segunda-feira, 30 de novembro de 2020

Hominis Canidae #126 - Novembro (2020)...



Download: Hominis Canidae #126 - Novembro (2020).zip / TORRENT DOWNLOAD (ou vá no bandcamp/ procure no soulseek)


Chegamos ao final de Novembro, também chegamos ao final do processo eleitoral para os municipios de quase todo o Brasil. Sabe o que não acabou e tá aumentando de novo? A pandemia da Covid por aqui e esse é só um dos problemas da pátria brasilis.

Já a música segue produzindo bem e acredito que nesse final de ano vem lançando os tais albuns do primeiro semestre que atrasaram, mas que são muito bons. Novembro tá cheio desses trabalhos legais, de diversos estilos e locais do Brasil e essa coleta tenta mostrar um pouco disso dentro das 17 faixas que a compõe (saca aqui o setlist). O single inédito que fecha a mixtape é o primeiro single do projeto pernambucan Hanni Palecter. Em "Renguinau",  ouvimos uma mistura de música eletrônica, hip hop lo-fi e experimentações vocais que são um belo cartão de visitas do projeto. Saca ai a doideira:

 

A linda arte de capa da nossa coleta foi feita pela multiartista e professora piauiense Fernanda Paz. Ela falou de maneira sucinta sobre a ideia pra capa:

"Traços pensados dos sons que ecoam de lugares desconhecidos materializados aos nossos sentidos para um salto antigravitacional".

É bem essa a viagem né?! A nada tem um traço massa e dá pra ver diversos outros trampos indo no instagram dela!

Agora o de sempre: Essa mixtape não deve ser comercializada, apenas disseminada o máximo possivel na internet! Se quiserem criar playlists nos streamings/ youtube da vida, caso estejam todas a faixas, manda pra gente que a gente dissemina! A coleta serve como um resumo do que rolou no blog esse mês e também é mais uma maneira de conhecer e sacar os novos sons feitos no Brasil, nesse momento tão complexo de nossa existência. O país tá literalmente pegando fogo, se você puder ficar em casa, tente fazer isso ao máximo!

Continue ouvindo música brasileira, apoiando os artistas e sobrevivendo!
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domingo, 29 de novembro de 2020

Os Mutantes - A Divina Comédia Ou Ando Meio Desligado (1970)...




Nunca rolou um álbum da banda Os Mutantes por aqui, já soltamos albuns da carreira solo dos envolvidos, mas nunca um da banda de São Paulo. Mas VAMOS VIRAR O JOGO e aproveitar o último domingo de novembro pra homenagear os 50 anos desse álbum da banda paulista (Eu disse 50 São Paulo)! Abaixo um textão do Hugo Morais que saiu recentemente:

Ainda lembro a primeira vez que ouvi Os Mutantes. Foi em uma festa em Neópolis, a música era “Ando Meio Desligado”, que abre o álbum A Divina Comédia ou Ando Meio Desligado. Não sei precisar o ano, mas creio que era 2000. Ou seja, o álbum já tinha 30 anos e portanto era mais velho que eu. Os Mutantes (1968), álbum de estreia do trio Rita Lee, Sérgio Dias e Arnaldo Baptista, deve ter sido o que ouvi por último. E nele tem as deliciosas “Panis Et Circenses” e “Bat Macumba”, mas a minha preferida é “Trem Fantasma”. A estreia já foi de forma grandiosa com a ajuda do maestro Rogério Duprat. Estilos diversos se misturam no disco e se hoje um computador, ou sintetizador, pode fazer todo o trabalho pesado, naquela época era tudo na mão, construído muitas vezes com colagens. Lançado no ano seguinte, Mutantes (1969) segue com invencionismos, misturas inusitadas que fariam escola, como a pegada caipira com o rock em “2001 (Dois Mil e Um)”, assombros sonoros como em “Dia 36” e pegadas pop grudentas como “Não Vá Se Perder Por Aí”. O disco passeia pelo pop, pelo psicodélico e pelo experimental de forma coesa. A preferida é “Qualquer Bobagem”, que ouvi a primeira vez através da versão do Pato Fu. Uma música lenta, gaguejada, um convite ao amor... Leia Mais no O Inimigo

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sábado, 28 de novembro de 2020

Museu de Cinzas - Monocromático (2020)...



Download: Monocromático (2020).zip (ou vá no bandcamp acima)

 A imagem em chamas do velho casarão do século XIX ainda arde na minha memória. O fogo havia tomado tudo. Em poucos minutos, parte da memória do país e da humanidade se apagava de forma implacável. As labaredas de fogo dançavam revolutas em redemoinhos debochados e flamejantes ante a nossa súplica incrédula. Alguns choravam e lamentavam; outros davam de ombros sem saber muito bem por quê. Uma tragédia sem precedentes. O Museu Nacional, um lugar comum para mim de encontros e desencontros, ruía esquecido, abandonado, monocromático. Um museu de cinzas. O cheiro defumado da história ainda pairava no poluído ar da Quinta da Boa Vista quando escrevia as primeiras linhas de Monocromático, uma canção sobre a incompletude fluida dos relacionamentos modernos. Os versos “Me permito a te esquecer/se você não vai embora” surgiram assim, da mistura caótica e desordenada enclausurada no tecido urbano diário de nossas vidas. Gosto de museus e de suas histórias mofadas pelo tempo. Talvez, por isso, eu teime sempre em escrever sobre identidade. Dentro dos limites do possível, porque precisamos dos museus para nos decifrarmos. Quando um museu se apaga, leva com ele uma parte que não teremos mais para nos reconhecer. Um vazio, um nó difícil de se desatar. Para que o novo comece é necessário que se finde algo. O que estranhamente também se conecta ao momento atual. Precisamos nos afinar, nesse recorte outonal de nossas vidas, no mesmo diapasão das cinzas que nos restaram. Espero que se reconheçam nos retalhos ruidosos e distorcidos da Museu de Cinzas...

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sexta-feira, 27 de novembro de 2020

Ramonzin - Arteiro (2020)...




Madureira é a área do Ramonzin. Toda efervescência da Capital do Subúrbio do Rio de Janeiro está presente na arquitetura do álbum “Arteiro”. Esse também pode ser considerado o mais versátil de tudo o que o MC apresentou nos seus mais de 20 anos no rap. Tem sua originalidade na fórmula. Destoa do quem tem sido feito atualmente, porque carrega a musicalidade brasileira no alicerce. E esse é o posicionamento que ele segue desde os primeiros registros. Não quer seguir o bonde. Pega um desvio para criar um resultado distinto. Sua arte, reflete a verdade que ele pretende compartilhar. “O meu estilo de música é muito plural. Já no EP “Made In Madureira” eu misturei muita coisa. Então, lá você tinha o funk, tinha o rap, o samba, e um bolero (que foi uma das melhores canções que eu já fiz)”, diz ele. “Então, eu trouxe isso pro Arteiro. A minha ideia é realmente apresentar todos os tipos de manifestação artística, sejam visuais, na estética, e na música. Então, esse disco é uma evolução do que era Made In Madureira, só que focado numa apresentação artística. Eu fui explorando diversos coisas, que é o que o arteiro faz né, cara. É a concepção do arteiro, do cara que experimenta, que é desafiador, o danado, que está ali sempre questionando. Estou apresentando essa pluralidade de sons dentro desse universo do rap, para apresentar o que a gente consegue transformar dentro dessas caixinhas que a gente costuma nichar.”... Continue lendo no Rapresentando

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Cadu Scalet - Cabeça Paranoia (2020)...




“Cabeça Paranoia” é o nome do primeiro disco do músico, compositor e educador musical Cadu Scalet. Com poucos minutos de diferença recebo mensagens de dois amigos, o conteúdo era o mesmo: o debut de Cadu Scalet. Duas indicações, quase simultâneas, do mesmo álbum, é claro que eu tinha que ouvir imediatamente. Com isso a expectativa também foi nas alturas. Mas logo na primeira canção, que dá nome ao disco, eu já estava entregue. “Cabeça Paranoia” já começa com acordes mesclados entre o psicodélico e o dream pop, e vamos entrando nessa viagem sonora que, naquela altura, eu praticamente tinha certeza que seria incrível. E aí tudo muda! Quando achei que seria uma doidera psicodélica, chegamos na segunda música, “Cuca”, e agora temos uma sonoridade flutuante com grandes toques de MPB dos anos 70 e 80, com sintetizadores, guitarras e aqueles efeitos que deixam as canções muito mais prazerosas de se ouvir... Leia mais no Polvo Manco

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quinta-feira, 26 de novembro de 2020

Bruno Capinan - Leão Alado Sem Juba (2020)...




Em meio à pandemia de Covid-19, Bruno Capinan, cantor e compositor baiano radicado no Canadá, trouxe à vida ‘Leão Alado Sem Juba’, sexto álbum da carreira. O trabalho, lançado no último dia 11 de novembro, mescla sonoridades acústicas e eletrônicas em colaborações com diferentes produtores e músicos, incluindo parcerias inéditas na discografia do artista. Nas nove canções autorais gravadas de forma remota entre Canadá, Brasil, França e Portugal, Capinan fala sobre perdas, isolamento, solidão e violência policial contra negros. O resultado é um disco com pouco menos de meia hora de duração, que proporciona um clima geral dúbio: a ambiência sonora é ao mesmo tempo relaxante e melancólica, calma e sombria. A mensagem não bate e corta da mesma maneira que ocorre no álbum anterior, “Real” (2019), e em alguns momentos ela promete mais do que cumpre. Mas a música de Capinan permanece ecoando no fundo da mente, como naquelas canções que você ouve muitas vezes e de repente percebe um significado que não tinha sido capturado antes... Leia mais no ElCabong

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Ivan Timbó - Escolhas (2020)...





Ivan Timbó é instrumentista e produtor musical, iniciou sua trajetória na música quando herdou a velha guitarra de seu Pai, se aprofundou nos estudos após ingressar no conservatório Alberto Nepomuceno, onde estudou piano popular e teoria musical. Gravado em 2020, o álbum apresenta dez composições que transitam por diversos gêneros da musica instrumental, passando pelo jazz urbano, hip hop instrumental e música brasileira. Músicas do início de sua carreira foram revisitadas e uniram-se a novas composições, que surgiram durante o processo de gravação...


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quarta-feira, 25 de novembro de 2020

Juliana Cortes - Juliana Cortes, 3 (2020)...




Ainda que pareça óbvio, “3” é, de fato, o terceiro álbum lançado pela paranaense Juliana Cortes. Em termos de inovação dentro de sua carreira, este é um novo trabalho, que aponta para novas direções. Os anteriores, “Invento” (2012) e “Gris” (2016), se mostravam muito mais próximos da música do sul do país, no sentido de que traziam em seus conteúdos as reminiscências e narrativas próximas de artistas como Vitor Ramil, que é o pioneiro de um tipo sonoro chamado “Estética do Frio”. É uma música híbrida, com tonalidades influenciadas por milongas, tangos e outros ritmos do Cone Sul, e, ainda assim, muito brasileira. Em “3”, ainda que venha produzida por Ian Ramil, outro membro da família talentosa de gaúchos musicais, Juliana abre um pouco o seu horizonte geográfico e oferece um disco mais universal, com inflexões que têm um pouco de jazz, um pouco de pop e muito da elegância própria de sua tradição como intérprete e compositora. O resultado é um disco belo, coeso e cheio de belezuras. As canções e o conceito de “3” surgiram na ponte aérea entre Curitiba e Porto Alegre. Ele é um reflexo do desafio da curitibana em experimentar vertentes musicais distintas para pensar as próprias produções, o que resultou nas colaborações com gente tão distinta como Estrela Leminski, Rodrigo Lemos – o “Lemoskine”, o próprio produtor, Ian Ramil, Zelito e Guilherme Ceron, além de Pedro Luís e o sensacional Airto Moreira. Das onze canções do álbum, três já haviam sido lançadas: “Andorinhas”, “Cores do Fogo” e “Três”. Cores do Fogo é a faixa que abre um trabalho que transita entre a world music, minimalismo e urbano, tudo com muita delicadeza e detalhes. A letra fala sobre incêndios, entre eles, o do Museu Nacional, ocorrido no Rio, há três anos... Leia mais no Célula Pop

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A Olivia - Output (2020)...




Hoje trago pra vocês mais uma resenha de um álbum ou melhor um EP novinho, recém saído do forno. Hoje temos por aqui a banda A Olívia e seu EP "Output". A Olívia é uma banda de rock alternativo de São Paulo com influências que vão da música popular ao punk. O som de seu mais recente trabalho tem influências que vão desde Paralamas e Titãs, até Arctic Monkeys, The Clash e The Cure. O EP é composto de cinco faixas + um mini-podcast em que os músicos analisam o processo criativo do compacto, que é a primeira parte de dois. O trabalho sucede o álbum de estreia, "Jardineiros de Concreto" (2017), que foi produzido pelo ganhador do Grammy Latino, Rodrigo de Castro Lopes, e por Raphael Mancini. A banda é formada por Luis Vidal (voz e guitarra base), Mateus Albino (guitarra solo), Murilo Fedele (bateria) e Pedro Lauletta (teclado e percussão). Além das composições, a banda também exerce a sua criatividade no podcast “O Q Da Música”, em videoclipes, videopoemas, esquetes e experimentações lo-fi nas redes sociais e no YouTube. Concebido, gravado, mixado e masterizado durante a quarentena e à distância, o trabalho marca uma fase experimental da banda... Leia mais no Hey Im With The Band

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terça-feira, 24 de novembro de 2020

Leonel - Leonel EP (2020)...




Leonel é o primeiro EP do compositor e artista de mesmo nome, que a partir de 2018, de maneira inesperada (longa história), começou a desenvolver um projeto que mistura a sonoridade da bossa nova e do samba, com elementos variados da música dos 60, 70 e 80. Junto disso, a vontade de falar das incompatibilidades, rejeições e idealizações da vida, que são tópicos muito fortes na contemporaneidade. Gravado sob as condições de isolamento, à distância e em dois Home studios diferentes, o EP foi produzido num período de 04 meses e foi concebido de maneira longa e estudada. A produção, que incluiu também Silvio de Carvalho (tabuleiro musiquim), trouxe uma grande intensidade de influências, que se expressam desde a batida da bossa no violão e o suingue do samba, ao teclado dos anos 80, as harmonias vocais e os solos de guitarra “bluezeiros”, criando uma variedade sonora que é característica do EP...

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Wagner Almeida - Campeão da Avenida (2020)...




“Com diferentes momentos, as nove músicas presentes no lançamento formam um retrato da carreira musical de Wagner Almeida até agora, que perpassam por canções voz e violão, ritmos mais acelerados e singelos em baladinhas-pop, guitarras distorcidas com influência de shoegaze e experimentações em música ambiente. O que se mantém são as letras íntimas e cruas, que falam sobre suas mais recentes experiências e relações pessoais, às vezes de forma leve e nostálgica e às vezes com reflexões mais profundas e desesperançosas”: é assim que o disco é descrito oficialmente. Com razão, claro. Mas o ouvinte tem a sensação que o sucessor de “Domingo À Noite” (de 2019, clique aqui pra ouvir) é um disco basicamente “calmo”, contemplativo do “ócio”, do “observar o tempo passar”. Há mesmo as “guitarras distorcidas” em “Frank Ocean”, a abertura, e “Piloto Automático”, o encerramento, mas o que dá o tom são faixas como “Acordar” e “Afogar”, um Real Estate com delicioso sotaque brasileiro... Leia Mais no Floga-se

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segunda-feira, 23 de novembro de 2020

Tiê - Kudra (2020)...




A cantora Tiê liberou nas plataformas digitais o novo disco “Kudra”, nesta sexta-feira. O trabalho foi criado durante o período de quarentena por causa da pandemia do coronavírus. “Kudra” conta com a participação especial de Filipe Catto e também da filha caçula da artista, Amora. No total, são seis faixas, que foram criadas no estúdio Rosa Flamingo, com produção musical de André Whoong, Gianni Salles, Flávio Juliano e Adriano Cintra. A direção de arte ficou por conta de Rita Wainer, fotografia de Rodolfo Magalhães, styling de Carol Roquete e arte de Ana Ariette... Leia Mais no BR Nação da Música

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Lessa Gustavo - Prilimbrilimprilimbrilin (2020)...




Descobri agora esse EP curtinho de 8 minutos do Lessa Gustavo que saiu semana passada. Recomendo demais pra quem curte um som com arranjos e flow fora do comum com aquele charme surrealista feito em casa... VIA Bleep 

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domingo, 22 de novembro de 2020

Borealis - Siemensdream (2020)...





“SIEMENSDREAM” é o quarto álbum do Borealis, projeto de música eletrônica instrumental ruidosa comandado por Marco Antonio Barbosa. O trabalho reúne oito faixas inéditas e o single “Tele-Funk-En”, lançado em julho último, e exterioriza uma paixão duradoura pela música alemã pós-1945 – das experiências de Stockhausen às mais recentes produções de techno minimal, passando por nomes como Kraftwerk, Can, Neu! e Faust. A influência musical se uniu às experiências vividas durante uma estadia em Berlim, em 2017, durante a qual a ideia de “SIEMENSDREAM” se cristalizou. Uma viagem eletrônica por uma Alemanha imaginária/imaginada/real, evocando tecnologia, Muro de Berlim, Guerra Fria, noitadas underground e autobahns sem fim. Como título, um trocadilho unindo dois ícones: um da indústria eletrônica, outro do rock dos anos 1990. Toda a jornada está resumida em “Traum”, a segunda faixa do LP: os drones, o ritmo robótico, os loops, os synths analógicos. Mas tem mais. “Tele-Funk-En”, uma excursão pelo electrofunk já lançada como single, serviu de cartão de visitas de um Borealis mais dançante e impulsionado pelos beats. É a mesma pegada de “Nichtclubbing”, lotada de samples marotos para aquecer uma pista de dança berlinense imaginária. Já em “Zentropa”, o que marca o ritmo é o som das rodas de um trem. O ritmo motorik volta a se manifestar em “Berliner”, e “New!”; influências pós-punk dominam “Hit”, a mais pesada do álbum; e uma vinheta (“Endless… …Endless”) dividida em duas partes abre e fecha o trabalho, em mais uma referência kratftwerkiana... Leia mais no Scream Yell

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sábado, 21 de novembro de 2020

Gaax - Naturalidade (2020)...



Download: Naturalidade (2020).zip (ou vá no bandcamp do TNR acima)

GAAX (RJ) é a banda de um homem só de Felipe Oliveira, metalúrgico de 28 anos, mostra em Naturalidade que seus sons internos são criados e amplificados através de encontros, da intensidade do trabalho de muitas mãos. Foi percorrendo o trajeto da Baixada Fluminense para o Escritório do selo Transfusão Noise Records, no centro do Rio de Janeiro, que se construiu o disco entre amigos que há longos anos dividem os mesmos caminhos. Em seu quarto álbum, o músico faz um balanço, tira de dentro de si sentimentos guardados, soma com algumas sobras de outros discos e traça algo novo, regado a lo-fi e experimentalismo. “Quando surgiu a ideia de materializar minhas composições, nasceu junto um diário de reflexões, acontecimentos, vivências e um processo de auto conhecimento amplo, em que tudo que vivo e sinto, com os pés no chão e consciente, se manifesta em música”, conta Felipe... Leia Mais no Rarozine

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sexta-feira, 20 de novembro de 2020

Ebony - Condessa (2020)...




No último dia 21 de julho, Ebony soltou nas plataformas de streaming seu aguardado primeiro trabalho completo. O EP “Condessa” ganhou vida com seis faixas inéditas em pouco mais de 14 minutos. Antes desse projeto a carioca apenas havia soltado singles avulsos e tinha feito participações especiais em trabalhos de outros artistas. O registro conta com participação especial do Yunk Vino, em “Disco”, e do Sidoka, em “Flat” e tem na produção principal o seu companheiro de longa data AJ Wav (o AJ no Beat). Conceito do EP Como qualquer artista, Ebony pretende com esse projeto mostrar sua perspectiva sobre as coisas, sua versão da história, principalmente depois que ela conseguiu um nome na cena do rap/trap nacional. A carioca da baixada fluminense fala que esse EP é sobre “ uma garota normal, passando por coisas normais”. A referência da capa e do nome são muito pessoais para artista. Condessa remete a coisas delicadas — mesmo a própria não se considerando delicada. Mas, é sobre uma mulher preta no Brasil poder se enxergar nesse lugar de poder. Te dou dois segundos, pense numa condessa… pensou? Qual a imagem veio na sua cabeça? Qual o fenótipo dela? Então, é sobre construção de novos imaginários... Continue lendo no Medium

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Arthuri - Esses dias (2020)...




O artista potiguar Arthuri, em meio a pandemia produzindo uns sons esses dias direto de sua morada...

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quinta-feira, 19 de novembro de 2020

Flavio Barossi - Agoraoculto (2020)...




Poeta, músico e compositor, o paulistano Flavio Barossi compôs dezenas, talvez centenas de músicas, durante 20 anos no mais completo anonimato. Os textos e canções ficavam restritos aos amigos e familiares. Mas agora, com 32 anos de idade, Flavio divulga para o mundo o primeiro trabalho da carreira, “agoraoculto” (2020), que conta com oito faixas compostas entre os anos de 2000, quando ele tinha apenas 12 anos, e 2018, quando começou a trabalhar o disco em estúdio, já com 30 anos de idade. As músicas transitam por curvas suaves e sobrevoam partes da história de Flavio, como a despedida do pai, na faixa título, ou o término com a primeira namorada, ainda adolescente, em “Sem Rancor”. Mas o artista também traz a metalinguagem, críticas ao mundo digital e político, poesias e homenagens ao álbum. A vivência que teve no sítio da família durante a vida toda foi importante para o rapaz de São Paulo (SP) enxergar a área urbana com uma sensibilidade diferente. Da mesma forma, o olhar do menino acostumado com a terra, os animais e a natureza deu uma percepção de mundo singular a Flavio. São com esses olhares e percepções que Flavio faz uma mistura pouco comum de influências: Noel Rosa, Tom Jobim, Led Zeppelin, Pena Branca & Xavantinho, Cat Power, Lô Borges, Radiohead, Caetano Veloso, Sebastian Bach, Los Hermanos e Joy Division... Leia no Scream Yell

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Pessoas Estranhas - Pessoas Estranhas (2020)...





Ter a oportunidade de conhecer uma banda ao vivo antes de dar o play é para poucos. A experiência é bastante singular e em alguns casos pode ser até mesmo transcendental. Ainda mais se a proposta for livre, sensorial e reverberante como é o caso do som do duo paulista Pessoas Estranhas. Hoje eles apresentam o álbum de estreia que leva logo o nome da banda, algo que particularmente é intrigante. Muito por conta da responsabilidade que isso impõe mas que por outro lado pode servir como um belo de um cartão de visitas. Aliás, o Pessoas se impõe desde que sobe ao palco, na primeira música você fica tentando entender o que verá, na segunda vai sentindo o groove, e na terceira, começa a fazer passinhos. Talvez seja essa a verdadeira magia da música, conseguir surpreender e trazer uma nova audiência para junto de si a cada apresentação. A cada viagem sonora e sequência de acordes treinada até o esgotamento físico e mental. Cada tentativa de impactar seja por uma mensagem ou por uma linha frenética que gruda na cabeça... Leia mais no Hits Perdidos

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quarta-feira, 18 de novembro de 2020

Rodrigo Novo - Sitio (2020)...



Download: Sitio (2020).rar

Alguns lugares possuem a habilidade de nos levar para longe e, ao mesmo tempo, nos trazer mais perto de nós mesmos do que nunca. Lugares estes que podem ser físicos, mentais, e até sonoros, e é através dessa teletransportação tripla que o artista Rodrigo Novo se apresenta com seu primeiro disco, Sítio. Apesar do que alguns já possam imaginar, o título do projeto, que surgiu, segundo Novo em entrevista ao Mad Sound, em um momento de descontração noturno ao lado de companheiros que o ajudariam a transformar o álbum em realidade no primeiro final de semana da gravação do álbum em um sítio no interior do Espírito Santo, não só se relaciona com o sentido rural da palavra, e sim com o sítio “em termos de lugar, aonde se encontra alguma coisa, ou alguém,” ele revela... Leia Mais no Mad Sounds

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GA Setubal - VIA (2020)...




Download: VIA (2020).rar

Em “Via” você começa no espaço e termina apaixonado pelas tonalidades que apresentam uma “música brasileira raiz-modernizada” com viagens de synths e mensagens cruas de um compositor que se entrega para a sua canção. “Via” chega. Chega de uma viagem em espiral, pega pela mão e leva a gente de volta por aquele caminho de onde veio. A partir daí é uma jornada sonora e sensorial, afinal é impossível não ouvir cada uma das canções sem criar paisagens em nossa cabeça, e pode ter certeza que cada uma será mais louca que a outra. Ga Setubal conduziu tudo de forma formidável. Os fluxos ressoantes nos colocam em um lugar um pouco vulnerável, pois nunca sabemos bem o que algumas experimentações podem nos causar. Mas fique tranquilo, com o tempo você já estará contemplado por tudo o que estiver ouvindo, seja os acordes da guitarra, as notas do piano ou o estampido do sintetizador... Continue Lendo no Polvo Manco

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terça-feira, 17 de novembro de 2020

Condor - Respire (2020)...




O primeiro EP do grupo pernambucano Condor nasce no ano em que mudanças sociais causam uma aflição em todos os seres e a saudade se torna um sentimento tão comum que chega a assustar. Entre ritmos e poesias que despertam o que há de mais humano em nós, Respire é um apelo, um consolo e uma turbulência que agita os ouvidos, dói na cabeça e acalenta o coração. O trabalho de estreia do quarteto composto por Chant, Simbá Obi, José de Sá e Luiz Aquino carrega inúmeras referências musicais: Don L, Nação Zumbi, Cordel do Fogo Encantado, Milton Nascimento. Porém, a mais forte delas está no chão pisado e bem ritmado do sertão de Pernambuco: o Samba de Coco Raízes de Arcoverde. “Eu costumo dizer que o Condor é um voo livre nas profundezas aéreas. As nossas referências musicais atravessam o nosso trabalho de forma inconsciente e move a forma que a gente faz a nossa música. Escutamos coisas diferentes e no momento que vamos criar tudo isso influencia”, afirma José de Sá... Leia mais no site da Gruvi

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Roseane Santos - Fronteiriça (2020)...




É com versos límpidos e entremeados, como da faixa “Pequena Ladainha de Cura” que Roseane Santos concebe seu disco de estreia Fronteiriça. Um álbum carregado de conexões, intersecções e ciclos de um nome ativo no cenário de Curitiba. Roseane esbanja vivência e pesquisa, teoria e prática, quando o assunto é música. Do samba ao coro de voz, ela dedicou seus 18 anos de carreira aos ritmos afro-brasileiros, à pesquisa pelo tambor e pelo maracatu, e coleciona ricas apresentações ao lado de Nelson Sargento, Dona Ivone Lara, Lia de Itamaracá e Kiko Dinucci. * Em Fronteiriça ela se autoriza a ocupar o lugar de compositora, revelando uma poética movida a tudo que está em constante renovação. Em busca de novos diálogos com sua origem, ela aproxima passado, presente e futuro através da fenda da ancestralidade. Evoca relações com os trabalhos de Milton Nascimento, Josyara e Juçara Marçal. O trabalho inaugural conta com a produção musical de Leonardo Gumiero e Luciano Faccini. Ouça logo abaixo e, na sequência, confira o papo que batemos com Roseane Santos sobre a elasticidade do conceito Fronteiriça e rótulos musicais... Leia mais na Noize

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segunda-feira, 16 de novembro de 2020

Sztu - Lances (2020)...




Viver no século XXI é experimentar uma existência líquida, em que pouco apreendemos os fatos. Às vezes tenho a sensação de que a vida é um enorme clipe montado com milhões de imagens que passam repetidamente sem que consigamos observar nenhuma delas com o devido cuidado. Às vezes a vida é uma soma de lances - micro acontecimentos um atrás do outro - e lances - acontecimentos descontrolados. A pandemia só reforça a percepção. É sobre o poder do tempo que fiquei pensando ao escutar "Lances", primeiro disco do cantor e compositor Sztu. No álbum de oito faixas autorais, o artista paulistano fala de amor, política, rotinas, absurdos, numa colagem que mimetiza nossos dias atuais, em que acontecem mil coisas ao mesmo tempo. O processo de criação do disco - do momento em que foi gravado até chegar aos nossos ouvidos - também teve influência do relógio. Gravado em 2017, o trabalho vem ao mundo somente agora, já que Sztu passou os últimos dois anos na Colômbia, onde realizou mestrado em artes - Sztu é também André Stuztman, artista plástico. “Eu achava importante estar no Brasil para lançar o disco. Mas eis que veio a pandemia e embora eu esteja de volta ao país, lanço o disco em condições de distanciamento. É irônico”, afirma o compositor... Leia Mais no Azoofa

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Gabrre - Tocar em Flores Pelado (2020)...




Em Tocar Em Flores Pelado (2020, Honey Bomb Records), primeiro álbum de estúdio do cantor e compositor gaúcho Gabriel Fetzner, o Gabrre, cada fragmento do registro estabelece no lirismo confessional um importante componente criativo para o fortalecimento da obra e imediato diálogo com o ouvinte. São delírios lisérgicos, o tédio que consome o cotidiano, romances e a permanente busca por libertação. Canções que partem da mente inquieta do músico original de Gramado, no Rio Grande do Sul, mas que parecem capazes de se adaptar ao contexto de qualquer jovem adulto, efeito direto do lirismo honesto que serve de sustento ao fino repertório entregue pelo artista. “Todos os dias são iguais / Aqui em Gramado / Mas se és jovem e ainda еstás me ouvindo / Tens sorte por que / É verão de novo“, canta na introdutória Verão de Novo. Síntese poética de tudo aquilo que Fetzner desenvolve ao longo da obra, a canção incorpora e antecipa uma série de elementos que serão melhor explorados até o último instante do trabalho. Da constante sensação de deslocamento do eu lírico ao olhar curioso, sempre em busca por novas possibilidades, tudo funciona como uma representação poética e sentimental das experiências vividas por Gabrre. É como se o artista fosse capaz incorporar a mesma melancolia e isolamento explícito nas imagens e roteiro de Os Famosos e os Duendes da Morte (2009), também ambientado no Sul do país, porém, em um sentido ainda mais amplo e emocional. Uma vez imerso nesse território particular... Leia mais no Miojo Indie

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domingo, 15 de novembro de 2020

thesaddestdude - Terça​-​feira (2020)...



Download: Terça​-​feira (2020).zip (ou vá no bandcamp acima)

thesaddestdude é um projeto musical de amadorismo comparado feito pelo gaucho felipe faleiro e amiges....

 

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sábado, 14 de novembro de 2020

Vivar - not the same (2020)...



Download: not the same (2020).zip (Se der erro, bote o mail no bandcamp acima)

Com "not the same", a banda Vivar pretende apresentar questões pelas quais passamos na esfera social/coletiva e íntima/subjetiva de uma forma reflexiva. O álbum como um todo aborda temas como opressão, liberdade, luta, gentrificação, esperança, identidade, ansiedade, melancolia, frustrações, autonomia, amizade, solidão, diferenças,diversão, encontros, em síntese: relações humanas. Não se trata somente de agradar ao ouvinte, mas fazer com que as músicas provoquem uma identificação dos papeis das pessoas na sociedade atual....

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sexta-feira, 13 de novembro de 2020

Tarda - Futuro (2020)...





Em um lento processo de gestação que teve início com o lançamento de Ninguém Por Enquanto e Veluda, há dois anos, Sara Não Tem Nome, Julia Baumfeld, Paola Rodrigues, Victor Galvão e Randolpho Lamonier mergulharam na composição de um repertório deliciosamente atmosférico e sombrio, sempre pontuado por questões existencialistas, versos melancólicos e instantes de profunda entrega sentimental, íntimos de seus realizadores. Era o princípio do Tarda, quarteto de dream pop/pós-rock mineiro que revela ao público o primeiro álbum de estúdio da carreira: Futuro (2020)... Leia mais

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Sarine - Raízes Aéreas (2020)...





Conhecido sobretudo pelo seu trabalho como baterista/percussionista na banda brasileira DEAFKIDS, Marian Sarine tem vindo a colaborar, ao longo da sua carreira musical, com projectos tão diversos quanto as Rakta, os Test, o duo Cavalo Serpente ou o artista de música electrónica Felinto. A solo, sob a alcunha Sarine, tem desenvolvido uma linguagem que parte da exploração das várias dicotomias ligadas ao ritmo: ora evoluindo em cima da sua dimensão mais ancestral, ligada a toda e qualquer construção musical, ora desbravando as suas potencialidades como recurso sofisticado e orientador de futuro. Em Raízes Aéreas, a sua primeira edição a solo agora lançada digitalmente via Lovers & Lollypops, junta temas antigos e novos, gravados num órgão brasileiro dos anos 80. Utilizando uma palete de poucos padrões de arpeggio, Sarine organiza, em disco, uma espécie de jam consigo mesmo, compilando um conjunto de improvisos que adicionam ideias rítmicas aos padrões base e, com isso, exploram as possibilidades rítmicas do órgão. Bebendo dos trabalhos experimentais de Charanjit Singh sobre a modernização de ragas indianos e do trabalho de mestres organistas como Hailu Mergia, Mammane Sani ou Hama, Sarine segue em busca dos aspectos mais naturais e transcendentais do transe cíclico, movido pela constante procura do autoconhecimento... Leia mais no Som  Direto

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quinta-feira, 12 de novembro de 2020

Rogerio Skylab - Cosmos (2020)...





Skylab afirma que não é um músico intuitivo. É um artista focado na construção e racionalidade sonora. Cada obra é marcada pelo amor a serialização, sequência e números: Decálogo, Trilogia do Carnaval, Skylab & Tragtenberg Vol. 1,2,3, Trilogia do Cu. Após se consolidar no underground e ganhar popularidade nas aparições fantásticas no Jô Soares e ter seu próprio programa de TV no Canal Brasil, é impossível deixar de comentar o novo trabalho lançado nas plataformas de música: “Cosmos” (outra trilogia a caminho). Para quem é acostumado com a fase rock de Rogério, talvez torça o nariz para o novo projeto. É um mergulho profundo nas suas influências com o samba (Rogério curte João Gilberto), jazz e a manutenção dos traços melancólicos de praxe, com letras mais intimistas e uma pegada musical sofisticada. Skylab está numa fase de calmaria, amadurecimento musical e sendo mais exigente com seus arranjos. Cosmos segue minimalista, leve e informado por uma possível conexão articulada com os discos produzidos nos tempos da Trilogia do Carnaval, fase em que ele transita do Decálogo para outro nível de experimentalismo... Continue Lendo na Revista Acrobata

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Filanos - Maral (2020)...



Download: Maral (2020).rar

Não recordo quando a Filanos chegou para mim, só me lembro de dar o play no Youtube e ficar simplesmente encantado pelo o que estava vendo e ouvindo. Sabe aquele sentimento arrebatador de ouvir uma música pela primeira vez? Aquele que por mais que você ouça milhares de vezes, o sentimento não vai ser mais o mesmo? Eu ainda me lembro dessa sensação, e sempre fico feliz quando penso nela. “Eu preciso te encontrar, eu preciso te dizer, o que aprendi com você”. (Canção “Vai Saber”) Eu precisava encontrar esse disco, e ele veio até mim... Leia a resenha no Polvo Manco

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quarta-feira, 11 de novembro de 2020

Leveze - Aclimação 12-20 (2020)...




Quem há tempos acompanha o trabalho do músico Zé Lanfranchi sabe da capacidade do artista paulistano em produzir melodias inebriantes e registros sempre marcados pelo detalhismo dos arranjos. Exemplo disso está em toda a sequência de obras apresentados pelo cantor e compositor ao longo da última década, como os dois álbuns de estúdio do Cabana Café, Panari (2013) e Moio (2016), além, claro, do pop etéreo que embala o único disco do P A R A T I, Superfície (2015), bem-sucedido encontro com Rita Oliva, a Papisa, e casa de composições como Suor, Besteira e Kino. É partindo justamente desse mesmo direcionamento criativo que o artista revela ao público o primeiro trabalho de estúdio sob o título de Leveze, Aclimação12-20 (2020, Cavaca Records). São oito faixas e pouco menos de 30 minutos de duração em que o músico convida o ouvinte a flutuar em uma nuvem de formas etéreas, melodias cósmicas e instantes de doce calmaria. Composições que se movimentam em uma medida própria de tempo, sempre detalhistas, estrutura que vai do uso instrumental da voz ao tratamento dado aos sintetizadores, conceito que embala a experiência do ouvinte de maneira sublime até o último instante da obra... Leia mais no Miojo Indie

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Edi Rock - Origens Parte 2: Ontem Hoje e Amanhã (2020)...




O rapper Edi Rock lança mais um capítulo de sua carreira solo, com o potente “Origens Parte 2 – Ontem, Hoje e Amanhã”, já disponível em todas as plataformas digitais. Retornando às suas raízes no Rap em 15 faixas, com letras fortes e batidas bem marcadas, o disco apresenta um caráter bastante autoral e traz ainda participações especiais de um time de artistas talentosos, que mescla veteranos e novos talentos da cena. “O ‘Origens Parte 2’ vem com uma linha de mensagem, não só política. Esse disco aborda vários assuntos. É como se fosse um livro sobre a minha vida, um diário, no qual estão o meu dia a dia, os meus pensamentos, as minhas opiniões, os meus problemas, a minha mente. Funciona também como uma terapia”, explica Edi Rock sobre a perspectiva pessoal do projeto... Leia mais no Rota Cult

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terça-feira, 10 de novembro de 2020

TOTI - 2000 e 20 (2020)...



TOTI é um projeto formado por henrique diaz e mauricio takara. gravado no sobrelino por henrique diaz e mixado por mauricio takara em agosto e setembro de 2019. masterizado por fernando sanches no estúdio el rocha em dezembro de 2019. projeto gráfico, ilustrações e fotografias por acauã novais...

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Marília Parente - Meu Céu, Meu Ar, Meu Chão & Seus Cacos de Vidro (2019)...




A cantora e compositora pernambucana Marília Parente, 25 anos, se prepara para divulgar seu primeiro disco, “Meu céu, meu ar, meu chão e seus cacos de vidro”. Co-produzido pela artista em parceria com os músicos Juvenil Silva e D’Mingus, o trabalho reúne dez faixas em um universo onde os ritmos e timbres nordestinos podem encontrar um caminho para a renovação com a ajuda das linguagens do rock n’roll e da música oriental. O álbum digital está disponível em todas as plataformas digitais. Já o lançamento do disco físico acontece em show no Teatro Arraial, às 20h do dia 5 de setembro. Imagine uma estrada que começa com um aboio da cidade de Exu (PE), escorre pelos rios do sertão do Araripe nas águas do baião e do maracatu cearense e desemboca na cidade grande do rock n’roll. “Como isso também aconteceu com a geração nordestina dos anos 1970, o pessoal costuma rotular meu trabalho como ‘psicodélico’, ‘setentista’ ou algo do tipo. Talvez, mas a verdade é que lá no fundo eu sou muito melodista, fã do assobio, isso é muito fluente para mim. Além disso, o ser humano continua sem saber pra onde estamos todos indo ‘às carreiras’, com tanta pressa. Então me considero muito contemporânea”, opina Marília... Leia mais no Interdependente

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segunda-feira, 9 de novembro de 2020

Gabriela Lery - Arquipélago (2020)...




Download: Arquipélago (2020).rar (ou baixe tbm no site da cantora)

 “Arquipélago” é o nome do primeiro disco solo da cantora e compositora Gabriela Lery. Os caminhos vão sendo abertos lentamente, como as águas que percorrem riachos, rios, canais até desaguarem em algum lugar, onde lá será a sua morada, sua represa, seu lar. A sonoridade de “Arquipélago” se faz igual. Vai se espreitando aos poucos, em cada pequeno espaço, e quando percebemos estamos completamente inundados de tanta delicadeza, afeto e sentimentos. Horas tempo seco. Horas chuvisco. Horas enxurrada. E quando chega, chega com tudo. Impossível não se levado pela passagem que transporta nossas sensações sonoras de um lugar ao outro, da terra ao mar. Quanta densidade exposta em um trabalho só. Gabriela Lery conseguiu transformar seu disco de estreia em uma obra sublime, encantadora. Cada detalhe é para ser recebido de peito aberto, seja a voz doce e a melodia relaxante de “Interestelar” ou os acordes pesados e melódicos da guitarra em “Quem Te Colocou Aí?”. “Arquipélago” é um álbum extremamente versátil. A atmosfera que o cerca nos apresenta sonoridades que mesclam a MPB com o soul, o pop com o metal, o eletrônico com o synth pop. E toda essa versatilidade musical do disco faz parte de uma ideia central... Leia mais no Polvo Manco

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Zé Manoel - Do Meu Coração Nu (2020)...




A arte é uma das formas mais importantes de comunicação, sobretudo por não ter fronteiras. E é isso que Zé Manoel faz na sua obra “Do Meu Corpo Nu”, ele comunica o recorte dessa história tão antiga vivida no agora. Produzido pelo músico, compositor e produtor musical baiano Luisão Pereira, o disco conta uma história calada dos negros. E quando não calada, escrita pelo homem branco dominador, onde ser negro é ser alvo. Zé Manoel é sem dúvidas um dos nomes mais importantes da música feita aqui, com piano sofisticado e silêncios que comunicam, o álbum é composto por 11 músicas e conta com participações de Beatriz Nascimento, Grupo Bongar, Luedji Luna, Bell Puã, Gabriela Riley e Letieres Leite. “História Antiga” abre o álbum e relata essa história que dá vontade de chorar, a história de um país genocida, os 80 tiros que tiraram a vida de um homem, marido, amigo. Preto. Respira fundo pois a faixa é pra mergulhar nessa história antiga que é tão nosso mundo atual que extermina povos indígenas e negros. Ainda somos os mesmos, diria o poeta... Leia mais no Célula Pop

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domingo, 8 de novembro de 2020

Jangada Pirata - Entre Solúveis (2020)...



Download: Entre Solúveis (2020).zip (ou vá em ouça)

Em nova parceria com o selo Mercúrio Música, o quarteto cearense Jangada Pirata lança seu novo ep, “Entre Solúveis” e consolida as experiências resultadas de sua nova formação. Essa nova organização resultou em uma estética mais tropical, Boêmia e bucólica que se sintetiza com os ritmos latinos, o rock contemporâneo e o universo urbano-litorâneo de Fortaleza, cidade natal e inspiradora dos músicos. Com lançamento em 06 de novembro de 2020, o EP "Entre Solúveis" contará com 3 músicas: "Maré", "Toca a pele o vento" e "Alumiou", single lançado no dia 09 de outubro que contou com videoclipe performado pela bailarina Beatrice Arraes. As faixas carregam temas muito próprios dos seres humanos e traduzem um pouco das melancolias, dos pequenos prazeres e das incertezas e certezas do viver. "Entre Solúveis" talvez seja sobre estar enraizado mas ao mesmo tempo inconstante e permeável. Nada é fixo...

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sábado, 7 de novembro de 2020

Berra Boi - Live at Zona Mundi Festival (2020)...



Downlaod: Live at Zona Mundi Festival (2020).zip (se der erro, vá em ouça)

A gente adora bootlegs e tem tentando voltar a postar com mais frequencia eles por aqui esse ano, mesmo sendo um péssimo momento, já que não está rolando shows!! Mas, vez por outra surgem umas lives fodas, tipo essa do trio paraibano Berra Boi, gravado no estúdio peixe boi em João Pessoa, para o festival Zona Mundi desse ano. Berra Boi mistura forró, jazz, ritmos africanos e música eletrônica de uma forma bem foda. Saca ai...

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sexta-feira, 6 de novembro de 2020

Iara Rennó - AfrodisíacA (2020)...





Carregado de experiências sinestésicas e experimentações poéticas, a cantautora, instrumentista, arranjadora, produtora, atriz, poetisa Iara Rennó, lança o seu quinto álbum solo nomeado “AfrodisíacA“. “AfrodisíacA” é composto por faixas de poemas e canções inspiradas na poética do amor e da sexualidade, atributos de Afrodite, e reúne gravações de diferentes épocas do livro de poesia erótica “Língua Brasa Carne Flor”, escrito pela própria Iara Rennó e publicado pela Editora Patuá no ano de 2015. Desde a história, do mito da maçã, ao corpo da mulher é atribuído a culpa, e este segue sendo tratado como território que se controla. Despir-se das construções sociais que castram a existência do desejo consciente e assumir o protagonismo romântico e erótico, pode ser um convite a outras mulheres para que façam um mergulho em si e experienciem a liberdade de saber-se... Leia mais no SOM VC

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