.

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quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Cerberus Attack - Ao Vivo - Pé de Macaco SA (2016)...





A Cerberus Attack foi formada no início de 2009 em São Mateus, zona leste de São Paulo com o intuito de fazer um som com influências do Thrash Metal que se fazia na década de 80 nos EUA e na Europa. Aqui, uma apresentação da banda na sede da Pé de Macaco S/A, em São Carlos...
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terça-feira, 1 de novembro de 2016

Luisa Maita - Fio da Memória (2016)




"Intensidade talvez seja a palavra que melhor descreva Fio da Memória.​Tão intenso quanto seu resultado final, foi o processo de criação e elaboração do álbum.​O disco começou a ser gravado em 2012, com uma estética marcadamente eletrônica e aos poucos foi incorporando uma musicalidade mais acústica, passeando por várias linguagens. A gestação foi prolongada e profundamente vivenciada, com ricas experimentações e o envolvimento de diversos músicos maravilhosos que foram fertilizando as intenções iniciais.​Todas as influências da compositora estão presentes no disco. Principalmente, a brasilidade muito urbana na qual vive. Os estilos vão do eletrônico ao tribal, passando pelo cancioneiro brasileiro, o jazz, dancehall".
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Crís Carcará - Hino Contra a Indústria Cultural (2016)...




O conceito do novo álbum de Crís Carcará vem do natural, da inspiração de compor o que faz bem aos ouvidos e de cantar somente aquilo que é puro, sem maldade e que venha do bem. Crís Carcará produziu e gravou todos os instrumentos procurando dar uma uniformidade singular e criteriosa ao projeto. Em meio ao mundo de hoje somos atingidos com violência pela manipulação da cultura, e temos que fechar nossos sentidos aos ataques da mídia que busca alienar a sociedade e lhe manter encarcerada as correntes do superficial, do raso, do trivial e assim, poucos conseguem encontrar a verdadeira face da realidade e viver de maneira consciente, com poder crítico e de forma ativa em todos os campos que lhe dizem respeito. Crís Carcará não se prendeu ao que a mídia oferece, e pelo contrário, ele procura criar alternativas para si e para as pessoas saírem do piloto automático da vida, e refletirem sua existência e encontrarem a verdadeira natureza do homem, que é sentir harmonia com Deus, com si próprio, com outros e com a natureza. Foi assim que nasceu o terceiro álbum autoral de Crís Carcará antes de completar seus nove anos de carreira. Como ele costuma repetir ele não se prende a estilo. No seu primeiro trabalho encontramos o blues, o baião, o jazz...no seu segundo encontramos o reggae, o rock...e agora no seu terceiro trabalho encontramos o reggae roots, gravado somente com somente instrumentos acústicos e feito para dar um grito em meio a essa avalanche de pobreza cultural, que vem alienando cada vez o povo da verdadeira arte que deve ajudar o homem a encontrar a verdade e não o contrário...
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