quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Hominis Canidae #90 - Novembro (2017)...




E chegamos a nossa #Coleta90. Faltam dez para chegarmos nos 3 dígitos e quando começamos com essa brincadeira, nem sonhávamos em ir tão longe. Novembro sempre é um mês de vários lançamentos, é a correria pré-listas, geral tentando uma vaguinha no panteão do indie brasileiros, os sites e listas dos jornas. Coincidência ou não, foi um mês de vários lançamentos mineiros por aqui e alguns aparecem também em nossa mixtape. Por exemplo, o som do introspectivo Fernando Motta (por sinal, entrevistamos ele). A mix tem 17 faixas, todas elas deste ano, e tá bem misturada em estilos. Tem a mpb/ jazzistica da carioca Nina Becker, o grindcore dos pernambucanos da Rabujos, a guitarrada do paraense Lucas Estrela, entre outras baita canções (Sacai o Setlist). A canção inédita que fecha a coletânea, é o novo single do músico carioca Marcelo Callado. Em "Olhando para Baixo", Marcello mostra mais um pouco do seu lado cancioneiro, saca o som ai...


A linda arte deste mês, foi feita pelo ilustrador piauiense de União, Rubens Nery. Como ele mandou a arte em duas cores, resolvemos criar um gif para postagem, por que além de acharmos a capa foda, também adoramos gifs! Ele explicou a ideia do desenho: "Comecei a pensar no que o mês de novembro me lembrava e depois de pensar muito me veio o zodíaco (signos). Esse mês é o mês dos nascidos do nono mês segundo o calendário romano, que começava em março. E o signo representado é o "sagitário" , criatura mitológica que tem uma parte do corpo de um cavalo e um humano. Lembrando disso resolvi criar minha história: "Segundo a astrologia sagitário é um signo do fogo onde ele pode se relacionar com signos semelhantes ou os que estão ligados na outra categoria a do Ar. Sendo que os signos nas categorias da Terra e da Água, nunca poderia dar certo. Mas o amor é algo inexplicável até mesmo para a Astrologia; Sagitário (Fogo) que é um signo mais agitado e vibrante por natureza se encanta por outro signo Touro (Terra), que é um signo mais calmo e paciente; onde todos diziam que não podia e era errado nos costumes e tradições dos astros. Mas sagitário não deu ouvidos ao que os outros diziam assim como Touro também, e viu que astrologia é uma bobagem!". Achamos a explicação massa também, e vocês?! Vocês devem acompanhar um pouco mais o trabalho do camarada, seguindo ele no instagram.

Agora o de siempre, que nunca é demais repetir na terra brasilis. Esta mixtape não deve ser comercializada, apenas repassada livremente na internet. Você pode ripar um CD ou k7 (já que tá na moda) e presentear aquela gatinha ou gatinho que você curte e sabe que gosta de música. Também rola ouvir no carro, de bicicleta ou de busão. Trata-se de um resumo mensal pra quem acompanha o blog e pode ter deixado algum som que curta passar. O ano está acabando, vocês já sabem onde irão passar o réveillon e o natal olhando pro celular, sentado em algum sofá?

Continue indo aos shows, comprando discos e ouvindo música!
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quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Liniker e os Caramelows - Remonta (2016)



Download: Remonta.zip

"“Remonta”, o primeiro álbum de Liniker e os Caramelows, está na rua! Quase um ano depois do cantor e sua banda encantarem alguns bons milhares de corações com uma série de vídeos no Facebook e um EP gravado em um clima praticamente caseiro, eles soltam seu primeiro álbum completo de estúdio. Gravado no Red Bull Studios de São Paulo com produção de Marcio Arantes, “Remonta” apresenta as três faixas do EP “Cru” em novos arranjos e mais dez faixas inéditas, algumas conhecidas de quem viu a primeira leva de shows da trupe", continue lendo.
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Cadelas Magnéticas - Encruzilhada (2017)...




Unindo rock e poesia marginal, as Cadelas Magnéticas mostram, pela primeira vez, o caldeirão de palavras tortas e ritmos esquisitos no seu primeiro EP, “Encruzilhada”. A história das Cadelas começa em 2016. Naquele ano, integrantes do Herói do Mal, Carmem Fem, Pelos, Carolina Diz e Desejo Terrível, todas representantes do atual cenário alternativo da capital mineira, se reuniram em torno de um projeto comum: musicar textos do poeta César Gilcevi, que estava lançando o livro “Os Ratos Roeram o Azul”. De tão surpreendente, o projeto acabou se transformando numa banda fixa, formada por Gilcevi (vocais), Mauro Novais (bateria), Vinícius França (baixo), Fábio Correa (guitarra, sintetizador), Kim Gomes (guitarras), Francesco Napoli (guitarras). O nome, diga-se de passagem, foi inspirado em duas personagens do conto “Johnny Mnemonic”, do escritor de ficção científica William Gibson. Nele, Cadelas Magnéticas são duas transexuais que tomam conta de uma boca de fumo num universo distópico e cruel. Não por acaso, uma pitada dessa utopia às avessas se reflete na sonoridade noise das guitarras de Kim Gomes e Fábio Corrêa, nos versos ácidos de Gilcevi, na cozinha pesada e pós-punk de Mauro Novaes e Vinícius França. As letras revisitam personagens e imagens confessionais, sob o pano de fundo de uma Belo Horizonte às margens e na penumbra. Gilcevi conta que o título do álbum carrega um vínculo com o próprio contexto brasileiro. “Ele tem relação com essa encruzilhada social e política que o país está vivendo, o retorno de fundamentalismos, além da ligação com a cultura ancestral brasileira” “Cria da palafita de asfalto / Beira BR, beirada de linha / Fui erê pulando muro da usina”, canta Gilcevi em “Canto para Oxóssi e Oxum”, para depois completar, em “Sangue Ruim”, citando “O bandido da luz verlmelha”, de Rogério Sganzerla: “O terceiro mundo vai explodir, quem tiver de sapato não vai sobrar”. As Cadelas Magnéticas estão dando o recado...
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terça-feira, 28 de novembro de 2017

Fabio Emecê & Dudu Foxx - Melodia do Luiz (2017)...




Download: Melodia do Luz (2017).rar (Ou no bandcamp do Fabio)

Fabio Emecê volta à cena, a caudalosa e arenosa cena, com uma pequena homenagem àquele que interpretou melhor o subúrbio carioca, no quesito lírico. Luiz Melodia foi esse artista, que projetou o bairro de Estácio, o lugar da encruzilhada das idéias, para o Mundo. Se pensarmos no afrofuturismo como entender o passado que nos trouxe ao novo território (Américas), o presente e seus percalços e o futuro e seus filamentos, Luiz Melodia foi nosso grande afrofuturista. Emecê chamou seu fiel parceiro, Dudu Foxx (beatmaker) e sampleou algumas músicas do Luiz Melodia e tentou passar aquela visão de preto mergulhado no local e pensando no global. Pensamento considerado afrofuturista? Pode ser também. 6 faixas de trocas, reflexões, sem pretensões além de fazer rap, um pouco fora das temáticas egocêntricas que estão em voga no nosso atual momento. Sem inventar a roda, apenas rap, apenas música, apenas idéias. Licença seu Luiz e vamos, porque a caminhada é longa...
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Trupe Chá de Boldo - Verso (2017)



Download: Verso.zip

"Dez anos se passaram desde que nasceu a Trupe Chá de Boldo e é certo que, se não fosse pela pequena ajuda dos seus amigos, essa década de música não seria possível. O quarto álbum deles, Verso, lançado em junho, homenageia o círculo de amizade criativa que envolve a banda trazendo onze de composições de autores de fora, como André Abujamra, Iara Rennó, Negro Leo, Alzira E. e Pélico", continue lendo na NOIZE.
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segunda-feira, 27 de novembro de 2017

CORTE - Corte (2017)



Download: Corte.zip

"Alzira Espíndola, que atualmente assina como Alzira E, é uma artista de carreira longa e sólida no underground brasileiro optando quase sempre pelos caminhos mais obtusos e corajosos. Integrante do clã sul-mato-grossense dos Espíndola, ela estreou ao lado dos irmãos em “Tetê e o Lírio Selvagem”, no final dos anos 70. Na década de 80, já residindo em São Paulo, enveredou-se pela Vanguarda Paulista, lançando seu disco de estreia produzido pelo amigo Almir Sater em 1987. Nos anos 90, Alzira viajou pela Europa ao lado de Itamar Assumpção e lançou, com ele, o disco “AMME” (1991), pelo selo loja Baratos Afins, depois mais dois discos ao lado de sua irmã Tetê Espíndola. No início do novo século recuperou o repertório da cantora Maysa em “Ninguém Pode Calar” (2000) e ao lado da poeta Alice Ruiz gravou “Paralelas” (2005). Em 2007 assumiu a alcunha Alzira E e iniciou uma parceria com o poeta arrudA, que segue até esse disco “Corte”, encontro da artista com músicos da nova geração de São Paulo. “CORTE”, a banda, o show, o disco, surgiu de um convite do músico Marcelo Dworecki – integrante do Bixiga 70 e que já tocava ao lado de Alzira há alguns anos – para que juntos eles fizessem algo novo e diferente. Para o show, eles chamaram Daniel Gralha (trompete) e Cuca Ferreira (flauta e saxofone), ambos também do Bixiga 70, e o baterista Fernando Thomaz, parceiro de Marcelo na banda Strombólica. O repertório ficou todo por conta de músicas de Alzira, compostas ao lado de arrudA e Tiganá Santana. Tocando juntos desde 2015, o grupo se reuniu em maio de 2016 e, em apenas quatro dias, gravou o disco, de forma ao vivo e crua. Essa gravação veloz transmite a intensidade que permeia o som de “CORTE”, algo híbrido entre o rock e o free jazz, apresentando ao ouvinte uma luta entre os instrumentos de sopro, mesclando distorções e criando um caminho de espinhos em torno da voz de Alzira. Ela, aliás, estreia aqui também como baixista, instrumento com o qual geralmente compõe", continue lendo no Scream Yell.
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Luísa & os Alquimistas - Vekanandra (2017)...





O segundo disco de Luisa e os Alquimistas está no ar. Vekanandra chega embalado pelo show do Festival DoSol e com mais misturas sonoras. As influências vão do Pará a jamaica passando pela África. Trilha certa pra abrir a primeira ampola ou até cair na noite... VIA
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domingo, 26 de novembro de 2017

Cátia de França - 20 Palavras Ao Redor Do Sol (1979)...




Cátia de França é compositora, cantora e instrumentista paraibana de João Pessoa. Aprendeu na infância a tocar piano, violão, sanfona, flauta e percussão. Foi professora de música em sua cidade natal por algum tempo, até começar a compor em parceria com o poeta Diógenes Brayner. Participou de festivais de música popular na década de 60, época em que viajou à Europa com um grupo folclórico. Em 1970 saiu o primeiro compacto duplo, com músicas vencedoras de um festival estadual. De volta ao Brasil, foi para o Rio de Janeiro, onde travou contato com outros músicos nordestinos, como Zé Ramalho, Amelinha e Sivuca. O primeiro LP solo, "20 Palavras ao Redor do Sol", foi lançado em 1979, com músicas compostas sobre poemas de João Cabral de Melo Neto...
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sábado, 25 de novembro de 2017

Quarto Ácido - Paisagens e Delírios (2017)




"Formado em Panambi, noroeste do RS, o trio instrumental Quarto Ácido busca inspiração tanto no rock dos anos 1970, quanto no stoner das últimas décadas, além de promover um flerte com o post-rock. Soma-se a essa influência a união entre timbres pesados e o som psicodélico. Com dois EPs no currículo (2013 e 2014), a Quarto Ácido já incursionou por importantes festivais de música autoral no Sul do Brasil. Em 2014, “Euphrates”, um dos temas da banda, integrou a trilha sonora do programa Rota Explosiva da MTV. No ano seguinte lançou “33”, single que se tornou o primeiro videoclipe do trio, lançado em homenagem póstuma ao baixista Flávio Mecking, integrante falecido em 2015, e que gravou sua última participação nessa faixa. Em 2016, a dupla remanescente junta os cacos e convida Vinícius Brum (Rinoceronte) para assumir o baixo. Com músicas inéditas e repertório revigorado, a QA surge agora com o álbum instrumental "Paisagens & Delírios" (2017), CD independente materializado via campanha de financiamento coletivo. A atual formação conta ainda com os membros fundadores Pedro Paulo (guitarra) e Alex Przyczynski (bateria)".
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sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Aldan - daDAdaDAdaDAdaDAdaDAdaDA... (2017)




O novo disco da Aldan parece uma espécie de batismo. Aceitação e participação louca e espiritual de um mistério escondido que, obviamente, não pode ser transcrito completamente. Era, antes mesmo do término da minha primeira audição, o meu disco favorito deles. Talvez por causa dessa sincronia biofísica que existe entre uma obra visceral e o seu criador, ou da capacidade inexplicável que determinadas palavras encontram de veicular mensagens diferentes para pessoas diferentes, acho que é um retrato muito preciso de onde nos encontramos atualmente, no tempo e no espaço; nas épocas em que ouvi os discos anteriores, sempre tive muitas dúvidas sobre o aspecto cômico das canções. Em daDAdaDAdaDAdaDAdaDAdaDA..., pela primeira vez me pareceu óbvio como os pontos de mais alta loucura, de mais óbvia ironia e da mais despropositada comédia ressoam em formas finais que não poderiam ser mais verdadeiras, sinceras, e assustadoramente reais... VIA
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DeSales - Cohabina EP (2017)



Download: Cohabina EP.zip

"Compositor, multi instrumentista e produtor musical".
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quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Maslow's Paradox - Prólogo EP (2017)



Download: Prólogo EP.zip


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Vitor Brauer - O Anjo Azul (2017)...





"O Anjo Azul" é o terceiro e último disco de spoken word de Vitor Brauer, que completa a trilogia com "Nosferatu" e "M". O disco foi produzido por Vitor com instrumentais produzidos por Cadu Tenório, João Victor Santana (Carne Doce), Hugo Noguchi (Ventre), Barulhista, Benke Teixeira (Boogarins), Bruno Abdala, Paola Rodrigues, Lise, Kastelijns, Victor Vieira-Branco (Trio Repelente), Cairê Rego (Baleia) e Sentidor...
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quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Constantina - Codorna (2017)...





Memória. Esta é a palavra que define este álbum e as músicas aqui reunidas. Como aquelas cartas escritas de um só ato de improviso, para depois serem engavetadas por não cumprir o seu tempo de destinação, la lettre volée, pequena carta posta de lado, esperando o momento de ser encontrada por outras pessoas que não o seu destinatário oficial. E pra diante de si devolvê-la livremente ao sentido de seu próprio voo. O lançamento acabou por ser assim também. Um convite realizado fora de seu tempo, sem que esperássemos… Decidimos revirar estas cartas e deixar a "Codorna" ser livre! Destinada a voar! E para quem sabe encontrar Jaburu e Pelicano nesse emaranhado céu! E juntas, nos mostrar como ser mais livres… menos engessados… pois é uma das coisas que percebemos nestes anos. como os fonogramas podem engessar… mas para além disso, como podem guardar memórias. Assim como Jaburu e Pelicano. Cordona, é a reunião destas cartas sonoras feitas espontaneamente entre o período de 2006 a 2014, que nos faz lembrar de momentos livres onde as notas fluíam por nossos dedos e passavam sem que percebêssemos por nossa consciência. Por isso assim. Sem alvoroços…sem avisos e destino…Codorna nasceu e decidiu voar espontaneamente. decidimos não segurá-la. Voa!

La volée!
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Floating Kid - Dust in Time (2017)



Download: Dust In Time.zip

Nós somos o que pensamos o tempo todo. Começamos ensaiar as primeiras músicas desse disco em 2015, de lá pra cá foram muitos ensaios, e aos poucos a intenção de repetir tantas vezes, nos colocou em dúvida do nossos passos, onde nossos movimentos chegaram? Um longo tempo em encontros “distantes”, sem fotos, nem lembranças. Foram com as notas de bolso, em acordes que atravessam a cidade pra tocar por uma hora e meia com seus amigos, para voltar a pé pra casa por que nem sempre sobra grana pra pegar um ônibus. No final de 2016 concluimos a primeira “audição” do disco em 10 sons! Com os quais neste album retiramos duas para um próximo. Então, se até mesmo a palavra impossível, só existe por ser possível, nós decidimos gravar e fizemos todo o instrumental em dezembro, no Nicos Studio. Pela primeira vez, tivemos a chance de escutar nossas músicas em um formato que nos agradou muito, com assistencia de gravação e longas conversas com o Vinicius, este rapaz, que nos deu o suporte necessário para ficarmos a vontade com todos os detalhes de timbres e ajustes. Enfim, depois de todas as festas de ano novo e depois de responder as perguntas dos familiares; "qual estilo sua banda toca?", Nós voltamos em janeiro para terminar as guitarras adicionais e os vocais com o Xao na Lavanderia. É incrível o que se pode fazer em casa, ou na casa dos seus amigos. Terminamos em abril. Em maio enviamos essas músicas para o Yago Oliveira e o Adolph de BH mixar e masterizar pra gente. Essa parte é complicada, foram três meses de vai e volta de arquivo até ficar bom, mas conseguimos um consenso depois de algumas lagrimas. Ao fim de agosto achamos o denominador comum e decidimos que acabou (valeu Yago e Adolpho a paciência, ficou foda!). Escolhemos algumas fotos do nosso amigo Marquitos Sanabria de La Plata, que conhecemos na tour do Sitinglass em 2014, e pedimos para o Bilico (Rafael Bessa) fazer uma arte com aquele toque elegante que ele administra. Findado esse percurso que atravessou quase três anos estamos aqui com o "Dust in Time". Tem vários sentimentos ai.
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segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Nosso Querido Figueiredo - Juventude (2017)...




Por dois anos eu vinha cultivando na minha cabeça uma canção esquisita que dizia diretamente ao ouvinte: Esse é o som do fim da sua juventude. A gravação do novo álbum, chamado “Juventude”, se deu na maior parte entre o outono e o inverno de 2017, um período de tédio e frio em que a umidade de Porto Alegre penetrava no teclado do meu computador. Eu acompanhava os acontecimentos do Brasil e do mundo nos noticiários, ao mesmo tempo em que lidava com minha própria ansiedade, minha própria depressão sazonal – não tão incomum entre os habitantes desta cidade que passa semanas sem receber ao menos um raio de sol nos meses de julho ou agosto. Ansiedade: Perceber que estou envelhecendo, mas não necessariamente amadurecendo. Amadurecer é uma condição anterior à velhice. Envelhecer é a resposta do corpo ao processo interno de aceitar a idade adulta. Senso comum: Primeiro, a sabedoria. Depois, os cabelos brancos. No entanto, tenho entradas na testa e ainda não me sinto sábio. Moro debaixo de um teto e tenho animais de estimação. Tenho livros, muitos livros, tenho uma palavra atrás da outra para justificar um momento que não chega. Tenho um diploma e um grande passado pela frente. Sim, esse é o fim da minha juventude. Mas isso não quer dizer que eu tenha amadurecido. Afinal de contas, o que é a juventude? É um recorte temporal na vida de alguém ou simplesmente um estado de espírito? Ansiedade: Não tenho paciência para as perguntas. Quero inventar minhas próprias respostas...

Nosso Querido Figueiredo.
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Marchioretto - Demos #1 (2017)



Download: Demos #1.zip

"como o nome já diz, apenas demos que eu nunca vou usar".
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domingo, 19 de novembro de 2017

The Cigarettes - Saturno Wins (2017)...





Saturno Wins é o sétimo disco de estúdio do The Cigarettes, encabeçado pelo carioca Marcelo Colares. Disco? Talvez fosse mais adequado dizer capítulo, episódio, momento de uma saga que já dura mais de duas décadas de independência, resistência e entrega. Mais intimista e cru do que os trabalhos anteriores, Saturno Wins deixa um pouco de lado as guitarras zuadentas de sempre e põe a interpretação em primeiro plano; voz, violão e palavras sob os holofotes. Com 10 faixas perdidas entre o folk, a música brasileira sem siglas e o indie, o álbum é uma sequência natural do poético The Waste Land, de 2015. Bom para noites chuvosas e saraus poéticos solitários... VIA
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sábado, 18 de novembro de 2017

Rio Sem Nome - Canções Nômades (2017)




"As ultimas semanas me fizeram pensar muito sobre a morte. O moinho que gira nossas vidas inteiras, e que nos recusamos a ouvir... O que é que realmente tememos nela? O que é que odiamos tanto, que inspira em nós tanto medo e que conhecemos tão pouco? Os xamãs e os pajés são vistos como aqueles que transitam entre os dois mundos: o dos vivos e o dos mortos. A existência como viagem; partida e chegada. Mas se nós, do lado de cá, temos tanto medo de partir, como chegar a algum lugar? Vivemos hoje num mundo só; inventamos portos seguros, casas. Mas a vida é ir e deixar ir. O Rio Sem Nome nasceu numa viagem. Ele nasceu da morte, cantando a morte. Talvez por isso a música ainda seja uma das nossas formas preferidas de lidar com o morrer e as despedidas: porque cantar na morte é deixar-se aproximar dela. E precisamos nos aproximar da morte, como de um ancião de muito respeito e sabedoria. Cantar, como viajar, é morrer um pouco. Morte é Movimento. E a arte de viver também é a arte de saber morrer. O nome disso, de alguma forma, creio, é Nomadismo. O ser humano é um nômade por natureza. Cantamos o passado e o futuro; aquilo que já não podemos tocar e aquilo que ainda não podemos. Tudo chega cedo ou tarde demais. Foi abandonando a minha casa e a segurança que eu aprendi a não ter tanto medo do movimento das coisas; e foi assim que aprendi a viver. Canções Nômades é um pleonasmo: porque cantar é abraçar a morte dentro da vida, a vida dentro da morte. Por isso as canções nos acalmam no luto. Hoje é meu aniversário. Completo 23 anos. Aos 4, me lembro que pela primeira vez chorei com a percepção da morte. Ela anda de mãos dadas, com o movimento e com a vida. Decidi me dar de presente o nascimento desse disco, em dias de tantos lutos e movimentos tão intensos. Peço que esse seja o meu presente: que cantemos mais para os nossos amores, ainda que seja sobre o movimento, sobre tudo que vai e que parte. É isso que peço, é isso que ofereço. Cantem para os seus amores e movam-se, sem medo de existir".
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sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Coruja BC1 - No Dia dos Nossos (2017)...


Só Streaming pago, quando rolar youtube colamos aqui


Após grande período de hiato, Coruja BC1 voltou com tudo no final do ano passado lançando single "Passando a Limpo", e desde então ele tem se mantido em alta no cenário com trabalhos sólidos. Conseguindo há poucos meses contrato com a Laboratório Fantasma, hoje (17) o rapper finalmente colocou seu álbum No Dia Dos Nossos nas ruas. O disco é composto por 11 faixas... VIA
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Duben - Um Breve Resumo do Futuro (2017)...




Novo trabalho do projeto piauiense Duben. Um trio ou um músico, um breve resumo do futuro...

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quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Lara Aufranc - Passagem (2017)...




Antes líder da banda Lara e os Ultraleves, Lara Aufranc decidiu que era hora de se desprender das amarras do passado e se lançar ao mar para navegar mares mais ousados, com a liberdade que só seu nome permite. O álbum “Passagem” é a primeira amostra dessa nova forma de velejar da cantora, que agora “encara o próprio sobrenome”, segundo o Trabalho Sujo, deixando a introversão natural um pouco de lado e encarando o público de peito aberto. O primeiro single, “Passagem”, fala sobre o cotidiano do paulistano e o deslocamento de pessoas e vontades. A faixa é a ligação ideal entre o álbum anterior com a banda Os Ultraleves (“Em Boa Hora”) e o novo trabalho, indo organicamente do piano e voz da MPB para os sintetizadores e guitarras do rock. O clipe foi inspirado por filmes soviéticos da década de 20 como ”Aelita, a Rainha de Marte” e “Um Homem com uma Câmera” e retrata a cidade como uma engrenagem formada por pessoas. “Existe uma solidão no movimento circular e repetitivo das cidades, ao mesmo tempo em que estamos cercados de gente”, comenta ela. O clipe foi realizado pela EdMadeira Filmes, dirigido e fotografado por Freddy Leal. A cantora assina o roteiro, a edição e a produção do projeto... VIA
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Ailew - The Last Dawn of The Earth (2017)




Projeto do Sávio, um rapaz de 17 anos que vive em Fortaleza.
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quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Tantão e os Fita - Espectro (2017)



Download: Espectro.zip

"Definitivamente a maior surpresa do ano pra mim foi um dia desses abrir a rede social dos 140 caracteres e dar de cara com alguém falando sobre um disco novo do Tantão. Primeiro pensei ‘mas porra, será o mesmo Tantão, aquele do Black Future‘? Sim, é o próprio. Não fazia ideia de que o cara – batizado Carlos Antonio Mattos – ainda estava por aí fazendo música, aliás nem imaginava por onde andava Tantão. Descobri numa reportagem (do escavador musical GG Albuquerque) que o carioca trabalhou nos estaleiros, virou artista plástico, fez shows pelo submundo do Rio e recentemente se juntou aos Fita, também conhecidos como os produtores Cainã Bomilcar e Abel Duarte, para dar forma e conteúdo a Espectro, primeiro disco do trio lançado em junho último pelo selo Quintavant. Te dizer que o álbum é um tapa nas orelhas, daqueles que estalam. Mistura de poesia absurda, violenta e chapada com eletrônica sem rumo – mas sempre pesada – numa obra experimental e caótica. Não espere algo como uma ‘continuação’ do Black Future, a fita (hahahaha) aqui é outra; guarda algumas semelhanças – mais estéticas que musicais -, mas pode-se dizer que Espectro está mais para o futuro negro previsto lá em 1988. Duas toneladas de barra pesada… Altamente recomendado!", Pequenos Clássicos Perdidos.
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Rabujos - Desconforto (2017)...




Rabujos é uma banda de grindcore formada no Recife, Brasil, em 1994. Em 23 anos de banda, eis aqui o segundo trabalho cheio da banda, lançado este ano...

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terça-feira, 14 de novembro de 2017

Stereomotive - Truques velhos para cachorros velhos (2017)




"... quatro mentes e incontáveis visões sobre essa contraditória "arte" de se organizar acordes sobre a velha ou a nova fórmula, e enfim, todos os questionamentos que observamos nos remeteram ao novo, à tentativa de ser novo, mas... o que é novo?.. não temos a pretensão de mudar as tendências, queremos apenas tocar e ouvir nossos anseios conforme nossas personalidades... quem sabe não estamos apenas criando nossa própria música? em meados de setembro de 2003 conseguimos reunir esses quatro amigos em Suzano, São Paulo, e tornar real esse sonho tão antigo, para finalmente, em abril de 2005 lançar nosso tão esperado EP (em embalagem digipack, midia silkada e contendo as quatro primeiras canções que dão vida ao nome stereomotive). nosso "prelúdio a uma nova concepção aestética" representa exatamente isso: um estágio de uma constante evolução, a qual não pretendemos parar nunca... este EP foi gravado no Estúdio El Rocha, masterizado e mixado pelo Fernando Sanches e lançado pelo selo Midia Alternativa, de Mogi das Cruzes. precisamos rotular, não é? poderíamos chamar de math rock, indie, pós-hardcore (no sentido mais literal dessa expressão) - ou simplesmente de rock... independente, intenso e sincero... entre as influências para nosso trabalho podemos citar The Owls, Blacktop Cadence, Don Caballero, Cap'n Jazz, Lifetime, Hot Water Music, etc... é um pouco de injustiça deixar de mencionar algumas, mas as influências são tantas que fica difícil listar todas. a propósito, o nome "stereomotive" vem de uma máquina, uma câmera fotográfica com duas objetivas usada para tirar fotografias de um mesmo motivo visto por duas perspectivas diferentes, simultaneamente, de modo que se você observar essas duas fotos da maneira correta você verá uma única imagem sobreposta, com características diferentes das fotos isoladas... é interessante como a maneira como você se predispõe a ver, escutar, sentir ou interpretar a realidade pode fazer sua opinião variar tanto...".
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Nina Becker - Acrílico (2017)...




Você já parou para pensar na lógica de construção das estradas, rodovias, vicinais e autobahns e demais vias para veículos dotados de potentes motores? Uma pista vai, a outra vem, uma ao lado da outra. Que sejam três ou quatro pistas para uma mesma direção. Logo ao lado, ali, paralelamente a você, há mais uma faixa de asfalto para os carros e caminhões que trafegam na direção oposta. Às vezes, um carro sai da sua pista e se choca frontalmente com quem vinha do outro lado. Quase sempre resulta em tragédia. Acrílico, novo disco de Nina Becker, é mais ou menos assim. Ao ouvir esse álbum me senti o tempo todo indo em uma direção, acompanhando o fluxo da voz de Nina e da base mais elementar da harmonia. Mas em todas as faixas existiram instrumentos ou arranjos que pareciam vir na direção contrária, bagunçando e dificultando a audição. Claro que essa dificuldade não ocorre como algo negativo, como algo errado, mas como uma experiência, testando não só novas possibilidades, mas também, mesmo que indiretamente, a capacidade de nosso raciocínio e de nossas emoções em unir as coisas, mesmo que pareçam se chocar constantemente... VIA
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segunda-feira, 13 de novembro de 2017

MONTEZUMA - rejected songs for rejected people (2017)



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Alma Root's - Buscando a Essência do Som (2017)...




Nascida em meados de 2014, a Banda “ALMA ROOT’S” que significa, Alma: Espírito – Root’s: Raízes, tenta trazer a mensagem espiritual que vem de Deus, uma mensagem das Raízes do Espírito, pregando amor, liberdade, humildade e positividade através de suas letras e canções. A banda nasceu desse desejo de levar até as famílias uma mensagem diferente do que hoje chega nos lares ,onde se prega ostentação, individualismo e outros valores distantes de Deus. A banda leva uma sonoridade simples com letras fortes e uma energia incomparável no palco, com muita verdade envolvida em suas mensagens...
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domingo, 12 de novembro de 2017

Mau Sangue - Mau Sangue (2017)



Download: Mau Sangue.zip

"A banda Mau Sangue foi formada em 2016, a princípio por Rikärdo Rodrigues (vocal), Ícaro Flight (bateria), Aline Maciel (baixo), Karine Profana (guitarra/vocal). A ideia inicial não era cravar a sonoridade num estilo definido, mas consolidar as músicas sobre influências de punk, post punk, metal e sludge. O que resultou num estilo que a base principal e predominante é o punk, mas com elementos dos outros estilos citados. E as letras abordam questões sociais sob a ótica, apontamentos, enfrentamentos e resistência libertária, feminista, do ativismo LGBTQI, assim como também tendem em certos momentos pro pessimismo e descrença, de forma geral, no ser humano, suas instituições e sistemas. Em janeiro de 2017 o Rikärdo infelizmente precisou sair da banda por razões pessoais, deixando seu legado de letras, musicas, ideias e enorme ajuda na construção do estilo da banda. Então, a Karine assumiu o vocal e guitarra e à partir dessa mudança a banda sentiu a necessidade de mais uma guitarra pra somar e completar a sonoridade que as músicas estavam pedindo, assim, em fevereiro de 2017, a Gabi Texuga entrou pra banda como guitarrista e vocais adicionais, consolidando, então, a formação atual. Desde então a banda vem compondo novas músicas e tocando por aí, com a intenção de em breve conseguir gravar um material inicial de estúdio, pois por enquanto a divulgação das músicas ainda está limitada a vídeos de ensaios e das primeiras Gigs".
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sábado, 11 de novembro de 2017

Meu Nome não É Portugas - Sob Custódia Da Distância (2017)...




Rubens Adati percorreu muitos caminhos até chegar onde está. Transitando entre a suavidade de Vladvostock e a sonhadora banda de Ale Sater, o músico paulista pode encarar diversas formas de expressar nossos sentimentos e aflições. Parece que todos os projetos com os quais ele se envolveu possuem uma aura etérea indissociável que nos provoca a pairar sobre ambientações oníricas muito bem construídas. Assim, com tanta quilometragem rodada, Rubens se sentiu confortável o suficiente para lançar seu primeiro EP solo, sob a alcunha de Meu Nome Não É Portugas. No começo desse ano, tomamos contato com e n d o p a s s o s, uma espécie de ensaio confessional que concetrava nuances psicodélicas e Dream Pop em torno de letras cotidianas, porém de poesia inegável. Meses depois dessa primeira empreitada, o músico preparou uma nova tentativa de expor seus pensamentos, mas agora, as coisas giram em torno daquilo que ele parece mais ter afinidade: as distâncias... VIA
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sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Components - A Capacidade de Retornar ao Estado Original (2017)...




O quarteto goiano Components apresenta A Capacidade de Retornar ao Estado Original, com exclusividade, aqui no Rock In Press. A pré-audição do disco é um lembrete: amanhã, ele estará em todas as plataformas de streaming. Para falar de retorno, origens e o papel da maturidade nas transformações da vida no seu aguardado álbum de estreia, a banda traz frescor me suas composições, calcadas ora em instrumentações complexas, ora na simplicidade de temas cotidianos – de amores e decepções às mazelas do mundo. O trabalho é um retrato do Components entre a efervescência das ideias iniciais do projeto e a maturidade que já começou a surgir ao fim do longo processo da gravação de um disco... Leia Mais
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quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Desgraça - Ladrão (2017)



Download: Ladrão.zip

""Ladrão", da banda Desgraça, é a vida de um assaltante maceioense. Contada de forma não linear e desfragmentada, a história explora diversos momentos da vida, e talvez da morte, do ladrão. O protagonista é visto e ouvido de longe, por um narrador onisciente, de perto, por sua esposa, e dentro de sua própria cabeça, em momentos de festejo e desilusão. A obra de Felipe Soares, Rodolfo Lima e Vitor Brauer percorre por gêneros musicais como o punk, o metal, o experimental, o spoken word e o funk carioca. O disco foi gravado em 5 dias em Maceió e sua curta duração é virtude de seu tema principal: a violência brasileira, sempre presente em memórias breves e eternas das nossas vidas".
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Terremotor - Terremotor (2017)...





O Terremotor vem do município paranaense de Umuarama (terra natal do grande Nevilton), mas encontra suas influências em um ponto em comum entre as praias da Califórnia e da Grécia. Explica-se: a surf music do trio bebe tanto no lado mais “canônico” do gênero quanto na música grega, com direito à incorporação do som da tzouras (instrumento grego de seis cordas, corpo diminuto e braço longo). O “exotismo” é facilmente explicado: Duda Victor, guitarrista e “tzoureiro” do Terremotor, viveu alguns anos na Grécia, onde fundou a banda The Dirty Fuse (na ativa até hoje). Fã da rebetika (cancioneiro urbano e marginal da Grécia), Victor incorporou elementos do gênero ao surf rock cheio de twin reverb e guitarras punk e, junto com Paulo Tropa (bateria) e José Duarte (baixo), fez uma banda para dar forma a essa ideia. Nesse álbum de estreia, os melhores momentos surgem quando essa mistura se faz presente, como “Piratas do Lago Aratimbó”, “Surfway” e as recriações de “I’m a Junkie” (do cancioneiro tradicional grego) e “The Wedge” (Dick Dale)... VIA
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quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Fernando Motta - Desde que o mundo é cego (2017)...




"A noite na minha frente/ninguém mais pra ver/de novo eu tenho que decidir tudo que foi ou vale o mundo antes de conseguir dormir". Por meio da faixa "A Noite", em pouco mais de um minuto, Fernando Motta apresenta o conceito de seu segundo disco, "Desde que o mundo é cego", lançado hoje pelo selo Geração Perdida de Minas Gerais. Com dois singles lançados há pouco mais de três meses, "Impulso pra Voar" e "Futebol (Colônia de Férias)", o disco agora revela sua montagem final, que logo depois da introdução passa por outras três fases antes de chegar ao encerramento: fuga, lembrança e enfrentamento. O disco tem participação de dois outros integrantes da Geração Perdida. João Carvalho (Sentidor/Rio Sem Nome/El Toro Fuerte) produziu e tocou baixo nas quatro faixas com banda completa, que contam ainda com as baterias de Fábio de Carvalho. Fernando toca os demais instrumentos: guitarra, violão e piano. O sucessor de "Andando sem olhar pra frente", apresenta um conjunto ainda mais íntimo que o disco de estreia. Violões ricos em texturas, harmonias, vozes ora dobradas, ora quase sussurradas, guitarras sutis, que explodem poucas vezes e em momentos até inusitados. Parte do disco foi gravado por Fernando sozinho em seu quarto. "Parece que as músicas tinham que sair com essa sonoridade, principalmente as acústicas. Mas não é uma coisa que funciona sempre, é o que eu imaginava especificamente pra esse disco. Eu nunca deixaria que algo desleixado estivesse no projeto final. Pelo contrário. Acho que é o trabalho mais cuidadoso que já fiz. Tivemos o cuidado pra que nada muito montado e artificial entrasse. Acho que as baterias têm muito disso também, não são lá muito convencionais. Toda vez que eu ouço, sinto que o Fábio está ali tocando na hora. Também vejo isso na capa e contracapa do disco, na coisa meio rascunhada, em fazer disso uma coisa bem pensada, não simplesmente jogada", conta...
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varandas - dismissive tape (2017)




"coleção de musicas feitas no fim de 2016/inicio de 2017".
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terça-feira, 7 de novembro de 2017

Luan Bates - Distant Minutes (2017)




Luan Bates é um músico de 23 anos, radicado em Natal-RN, Brasil, que atualmente divide-se entre seu projeto solo e a banda Seu Ninguém. Por ter contato com músicas em língua inglesa desde a infância, foi natural para Luan escrever suas letras no idioma em questão, além de absorver influências de bandas e artistas como Ryan Adams, Oasis e Jeff Buckley. Novamente produzido ao lado de Jefferson Soares e mixado por Gustavo Coutinho (Molodoys, Mona e Outros Mares), “Distant Minutes” será o último lançamento de Luan antes da gravação e divulgação de seu primeiro álbum, previsto para o final do ano em vigor.
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Freveribe - Freveribe (2016)...





Freveribe, palavra inventada que mistura a ideia de ferver com a terminação -ibe (ype), da língua tupi, que significa água ou rio; daí água para ferver, ou seja, trazer movimento e pulsão à música instrumental disparados pela vitalidade dos ritmos pernambucanos. A partir de uma instrumentação inusitada (violoncelo elétrico, guitarra e bateria), o trio apresenta um repertório inédito instrumental e autoral com arranjos que valorizam improvisações e contrapontos explorando a diversidade dos elementos da música pernambucana, além de reinventar, ao nosso tempo, frevos, forrós, afoxés, cocos e maracatus que circulam pelas águas do Recife...
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segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Lucas Estrela - Farol (2017)...




Download: Farol (2017).zip

Com a importante função de manter o legado de constante evolução e quebra de paradigmas da música paraense, o guitarrista Lucas Estrela lança seu segundo álbum, Farol. Influenciado diretamente por mestres da guitarrada, que moldaram sua persona musical e são símbolos da rica cena cultural do estado do Norte do país, Estrela traz em seu novo trabalho uma nova ressignificação do gênero, incorporando em suas canções elementos do synthpop dos anos 1980 e até do post-rock, influenciado pelo grupo norte-americano Tortoise, uma das bandas prediletas do artista... VIA
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Murilo Mattei - Ocean Ride (2017)



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domingo, 5 de novembro de 2017

Jan Felipe - Circular (2017)...




Jan Felipe lançou seu quarto álbum, Circular. O sucessor de Fuga (2016) traz mais dos sons que o músico nascido no Rio, criado na França e residente em São Paulo explora, com referências do meio alternativo contemporâneo. “Quero absorver todos os sons, o estranho e o pop, o contemporâneo e o universal”, explica o artista, que produziu as onze músicas do novo disco em casa, mais uma vez, tratando nos temas dos desconfortos e dos questionamentos que vêm com as mudanças - algo que ele sempre viveu, já que se mudou tantas vezes de casa e país na infância, daí também ter músicas nas três línguas (português, francês e inglês). Festa Sem Lugar, seu primeiro single, sintetiza essas características com que ele trabalhou ao longo da década (seu primeiro álbum, Abril, saiu em 2011), com melodias e arranjos trabalhados com liberdade, sem prender-se a algum padrão de mercado. “Sei que não sigo caminho do sucesso, e eu não vou mudar por causa disso”, comenta, “penso na arte acima do mercado e do público e acho isso importantíssimo”...
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sábado, 4 de novembro de 2017

Danilo Moralles - Voodoo Prazer (2017)



Download: Voodoo Prazer.zip

"Contrário ao título detalhado no primeiro álbum de estúdio, Voodoo Prazer (2017, Joia Moderna), Danilo Moralles parece investir em uma obra livre de possíveis excessos. Prova disso está na breve seleção de dez faixas que abastecem a estreia do cantor. Um trabalho que passeia por entre beats e sintetizadores sempre precisos, como um complemento direto à poesia descomplicada do artista, do primeiro ao último instante centrado em explorar conflitos pessoais, declarações de amor e delírios intimistas", continue lendo.
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sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Msário - Indefinido (2017)



Download: Indefinido.zip

"Msário em estado indefinido. O MC, que já dividiu a responsa no Pentágono (2001 - 2013), investe na carreira solo desde 2011 e constrói uma discografia que inclui a mixtape Playbeck (2011), o álbum Sangue de Leão (2015) - concebido organicamente com banda completa e muita influência de música jamaicana - e agora será encorpada por um EP mais eclético. Indefinido é o título porque Msário está em plena desconstrução - não apenas do machismo mas também de sua música e mensagem. Redirecionar a sonoridade para o rap das antigas, quando o beat era igualmente importante à rima, é uma das propostas de Indefinido. Essa riqueza dos beats ficou nas mãos de beatmakers de alto escalão nacional como Slim Rimografia, Scott Beats e Skeeter. A essência do rap se mistura a outras influências negras, como o soul e o jazz, e também flerta com demais gêneros que Msário tira de letra, como o dubstep e o trap, com destaque para a participação de DJ SouJazz, craque do turntablism no país. Os primeiros singles liberados, “Dona de Si” e “Alma Brava”, já deram um norte sobre a musicalidade do EP, mostrando o clima de baile pesado da primeira e do groove r&b da segunda. Ambas com participação do trombonista Bocato, “Dona de Si” é assinada por Msário, pelo ator e poeta Marco Fé, e pela cantora e compositora Heloá Holanda, que também divide vocais; e “Alma Brava” tem Daniel Yorubá na co-autoria dos versos ao lado de Msário e cantando o refrão. Estas faixas marcam a nova pegada das letras, que versam sobre empoderamento feminino/liberdade sexual, igualdade de gênero e a visão do homem do século 21 sobre ele mesmo: precisa mudar. Ainda no tracklist, “Segura o Reggae” traz o dubstep em primeiro plano, “Ela Gosta” é uma aposta conjunta com Scott Beats e, “Sensei”, que abre o trabalho, é uma incursão eletrônica de beat hipnótico, produção do parceiro Rael com toque oriental e scratches do DJ SouJazz, bicampeão do Hip Hop DJ, atual campeão do DMC Brasil e um dos maiores no turntablism nacional".
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Negro Leo - Coisado (2017)...




Negro Leo é um ser incessante. Dai se você junta ele com a gangue torta do RJ, você pode ficar coisado...
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quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Diego Xavier - DX3 (2017)...



Download: DX3 (2017).zip

O sucesso midiático atual da falta de guitarra nas músicas é combustível para o seguimento de pessoas dedicadas à busca de sentido roquista. DX3, do trio de São José dos Campos, é a vivência completa de sonoridades, letras e arranjos noventistas envolvidos na vibe mais orgânica possível. O disco marca a chegada de DIEGO XAVIER, voz e guitarra, no mundo das composições solo, tocadas e aperfeiçoadas por Ricardo Garofallo, baixo e voz, e Rodrigo Leal, bateria. Sem o luxo de um espaço ou mesmo de um fuso horário comum, DX3 reinventa a sinceridade de pegar uma guitarra com distorção e falar dos problemas da vida. Talvez seja por isso que os 31 minutos de música soam como uma boa conversa sobre momentos diferentes: conhecidos sentimentos pesados, amigos distantes, amores perdidos, condutas existenciais e uma saudade fodida daquela época, revelando sentimentos verdadeiros por toda parte. Esta conversa muda e evolui, passando por alternativas sutis e de bom gosto através da lente melódica da banda...
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