Há muito tempo que fazer música virou um objeto de estudo para Filipe Maliska e Kauê Werner. O Sintodrama é o veículo que a dupla criou para expandir os limites da criatividade, mesmo sob o rótulo experimental, a dupla ainda consegue inovar. Depois de apresentar o som do cheiro com o álbum “Odo~”, lançado em 2023, o novo registro do duo, “Sinestética”, disponível nas plataformas digitais desde a última quarta-feira, traz sons gerados por um aplicativo de mesmo nome, desenvolvido pelos integrantes do projeto, que captura as frequências sonoras das ondas eletromagnéticas das cores. “Sinestética” foi feito no estúdio Outro Selo, em Laguna, com o auxílio de Paulo Pfutzen, entre janeiro de fevereiro deste ano. Além do material em áudio, com 15 faixas e cerca de 40 minutos de duração, o Sintodrama produziu um documentário em que mostra os bastidores da gravação e explica o conceito do disco, viabilizado pelo Pronac (Programa Nacional de Apoio à Cultura), também conhecido como Lei Rouanet. “Sinestética”, basicamente, segue o mesma lógica de “Odo~”, mas em vez de extrair os timbres de moléculas odoríferas, Kauê Werner, munido de um headset de realidade mista, conseguiu captar essas frequências através da visão, enquanto Filipe Maliska tocava grooves na bateria. Apesar de os álbuns estarem conectados pelos sentidos, o novo trabalho não foi criado com esse objetivo. Apenas aconteceu. E mesmo sendo complexo na sua concepção, “Sinestética” soa mais acessível do que o material anterior, pela estética e também pelo som orgânico da bateria. “Tem as paradas de subdivisões diferentes de vez em quando, mais esquisitas, mas são sutis. A gente fez o som muito pelas formas das ondas, os timbres dos cheiros ficaram com uma cara meio áspera, era a proposta. Nesse talvez exista essa conexão de coisas antigas, de eletrônicos ou sintetizadores, alguns efeitos acabam soando como coisas do Van Halen ou Rush”, comentou... Continue Lendo no Rifferama
sexta-feira, 16 de maio de 2025
Sintodrama - Sinestética (2025)...
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Há muito tempo que fazer música virou um objeto de estudo para Filipe Maliska e Kauê Werner. O Sintodrama é o veículo que a dupla criou para expandir os limites da criatividade, mesmo sob o rótulo experimental, a dupla ainda consegue inovar. Depois de apresentar o som do cheiro com o álbum “Odo~”, lançado em 2023, o novo registro do duo, “Sinestética”, disponível nas plataformas digitais desde a última quarta-feira, traz sons gerados por um aplicativo de mesmo nome, desenvolvido pelos integrantes do projeto, que captura as frequências sonoras das ondas eletromagnéticas das cores. “Sinestética” foi feito no estúdio Outro Selo, em Laguna, com o auxílio de Paulo Pfutzen, entre janeiro de fevereiro deste ano. Além do material em áudio, com 15 faixas e cerca de 40 minutos de duração, o Sintodrama produziu um documentário em que mostra os bastidores da gravação e explica o conceito do disco, viabilizado pelo Pronac (Programa Nacional de Apoio à Cultura), também conhecido como Lei Rouanet. “Sinestética”, basicamente, segue o mesma lógica de “Odo~”, mas em vez de extrair os timbres de moléculas odoríferas, Kauê Werner, munido de um headset de realidade mista, conseguiu captar essas frequências através da visão, enquanto Filipe Maliska tocava grooves na bateria. Apesar de os álbuns estarem conectados pelos sentidos, o novo trabalho não foi criado com esse objetivo. Apenas aconteceu. E mesmo sendo complexo na sua concepção, “Sinestética” soa mais acessível do que o material anterior, pela estética e também pelo som orgânico da bateria. “Tem as paradas de subdivisões diferentes de vez em quando, mais esquisitas, mas são sutis. A gente fez o som muito pelas formas das ondas, os timbres dos cheiros ficaram com uma cara meio áspera, era a proposta. Nesse talvez exista essa conexão de coisas antigas, de eletrônicos ou sintetizadores, alguns efeitos acabam soando como coisas do Van Halen ou Rush”, comentou... Continue Lendo no Rifferama

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