sexta-feira, 31 de dezembro de 2021
Hominis Canidae - #HITSBR (2021)...
quinta-feira, 30 de dezembro de 2021
25 discos legais que você deveria ter ouvido em 2021...
Estamos acabando mais um ano difícil demais, ainda em estado pandêmico, já que começamos a vacinar tarde em meio a um mundo de variantes e ainda existem antivax em pleno 2022. Único motivo de realizarmos essa compilação, é pra resumir o ano e dar ainda mais destaque a #musicabr, tão importante nesses dias sombrios. Chegamos ao fim de 2021 com 496 álbuns/EPS lançados neste ano e postados em nosso blog, igualando o ano de 2018 e o maior número de posts dentro o ano da nossa breve história. Além disso, foram mais de 915 mil visualizações no blog no último ano, um número altíssimo (anuncie aqui, mas só pagando antes, sem essa onda de clicks), o que nós faz pensar que estão trafegando dados em bots por aqui (provavelmente essas visitas da Indonésia, que chegam a 80k).
Mas o números ficam ainda mais legais, por que em 2021 resolvemos voltar ao tempo em que alimentávamos o blog praticamente com links que chegavam pelo mail, tal qual em 2011. Ou seja, vários novos artistas e bandas ganhando espaço pra divulgar seu trabalho por aqui. Então, quando vemos esses números, parece que fizemos uma boa escolha já que foi um ano bom. Por sinal, ontem saiu a nossa #coleta139 de Dezembro (ouça aqui).
Vale dizer que limamos da nossa lista os lançamentos do nosso selo, o Hominis Canidae REC, por que se a gente lançou, é por que a gente gostou do som. Sendo assim, não seria justo, por mais que uns 3 trabalhos que lançamos esse ano tem potencial pra entrar na lista. Aproveitar que falamos dos selos pra dizer que os selos 40% foda maneiríssimo do Rio de Janeiro e o PRP Recs de Goiás se garantiram muito nos lançamentos desse ano, vale conferir! Também evitamos ao máximo colocar os artistas do #HominisDissemina, nosso trampo de disseminação. Isso por que como nós criamos o release, ouvimos bem mais que os outros sons, então resolvemos não colocar. Mais uma vez, provavelmente uns 5 poderiam estar nessa lista numa boa.
Dito isso, estes não são os melhores álbuns/ registros sonoros/ discos brasileiros de 2021, mas são os que mais ouvimos e curtimos entre os que postamos no blog! Um passeio pelo ano e pelo Brasil, em sua enorme diversidade de estilos sonoros, sotaques e ideias. Segue os álbuns e EPs linkados pra download/ streaming em ordem alfabética!
Década Explosiva - A Distancia Entre As Cidades
Don L - roteiro para aïnouz, vol. 2
Fabio de Carvalho - Anjo Pornográfico
Luca Argel - Samba de Guerrilha
Nelson Brederode - A Charada Sincopada
Sophia Chablau e uma Enorme perda de Tempo - Sophia Chablau e uma Enorme perda de Tempo
Vitor Araújo - [[ M-I ]] LT's Post-Studies
Se você deixou algum passar, se joga! Ouça e dissemine! Ahh, sentiu falta de algum som que ouviu no blog esse ano?! Os comentários tão abertos, mandem ai suas listas de discos ou mimimis...
quarta-feira, 29 de dezembro de 2021
Hominis Canidae #139 - Dezembro (2021)...
Chegamos ao fim do mês de Dezembro! Isso, o mês de Dezembro acaba mais cedo por aqui. Isso por que amanhã e depois são posts especiais de fim de ano, com a nossa famigerada listas de sons que vocês deveriam ter escutado e a coleta de #hitsbr2021. A nossa #coleta139, deste mês que finda o ano de 2021, vem topada de novos sons, mostrando que a música brasileira não para nem pra jesus e papai Noel. São 17 faixas, misturando diversos estilos e localidades do Brasil (sacai o setlist). O single inédito que fecha a mixtape, é o primeiro som do duo virtual Motosserra, projeto formado pela mineira Maria Caram (ela mesma, do @365girlsinaband) e a paraibana Olga Costa, que levam muito a sério a ideia do Faça Você Mesmo e do Vai com medo mesmo. Uma mistura de punk, riot grrrl, experimental, spoken word e muita vontade de colocar música no mundo. Em "AmaZona", primeiro single do projeto criado para uma cadeira da pos-graduação virtual, o duo alerta pra um dos acontecimentos mais importantes e menosprezados desse período pandêmico no Brasil, misturando poesia e noise caótico característico do país. Ouça ai:
Agora o de sempre, mas lembrando que ainda seguimos em modo pandêmico, por mais que a vacina tenha avançado, tome sua terceira dose de reforço e se cuida com as variantes gripe também . Sendo assim, se der, segure sua onda nesse fim de ano, faz um rolê calminho ou fica em casa. Essa mixtape é um resumo pra quem nos acompanha todo mês e pode ter deixado algum som passar. Serve pra acalentar seu dia com um pouco de música, fechando mais um ano acompanhando a música feita no Brasil!
Continue ouvindo música brasileira, apoiando os artistas e sobrevivendo!!
terça-feira, 28 de dezembro de 2021
Boletos Antiaderentes - Para um jovem de brilhante futuro (2021)...
Sob as dramáticas personas de Willi, Luciano e Marcos, palestrantes da fictícia porém nada inverossímil STARTUP Antiaderente, o grupo Boletos Antiaderentes arquiteta suas novas incursões sonoras e bricolagens estéticas baratas para o fantasmático formato mixtape. A nova Mixtape 'Para Um Jovem de Brilhante Futuro', que pega de empréstimo o título da obra do artista carioca Carlos Zilio, entrega uma Boletos que caminha no compasso de seu tempo com quatro faixas inéditas caricaturando as nossas urgências em temas como a ansiedade climática, a influencerização da sociedade, dissociação, ego e conflito de classes que perpassam os amores, as doenças e as possibilidades de encontrar uma luz no fim do túnel neolib - ou mesmo cavar uma saída contra à força do cárcere. As canções foram gravadas em dois dias de imersão no estúdio Mato Records, em Carmo de Minas MG, e quem assina a produção, mix e master é o mestre Renato Cortez (Seychelles, Cérebro Eletrônico). É um lançamento conjunto com o Selo Claraboia, do Sul de Minas...
Guto Leite - Máquina do Tempo (2021)...
Máquina do Tempo é o terceiro disco de Guto Leite, é um disco eletrônico de MPB com dez canções autorais. Foi produzido e arranjado por Luciano Mello, que rege em todas as faixas sua Orchestra Falsa. Patrick Tedesco responde pela arte e Marcos Abreu pela masterização. O disco traz a participação especialíssima de Elza Soares na faixa Poção. O disco também tem parcerias de Guto com seus parceiros habituais, como Pedro Destro e Daniel Coelho, mas também com parceiros inusitados, como os poetas árcades Tomás Antônio Gonzaga e Domingos Caldas Barbosa, e inéditos, como Pedro Loureiro. Há também a composição instrumental Finale, de Luciano Mello, que encerra o álbum, junto a Quando os peixes caminham... Leia mais no Matina Jornalismo
segunda-feira, 27 de dezembro de 2021
Palmer - Saison (2021)...
Josefoooooooooo - ZEFO VOL. 1 (2021)...
Com lançamento marcado para dia 18, ZEFO VOL.1 é o primeiro disco de Josefoooooooooo, projeto do músico José Victor Rezende que, direto de seu quarto em Goiás, produziu, gravou, mixou e agora lança as 9 faixas que compõem seu aguardado full length. Costurando referências de bandas como Boogarins e My Magical Glowing Lens e dos projetos Dezert Horse e Projeto Casulo, ZEFO VOL.1 é marcado por paisagens sonoras coloridas e densas, influenciadas pelos cinemas de Gaspar Noé e de Jodorowsky, além dos visuais criados por Gabriel Rolim. Conciso na proposta da experimentação, explora ambiências, ruídos, sobreposições e dinâmicas sonoras que hipnotizam o ouvinte, num universo psicodélico que encanta na mesma medida que desafia e diverte. Essa expressividade e energia sonora possuem raízes no processo criativo plural de Josefo, que compartilha sobre as experiências: “Tenho músicas que nasceram de sonhos, viagens, intuição… Estou sempre mudando minha sonoridade, não é uma coisa que eu consiga colocar em uma caixa. Por todos os cantos que passo levo comigo alguma inspiração e aplico nas produções. Ser artista é uma constante construção”...
domingo, 26 de dezembro de 2021
Guerrinha - Praia das Pedrinhas (2021)...
Os anos passam mas as pedrinhas continuam. É difícil mensurar o carinho que certas pessoas tem por certos lugares mesmo não tendo “vindo" propriamente deles, mas é totalmente cabível ressignificar o imaginário que todos nós criamos para estes lugares específicos. Aqui em 5 faixas Gabriel Guerra oferece sua homenagem a um pequeno recanto da pacata cidade de Macaé, na Região dos Lagos do Estado do Rio de Janeiro, cidade esta que Gabriel sempre vai acompanhado de sua amada (e macaense nativa) Lara Miranda. Localizado logo após a Praia do Pecado, a Praia das Pedrinhas não é um paraíso, porque é muito simples para ganhar o status floreado, mas é um lugar de extrema pacificidade, rodeadas por aquilo que pessoas Macaé determinam como sua bússola: pedrinhas. Cada faixa remete a um pequeno ponto dessa área, seja quiosques ou praças de alimentação. Musicalmente tudo aqui ainda passa por um pressuposto Guerrinha que você já deve ter escutado antes: solos de jazz-scats, acordes com a sétima adicionada, swings e ghost notes de bateria (aka fofo shuffle) que ditam um vocabulário "Uku Kuut”-élio (D.E.P) O esforço do musico entra em sincronia com o local: simples, porem de extremo carinho, aquela ponta de Macaé realmente parece um lugar a parte do mundo, vai ver é porque lhe obriga a ver o Oceano Atlântico a esquerda, onde começa nossa visão panorâmica...
sábado, 25 de dezembro de 2021
don l - roteiro para aïnouz, vol. 2 (2021)...
Toda obra é inevitavelmente fruto de seu próprio tempo. E isso quer dizer que, mesmo quando não pretende, ainda assim fala sobre seu próprio contexto. Todavia, conforme se busca a excelência, às vezes surgem tropeços em problemas com as pretensões de ser universal e atemporal. A isso soma-se a condição de envelhecimento de uma obra, ou seja, o potencial dela de repercutir e permanecer relevante ainda que o tempo passe. Don L, com seu recém lançado Roteiro pra Aïnouz (vol. 2), exprime muito dessa discussão, já que seu próprio conceito e forma abraçam a temporalidade e a história com uma exímia e inegável maestria. Em 2017, quando lançava o predecessor Volume 3, de sua obra musical com título vendendo um roteiro para um filme do diretor cearense Karim Aïnouz, com certeza houve fulgor. Poderia consistentemente ser, naquela época, o melhor álbum do ano. Agora, pouco mais de 4 anos depois, vemos a continuação desta trilogia reversa dando um passo para trás na história. Conceitualmente, o disco abraça sua volta ao passado tanto em seu conteúdo quanto em sua forma, indo além de um paralelo temporal entre tempos mais remotos e os períodos mais recentes, mais que isso, quase criando um cenário fantástico de um pretérito atemporal. E isso faz sentido principalmente pelo autor buscar produzir uma nova leitura do passado, ou então, disputar as narrativas das histórias brasileiras de revoltas. No fim, é um álbum lançado no agora, disputando narrativamente – e pensando por conseguinte – os passados, para, sob esse ponto de vista, refletir o presente... Continue Lendo no Inverso Rap
sexta-feira, 24 de dezembro de 2021
As Fulô do Sertão - Despetalar (2021)...
Atuando desde 2015 no cenário musical piauiense, a banda As Fulô do Sertão se prepara para o lançamento do seu primeiro álbum. Com 11 faixas, sendo cinco autorais. “Como um beija flor” foi produzido e gravado em Juazeiro do Norte (CE) por Edinaldo Sóstenes, no EDS Stúdio. Dividido em 4 EPs, o trabalho conta com canções de importantes nomes do forró, como Flávio Leandro, Xico Bizerra e Ermano Morais, regravadas pelas piauienses. O lançamento do primeiro EP, Despetalar, acontece no dia 24 de junho nas principais plataformas digitais de streaming: Spotify, Deezer, Youtube Music, Apple Music, dentre outras. O álbum marca uma nova fase da banda – composta por Écore Nascimento (voz e sanfona), Adnayane Marins (voz e triângulo) e Tauana Queiroz (voz e zabumba) – tanto pela sonoridade explorada, quanto pela apresentação ao público de composições próprias. “Esse trabalho traz um outro sentido pra nossa carreira, uma representatividade no forró enquanto mulheres compositoras que contam e cantam suas histórias”, explica Tauana Queiroz... Continue lendo no Geléia Total
WRY - Reviver (2021)...
quinta-feira, 23 de dezembro de 2021
Jovem - Sem Filtro (2021)...
A capa mostra um desenho colorido e charmoso do artista visual João Gabriel Jack, de um filtro de vidro em formato de abacaxi, desses das antigas, que despertam as memórias afetivas, o aconchego de "casa de vó". Já o título – “Sem Filtro” - faz alusão a um a expressão usada nas redes para dizer de fotos reais, sem tratamento, bonitas pelo próprio clique. Assim, texto e imagem se amarram no conceito do novo disco do cantor, baixista, compositor e produtor musical Danilo Guimarães, ou Jovem: um registro motivado pelos afetos, bastante “feito em casa” e “sem firulas”. Conhecido também como o baixista da veterana banda mineira Falcatrua, o artista traz uma versão à seco do Jovem, fruto de uma produção pandêmica intensa. Um mergulho que vai do synthpop ao rock, passando por referências mil, e que contou com a contribuição do letrista Paulo Valle, parceria que começou de forma incidental e tornou-se marca do disco. “Sem Filtro” chega às plataformas digitais nesta sexta-feira, e traz mais um single que ganhará videoclipe – o quinto do disco. O vídeo da música “Super Mini” será publicado no dia 3 de dezembro, no YouTube do Jovem... Continue lendo no site O tempo
Aliados CP - Balada Sertaneja (2021)...
Aliados CP é um grupo de rap da zona norte de Recife, criado em 2003. "Balada Sertaneja" é o trabalho mais recente do grupo, lançado neste ano de 2021, com 10 faixas misturando hip hop e sons do nordeste...
quarta-feira, 22 de dezembro de 2021
Caio Moraes - Caio Moraes (2021)...
Caio Moraes já arriscava seus primeiros acordes desde os 10 anos de idade, mas foi em 2017 que começou suas atividades de forma profissional com um show no Teatro Rival e, em 2021, finalmente lançou seu primeiro álbum homônimo. Caio Moraes bebe na fonte da velha MPB e faz um mix que vai do jazz ao rock, da regionalidade à bossa nova, trazendo influências que naturalmente atravessam os sons de Clube da Esquina a Coltrane, Egberto Gismonti a Nara Leão, Beatles a Dori Caymmi. O resultado é uma atmosfera bucólica, psicodélica e sinfônica que desemboca em uma musicalidade simples e generosa ao mesmo tempo. Caio Moraes tem como assunto principal o reencontro do homem com a (sua) natureza. A temática fica bastante nítida já no primeiro single, Retiro, quando Caio canta: “Meus olhos cheios d'água / E a água sem meus olhos”. Ou ainda em trechos de O rio e a Pitangueira: “Bem melhor que o sono profundo / é voltar para rio e pescar”. Em letra e melodia, Moraes sugere que voltemos ao nosso natural e façamos uma imersão interna. Ao nos dizer o que de fato é essencial na vida, o artista também nos inspira a visitar nossa própria humanidade. O início do disco foi gravado em diversos estúdios pelo Brasil, uma vez que contou com a participação de artistas cariocas, mineiros, pernambucanos e paulistanos. Já o final do disco foi gravado durante a pandemia, na casa do próprio Caio Moraes, na cidade do Rio de Janeiro, entre 2019 e 2020. Quem assina a produção é o produtor e músico, Beto Carvalho. Os vídeos e fotos de divulgação foram produzidos por Esther Gaspar...
Hugo - Humaniora (2021)...
Cantor, compositor, multi-instrumentista e produtor, Hugo Noguchi entrega ao público o primeiro álbum em carreira solo, Humaniora (2021). São 20 composições produzidas e gravadas durante o período de isolamento vivido nos últimos meses. “Humaniora é uma jornada caleidoscópica, repleta de imagens vivas e coloridas. Um projeto íntimo porém universal, delicado porém forte. Um álbum multifacetado, diverso e que cobre um amplo espectro sonoro e temático“, comentou no texto de apresentação do material... Leia mais no Música Instantânea
terça-feira, 21 de dezembro de 2021
Sorry Drummer - Sorry Drummer & Friends Vol. 3 (2021)...
Sorry Drummer esteve no silêncio (mas em ação) nos últimos quatro anos, período que precisou se esquivar toda vez que perguntado sobre seu próximo disco – algo frequente que o baterista costuma ouvir dia sim, dia também. Este novo trabalho, o Volume 3, já chega sendo aguardado por muitos, que sabem que um disco de Sorry é sempre virtuoso no conceito e no instrumental, além de apresentar colaborações ilustres de MCs, DJs e produtores nacionais e gringos. Sorry Drummer & Friends – Volume 3 é o caprichoso trabalho em que Sorry, nascido Luís Roberto Julião, em 1973, na Vila Matilde (SP), esteve debruçado nestes últimos anos, tempo necessário para organizar tantas ideias, participações e pensar como lançar um sucessor que arrebatasse o ouvinte da primeira à última nota. Seus Volumes anteriores pediam uma continuação à altura e além. Eram muitas batidas pra dar conta, Sorry sabia que o novo álbum teria um recorde de faixas até para ele mesmo, que lançou 16 e 15 músicas nos outros Volumes, em 2012 e 2016, respectivamente. Com as vantagens de um baterista que pensa além do ritmo e compõe também a melodia, o repertório que ele tinha em mãos dava pra encher uns dois discos, e foi o que ele fez... Continue Lendo no site Super Nova
Maria Ó - Quantas Vezes a Gente Nasce? (2021)...
Novo álbum da cantora paulistana Maria Ó, lançado este ano pela YB Music...
segunda-feira, 20 de dezembro de 2021
Rieg - Nomad Soul Zero (2021)...
A banda Rieg lançou o EP “Nomad Soul Zero” que está disponível nas plataformas de streaming, como Spotify e Deezer. As cinco músicas acompanham um jogo cyberpunk, que foi lançado no início deste mês, e já está disponível para Android. “Nomad Soul Zero” tem uma história que corresponde às cinco músicas do EP homônimo e todo o projeto é um prelúdio para o segundo álbum da banda, “Nomad Soul One”, que traz a história completa. Segundo o vocalista Rieg R., a ideia de fazer um álbum-jogo começou em 2018, logo após o lançamento do primeiro álbum. “A gente lançou um disco de remix do ‘12:00’, mas ainda tinha muita história para contar desse universo. Pensamos mais uma vez em fazer um projeto multimídia e decidimos que seria um jogo”, conta... Continue Lendo no Jornal da Paraiba
Taco de Golfe - Memorandos (2021)...
Memorandos, terceiro disco do grupo sergipano Taco de Golfe, marca um novo momento na carreira do agora duo, com Alexandre Damasceno (bateria) e Gabriel Galvão (guitarra). A saída de um integrante veio quase ao mesmo tempo em que a dupla assinou com o selo paulistano Balaclava Records, acontecimentos que ajudaram a moldar a nova estética alcançada neste projeto. Originalmente um trio, contando com a presença de um baixo no hall de instrumentos, a banda passou por um processo de reinvenção com a saída de Filipe Williams e passou a explorar loops e outras técnicas para preencher as canções. O que a princípio parecia um revés tornou-se uma centelha de criatividade, levando a sonoridade do grupo adiante no novo disco – até mais ambicioso do que nó sem ponto II, projeto lançado no ano passado... Continue Lendo no Monkeybuzz
domingo, 19 de dezembro de 2021
ecolalia - bb talk (2021)...
sábado, 18 de dezembro de 2021
André Medeiros - Morro/ Dia 9 (2021)...
Mineiro chegado num barulho bom, André Medeiros riscou o nome na música independente brasileira à frente da banda Top Surprise, com o selo Pug Records, e em diversos trabalhos de produção, mixagem e masterização para gente como Baco Doente, Oruã e Olympia Tennis Club. Agora chegou a hora de dar a cara a bofete e atacar solo, com o single duplo Morro / Dia 9, que chega hoje aos streamings. Quem conhece o trabalho de André nas bandas que tocou ou produziu, vai sentir a diferença nessas duas canções solo. Saem as guitarras topadas, e vem chegando um violãozinho empenado acompanhado de baixo, bateria e percussão mínima à Moe Tucker. Outra novidade é que dessa vez André, que cita Mário de Andrade e Murilo Mendes na listinha de inspirações pro trabalho, arrisca cantar em português e não decepciona em letras que subvertem expectativas como na estrofe que abre “Dia 9”, canção pra embalar um ano só de quartas-feiras de cinzas... Continue Lendo na Revista O Inimigo
sexta-feira, 17 de dezembro de 2021
Diego Tavares - 3 Invernos (2021)...
A Travestis - Respeita as Travestis (2021)...
“Respeita as Travestis” é o nome do primeiro disco da A Travestis. Em um grupo de Whatsapp sobre música eu vejo a pergunta: “Vocês conhecem alguma cantora de pagodão baiano?”. Na hora não lembrei de ninguém, e nem iria lembrar pois não conhecia nenhuma (falha minha). Comentei isso no grupo e recebo o link para a minissérie Pagodão: A Cena Por Elas (produção do canal Pagode Por Elas). Dois dias depois já havia visto os 5 episódios, e ali vi uma cena musical que até então nunca havia me despertado o interesse. Fui ouvir as músicas das artistas que participaram do documentário: A Dama do Pagode, Fernanda Maia (Afrocidade), Daiana Leone (Swing de Mãe), Rai Ferreira (Banda Nanet) e Aila Menezes. Mas qual a relação deste documentário com o disco “Respeita as Travestis”? Tudo! Ouvindo as canções destas artistas cheguei até Tertuliana, a grande artista por trás de “A Travestis”, especificamente ouvi a canção “Disputa”, parceria de Tertuliana com Daiana Leone e sua banda Swing de Mãe... Continue Lendo no Polvo Manco
quinta-feira, 16 de dezembro de 2021
PLUMA - Revisitar (2021)...
Com uma ascensão durante a pandemia, a banda Pluma, formada por Marina Reis (vocal), Diego Vargas (teclado e synth), Guilherme Cunha (baixo) e Lucas Teixeira (bateria), viu sua popularidade crescer em um momento em que não era possível estabelecer conexões presenciais. As redes digitais, comentários e os números passaram a ser o maior contato com público. Ainda sim, o grupo conseguiu estabelecer uma troca e planejar o segundo EP que está disponível nas plataformas de streaming. “Foi muito doido lançar nosso trabalho num momento onde nosso único retorno era virtual. Um pouco esquisito, até porque nossa única referência eram números, mas mesmo assim ver nossa música chegar em tantas pessoas foi incrível”, explica Marina... Leia mais no Virgula
Philippe Meyohas - Em Claustro, Em Tormenta (2021)...
O compositor carioca Philippe Meyohas traz, em seu novo trabalho, uma obra instrumental com referências que percorrem desde repertórios tradicionais regionais a tendências da composição de vanguarda, como o espectralismo e o minimalismo. Após dois EPs, ele lança “Em Claustro, Em Tormenta”, seu primeiro álbum cheio. No disco, em suas três longas faixas, o autor propõe-se a transportar o ouvinte a uma experiência sonora de contemplação estética e angústia psicológica. O trabalho está saindo pelo selo A Casa Discos e está disponível em todas as plataformas digitais de música. “É vagamente baseado no que presenciei e vivenciei durante os últimos dias da minha mãe, e procura representar, em forma de música, o desenrolar do horror e da desgraça que foi seu derradeiro episódio psicótico. Em última instância, busca sensibilizar aqueles que não dimensionam as penas passadas pelas vítimas da esquizofrenia”, conta o artista... Continue Lendo no Paranashop
quarta-feira, 15 de dezembro de 2021
Bemti - Logo Ali (2021)...
Três anos separam a estreia “Era Dois” (2018) de “Logo Ali”, segundo trabalho do mineiro Bemti. Nesse meio tempo ele fez shows, turnês em outros países, viajou muito, escreveu, ganhou um edital da Natura Musical e, como todos, experenciou uma pandemia no Brasil. Nesse meio tempo ele construiu o novo disco em um processo que tensionou a solidão, em encontros virtuais e à distância, criando um universo distinto que se encontra agora disponível para audição. Curiosamente, mesmo as canções escritas por Bemti antes da pandemia, já tensionavam temas que se tornaram ainda mais caros nesse momento: solidão, distanciamento físico, saudade e memórias afetivas. Mas não pense que “Logo Ali” é um “disco de pandemia”, do tipo que se propõe a refletir sobre isso. Na verdade, esse é um disco de ambições mais universais: o amor, o medo, a saudade, as memórias e as construções coletivas existem aqui fora de um espaço-tempo, são como fotogramas de diferentes épocas. Esse universo criado por Bemti ganhou vida a partir do apoio do Natura Musical, que possibilitou esse tempo de trabalho e de criação mais espaçado, mas além disso permitiu a troca do artista com inúmeros outros nomes: Fernanda Takai, Hélio Flanders, Marcelo Jeneci, Jaloo, ÀVUÀ, Josyara, entre outros – a ficha técnica de “Logo Ali” é uma beleza a parte. Esse grupo de artistas é convidado a entrar nesse espaço particular de Bemti, composto desse encontro entre referências indies e uma viola caipira completamente brasileira e interiorana; onde os sopros convivem com os sintetizadores; onde camadas e camadas de som criam a singeleza e a delicadeza... Continue lendo no ScreamYell
Fita - Love Odyssey (2021)...
FITA é um projeto inspirado na música eletrônica dos anos 80, mas vai muito além disso. “Trilhas sonoras de filmes como Drive e Blade Runner são grandes influências nas composições”, conta André Luiz, a mente responsável pelos sons do projeto. Sobre a sonoridade, ele complementa: “acho que as músicas vão desde o synthwave/pop ao som mais etéreo”. Depois de 2 EPS, lançados em 2017 e 2018, é chegada a hora do FITA apresentar “Love Odyssey”, primeiro álbum cheio com 11 faixas, que incluem versões remixadas e remasterizadas de algumas músicas dos primeiros EPs, além de inéditas instrumentais. O álbum foi gravado e produzido ao longo de 3 anos, com produção intensificada dentro do período pandêmico. A mixagem e masterização ficaram por conta de Jan Pablo, da banda teresinense, Guardia. “A master, foi feita de forma híbrida, utilizando uma gravador analógico para dar mais punch e a sonoridade retrô da fita cassete”, comenta Jan Pablo... Continue na Glam Magazine
terça-feira, 14 de dezembro de 2021
Ato de Criação - Aurora Boreal (1991)...
O projeto This is Canoas está relançando hoje, o álbum Aurora Boreal do grupo Ato de Criação. O disco foi gravado na primavera de 1990 e lançado de forma independente no verão de 1991. Na época, o disco teve uma tiragem de mil cópias. O relançamento digital apresenta as nove faixas que estavam no álbum original e uma faixa bônus. O álbum está disponível nos serviços de streaming. Ato de Criação foi formado em Canoas em 1985 e encerrou suas atividades em 1994, fazendo o show de abertura para o compositor Arrigo Barnabé no ginásio Tesourinha. Durante seu tempo de existência, a banda circulou bastante pelo interior do Rio Grande do Sul e por Porto Alegre. O show de lançamento do álbum Aurora Boreal foi realizado na Sala Álvaro Moreira, nos dias 28 e 29 de agosto de 1991. O primeiro e único LP, lançado de forma totalmente independente, nos brinda com uma mistura precisa e requintada de Rock, Jazz fusion e música brasileira. A banda foi uma das poucas bandas da cidade de Canoas que conseguiu gravar e lançar algum material no período dos anos 80 e início dos 90. Nas palavras do compositor Sérgio Gomes; “Sinto-me gratificado, pelo reconhecimento do trabalho e pelo carinho de todos. Fico surpreso com pessoas que na época não conheciam nosso trabalho, pela falta de divulgação, outros porque eram muito jovens, valeu toda nossa dedicação, horas de ensaios, horas de gravações, horas de estudo e criação”... Continue Lendo no Entrementes
Pobre Orfeu - Feio por Fora (2021)...
Pobre Orfeu é o alter ego do músico sorocabano Victor Fortes, com o propósito de maximizar sua expressão artística, sem se prender a um gênero ou estilo específico. começou suas atividade no início de 2021 e está lançando no dia 26 de novembro seu álbum de estreia Feio Por Fora(2021), a proposta do Pobre Orfeu é abandonar as amarras do nicho e seguir o fluxo da sua própria vontade, com total liberdade, tornando cada álbum um universo distinto, explorando uma ideia, uma estética ou um gênero diferente. Feio Por Fora é o trabalho que dá início a jornada, é um álbum pessoal que reflete diversas camadas de sua personalidade, como Humor (“Me dá Licença” e “Pronto pra Recomeçar”), insegurança (“Todos Vão Negar” e “Multidão”), paixão (“Essa Beleza”), saudade (“Tá tudo bem”) e arrependimento (“Coisas Boas” e “Pra Mim Acabou”), explorando esses temas às vezes com poesias simples e outras indo direto ao ponto. Com um set básico de guitarra, baixo, bateria e adicional de teclas e percussão, Pobre Orfeu cria uma atmosfera tropical, que permeia todo o trabalho, misturando indie,funk e pop influenciado por bandas como “Parcels”, “Men i trust”, “Crumb”, “UMO” e “Papooz”...
segunda-feira, 13 de dezembro de 2021
Vandal - PHODI$MO MIXTAPE, VOL. 1 (2021)...
Os artistas VANDAL e DJ Leandro apresentaram nesta terça-feira (12) uma mixtape, intitulada “Phodi$mo Mixtape Vol.1”. Como não poderia ser diferente ao estilo do cantor baiano, sua, podemos dizer, “mixtape” não vem com nada mais, nada menos do que 34 faixas (no Soundcloud) que variam do grime, ao drill, garage, entre outros gêneros musicais... Via RAPGOL
Rapha Moraes - Presença (2021)...
Reflexões pessoais sobre os âmbitos material, social e emocional durante a pandemia motivou o cantor e compositor Rapha Moraes a criar as canções do seu novo álbum, “Presença”, que foi produzido em sua casa. O álbum conta com participações de Seba Prada (cantautor uruguaio); Bruna Caram (cantora e atriz); Micaela Vita (cantora argentina dos grupos Duratiera e Triângula); Fernando Anitelli (O Teatro Mágico) e Ana Caixado (cantora portuguesa de Fado). A primeira parte do disco chega na próxima sexta (3) nas plataformas de streaming junto com um filme, que costura a história de todas as músicas. Neste primeiro momento, Rapha apresenta quatro faixas inéditas: Saudade; Cadê você? (feat. Micaela Vita); Leveza de Ser (feat. Bruna Caram) e Gigante. Essas músicas receberam os arranjos de cordas de João Egashira, que é o atual diretor da orquestra à base de cordas de Curitiba, através do apoio da Fundação Cultural de Curitiba.... Continue Lendo na Folha PE
domingo, 12 de dezembro de 2021
peterson ruiz / ziur / ziurmuzik - ENSAIOS PSICOMAGNÉTICOS VOLUME 3 / REMIXES (2021)...
sábado, 11 de dezembro de 2021
As Aberrações - Todas As Aberrações Possíveis (2021)...
As Aberrações é uma banda de Barreiras no interior da Bahia e Xi Drinx, vocalista e violonista da banda, assume o papel de figura central no filme que leva o espectador a passear nos cenários da memória. Assim, o filme propõe a seguinte reflexão: O que te lembra dos teus amigos? É essa pergunta que atravessa o filme *Todas As Aberrações Possíveis*, de autoria de As Aberrações e organizado como um documentário, ou melhor, para ser mais justo: documentário marginal. São imagens captadas entre os anos de 2010 e 2013. Você já esteve lá. De alguma forma, eu também. Os cenários são show em escolas no comecinho da banda (que músico que formou uma banda não tocou pra uma turma do colégio?) ou show em faculdades e apresentações em rádios locais para divulgar eventos locais. A sensação de acompanhar essas filmagens toca num canto particular daquele que te escreve, por lembrar das noites de perrengue em show na rua. A gente reclama, mas é disso que a gente gosta. Ver o filme é entender o poder da organização local em produzir eventos que originam outras movimentações, no caso de *As Aberrações* foi a Noite do Horror com a proposta de reunir bandas e tocar. Essas propostas mostram que tudo aflora e está em constante movimento e a juventude não se entrega...
sexta-feira, 10 de dezembro de 2021
Drowned Men - Abyssal (2021)...
Bel Aurora - Mulher Ao Mar (2021)...
“Mulher ao mar/Mulher ao mar/Mulher ao mar/Sobre uma fenda abissal/uma jangada/espinha dor sal/sol/ventania/(tênue saudade da costa, dissipando na crista das ondas)/canoagem/calmaria/embrulho estomacal/travessia/coragem”. Essas são as palavras que recitadas formam a poesia que abre o EP que apresenta a paulista Bel Aurora. A poesia em questão nasceu num momento de muitas reviravoltas na vida da artista, assim como todas as outras 4 músicas e 3 poesias que se entrelaçam às canções no EP homônimo que sai pelo selo Lyra Records. “’Mulher ao Mar’ é primeiro, um poema que eu escrevi encerrando a minha zine ‘partir’. Esse poema abre o EP e se repete no meio. É um poema sobre sentir-se só em meio a uma navegação ou viagem importante. É sobre viajar sozinho. Uma metáfora sobre essa decisão de ir na frente só. Essa busca por autonomia e a necessidade de respirar fundo apesar das angústias. Olhar em frente e murmurar consigo ‘coragem’”, explica Bel. Bel Aurora é a alcunha encontrada por Isabel Chaib Moreau, de apenas 24 anos, para esta novo velejar na carreira, que passa por um processo de mergulho em si mesma e de autocura, após a tormenta que foram os anos de 2016 e 2017. “Eu estava indo morar sozinha e tinha rompido com meu primeiro grande amor. Nessa época estava refletindo muito sobre o meu processo de autonomia e sobre como eu ia elaborar as violências que tinham me atravessado até aquele ponto. Fui estudar justiça restaurativa, passei por momentos fortes nos coletivos que eu militava, passei por essa quebra de confiança com o espaço da minha faculdade, estava tentando me virar com a música e gerir o espaço que eu morava”, relata Bel...
quinta-feira, 9 de dezembro de 2021
Pedro Breculê - Na Latada do Terreiro (2021)...
Chegou nas plataformas digitais o primeiro álbum solo de Pedro Breculê, “Na Latada do Terreiro”. Com sete composições autorais realizadas nos últimos dez anos. Gravado entre Fortaleza e São Paulo, o disco conta com a participação de nomes como Saulo Duarte, Marcelo Jeneci, Daniel Medina e Beto Gibbs, que divide com Pedro a produção musical. O nome do álbum, Na Latada do Terreiro, foi pinçado dos versos do poeta paraibano José Marcolino, parceiro de Luiz Gonzaga na música Matuto Aperreado (1962). “Achei sonoro, forte, imagético… Essa coisa que é tão ancestral que é o terreiro e ao mesmo tempo a coisa da lata, o barulho, a forma, o alumínio, essa coisa mais moderna, mas ao mesmo tempo não é um moderno espalhafatoso, é algo popular, a lata está em todo lugar”, ilustra Pedro. “Zemba, zabumba, arranca-rabo, baticum… Olha a rasteira!”. Os versos de É Pau-Brasil, música que abre o disco, parecem sintetizar a proposta. A obra entrelaça referências diversas, desde as sonoridades e os imaginários de culturas ancestrais, de matriz indígena e afro-brasileira, passando pelos ritmos populares do Nordeste. Foi concebido inicialmente como uma obra quase que inteiramente instrumental, porém as músicas foram pedindo letras ao longo do caminho....