sábado, 23 de setembro de 2023

GRINGOS DA SEMANA: Os nossos sons do mundo de Setembro (20 faixas de artistas de 12 países na playlist)


PLAYLISTS COM O TOP 20 DE SETEMBRO: Spotify | Deezer | Tidal (siga/curta /follow/like)


Chegamos com o nosso post de Setembro de 2023 dos GRINGOS DA SEMANA O nome segue o mesmo, mas o post e atualização da nossa playlist de sons do mundo está na temporalidade mensal. Se aumentar a demanda, podemos virar quinzenal ou até voltar a ser semanalmente.

Esse mês, chegaram poucos álbuns e EPs para a gente avaliar. A gigantesca maioria de lançamentos foram singles, com alguns poucos clipes no meio do processo. Sendo assim, são poucos destaques escritos abaixo, mas muitos sons bons nos links acima. Links que levam para nossas playlists em 3 plataformas atualizadas com o Top 20 do mês pra vocês ouvirem. Uma playlist bem diversificada com vários novos lançamentos de nomes indies de vários locais do mundo. Tem momentos de canções eletrônicas, tem pitadas de jazz, post alguma coisa, música pop e momentos voltados para o hip hop, pra vocês conhecerem.

Vale destacar a mistura sonora clássica, erudita e experimental eletrônica do novo single do projeto britânico Rafters. A faixa lo-fi, com elementos de study beats e experimentações eletrônicas do/a artista finlandês vhskid. e psicodelia sonora instrumental e abstrata do novo single do projeto suíço Celestial Ground, todos na atualização da nossa playlist. Leia sobre os (poucos) destaques abaixo, falei de alguns clipes legais para ter um pouco de trabalho (rs):


Kid Lazuras - Utopia (Álbum - Reino Unido)

Kid é um artista de 23 anos de Bristol. Em agosto, ele lançou Utopia, seu primeiro álbum, com 12 faixas, misturando influências de pós-punk, eletrônica, new wave, etc, que ele diz criar um som único, mas que na verdade é exatamente um caldeirão de influências em um jovem efusivo, tentando botar pra fora. Segundo ele: “O álbum conceitual fala sobre o trauma e seus resultados inevitáveis, uma tentativa de encontrar a catarse em um mundo desumanizado e alienado”. É um bom experimento e para um primeiro álbum, tem ótimos momentos de guitarras e um vocal feminino que acompanha o dele ao longo de todo o trabalho.  Vale ouvir (O adblock ainda funciona por ai?!):


TAIKI - “KARATE KID” (Single/Clipe - Japão)

Longe de mim dizer que entendo alguma coisa do flow do artista japonês de Hip Hop TAIKI, mas o flow é muito bom. O bass dos beats ao fundo, junto com o uso de bateria orgânica e os synths/teclas um tanto darks são bem bons pra ele deitar e rolar na letra e no flow. E o clipe mostra um monte de japinha mandando ver nas artes marciais, quem não curte isso, já morreu! O MC inclusive é faixa preta de karatê e faz uso da arte para criar movimentos de dança envolventes, que deixa a forma com que ele se expressa ainda mais legal. Saca ai:



Corey Liss - "What is Going Around?" (Single/Clipe - Estados Unidos) 

Corey é um baterista, produtor e compositor de Boston. Inspirando-se na sensação polimétrica e estranha da banda de heavy metal Meshuggah e misturando com as delícias do jazz, ele cria uma experiência de jazz fusion um tanto mais sombria. Os ritmos sobrepostos e repetitivos criam uma paisagem sonora meditativa e complexa. O video mostra ele performando a bateria do seu novo single, uma faixa instrumental jazzística cheia de quebras bem interessantes e ótimo uso de synths. Vale ouvir e assistir:



Emei - “Don't Know About The World” (Single/Visualizer - China)

Não conhecia essa cantora chinesa, com aquela pegada pop ocidental, que inclusive canta em inglês, etc. Mas esse som é muito bem produzido, com bom uso de synths e vocal suave da cantora. É single de um EP que chega em breve. Conheça ai:



Curtiu os sons?! Espalha o post nas suas redes e ouça, siga e compartilhe a playlist com os amigos e ajude os sons a chegarem mais longe!
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sexta-feira, 22 de setembro de 2023

terraplana - ao vivo na vinícola (2023)...





Em processo de divulgação do belíssimo Olhar Pra Trás (Balaclava Records), seu álbum de estreia, o quarteto curitibano Terraplana disponibilizou a Live Session ‘Ao Vivo na Vinícola’. Contendo cinco das oito faixas presentes no álbum, a apresentação foi lançada em formato de EP e disponibilizada em formato de áudio e vídeo nas plataformas de streamings e também no Bandcamp oficial do grupo. A sessão gravação de Ao Vivo na Vinícola aconteceu em abril desse ano, e o material faz parte do projeto ‘Na Vinícola’, com produção de Enzo Merolli, direção de João Sinhori, e direção de fotografia de Gustavo Salun. As faixas foram gravadas e mixadas por Leonardo Gumiero e masterizadas por Jack Shirley, que tem no currículo trabalho com as bandas Deafheaven e Whirr... Continue Lendo no Urge Site

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Duo Gênesis - Cronologia (2023)...




 O álbum "Cronologia", do duo Gênesis, formado pelos talentosos percussionistas Thiago Lamattina e César Simão já está em todos os streamings. O disco leva os ouvintes a uma emocionante viagem musical, explorando a rica evolução da percussão ao longo dos séculos. "Cronologia" é um álbum que se destaca por sua abordagem cronológica, apresentando peças musicais que atravessam diferentes períodos da história da música. O repertório cuidadosamente selecionado começa com a composição de J. S. Bach, representando o século XVIII, e segue para o século XX com a obra de Minoru Miki. O duo, então, conduz o público para o século XXI, com a música de Alejandro Viñao, e encerra com os trabalhos de Ivan Trevino, dos anos de 2017 e 2019. Essa diversidade de estilos e épocas promete envolver e encantar os ouvintes. O álbum do duo Gênesis é muito mais do que um registro musical; é uma celebração da percussão e sua evolução ao longo do tempo. Thiago Lamattina e César Simão convidam todos os amantes da música a embarcarem nessa viagem sonora única, repleta de ritmos, sons e emoções. Com seu trabalho independente e arrojado, o duo busca não apenas fomentar o interesse musical percussivo, mas também inspirar novas gerações de músicos, levando a linguagem percussiva a diferentes lugares e públicos...

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quinta-feira, 21 de setembro de 2023

Artur Menezes - AM/FM (2023)...



Download: AM-FM (2023).rar

 Na última sexta-feira (8), Artur Menezes lançou o EP AM/FM. O novo trabalho conta com cinco faixas “pesadas, sincopadas e psicodélicas”, afirmou o guitarrista cearense. O registro sonoro saiu pela Black Hill Records e contou com Doug Boehm à frente da produção musical. O nome do EP significa “Artur Menezes Fuzz Machine”, em referência aos timbres saturados escolhidos para a gravação... Continue Lendo no Guitar Load

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Maré Tardia - Prefiro Vila Velha (2023)...




 A banda Maré Tardia lançou a música Prefiro Vila Velha nas plataformas digitais de áudio. O single é um indie/garage rock nostálgico e pulsante, segundo os integrantes da banda. Prefiro Vila Velha foi gravada nas sessões do álbum Maré Tardia (2022), na Läjä Records, por Alexandre Capilé. Além disso, foi mixada e masterizada por Gustavo Lacerda. Junto com o single, a Maré Tardia apresenta uma faixa bônus Av. das Luzes (demo). "Uma demo antiga dessa música que já saiu no álbum ano passado. Gravada em 2020 nas nossas primeiras sessões de criação do disco em Guarapari", contam... Continue Lendo no O Melhor da Música Capixaba

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quarta-feira, 20 de setembro de 2023

Cabeça Cabaça - A.I. Pra Tu! (2023)...




O impacto da tecnologia no nosso dia a dia nos levou a vários questionamentos! É bom? É ruim? Enquanto pensamos nisso, a I.A. vai tomando de conta. O álbum foi pensado para aproveitar o máximo dessas tecnologias para nosso próprio benefício, porém, continuando com a nossa humanidade, com artes geradas pela A.I. e modificadas pelo pelo designer Anderson Cortez, e trazendo pela primeira vez no projeto Cabeça Cabaça uma música com letra composta e interpretada pelo EMECE DEXTAPE, que leva o título do álbum A.I. Pra Tu! E enquanto pensamos, o resultado disso sempre será humano!

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Ablan Namur - Verdades Malditas (2023)...




Ele nasceu por volta de 2013. O mergulho em carreira solo do produtor paulistano Ablan Namur, porém, foi encontrar a oportunidade de divulgar um trabalho cheio somente anos mais tarde. Intitulado Verdades Malditas, o material não é somente o primeiro EP, mas também o material de estreia do projeto individual de Namur. É como a primeira fase das trevas. Ainda é possível ver a luz do Sol iluminando o céu de um azul quase translúcido, mas a profundidade é tamanha que a pureza do ar já não é mais captada pelos pulmões. O oxigênio passa a ficar rarefeito. Olhos avermelhados pincelam as rochas, enquanto seus corpos, ainda humanos, mas já em fase de ovoidização, tentam se esquivar dos olhares do indivíduo recém-chegado. Na forma de um nu metal flertando com avant-garde metal em uma mesma receita seguida pelo System Of A Down, a melodia vem em punchs sujos e ásperos. Sua aspereza é sensitiva desde o timbre rasgado de Ablan Namur até o riff da guitarra. Entre súplicas, desesperos e agonia, Fantasmas consegue trazer, em sua receita melódica já efervescente, uma mistura interessante entre o metal alternativo e o hardcore se instaura perante um enredo aflitivo que traz um personagem tentando romper as barreiras de sua própria introspecção maléfica. Mais que isso. Fantasmas traz a rotina de um morto-vivo consumido pela descrença, alguém em um avançado estado de loucura cuja alucinação se tornou tão tátil que um perigo antes imagético agora é real... Continue Lendo no site do Diego Pinheiro

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terça-feira, 19 de setembro de 2023

Bia Haga - Cold (2023)...



Download: Cold (2023).rar

 Bia Haga é uma cantora independente de Brasília e que aos 19 anos lança seu primeiro EP, intitulado “Cold” e que carrega significados da capa até as letras Segundo a artista, que tem como influências Terno Rei, Vance Joy e até Capital Inicial: “O conceito do EP é uma senoide, figura matemática, que utilizei para representar uma constante nos acontecimentos da vida: dos ruins para os bons e vice-versa. Todas as músicas representam uma parte do comprimento de onda e elas estão interligadas a partir de interlúdios“. E é sobre ciclos, dores, aprendizados e recomeços que Bia canta nas 5 faixas que compõem o EP, indicado para quem curte indie rock suave... Continue Lendo no Musicult

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Lelin - Causalidade (2023)...




 Do atraso do processo de feitura de um obra ao que se perde no trajeto trilhado, tudo (ou boa parte) se relaciona com uma causa específica. Alguns mencionam tal causa como um encontro com o real, com o que é divino, outros afirmam que nada vem no colo à toa e nesse ir e vir das ações, atitudes, manejos e palavras, a arte cumpre um significativo papel. "Causalidade", EP do Mc Lelin é em síntese sobre o que se encontra em acúmulo de vida, tangenciando com a figura ativa do Mestre de Cerimônia e suas mais variadas formas de se contar boas histórias, ora em material informativo dos serviços prestados, da história do país e do seio familiar e também, sobre cada milímetro da amada Volta Redonda. Neste EP, nota-se em tríade musical a co-relação do que ali está, início, meio e fim de uma exposição nítida sobre as possibilidades narrativas de um MC com vinte e cinco anos de serviços prestados à cultura do canto falado. "Causalidade" iniciou sua formatação ainda no período de pandemia, sendo produzido, tocado, gravado e mixado pelo duo BeatBass High Tech (leia-se Raphael Garcêz & Pablo Duca). Dos guetos distópicos aos cenários frutíferos de idéias, do solo de Morte e Vida Severina saem cultura e forte narrativa indo de encontro com a arena de Zumbi, centro da Cidade do Aço, ano de 1995, "Causalidade" une em mais um epsódio, a origem de uma série iniciada em longas caminhadas iniciadas pela Av. Nova Brasília, tocando cada esquina e viela de Volta Redonda. Mas poderia ser qualquer cidade do planeta. Afinal...

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segunda-feira, 18 de setembro de 2023

Artesãos na Era da Máquinas - Na Surdina (Ao Vivo) (2023)...




 Após um ano desde a gravação ao vivo na do show da banda Artesãos na Era das Máquinas no espaço cultural independente Casa Surdina em Porto Alegre, chega ao streaming nesta sexta-feira o disco "Ao Vivo Na Surdina". A banda composta por Erik Breda Leyen nos teclados e projeções, Lourenço Valentini na percussão e Wolf Peters no baixo, apresenta uma música instrumental, cheia de groove, referências psicodélicas e progressivas e uma atmosfera Solarpunk. O disco chega às plataformas junto de três vídeos ao vivo, realizados dentro do projeto Sons na Surdina, sessões gravadas ao vivo na garagem mais querida do centro histórico de POA, com captação de áudio e vídeo feitas pela Tal & Tal Records. Os vídeos ao vivo de "Revês", "Hipnofrígio" e "Transmigração", foram gravados e editados por Pedro Spieker, que capturam a energia única e a habilidade técnica dos músicos, com suas improvisações e composições sensoriais. A AEM apresenta uma fusão única de teclados hipnóticos, percussão vibrante e um baixo pulsante, a música transporta os ouvintes por uma jornada sonora transcendental...

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Braga - Bragolitos (2023)...




 Como um ensaio mais vulnerável para explorar novas facetas, o cantor e compositor paulista Braga apresenta o seu primeiro EP, intitulado ‘Bragolitos’. O projeto musical faz um passeio pelas referências sonoras que compuseram o artista, mesclando o pop com MPB. Ao longo de 5 canções, o EP melódico marca a conclusão do primeiro trabalho do músico, que já tinha lançado os singles ‘Te Vi Dançando‘, ‘Três’ e ‘Eu’, este, com letra assinada pelo humorista Rafael Portugal. Bragolitos já chegou às plataformas de streaming. “Eu me sinto seguro em dizer que, por meio deste trabalho, estou explorando todas as minhas facetas”, resume Braga sobre o mote do EP. O artista já havia indicado suas diferentes influências sonoras com os primeiros singles, ‘Três’, ‘Te Vi Dançando’ e ‘Eu’, lançados no último semestre de 2022 e no primeiro de 2023, respectivamente... Continue Lendo no O Hoje

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domingo, 17 de setembro de 2023

Marchioretto - III (2023)...




Download:  III (2023).zip (Ou vá no bandcamp acima)

Marchioretto é um dos maiores pilares do novo rock independente ebulindo na capital paulista. Além de colaborar constantemente com diversos nomes da cena, aos 23 anos já produziu sozinho uma vasta discografia, documentando seu progresso a cada lançamento, tal qual um retrato instantâneo. Seu novo disco, "III", é a conclusão, a grande tese, dessa introspecção e estudo, através de um prisma ainda maior de influências e timbres. Ao longo de doze faixas Marchioretto expande seu som pop-punk inconfundível, elétrico e criativo como uma extensão de si mesmo, com novas pitadas de post-hardcore, indie rock e alternativo, sem perder o apelo pop, os refrões grudentos e a dinâmica impetuosa. Esse prisma também é representado na ilustração da capa de Bernardo Cintra. Gatinhos, refratados nas três cores primárias, simbolizam sentimentos conflitantes do início da vida adulta: a perda da inocência, a frustração diária inerente da rotina, porém a oportunidade de construir algo novo todo dia. "III" talvez represente o fim de um ciclo para Marchioretto, e o inicio de outro. De qualquer forma, fica o retrato de lembrança."

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sábado, 16 de setembro de 2023

Apolinária da Ínsula de Levi - Libitina Thanatas (2023)...




Download: Libitina Thanatas (2023).zip (Ou vá no bandcamp acima)

 Apolinária da Ínsula de Levi é um projeto paranaense criado para experimentação sonora livre. Um amálgama alquímico de barulho em organização com o sombrio e com tudo que o Sol toca, repleto de carinho, dor, violência e delicadeza.

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sexta-feira, 15 de setembro de 2023

Aiace - Eu Andava Como Se Fosse Voar (2023)...




 Depois de realizar uma série de shows pela Itália e Portugal, a cantora e compositora soteropolitana Aiace prepara o lançamento de seu segundo álbum solo, Eu Andava como se Fosse Voar. Reunindo onze novas faixas, o disco, que sai no dia 24 de agosto, tem participações de nomes como Mestrinho, Letieres Leite (in memoriam), Luedji Luna e Maracatu Ventos de Ouro. O trabalho terá shows de lançamento nos dias 01, 05, 07 e 08 de setembro em espaços do Sesc no Rio de Janeiro. Concebido durante o período de restrições imposto pela pandemia de Covid-19, Eu Andava como se Fosse Voar registra o anseio de esperança da artista, junto ao desejo de falar sobre amor e seus processos de fortalecimento enquanto mulher negra. Neste segundo disco, Aiace apresenta uma sonoridade próxima à nova-MPB e à musicalidade afro-baiana, presente em ritmos como ijexá e Vassi. Também entram na mistura gêneros do sertão nordestino, a exemplo do coco e do baião, ao lado de elementos do rock e do rap. “Há um hibridismo no som, mesclando elementos orgânicos com programações ora mais sutis, ora mais evidentes”, afirma a cantora, que coproduziu o álbum com Paulo Mutti e Jorge Solovera... Continue Lendo no ElCabong

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Asa Branca e a Banda dos Cabezas de Vaca - Sopa de Feijão Divina (2023)...




Download: Sopa de Feijão Divina (2023).rar

Uma dupla de rock independente com sabores de música brasileira, blues e pop. Formada em 2019, Asa Branca e a Banda dos Cabezas de Vaca é formada pelos irmãos Igor Morales e Victor Dionísio. Em abril de 2020, Asa Branca e Banda dos Cabezas de Vaca lançaram o EP intitulado "UM", contando com quatro músicas inéditas e que poderiam soar como experimentos pontuais. Depois, em agosto de 2021 a dupla lançou seu primeiro álbum, intitulado Nadaísmo, onde mostra a gama de referências em suas composições originais. O último lançamento, "Sopa de Feião Divina", traz em 2023 uma imaginação do que seria a sensação de saudade de algo que já não faz parte do seu mundo...

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quinta-feira, 14 de setembro de 2023

Venusto - Atravessa Pele (2023)...




Venusto apresenta seu primeiro EP Atravessa Pele. Com três canções e uma vinheta, o artista traz uma seleção com MPB suingada inspirada em grandes nomes da música brasileira como Djavan, Dona Ivone Lara e Cartola, além de novas influências, como Luedji Luna, Liniker e Mayra Andrade. Produzido por Fernando Jatobá (Remobília) e Rafael Ops, o EP celebra a música negra brasileira. “Na sonoridade passeio em que escutava na minha casa de infância e que mais gosto: som brazuca que passa pelo samba, guitarrada e bossa. Nessa combinação chego num retrofuturismo da Nova MPB, saudando meus ídolos e mirando em um futuro distópico, numa mistura de sons brasileiros e Beats”, conta Venusto... Continue Lendo na Revista O Grito!


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Loreta Colucci - Antes Que Eu Caia (2023)...




 “Antes Que Eu Caia” marca um momento significativo na carreira da Loreta Colucci, apresentando abordagem única e ousada às suas composições, ao mesmo tempo que oferece uma experiência musical imersiva, onde as narrativas das cordas se entrelaçam harmoniosamente com as melodias e letras das canções. “O fio condutor para esse projeto foi criar diferentes pontos de vista sobre o diálogo entre o quarteto de cordas com a voz. Sempre com o protagonismo equilibrado entre nós, as linhas das cordas traçam narrativas tão importantes quanto as melodias e letras das canções”, explica Loreta. “Antes Que Eu Caia” é o primeiro álbum solo da artista  e conta com a participação das cantoras e compositoras Jadsa (Salvador, BA) e Anná (Mococa, interior de SP), trazendo uma dimensão extra ao trabalho, enriquecendo ainda mais sua paleta sonora e seu significado emocional... Continue Lendo no Interd

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quarta-feira, 13 de setembro de 2023

Débora Malacar - MUNDANA (2023)...




Débora Malacar é uma cantora, instrumentista (neste trabalho: juno di, mini kaossilator e mini kaosspad interligados - um como sintetizador e outro como mixer + percussões - instrumentos de baixíssimo custo > música acessível), compositora e arranjadora de João Pessoa. Ela dirige seu primeiro álbum autoral lançado em agosto de 2023 nas principais plataformas musicais...
 

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Aloysio Letra - Depois (2023)...




Um dia antes de chegar às plataformas, o EP Depois, estreia do músico Aloysio Letra, já pode ser acessado com exclusividade no Música Pavê. Suas quatro faixas vêm para nos mostrar um pouco das “subjetividades de um homem negro e periférico”, como diz o texto enviado à imprensa. “Este é um trabalho que fala sobre quem se foi e o que pensa, quer e sente quem ficou nesse sumidouro de gente preta que é o território brasileiro”, conta o músico, “tento responder como é a sensibilidade de pessoas pretas sobreviventes do genocídio da população negra. Falo de futuridades. Reflito sobre como lidar com as perdas e, sobretudo, como buscar forças para prosseguir. Penso novas manhãs… Novos e velhos aquilombamentos que façam a solidão passar e as feridas sararem. Este é um acalanto musical afetivo e intimista. Aqui homenageio o grande amigo e parceiro na cultura, que perdi em 2017, Daniel Marques Sundiata. Foi esse registro que me abraçou em tempos que, para mim, foram muito difíceis”... Continue Lendo no Música Pavê

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terça-feira, 12 de setembro de 2023

AIUKÁ - Refúgio (沈黙) (2023)...




 AIUKÁ nasceu durante o auge da pandemia, como projeto solo do escritor e produtor cultural Guilherme Krema. Aprovado em um edital de circulação da Lei Aldir Blanc, Krema se uniu a amigos para transformar em banda o que na época eram só experimentações caseiras. Desde então, 2 anos se passaram, e a banda fez mais de 15 shows: entre eventos independentes e festivais reconhecidos, tocaram com nomes como Menores Atos, Valentin, Descartes e Acústicos e Valvulados. O grupo reúne agora em EP as canções gravadas em casa ainda na pandemia e que foram finalizadas em conjunto de maneira totalmente independente, para encerrar esse ciclo do projeto onde a banda anuncia sua separação, seguindo por tempo indeterminado novamente como projeto solo de Krema. Tematicamente, há um caráter poético e urbano que permeia o registro, mesclando spoken word e rock alternativo. Sendo um projeto caseiro e produzido com mínimos recursos, no EP se encontram diversas referências eletrônicas, beats, programações, tempos distorcidos, efeitos de voz e experimentação. Pré-mixado em casa, a finalização e masterização foi feita em estúdio por Bruno M Bassani...

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Julia Branco - baby blue (2023)...



 “Queria que o álbum soasse futurista e antigo“ diz a artista mineira Julia Branco ao apresentar seu segundo álbum de estúdio, Baby Blye. Com a ajuda na produção de Ana Frango Elétrico, Julia alcança este exato resultado: algo que parece vindo de um empoeirado disco de MPB a ser garimpado em algum sebo, porém com contornos sonoros e temáticas do agora. Essa dualidade cria um diálogo interessante entre passado e presente, envoltos em arranjos delicados, elegantes e nostálgicos. O jogo entre o novo e o velho ocorre ao longo de todo o disco, seja pela presença de uma versão para “Lost in the Paradise”, de Caetano Veloso, que aparece aqui reconfigurada sob arranjo minimalista guiado pelos sintetizadores, ou ainda pela presença da primeira filha de Julia, Cora, na canção de abertura, “In / To Cora”. A bebê aparece balbuciando algumas palavras enquanto efeitos psicodélicos distorcem, empilham e brincam com sua voz. Tudo isso parece culminar em “Tempo Lento”, faixa que brinca textualmente com a passagem do tempo e nossa percepção... Continue Lendo no Monkey Buzz

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segunda-feira, 11 de setembro de 2023

LIMAO THE SOUND - Tropikaldelia (2023)...




LIMAO THE SOUND
, projeto idealizado pelo talentoso artista Yuri Limao de Maceió, Alagoas, finalmente lançou seu aguardado disco "TROPIKALDELIA" no dia 1º de setembro. O álbum traz consigo 14 faixas que o dividem em 3 atos/capítulos, cada um explorando diferentes estilos musicais e resgatando a autenticidade alagoana. No primeiro ato, o disco presta homenagem ao icônico movimento do mangue beat, mergulhando nas raízes musicais da região e expressando toda a energia característica desse estilo singular. Em seguida, o segundo ato se entrega a uma fusão de sons, trazendo elementos da dance music, boogie, funky e disco, resultando em uma experiência dançante e cativante para os ouvintes. No terceiro ato, LIMAO THE SOUND mergulha nas profundezas do hiphop, soul e R&B, revelando uma abordagem mais reflexiva e emocional, em que as letras abordam sentimentos do dia a dia, revolta, amor, alegria, festa e prazer. Além disso, o álbum conta com participações especiais de três talentosos artistas da cena local: HUNÁ, Matheus Nascimento e Louis, enriquecendo ainda mais as experiências musicais e criando um panorama artístico genuíno de Alagoas. A jornada de "TROPIKALDELIA" não se limita ao áudio, mas também se estende ao visual. Parte das gravações aconteceram no sertão de Alagoas, na ilha do Ferro, proporcionando um cenário autêntico e inspirador que adiciona profundidade e significado ao projeto. Essa conexão com as raízes e ancestralidade perdida é o cerne da busca de Yuri Limao como artista, e o resultado é uma experiência única e comovente...

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FoNes - Agosto/Rua (2023)...





 Seis anos se passaram desde que o Fones lançou a faixa “Tiros em Columbine”, que na época denunciava o crescente avanço do fascismo. Agora, ainda mais carregado e melancólico, o quarteto soft punk retorna com o single Agosto, que conta com a faixa autointitulada “Agosto” e a B-side “Rua”. Com suas habituais influências do rock alternativo noventista, Agosto/Rua apresenta um lado mais sombrio da banda, já explorado em outras oportunidades, mas com uma estética baseada na ambiência sonora e em letras ainda mais subjetivas. “São músicas que falam sobre sentimentos de devastação, tal qual um cenário pós-guerra. Elas expressam coisas que vivemos nos últimos anos, como os sentimentos de desamparo e autodestruição. Agosto é um recorte de uma fase obscura de nossas vidas”, declara Renan Pereyra (guitarra/voz)...

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domingo, 10 de setembro de 2023

Caboclo Mestiço - Sistema Sonoro (2023)...




 Na última sexta-feira (1º), a banda pernambucana Caboclo Mestiço lançou o inédito Sistema Sonoro, primeiro disco da carreira. Composto por dez faixas, todas autorais, o álbum dialoga com ritmos tradicionais da música pernambucana e nordestina, propondo também uma conexão sonora com a música latina e mundial. O trabalho vem ancorado na música eletrônica, atacando com batidas graves e subgraves, além de camadas quentes de sintetizador, numa conversação harmônica com arranjos de percussão e acordes afiados de trompete... Continue Lendo na Revista O Grito!

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sábado, 9 de setembro de 2023

Barba Negra (Ft. Pirata Raíssa) - Loops e Mandingas (2023)...




 E o glorioso Barba Negra, O Terrível Ladrão de Loops, alias do paulista de Taubaté Junior Ralph, segue brincando com o lugar comum do produtor de rap que nunca deixou de seguir a cartilha do DJ Premier em Loops e Mandingas, seu novo projeto. Criado em parceria com a artista e poetiza Raíssa, a mixtape é dividida em duas faixas, “Lado A” e “Lado B”, totalizando pouco mais de meia hora de música e poesia em estilo spoken word. De ponta a ponta, Barba cria a cama pra Raíssa, uma mulher negra, falar sobre diversos temas direta ou indiretamente conectados às suas vivências — o primeiro assunto abordado, por exemplo, é Tia Ciata, figura emblemática entre os negros baianos que, já alforriados, migraram para o Rio de Janeiro e passaram a se (re)conectar através da afro religião e das batucadas que viriam a ser os pilares da gênese do samba (e se o tema lhe pareceu interessante, leia o livro Tia Ciata e a Pequena África no Rio de Janeiro, de Roberto Moura)... Continue Lendo no Original Pinheiros Style

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sexta-feira, 8 de setembro de 2023

Materia Prima, Imane Rane - De Manhã (2023)...




 3 anos após o lançamento do seu último álbum “Visão”, o artista Matéria Prima soltou nas ruas o seu novo EP “De Manhã”, em um movimento de fortalecimento da cena musical belorizontina e de aprofundamento pessoal da sua arte melódica e poética. Para aqueles que são mais íntimos do trabalho dessa lenda do Rap nacional, o EP “De Manhã” vai lembrar diretamente um grande álbum lançado por Matéria em 2017, chamado “2 Atos”. Com produção de Gui Amabis, este álbum combinou muito bem a capacidade lírica e a caneta afiada de Matéria Prima com um trabalho vocal melódico encantador, demonstrando uma identidade nova para o que estamos acostumados a ouvir dentro do Rap. Agora, em 2023, Matéria retoma a vontade de explorar o seu canto e trazer destaque para a melodia com seu novo EP. “Minha terra tem Matéria Prima. Então sou obrigado a produzir o melhor produto” Dougnow – Underground Kingz... Continue Lendo no STRADS

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Águas - Aquaplanagem (2023)...





 Sei quase nada sobre essa banda. O nome é Águas, são de São Paulo, curtem um prog psicodelia, com um certo ar lo-fi nas gravações. Eu gostei do trabalho...

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quinta-feira, 7 de setembro de 2023

Solene - Sold-Out Season (2023)...




 A banda de Pop Punk “Solene” está de volta com um lançamento emocionante que promete conquistar os fãs com seus novos títulos. Intitulado “Sold-Out Season”, o EP apresenta uma perspectiva mais profunda e melancólica, contrastando com a sonoridade enérgica de seus trabalhos anteriores. O quarteto também lançou o clipe de “P.S. You Saved My Life”, faixa que faz parte do novo EP. Diferente do estilo animado e repleto de positividade de seu EP anterior, “Available To Fall”, “Sold-Out Season” traz à tona o lado B da banda, explorando temas mais emocionais e reflexivos. A nova produção mergulha em sentimentos mais profundos e íntimos, oferecendo letras que abordam a melancolia e a tristeza, acompanhadas por melodias emocionantes e ao mesmo tempo pesadas... Continue Lendo no Rio Metal Press

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Fleezus - OFF MODE (2023)...




Fleezus nunca esteve tão “on” quanto em Off Mode (2023, Beatwise Recordings / Empire). Mais novo álbum do artista, o registro produzido em parceria com CESRV e Iuri Rio Branco destaca o amadurecimento lírico do rapper que desfila em uma sequência de batidas cuidadosamente encaixadas pelos dois produtores. É como uma extensão natural daquilo que fomos apresentados em Eskibaile (2020) e no bem recebido Brime (2020), porém, partindo de um evidente senso de atualização, busca por novos colaboradores e diferentes temáticas que não apenas potencializam, como ampliam de forma significativa o trabalho do paulistano. Assim como outros tantos trabalhos que sucedem registros de estreia, Off Mode é menos centrado na dura realidade da vida periférica e muito mais voltado às conquistas de seu idealizador. Entretanto, para além da ostentação barata e talvez natural incorporada em diferentes exemplares do gênero, chama a atenção a sobriedade dos versos e firme contato do rapper com a realidade durante toda a execução do material. “Colecionando tênis e alguns desafetos / Entre AirMax e honorários, o equilíbrio é certo / E o que te deixa feliz nessa selva de concreto?“, questiona Fleezus na já conhecida Reis & Rainhas, música que sintetiza de forma bastante eficiente essa postura adotada pelo artista em cada mínimo fragmento poético do álbum... Continue Lendo no Música Instatânea

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quarta-feira, 6 de setembro de 2023

Martins - Interessante e Obsceno (2023)...




 O quão interessante e obsceno pode ser o amor? Seja compartilhado entre duas peles, entre muitos aconchegos ou consigo mesmo, desde que tomado por levezas (necessárias) e intensidades (arrebatadoras). O quão? A resposta, o cantor e compositor Martins, 33, traz no decorrer das 12 faixas que compõem o seu segundo disco, que não por acaso é "Interessante e Obsceno" (Deck) - lançado recentemente nas plataformas digitais de música, sob a estampa de uma capa que o exalta em nudez, de corpo e de alma. E como bem disse Zélia Duncan em texto de apresentação do álbum, o artista pernambucano "É o espelho dos seus olhares para o que faz, de como a música parece lhe servir e, dessa maneira, chega até nós"... Continue Lendo na Folha de Pernambuco

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Choro da Quitanda - Agora Foi (2023)...




Primeiro álbum do Choro da Quitanda, Agora foi começou a ser vislumbrado pelo grupo paulistano quando, dias após ter tocado com o sexteto, o violonista e compositor Zé Barbeiro presenteou Caio Cury (bandolim), Caio Müller Barbosa (percussão), Gustavo Araújo (cavaquinho), Luca Frazão (violão de sete cordas)‎, Marcos de Sá (acordeom) e Tahyná Oliveira (flauta) com tema inédito batizado com o nome do Choro da Quitanda e já arranjado para a formação do grupo. Com a ideia de fazer um disco com obras instrumentais inéditas de compositores referenciais na formação do Choro da Quitanda, os músicos pediram temas para o que se tornaria o primeiro álbum do grupo... Continue Lendo no Blog do Mauro Ferreira no G1

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terça-feira, 5 de setembro de 2023

Atox - Não Será Como Antes! (2023)...




Após pausa e mudança na formação, a banda carioca Atox lança nesta sexta-feira (28) o quarto álbum, Não será como antes, resultado de um processo que durou cerca de dois anos. “Na época em que começamos a trabalhá-lo, estávamos numa situação recente de um golpe aplicado na política e tentávamos trabalhar a identidade da banda. Logo depois, veio a COVID-19, então terminamos o disco e trouxemos os sentimentos envolvidos durante esse processo que o Brasil viveu e como isso refletiu nas ruas e nas relações sociais”, conta o vocalista Joaquim Roma. Para representar o lançamento do novo álbum, foi escolhida a faixa “Os Punks se Divertem” que, de acordo com Joaquim, remonta os primeiros dez anos do grupo, formado em 2009. “É uma música de ‘sarjeta’, que fala sobre os prós e os contras de escolher uma vida vinculada ao Punk, aos caminhos alternativos de sustento, e de procurar felicidade e encontrar-se consigo mesmo em um estilo que não é bem aceito pelo público em geral ou pelo ‘Sistema’”, revela... Continue Lendo na Rádio Rock

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Grupo Um - Starting Point (2023)...





 Formado em 1975 pelos irmãos Lelo Nazario (piano, Fender rhodes, percussão e vocal) e Zé Eduardo Nazario (bateria e percussão) com o baixista Zé Assumpção, o Grupo Um entrou no estúdio Vice-Versa na cidade natal de São Paulo (SP) e – durante dois dias daquele ano inicial de 1975 – gravou álbum que permaneceu inédito por quase cinco décadas. Primeira amostra da fusão de jazz com ritmos afro-brasileiros e com elementos da música erudita contemporânea, mistura que norteou o som do grupo dissolvido em 1984, o álbum Starting point chega enfim ao mundo 47 anos após a gravação feita com produção musical dos irmãos Nazario e engenharia de som de Renato Leal.... Continue Lendo no Blog do Mauro Ferreira

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segunda-feira, 4 de setembro de 2023

Vhoor - Maré (2023)...




Download: Maré (2023).rar

O produtor e DJ Victor Hugo, que assina artisticamente como VHOOR, disponibilizou nas plataformas digitais o EP Maré, que aposta em sons de origem africana e resulta em uma mistura interessante com ritmos regionais brasileiros. O compacto apresenta cinco faixas e seu processo de composição foi todo pensado enquanto o artista viajava pelo interior do estado de Minas Gerais: ‘Maré’ é um EP que tenta unir alguns estilos de músicas afro diásporicas com uma perspectiva global. O EP foi inspirado pelo meu tempo no interior de Minas Gerais, na cidade de Jaboticatubas, onde você anda sem sinal de celular, cercado pelo mato e inúmeras cachoeiras. Fiz Jabó em homenagem a Jaboticatubas usando a bateria como se fosse passando pela a folhagem com os pássaros cantando. ‘Paraíso’ é um Amapiano, um estilo de musica house sul-africano, que eu acho que conversa bem com os vibes do interior do Brasil e ‘Olinda’ é uma versão de música house que eu misturo com referências de forró/baião. A ideia do ‘Voo’ era pra misturar música garage com baião do meu jeito, sempre querendo criar algo diferente pra apresentar para o público que ainda faria sentido dentro dos padrões da música eletrônica... Continue Lendo no TMDQA

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Diagonal - Night Light (2023)...




 Na substância desse novo álbum do Diagonal, há o trabalho em torno da ideia de luz e noite, a ideia de luz na grande noite desse tempo. A forma do duplo como que estrutura, assim, as duas metades do conjunto, mas também o interior de cada uma dessas músicas. É assim que a velocidade e o descontrole aparentes de “Hollow Man”, com o vocal enérgico das primeiras frases são contrabalançadas pela melodia irônica do refrão – “tin robot, hollow man” –, e que, nomeando o robô pressuposto no título, traduz o que há de meio duro e quadrado nesse ritmo, para enfim se dissolver no riff veloz e supersônico do final. Algo aqui se avoluma e se torna modelo, meio orgânico, meio robótico, entre o estático e o dinâmico, e tudo duplo desde a base. Daí também a variedade e as variações desse modelo num disco que mostra para quê uma banda resolve retornar depois de 20 anos de pausa. Algo da dureza e do peso da rocha cristalina, angular, da “luz da noite” traduzida na capa estranha, surge na próxima faixa, “Ubertelic”, temperando o monolitismo algo sombrio das guitarras pesadas – talvez por isso a banda assume o ré como a nota mais baixa da escala neste álbum –, pela voz sofrida e dramática de Sérgio, dobradas por Cláudio, e as guitarras abafadiças do meio. Poucas vezes a banda ganhou essa expressão de dor e desconsolo, um traço que só a maturidade de uma banda pode realizar. A dissonância e os ritmos imprevisíveis clássicos da banda ressurgem, no entanto, com a fugaziana “Single Last Conversation” e o ritmo funkeado de “Candy Bill” (uma homenagem ao guitarrista falecido do Gang of Four Andy Gill?). Em “Night Light”, o tom desce para Dó, como cama mais uma vez funkeada para o vocal surpreendente que cruza em modo de refrão-melodia enfrentando os monstros no pesadelo da noite materialista da História. A sonoridade sem truques e efeitos, tudo gravado em sessões ao vivo (menos o vocal), dá ainda mais força a esse aspecto de redução ao “preto e branco” metafórico fundamental dessas composições. Num continuum lógico, assim, como tudo o que é composto pela banda, o álbum se transforma e finaliza com as luzes, primeiramente com o balanço cerrado de “Too late” e o ritmo frenético de “Still Time”, retornando às cores sombrias da sonoridade e da letra de “Can’t afford it”, com um refrão pesado e funesto, para finalmente se abrir ironicamente com as duas faixas finais: “Clov” (feita basicamente para baixo e bateria e o vocal enérgico de Cláudio recontando o fim de partida beckettiano – “I open the door of the cell and go”) e o ritmo intrincado, meio pinbackiano, de “Otherwise”, com tudo terminado num certo desafogo de berros e o som de fundição da rocha metamórfica que dá vida à capa....

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domingo, 3 de setembro de 2023

Gloios - Brinquedo (2023)...




Download: Brinquedo (2023).zip (Ou vá no bandcamp acima e bote o mail)

 No dia 1 de setembro, o projeto Gloios lançou o EP Brinquedo, um pequeno projeto intimista com uma roupagem mais focada no post-rock. Com seu som etéreo e abstrato, a EP é dedicada a todos aqueles que já se lembraram de sonhos de infância de forma inconsciente.

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sábado, 2 de setembro de 2023

Drápula - O Som da Juventude do Futuro (2023)...




 Parecia que viria tudo de uma cidade incomum como Niterói (também viemos de lá, aliás). Inclusive uma banda como o Drápula, que soa como um estranho (e feliz) encontro entre o pop radiofônico dos anos 1990, o rock dos anos 1980, programações variadas de bateria, e certo senso de estranheza ligado aos anos 1970. O som da juventude do futuro soa como um projeto análogo ao de Televisão, segundo disco dos Titãs (1985), que propunha um passeio por vários canais de TV – no caso, os vários estilos do disco remetem “a um possível programa de rádio AM perdido por décadas”, como afirmam. O disco é curto (são nove faixas em menos de meia hora), abrindo com uma canção-título repleta de ritmos, climas e variações melódicas – tudo colado por riffs de sintetizador, num clima zoeiro que lembra bandas como The Tubes. Tem ainda funk e trap em Tira a roupa, bubblegum em Popozão (com versos em homenagem ao finado programa A grande família), power pop e lembranças do rock brasileiro dos anos 1980 em Maracanã e Azul piscina, e até tecnobrega em Rita. Uma variedade que funciona a favor da banda e do disco, contando uma história que hoje parece nostálgica: a de como as pessoas aproveitavam seu tempo antes da pandemia, e antes dos traumas e sustos provocados pelo isolamento e pelas mortes. Seguindo depois com a viagem musical do funk arábico Sepá, o pós-punk Delírio cósmico e o final acústico com Tô bem cansado, na real... Continue Lendo no Pop Fantasna

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sexta-feira, 1 de setembro de 2023

Slowner - Leading to Nowhere (2023)...





A Slowner (Recife – PE) começou suas atividades em 2018, formada pelos amigos Lucas Valença (vocais e guitarra), Renata Ramos (baixo), Gabriel Maia (bateria) e Isaac Freire (guitarra). Transitando entre gêneros como o Stoner, Doom e Sludge, a banda nasceu fortemente influenciada por grupos como Kyuss e Black Sabbath. Em 2019, lançou seu EP de estreia de forma independente, autointitulado, com 5 faixas - o qual logo tomou notoriedade na cena stoner/doom nacional e internacional através do bandcamp. Em 2023, retornaram aos palcos pós pandemia com o novo vocalista: Gabriel Sena, e com um novo álbum a ser lançado intitulado "Leading to Nowhere”. Neste novo material, a banda expande suas raízes no stoner/doom incorporando influências do metal alternativo e instrumentos como o sintetizador num som mais maduro liricamente. O disco transita por diversos temas que derivam de um sentimento comum de falta de perspectivas e alienação na contemporaneidade, amplificados por uma crescente concentração de renda, guerras e a atual crise de saúde mental - temas onipresentes para esta geração...

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