quinta-feira, 30 de setembro de 2021

Hominis Canidae #136 - Setembro (2021​)​.​.​.



Playlist de Destaques do Mês: Spotify | Deezer


Último dia de setembro e com ele chega a nossa #coleta136, com sons postados ao longo desse mês em nosso blog. Mais um mês quase que totalmente feito com sons que chegaram no nosso mail, então se você quiser por seu som no blog, o caminho tá facinho, só mandar por lá! ale lembrar que além da nossa mixtape mensal com  17 sons fodas (Saca o setlist no nosso instagram), também estamos atualizando nossa playlist de destaques do mês no spotify e no deezer, são 30 sons misturando as faixas da coleta, sons do nosso selo, alguns singles lançados esse mês pelo Brasil e até uns sons gringos.

O som inédito da nossa mixtape nova, veio abrindo os trabalhos. Fazia um tempo que queríamos testar essa ideia de abrir com o som o inédito e desta vez fazia até mais sentido musicalmente falando. "Pigments (REMIX)" é a primeira prova do álbum de Remixes do Jupiter, álbum que lançamos ano passado do Riegulate. Essa primeira pedrada é com o remix do beatmaker paraibano Amaro Mann, também do nosso selo. Ele transformou o synth wave instrumental no dancehall adubado e psicodélico. Ouça vendo o clipe lok feito pelo Riegulate, mas o som já tá em todos os streamings:

A baita arte de capa desse mês é fruto da mente super criativa do designer, artista e tatuador paulista Daniel Cucatti. Ele explicou a ideia do traço: "Minha ideia pra criar a arte e o traço, veio das lembranças das primeiras coletâneas em fita K7 que fazíamos no começo de tudo, gravando do rádio ou de vinil, escutando em Walkman, primeiras cervejas, primeiros amores, primeiras tatuagens e  histórias. O traço vem da influência de revistas como Chiclete com Banana e do mestre Robert Crumb". Eu não sei vocês, mas eu achei o resultado impressionante. Presta atenção nos detalhes, faz isso enquanto ouve a mixtape ou a playlist. Pra ver outros trampos e acompanhar as ideias fodas do camarada, aconselhamos muito colar no instagram dele!

Essa mixtape não deve ser comercializada fisicamente, apenas disseminada o máximo possível na internet! A coleta e a playlist servem como um resumo do que rolou no blog e na musicabr esse mês e também é mais uma maneira de conhecer e sacar os novos sons feitos no Brasil, tentar não pirar, relaxar o mínimo, quem sabe até espairecer nesse momento tão complexo de nossa existência. Vale lembrar que a vacina segue sendo a melhor forma de se prevenir, mas siga se precavendo e evitando aglomerações.

Continue ouvindo música brasileira, apoiando os artistas e sobrevivendo!

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quarta-feira, 29 de setembro de 2021

Yung Buda - Músicas para Drift, Vol III (2021)...




Yung Buda lançou seu novo álbum, “Músicas Para Drift, Vol. III” trazendo uma musicalidade diferente dos seus anteriores, o artista da Sound Food Gang consegue mais uma vez entregar um bom trabalho. Trazendo uma pegada mais eletrônica e repleto de referencias ao anos 2000, Yung Buda mostra que está ligado com que anda rolando nas redes como coisas que viralizam entres rells e tiktok, essas musicas sem duvidas tem grande potencial de se tornarem virais nesses aplicativos, onde é tendência referencias aos anos 2000 e graves estourando. As participações são certeiras apesar poucas, as musicas com Massaru. NIKITO LABRAE e Choice fazem os artistas saírem dos seus estilo habituais e fazem uma mistura bem interessante e nova... Via Black Pipe

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Marina Sena - De Primeira (2021)...




 De Primeira (2021, Alá / Quadrilha) é um desses discos que você ouve da música de abertura à canção de encerramento com um sorriso no rosto. Estreia em carreira solo da cantora e compositora mineira Marina Sena, o registro produzido em parceria com Iuri Rio Branco (Flora Matos, Davi Sabbag), nasce como o produto final de um intenso processo de amadurecimento artístico, busca por novas possibilidades e construção da própria identidade. São composições que preservam a essência colorida e pluralidade de ritmos incorporada durante a atuação como integrante do Rosa Neon, mas que a todo momento estabelecem pequenos diálogos conceituais com outras obras em que esteve envolvida, como a psicodélica A Outra Banda da Lua, encontros com a dupla Hot & Oreia, ou mesmo no ainda recente Amanhã (2021), de Jean Tassy, concebido em parceria com o mesmo produtor. Entregue ao público em pequenas doses, De Primeira vai muito além do que as já conhecidas Me Toca e Voltei Pra Mim, dois momentos de enorme acerto do trabalho, pareciam indicar. Trata-se de uma síntese deliciosa de tudo aquilo que define o pop brasileiro ao longo da última década. São ecos de pagode baiano, batidas extraídas do funk, fragmentos de samba e uma dose extra de romantismo que vai do R&B ao brega. Um bem-resolvido catálogo de ideias que poderia facilmente se perder nas mãos de uma artista iniciante, mas que parece trabalhado de forma inteligente na produção de Rio Branco e voz potente da cantora que ocupa com naturalidade todas as brechas do registro... Leia mais no Música Instantânea

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terça-feira, 28 de setembro de 2021

Bayside Kings - EXISTÊNCIA #LIVREPARATODOS (2021)...




Com mais de 10 anos de caminhada, o Bayside Kings segue se consolidando como um dos nomes mais relevantes do hardcore e da cena underground nacional. A banda santista sempre levou a palavra do hardcore para além dos palcos, impactando todos ao seu redor e construindo uma verdadeira comunidade com seu público. Dando início a mais uma fase em sua carreira, o Bayside Kings agora passa sua mensagem em português, tendo seu primeiro registro neste formato com o EP Existência. O Downstage teve acesso aos outros dois sons que completam o EP, bateu um papo com o vocalista Milton Aguiar e deu suas percepções acerca das 4 faixas presentes no Existência... Continue Lendo no Downstage

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Nelson Brederode - Profissional (2020)...




Celebrado pelo protagonismo em sambas e chorinhos, o cavaquinho assume um papel distinto na música de Nelson Brederode. No EP “Profrissional”, lançado em 25 de dezembro de 2020 pelo selo Solto no Tempo, o instrumento convida o ouvinte à contemplação. Gravado e produzido em Portugal, junto ao pianista Glauco Segundo, o material consiste em duas músicas que criam um ambiente sonoro imersivo nesta que é a primeira incursão solo da carreira de Nelson. As faixas, “Nada Falta” e “Aurora”, são composições em parceria com Caio Lima, com quem integra a banda Rua do Absurdo. Tocadas com liberdade pelo cavaquinho e acompanhadas pelas texturas do piano de Segundo, elas passeiam por contrapontos rítmicos e se desapegam de estruturas formais da canção. Em vez disso, se ancoram na liberdade de interpretação tanto de Nelson quanto do pianista...

 

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segunda-feira, 27 de setembro de 2021

Beto Ehong - PAN (2021)...




Download: PAN (2021).rar

 O álbum Pan, do cantor e compositor maranhense Beto Ehong, tem participações especiais de artistas como Rita Benneditto, Flávia Bittencourt, Emanuele Paz e Tâmara Pessoa. O álbum Pan é um resultado das produções realizadas pelo artista maranhense durante o período da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). O álbum Pan, que contém nove faixas autorais e inéditas... Leia o faixa a faixa no Versos e Prosas

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JAN Santoro - Quem Vai Dizer Que Quis Assim II (2021)...




 Movido pela situação do país, pela indignação com as coisas, pela necessidade de expressar sua visão e sentimento, Jan Santoro lançou há cerca de três meses o EP "Quem Vai Dizer Que Quis Assim". Canções como "Rachadinha" e "Modelo Neoliberal" davam o tom exato do que moveu Jan na feitura do disco e no conceito que escolheu para situar sua obra. Aquelas quatro faixas e dois videoclipes agora são complementadas por um novo EP, uma parte dois, uma sequência. É como se o gosto amargo ainda não fosse dissipado. Como se houvesse ainda a necessidade de comunicar e cantar, tudo ao mesmo tempo. Só que, a exemplo do primeiro lançamento, "Quem Vai Dizer Que Quis Assim II" é um trabalho coletivo. Suas canções são exemplos de música brasileira alternativa moderna e aguçada. E colaborativa... Leia mais na Wiplash

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domingo, 26 de setembro de 2021

Alexandre Curuma - Curuma (2021)...



Download: Curuma (2021).zip (ou vá no bandcamp acima) 

Alexandre Curuma é um músico, compositor e escritor brasiliense. Curuma é seu primeiro álbum solo, focado em melodias instrumentais.

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sexta-feira, 24 de setembro de 2021

Remédio Sem Causa - Controle (2021)...



Download: Controle (2021).zip (Se der erro, vá no bandcamp acima)

A banda de Punk/Alternativo de São João del-Rei, Remédio Sem Causa, lançou seu primeiro álbum, nesta sexta-feira (20). Com 11 faixas e gravado de forma remota, "Controle" traz discussões sobre as incertezas existenciais potencializadas pelo confinamento, devido à pandemia da Covid-19, além de muitas críticas políticas e sociais. Formada atualmente por Igor Monteiro (Guitarra/Vocal), Giovane Dâmaso (Bateria) e Vinícius Batista (Baixo), a Remédio Sem Causa procura, desde 2013 e com outros músicos passando pelas formações, abordar conteúdos psicológicos, culturais e sócio-políticos em suas canções, fortemente inspirados pela agitação e criatividade da juventude alternativa dos anos 70 e 80, momento histórico em que o Punk surge nos Estados Unidos e Inglaterra... Continue Lendo no Mais Vertentes

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André Pelo Mundo - Tororó​/​Terapia (2021)...




Download: Tororó​/​Terapia (2021).zip (ou vá no bandcamp acima)

 Como um convite para uma viagem sonora, André Pelo Mundo faz uma exploração da música brasileira com olhar lo-fi e contemporâneo em seu primeiro álbum, “Tororó/Terapia”. Caminhando entre baladas e sambas ao longo de 10 faixas, o trabalho faz das harmonias da música brasileira uma oportunidade de experimentação e desconstrução. “Tororó/Terapia” nasce do paradoxo. Como tantos outros atualmente, André Pelo Mundo não sai de casa. O álbum foi todo gravado no quarto do artista carioca André Buarque em uma tentativa de criar a partir de referências aparentemente improváveis – o orgânico e o sintetizador buscando novos caminhos. Sem perder de vista o formato da canção, André desmonta as estruturas para reconstruí-las... Confira a entrevista no site da Andreza Barros

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quinta-feira, 23 de setembro de 2021

Dada Hotel - Dilúvio/Deserto (2021)...




Há quem diga que Belo Horizonte junta as quatro estações num só dia. Outros defendem que só há dois tipos de clima na capital mineira: ou o sol castiga, ou a chuva não dá trégua. Esse binarismo climático dá o mote para o primeiro álbum do Dada Hotel, trio mineiro de rock alternativo que lança no dia 23 de setembro, quinta-feira, o disco de estreia: “Dilúvio/Deserto”. O álbum – disponibilizado nas plataformas de streaming – traz 12 faixas autorais, compostas por Fabio Walter (vocais guitarras e sintetizadores), idealizador do grupo, que também conta com Marcus Soares (baixo) e Victor Piva Schiavon (bateria). O lançamento do disco vem acompanhado por um videoclipe, assim como aconteceu com os dois singles já lançados, que abriram caminho para a divulgação: “In Sane Days e “Ninguém”. Agora, é a vez da faixa-título, “Dilúvio/Deserto”, que mistura punk, krautrock e surf music, ganhar um vídeo. “É uma música que eu compus em casa, numa tarde em que choveu muito em Belo Horizonte, que é uma cidade que tem só duas estações, dilúvio e deserto. De cinco a sete meses sem chuva nenhuma, tempo seco, sol, rinite; e os outros meses de muita chuva”, reflete Walter. Segundo Walter, o conceito presente na faixa-título, a única instrumental do disco, acabou sendo o fio condutor do álbum de estreia do trio. “Comecei a pensar em ‘Dilúvio/Deserto’ como um conceito, como uma forma de expressão da própria cidade. Quase como se fosse o yin-yang dos belo-horizontinos. E dá para ir além, já que todo mundo passa por momentos de dilúvio e deserto na vida. As músicas também seguem esse fluxo. De muito e pouco”, reflete ele. O álbum foi produzido durante todo o ano de 2020, pelo próprio Walter, e foi finalizado por Fabrício Galvani, do Estúdio Galvani, que mixou e masterizou as 12 faixas, além de gravar as baterias e os vocais – com exceção nas faixas “Nazareh (Pank Song)”, “Ninguém” e “Silent Love”, cujas baterias foram captadas no Estúdio Minotauro, por Vinikov de Morais e Daniel Saavedra. O disco também foi contemplado pela Lei Aldir Blanc do governo de Minas. No som, o Dada Hotel tem uma rota bem definida, que passeia por diversos estilos, apesar de manter as bases no rock alternativo. A faixa de abertura, “Nazareh”, por exemplo, traz ecos do punk dos anos 1970 e da surf music, assim como “Jamais” e a própria “Dilúvio/Deserto”. A balada “Silent Love” remete ao synthpop dos anos 1980 e à soul dos 70. A faixa conta também com um trio de metais composto por João Paulo Buchecha (trombone), William Alves (trumpete) e Gabriel Assad (flauta). Os metais, tocados por Tiago Ramos (sax barítono), também surgem em “Nada de Nada”, que tem influências de psicodelia brasileira, e em “The End”, uma mistura de stoner com o rock de garagem dos anos 60. “Prince e Bowie foram pontos de partida, mas também vejo uma influência forte do punk e do pós-punk, como The Clash, Blondie e Television. Essas bandas tocavam rock, mas se permitiam ir além disso, subvertendo o próprio estilo e sem perder o caráter de entretenimento do som. E isso sempre me atraiu”, explica o músico, que cujas influências também estão no Brasil, como Tim Maia, Jorge Ben e Marina Lima...

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Os Gambitos - Festa na Piscina das Políticas do Pós-Modernismo (2021)...




 Dá para dizer que Festa na Piscina das Políticas do Pós-Modernismo é o EP de faixas mais leves e curtas (todas têm pouco mais de dois minutos e meio), quase escapista, dos Gambitos. É cheio de melodias diretas, violões, guitarrinhas que cantam, pianos e refrões simples. Mas também é uma reflexão agridoce sobre passagem do tempo, memórias e a percepção dessas memórias. 'Outro Patamar', a faixa de abertura do EP, escancara esse espírito: recorre à metáfora do futebol para falar de como tempos recentes que já parecem outra realidade, mas também se utiliza de outros tipos de lembrança. Em 2020, quando cumpria isolamento social em Laguna, no sul de SC, o vocalista Fabio Bianchini voltou a escutar Belle and Sebastian direto e teve um estalo. "Percebi que 'Me and the Major' era uma música de 1996, 24 anos antes. E a letra da música do B&S se refere ao Roxy Music em 1972, que é também 24 anos antes dela ser lançada. Ou seja, 'Me and the Major' agora é tão distante quanto a memória nostálgica que ela evocava na época em que a escutamos pela primeira vez", explica. O clipe dá mais uma bagunçada na cronologia, misturando referências dos bares de rock e a vida em Florianópolis no início dos anos 00 com ficção científica e romance. Também está na versão karaokê. Pois é, isso. 'Arquivo', primeira do EP a ser composta e gravada (antes da pandemia), lida com o sabor mais melancólico e fatalista do tempo correndo e do próprio envelhecimento.  'Ponto' também lembra a juventude e histórias de banda, mas nesse caso o passar dos anos acaba tratando com carinho a memória de  uma roubada: a letra fala sobre estar num ponto de ônibus longe de casa carregando a guitarra em uma madrugada fria após um show fracassado e a melodia é doce. 'Maltesa' também é da safra do isolamento. O título vem do nome de um navio que afundou diante da Praia do Gi, em Laguna, em 1979. "Durante um ou dois verões, a gente era criança e sempre que ia à praia, ou seja, quase todo dia, voltava com a prancha de isopor coberta do piche que vazou do barco. Pesquisei recentemente e descobri que também espalhou no mar a carga de milho, mas dessa parte eu não lembrava", conta Bianchini...

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quarta-feira, 22 de setembro de 2021

UmQuarto - Apenas (2021)...





 Uma casa às margens da Lagoa da Conceição, cercada de natureza e acesso apenas por barco. Esse foi o cenário escolhido pela banda manezinha UmQuarto, para a criação do disco “Apenas”, primeiro álbum desse power trio de rock psicodélico. O trabalho lançado de forma independente conta com 10 faixas, que mostram as principais influências da banda, que vão do Rock ao Jazz, passando pelo Blues e pela Música Experimental. A gravação aconteceu no período de pandemia e segundo o vocalista e baixista Mayer Soares, “São os diferentes humores que sentimos no período entre 2020 e 2021″. Esse lançamento é uma realização de um esforço conjunto em não deixar a música morrer. Completam a banda Thiago Mordentte (guitarras) e Henrique Recidive (bateria). A obra tem caos e calmaria. Mais Lagoa, impossível... Leia mais no ND+

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Arthus Foschi, Sendeiros & Ziza Salles - Sendeiros (2021)...




Sendeiros, palavra aportuguesada do castelhano que significa trilhas, caminhos, foi a escolhida para nomear uma banda formada pelo músico latino brasileiro Arthus Fochi e alguns amigos no ano de 2007. Eles tinham como objetivo criar uma espécie de laboratório musical de ritmos latino-americanos. “Sendeiros era Pedro Pajé na bateria, Miguel Fortunato no baixo e violão 7 cordas, eu no violão / viola caipira e vocal, e Ziza Sales flauta transversal, pífano e vocais. A primeira formação também tinha Stella Maiques no violão, Thiago Amaral na flauta transversal e Fernando Pozzobon no violão. Éramos quatro violões, dentro de uma proposta de orquestra típica cisplatina de violões. Tocamos no circuito universitário do Rio de Janeiro, vários centros culturais e eventos de rua da cidade”, comenta Arthus Fochi... Continue Lendo no Ambrosia

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terça-feira, 21 de setembro de 2021

suave - suave (2018)...




Primeiro álbum do projeto de samples, colagens e beats do artista paulistano Rés Cruzatto pela alcunha de suave...

 

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Guardiano - Lokomotiva (2021)




De Raul Seixas a Kings of Leon, tudo sob a reverência, inspiração e herança da viola caipira. Eis o universo estético que compõe Lokomotiva, álbum de estreia do músico Guardiano, lançado hoje. “Esse disco é um extrato da minha formação como artista”, conta ele, “o que eu ouvia quando criança, depois na minha juventude, até o que sou hoje. É um álbum que se apresenta. Com ele eu busco mostrar quem é Guardian. A calma de uma faixa como Colibri, a serenidade de uma canção como Aurora’ e também a malícia de Lokomotiva. É um disco que fala dessa sabedoria em contemplar uma calmaria, mas que também há de se aproveitar os momentos mais enérgicos. Nossa dualidade, essa coisa de ninguém ser 100% tudo ao mesmo tempo. Lokomotiva é um pouco sobre isso”... Leia mais no Música PavÊ

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segunda-feira, 20 de setembro de 2021

Coral - Carne (2021)...



Download: Carne (2021).rar

 Em suas incursões sonoras, a cantora, compositora, poeta e musicista Coral tem experimentado ("e me deixado passear") por várias estéticas. "E, em todas elas, tentando imprimir aquilo no qual acredito poeticamente, politicamente, emocionalmente, espiritualmente", complementa ela que,  natural de Jequié, Bahia, está radicada em Belo Horizonte já há alguns anos. O processo é similar ao que Coral exercita todo dia, diante do espelho, quando troca de roupa, por exemplo. "Ou quando a minha corpa, sem que eu queira, também o faz. O violão está ali, que é de onde vim, mas tenho experimentado outras sonoridades - então, a minha música é uma MPB trans, digamos, como já disse Jean Wyllys", diz a artista, que adentra esta quinta-feira com algumas novidades a bordo... Leia mais no O Tempo

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Billy Brandão - O Bicho Tá Pegando (2021)...




 Single ‘Par ou ímpar’ apresenta o disco autoral gravado pelo músico carioca, requisitado por nomes como Erasmo Carlos e Frejat. ♪ Em cena desde os anos 1980, quando integrou as bandas Esquina do Pecado e Buana 4, o guitarrista e compositor carioca Billy Brandão apresenta o primeiro álbum solo, O bicho tá pegando, neste segundo semestre de 2021, com a tarimba de já ser músico respeitado e requisitado no universo pop roqueiro, tendo tocado em discos e shows de nomes como Erasmo Carlos e Roberto Frejat. Previsto para ser lançado entre agosto e setembro, em data ainda incerta, o álbum O bicho tá pegando reúne dez temas instrumentais, quase todos de autoria do artista. Um deles, Par ou ímpar, chega ao mundo digital na sexta-feira, 16 de julho, anunciando a existência do álbum, em cujo repertório Billy Brandão alinha composições como Acesso ao camarim e Pé de chumbo, além da música-título O bicho tá pegando... Continue Lendo no Página Zero

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domingo, 19 de setembro de 2021

RAMA - cenário (2021)...




Download: cenário (2021).zip (Se der erro, vá no bandcamp acima)

 RAMA brota do processo autoral de Fernando Moreira. Utilizando samples diversos, e loops a partir dos estudos de escala, surgem as inspirações iniciais, onde a bateria brota, e todo o resto vai florescendo em cima dos loops. O trabalho começou a ser produzido ainda em 2018, em um cenário pré- pandêmico, e fascista. Neste ano surge extra e peste. De lá para cá Fernando seguiu com sua produção autoral, sentindo que esse era o momento de montar este trabalho, fruto de acúmulos, estudos e vivências. Suas principais referências são o boombap e o lofi, com timbres de piano elétrico. A maior parte dos beats são compostos por teclado, piano elétrico, bateria e baixo. O primeiro EP do projeto é um lançamento da Noitinha Records, selo da produtora Carranca Sistema de Som.

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sábado, 18 de setembro de 2021

Jan Felipe - Banda Fina (2021)...





Download: Banda Fina (2021).zip (Ou vá no bandcamp acima)

 Um compilado de sons ao vivo do músico carioca Jan Felipe, de shows feitos entre 2009 e 2019...

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sexta-feira, 17 de setembro de 2021

Roseane Santos e Luciano Faccini - EP Livro VIVO (2021)...




Após inaugurar a trajetória solar de Livro Vivo com a canção Nos Últimos Graus, Roseane Santos, uma das vozes mais marcantes do cenário cultural curitibano, e o cantor, compositor e produtor Luciano Faccini estreiam a primeira parte completa da obra. Livro Vivo reunirá, ao todo, 3 capítulos com 4 canções cada – compostas por Luciano a partir de textos da artista e astróloga Faetusa Tirzah. O capítulo inaugural, ou EP Livro Livro, marca o início desse percurso poético. Ouça aqui. Livro Capa por Miro Spinelli e Cochilo Taquieta Os poemas, agora musicados, fazem parte de um vasto e contínuo trabalho que Faetusa tem realizado diariamente desde 2019. A proposta consiste em escrever um horóscopo a partir da leitura do céu de cada dia. De modo muito orgânico, Luciano começou a compor canções a partir destes textos e foi no encontro com Roseane que as músicas de fato amadureceram. “O céu do dia em forma de canção ficará eternizado. Coisa de poesia e canção”, reflete Roseane... Continue Lendo no Oganpazan

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Sophia Chablau e Uma Enorme Perda de Tempo - Sophia Chablau e Uma Enorme Perda de Tempo (2021)...





Um e-mail com foto colagem e a frase “Afinal, você acorda no Largo da Batata com uma bala Halls e precisa descobrir o que aconteceu. O que você faria?” e o link de um joguinho online em que você decide o fim da noitada. Essa foi a maneira instigante que a banda paulistana Sophia Chablau e Uma Enorme Perda de Tempo encontrou para anunciar a data e o single de estreia do primeiro álbum. Na virada para 2019, Sophia Chablau encontrou Uma Enorme Perda de Tempo – ou foi o contrário. Nessa história, a ordem dos fatores não altera o resultado. A cantora e compositora paulistana, hoje com 21 anos, tinha um show marcado, só faltava uma banda que a acompanhasse e foi assim que Sophia Chablau (voz e guitarra), Téo Serson (baixo), Theo Ceccato (bateria) e Vicente Tassara (guitarra e teclados) começaram por acaso uma banda que, hoje, se mostra predestinada a estar junta. “A gente era uma banda que tinha tocado um show, a brisa era tocar Rock triste, meio absurdo. E isso era a ‘maior perda de tempo’, depois de uma aula de filosofia falando sobre o Adorno, isso fez sentido pra mim. Quando eu conheci os meninos, esses ensaios seriam esse espaço pra perda de tempo, ócio criativo, algo que é produtivo, mas improdutivo. Começou chamando Música do Esquecimento e depois Uma Enorme Perda de Tempo, depois dessa aula que eu tive”, conta Vicente, em entrevista exclusiva ao Monkeybuzz, que teve a presença entusiasmada dos quatro integrantes... Continue lendo na Monkeybuzz

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quinta-feira, 16 de setembro de 2021

Luana Flores - Nordeste Futurista (2021)...




Sabe aqueles encontros maravilhosos que só poderiam acontecer graças aos algoritmos do YouTube?, pois o meu com o nordeste futurista de Luana Flores aconteceu dessa forma. Cheguei ao videoclipe de “Guerreira de Lança” como quem caia de paraquedas e de imediato a música me chamou a atenção: a mensagem, a estética do videoclipe, além desse resgate forte da cultura regional e do empoderamento feminino que Luana propõe. Em dois pulos já havia vasculhado seu canal no Youtube, ouvido alguns sons e fui vaguear pelo seu blog pessoal no Instagram. Realmente me interessei por aquela que se apresenta como beatmaker, DJ, percussionista, cantora e compositora e, sobretudo, uma mulher LGBTQIA+. Sentir o peso da complexidade de uma mulher nordestina atuando tão bravamente no cenário artístico e musical me deu uma alegria que só quem se vê representada sabe explicar. Parece que a arte de Luana conversou comigo... Continue Lendo na Revista Acrobata

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Julles - Interior (2021)...





Articulando indie e dream pop, o EP experimental “Interior”, da musicista e artista visual Julles, é um passeio nostálgico, melancólico e ruidoso por sonoridades e sensações. A primeira canção do álbum é instrumental, remetendo imediatamente à uma estética das trilhas sonoras de suspense, servindo como uma bela introdução para as quatro músicas seguintes. Em “Interior”, a artista reflete de forma sensível sobre amadurecimento, angústias e altos e baixos da vida. Além disso, chama atenção no trabalho a sonoridade lo-fi e a pluralidade de referências, como na canção “Anxiety?”, inspirada em Dancing Girls, de Farah. O EP foi lançado pelo selo pernambucano Life’s Too Short... Via Revista Gruvi

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quarta-feira, 15 de setembro de 2021

Samba de Saia - Nossa Identidade (2021)...




 Em quatro faixas, com direção e produção musical de Érica Silva, as mulheres cantam sobre as suas dores, forças, orgulhos e amores O quarteto curitibano Samba de Saia, formado por Cida Airam (voz), Maristela Ávila (teclas e escaleta), Halanna Águiar (percussão e voz) e Bruna Alcântara (percussão), lança no dia 27 de agosto o EP Nossa Identidade. Com produção e direção musical assinadas por Érica Silva, a obra tem por objetivo evidenciar a produção musical feminina no samba, demonstrando sua força, resistência e importância. “O Samba de Saia é um grupo composto por mulheres musicistas negras, mestiças, maduras, e nós sabemos os desafios que vivemos em nossa rotina e num cenário musical onde o machismo, o preconceito e a falta de respeito ainda prevalece. Não basta só cantar, tocar, compor ou arranjar bem…o mercado musical exige o sangue e as vísceras das mulheres da música”, explica Cida Airam. “A música é nossa ferramenta de luta e nossas vozes não serão silenciadas. Podemos falar dos temas que quisermos e cada uma de nós é plural e singular sendo o que somos.”... Continue Lendo no Boomerang Music

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MONOMOTOR ESTÉREO - SPACE DRONE - 2016 (2021 Remaster)...




Em algum lugar entre o passado e o pós-futuro, música eletrônica das cavernas em contexto digital. Monomotor Estéreo nasceu em 2015, tem a nave pilotada por Felipe Rodrigues (Signo 13 / Under The Ruins) e nesse projeto, as criações são realizadas em apps de smartphones, home estúdio, explorando synthetizadores e instrumentos acústicos. "Space Drone" é o álbum de estreia, lançado de maneira independente D.I.Y, em 2016, e relançado em 2021 com todas as tracks remasterizadas, mais duas faixas bônus. Nessa obra, as canções foram baseadas em experiências com substâncias sintéticas que proporcionam a expansão da consciência, uma catalogação de sons e temas sob uma melodia geométrica e experimental, conhecida também como música retrofuturista. A gravidade é zero, estamos em órbita, a bordo de um drone espacial.
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terça-feira, 14 de setembro de 2021

Mais Uma - Bichos Noturnos (2021)...




Bichos Noturnos soa como uma festa noturna na floresta, acompanhada das mais diversas sonoridades. A Mais Uma, de Florianópolis SC, se iniciou em 2018 como uma banda de pop indie. Em 2019 lançou seu primeiro single, Espelho Quebrado. Após um ano, com a chegada da pandemia, desenvolveram inteiramente à distância seu primeiro disco, o QUERO QUERO QUERO QUERO, que foi lançado em agosto de 2020 e contém uma abordagem folk caseira com fortes inspirações em jazz. E em 2021, a Mais Uma lançou três singles para o seu novo disco, incluindo a dançante faixa de abertura Orvalho, com direito a um videoclipe colorido e cheio de vida. Bichos Noturnos é o segundo álbum da banda Mais Uma e foi gravado de forma caseira entre abril e julho de 2021. Durante suas 12 faixas o disco aborda os extremos do caseiro e do digital, trabalhando misturas entre folk, pop, dreampop e diversos outros gêneros. A penúltima faixa, A Metamorfose das Plantas, exemplifica bem o quão diverso o disco consegue ser, partindo de um dreampop sombrio que com o decorrer da faixa desabrocha até se fundir com o funk carioca numa verdadeira festa...

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Dramón & look ma! no wings - Pra Hoje: (2021)...





Produtores Renan Vasconcelos (Dramón) e Saulo von Seehausen (look ma! no wings) juntaram-se em torno do desafio de buscar na música um do outro o que achavam faltar em suas próprias. Os músicos e produtores Renan Vasconcelos (Dramón) e Saulo von Seehausen (look ma! no wings) lançam o EP conjunto e colaborativo 'pra hoje', com quatro músicas e uma intro que exploram texturas, beats e ambientações. O registro chega às plataformas de streaming pelo selo Figa Music. Todas as músicas nasceram basicamente de uma mesma dinâmica e à distância: Renan, em São Paulo, apresentava linhas e ideias dentro do universo Ambient, seja um loop, um trecho de texturas de guitarra e/ou sintetizador, e Saulo as levava para uma estrutura de canção. Em seguida, era a vez do toque de Saulo, em Petrópolis, no Rio de Janeiro... Leia mais no Turbinado

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segunda-feira, 13 de setembro de 2021

Fábio de Carvalho - Anjo Pornográfico (2021)...





Cinco anos após a apresentação de Sonho de Cachorro (2016), Fábio de Carvalho está de volta com um novo trabalho de estúdio. Intitulado Anjo Pornográfico (2021), o registro de nove faixas é o primeiro grande lançamento do músico desde a passagem por Nossos Amigos e os Lugares que Visitamos (2019), último álbum da El Toro Fuerte. Com produção de Fernando Bones, parceiro de longa data do artista, o disco ainda conta com o suporte de Bruno Carlos (bateria), Fernando Bones (baixo), Marcus Vinícius Evaristo (guitarra) e Tiago Sales Gomes (guitarra), todos integrantes do Aldan. Entre ecos de artistas como Swans, Daughters e Jair Naves, o registro levou quase dois anos até ser finalizado. “Em 2019, começamos a fazer a pré-produção, coisa que nunca tinha acontecido antes nos meus discos solo. Foi uma oportunidade de ouvir e visualizar as músicas, repensar os arranjos no estúdio, e ter uma primeira versão daquela obra inteira diante de nós“, comentou o artista no texto de apresentação do trabalho. O lançamento de Anjo Pornográfico ficou por conta do recém-fundado Rubedo Discos, selo dedicado à música exploratória que conta com direção de Bones e Carvalho... Via Miojo Indie

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Vários Artistas - RAP NOS TRILHOS! Vol. 1 (2021)...




O Selo Parada 12 está lançando a coletânea “RAP NOS TRILHOS – Vol. 1”. Um projeto que conta com a participação de dez MCs que representam a nova cena do rap da região metropolitana de Porto Alegre. O álbum já está disponível nas plataformas de streaming. A produção musical, captação, mix e master ficaram por conta de DIO, a produção executiva é assinada por Rodner Ruivo e Wender Zanon e as artes são obra do quadrinista Erico Noronha. Os dez MCs foram selecionados através de um processo seletivo criado pelo selo Parada 12. A coletânea foi uns dos projetos contemplados através do Edital Criação e Formação Diversidade das Culturas realizado com recursos da Lei Aldir Blanc nº 14.017/20. Cada artista preencheu um formulário com seus dados, incluindo a letra do som e também um vídeo ou áudio interpretando a faixa. Foram 42 artistas inscritos no total. Os critérios de seleção eram que a faixa fosse inédita e o artista residente de uma das cidades por onde o trem passa, ou seja, o projeto contemplou artistas das cidades de Porto Alegre, Canoas, Esteio, Sapucaia do Sul, São Leopoldo e Novo Hamburgo. Outro critério proposto pela coletânea foi o de mapear e apresentar somente artistas com até cinco anos de atividade na música. De acordo com Rodner Ruivo, produtor do projeto e também beatmaker que assina como Subterrâneo 12: "Incentivar quem tá começando através de um projeto como esse de coletânea, que é um mapeamento, acaba fazendo mais a diferença ainda. Além de mostrar as novidades através de quem tá começando no corre também propomos uma produção musical. O estúdio funciona como uma troca de conhecimentos. As horas de estúdio são uma espécie de workshop também pro artista conseguir expor suas ideias, que geralmente é algo mais complicado pra quem tá com um trabalho em inicio de processo". Após a fase de inscrição, uma curadoria formada por nove jurados analisou os sons e escolheu dez entre essas 42 inscrições. Rodner Ruivo ainda salienta: "A ideia da coletânea é conectar as pessoas e fazer com que artistas de cidades diferentes se conheçam. Esse trabalho coletivo através das conexões e das trocas são bases do rap e do underground."

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domingo, 12 de setembro de 2021

Raul Seixas - Há 10 Mil Anos Atrás (1976)...



 

Fazia tempo que não postamos um clássico por aqui. Resolvi resgatar esse de 45 anos atrás depois de ler esse texto sobre o álbum na Revista O inimigo:

Em 2021 Raul Seixas estaria completando 76 anos. Já Há dez mil anos atrás, um de seus discos mais famosos, chega aos 45 anos com enorme vivacidade. O álbum traz, além da própria “Eu nasci há 10 mil anos atrás”, outros clássicos como “Eu também vou reclamar” e a regravação de “As minas do rei Salomão”, lançada originalmente em seu álbum de 1973, Krig-ha, Bandolo!. A década de 70 foi a mais produtiva desse genial artista baiano que comecei a acompanhar ainda na adolescência. “Há 10 mil anos atrás” foi um álbum que surgiu ainda sobre a pressão da gravadora para que o músico lançasse grandes sucessos, muito em função da repercussão de Gita (1974) e da queda de vendas sofrida em Novo Aeon (1975), disco este, que acho genial e é o meu preferido de Raulzito, mas o fato é que ele findou “pagando o pato” de ter sido lançado logo após Gita e o seu estouro de vendas... Continue Lendo na Revista O Inimigo

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sábado, 11 de setembro de 2021

Made In Mars - Made In Mars (2021)...




Download: Made In Mars (2021).zip (ou vá no bandcamp acima)

Quem acompanhou a carreira de Rodrigo Coelho, desde a virada do século, lá nos idos do bug do milênio, não imaginaria que aquele ser humaninho, oriundo do Assentamento Sem Terra "Sol da manhã", no interiorzão do Rio de Janeiro, Seropédica (Baixada Fluminense), chegaria com uma musicalidade tão forte até aqui, no cenário apocalíptico da era COVID-19. Dos instrumentos embalados em sacos de batata e carvão de sua primeira banda, Orelha Seca, poucos poderiam imaginar que Rodrigo continuaria tocando em frente sua verve musical. Passando por um leve upgrade de seu punk seminal via banda Olivia, em que flertava com a herança do rock americano alternativo noventista de Pixies e Weezer, aliado ao levante do indie 2000 nacional de Gram e Los Hermanos (Farpas e Algodão, EP de 2005), Rodrigo ainda juntou os cacos da separação de seus companheiros e montou sozinho o projeto Interphone, no qual a sonoridade ensolarada e tropical deu lugar a um som mais pesado, chegando às vias do stoner levemente psicodélico (Santa Fé, EP de 2010), mas também passeando por seu passado violeiro e até jovem guarda (CardioKarma, EP de 2011). Sob o avatar de Interphone, Rodrigo contava com a ajuda de programações para registrar suas músicas, o que nunca foi problema em orquestrar suas ideias e imprimir a estética rancheira em sua obra. Contudo, com residência fixa em St. Nazaire, França (Sim, de Seropédica direto pra França!), estabelecido e com tempo para experimentações, mergulhou numa sonoridade mais orgânica e de tonalidades mais complexas. Aqui, Rodrigo também ataca na bateria e monta um set de gravação lo-fi extremamente simples e eficiente, o que só faz aflorar tudo o que seu repertório tem de melhor, do peso à delicadeza com sucesso, enriquecendo o crescente catálogo da Jambre Records. Alcança registros super intimistas (Aniversário), diferente de tudo o que já fez; ataca friamente temas e pequenos contos pesados em "Gangster Funeral" e "The Crash", de arranjos simples e interpretação forte; voa sobre a jovem guarda tropical da época de Olivia em "1986", "Canção pra você" e na sincera "3 x 4", esta última, a mais bela e eficiente síntese de tudo o que já produziu até aqui: peso, melodia, órgãos setentistas, dúvidas e questionamentos sinceros sob um refrão chiclete. O primeiro registro da Made in Mars ainda traz momentos mais contemplativos e levemente experimentais em "Você e eu" e uma nova roupagem para "Monte Carlo" (Interphone), aqui numa versão rocker, com "Assim também"...

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sexta-feira, 10 de setembro de 2021

Caburé Canela - Cabeça de Cobre (2021)...




Caburé Canela, banda londrinense (PR), composta por Carolinaa Sanches (voz), Lucas Oliveira (voz, violões, violino e teclados), Maria Thomé (percussão e live electronics), Mariana Franco (contrabaixo), Paulo Moraes (bateria) e Pedro José (voz, guitarra, clarinete e pífano), lança uma série de materiais exclusivos junto ao segundo trabalho de estúdio de sua carreira, Cabeça de Cobre, que está disponível em todas as plataformas de streaming a partir de hoje. O sexteto divulga também um mini-documentário sobre a gravação do disco - assista aqui - e na próxima sexta-feira (17), a partir das 20h, vão transmitir o show de lançamento do álbum pelo canal do grupo no Youtube. Gravado em processo totalmente analógico no ForestLab (Petrópolis/RJ), o disco tem a produção fonográfica do mineiro Lisciel Franco, conhecido por construir equipamentos e por realizar gravações em uma máquina de 24 canais da década de 80, processando e mixando exclusivamente na fita. Isso, inclusive, foi o que tornou possível percorrer a encruzilhada entre o sintético e o orgânico, proposta definida pela banda desde o início do projeto. Importante ressaltar que o álbum por si só indaga sobre a comunicação nos tempos modernos. “Cabeças sem corpos, hiperconectadas, mas em isolamento maquínico-pandêmico. Pouca solitude vital e muita solidão viral? Excesso da informação e recesso da comunicação? Entre vírus e viralizações, afetos tristes que entram em simbiose com seus hospedeiros. Como transgredir as conexões compulsórias e as vinculações ilusórias?” São questionamentos que surgem no novo trabalho da Caburé Canela”, escreveu o jornalista Felipe Melhado em texto para o grupo...

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Vacilant - Tempo Bravo (2021)...




Vacilant
é uma banda da cena alternativa do Ceará. Formada por Yuri Costa, Clau Aniz, Felipe Couto, Tuan Fernandes e Tais Monteiro em 2017, a banda lança seu segundo álbum, Tempo Bravo. Os integrantes da Vacilant trazem à vida com Tempo Bravo os aprendizados de uma residência artística feita na escola Porto Iracema das Artes. A multi-instrumentista Maria Beraldo foi a mentora da banda durante o período. Como produto final, Tempo Bravo chega em mãos aos ouvintes como um álbum visual, com a colaboração de diversos talentos emergentes do audiovisual cearense. A parte audiovisual surge em diálogo com o disco. A direção e produção foi realizada por dois integrantes da Vacilant, Taís Monteiro e Tuan Fernandes, que também assinam a montagem... Continue Lendo no Mad Sound

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quinta-feira, 9 de setembro de 2021

OUTRO - Deus nas ruas (2021)...




Está disponível o primeiro EP do projeto OUTRO, do artista londrinense Guilherme Silveira, com duas faixas, intitulado "Deus nas Ruas". Esse EP são os primeiros esboços para um álbum que fará parte do box "Anticonstitucionalissimamente" (música, HQ e literatura), em parceria com a cronista Camila Mossi...

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OYO - Força Maior (2021)...




OYO é um projeto solo de música digital criado em 2020 como instrumento permanente para dar vazão a ideias sem fronteiras musicais. "Força Maior" é o primeiro lançamento de OYO, com quatro músicas, inspirado em ritmos nortistas tradicionais disseminados pelo pesquisador Ygor Saunier, no trabalho do amazonense Celdo Braga e na música dos povos originários sob uma perspectiva da música eletrônica contemporânea. De forma geral, o EP propõe reimaginar o cenário da região em um tempo pós-moderno...

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quarta-feira, 8 de setembro de 2021

SIGNO 13 - Animal Ancestral (2021)...





Uma obra dividida em 3 eixos temáticos: Luz e Sombra, Fogo e Gelo, Ritual e Sacrifício. A intenção é refletir sobre as condições, comportamentos e a vida cotidiana do homo sapiens. Fazendo um paralelo com a sociedade moderna, ao qual apesar de todo o avanço tecnológico ainda reproduz boa parte desse modo de viver do humano pré-histórico. Em cada um dos atos onde a obra se desenvolve, são explorados diferentes pontos de vista dialogam dentro de uma mesma construção narrativa histórica, onde as ações eram/são ditadas pela natureza, adaptação, estratégia e instinto de sobrevivência. Produzido por Felipe Rodrigues, que executou os instrumentos e trabalhou com loops e samples para construir as linhas de bateria, o EP conta com participação especial da Luciana Ribeiro fazendo backing vocal em duas canções. Quarto EP da Signo 13 após o álbum “Serpentário” lançado em março de 2021, ‘Animal Ancestral’ é selvagem, tribal, lo-fi, mais obscuro. Um post punk étnico, obra com raízes latino-americanas...

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Echorec Face - Um Pé no Hip Hop e Outro na Tropicalia (2021)...




Echorec Face é o (ou um dos, pra ser mais preciso) alias beatmaker do mano Caio Bosco, idealizador da Radiola Santa Rosa — um projeto que surgiu há uns 15 anos lá no Guarujá, e até hoje é tido por mim como um dos grandes sopros de criatividade dados pelo rap em terra brasilis. E até onde eu sei, parece que a RSR está oficialmente de volta à ativa, e vai chegar com novidade em 2021. Mas isso é papo pro futuro. Por ora, vale conferir com atenção essa ótima beat tape intitulada Um Pé No Hip Hop E Outro Na Tropicália; são vinte e sete faixas que, assim como já nos foi entregue no título, misturam boom bap da melhor qualidade — uma das assinaturas do som do Caio, o glorioso Echorec Face — e música brasileira. Uma referência que vem à mente são os nove volumes da beat tape Special Herbs, do falecido MF Doom. Batidas cruas, mas cheias de colagens densas, muitas vezes tensas, de pique sombrio, que remetem aos anos 90 sem parecer datadas... Continue Lendo no Original Pinheiros Style

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terça-feira, 7 de setembro de 2021

MJP - B-Sides Vol. 2 (Lost Tapes 2003​-​2008) [2021]...






 Achados e/ou perdidos do multi artista paulistano MJP vem à tona, sob o nome de B-Sides Vol. 2 (Lost Tapes 2003-2008). Após o primeiro lançamento em 2013, pela Beatwise Records, o artista entrega agora ao catálogo da dsrptv rec 9 beats originais, composições tão complexas como o próprio conjunto de sua obra. Faixas fragmentos, imediatas e viscerais que se reúnem em um mosaico incrivelmente rico de referências. Com samples precisos que não se interessam necessariamente por um desfecho, em 4 tempos ou menos os recortes são disparados com rápido attack, proporcionando contundência e originalidade às interpretações. Seja nas blue notes do jazz a timbres estridentes, as gravações utilizadas carregam consigo a sujeira dos samples em uma sagacidade cirúrgica, como frames congelados que ganham movimento com a bateria. O groove das linhas de baixo sempre encorpado permite aos beats coerência, sem abandonar uma postura desconfiada, de quem sempre está esperto. A maior parte do tempo sóbrio, o trabalho tem breves momentos de descontração – ácido, satírico. Produzido em um computador velho daqueles com gabinete, monitor e mouse em meados dos anos 2000's, o EP é um trabalho lofi, before it was cool. Além de DJ e beatmaker, MJP enquanto artista visual, compõe beats que podem ser escutados como pinturas. Cada um apresentando uma cena complexa, fragmentos de uma vida, que não tentam esconder a confusão dos dias, avançando com a curiosidade inquieta. Como uma verdadeira obra de arte perdida no tempo que agora emerge das sombras, B-Sides Vol. 2 é como pulga atrás da orelha...

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