Chegamos ao fim de Outubro e com ele aparecemos por aqui com mais uma mixtape pra vocês curtirem. Outubro é um mês conhecido pelo enorme volume de lançamentos da #musicabr. Sempre pensando na estratégia mercadológica de se inserir em listas ou prêmios do ano. É como se novembro fosse pra organizar e dezembro pra postar as famigeradas listinhas. Tanto que só esse mês, saíram vários melhores álbuns do ano mimimi. E alguns destes você vai encontrar som nessa mixtape, mas bem poucos. O single inédito que abre a nossa mixtape é "NOVA", novo som instrumental do power trio paulista Espacialrias, que sai no dia 1 de Novembro em todos os streamings, mas que você ouve aqui primeiro. “A música destoa da sonoridade do primeiro EP da banda, inaugurando uma nova fase no grupo, adicionando outros e novos elementos, em uma prévia dos novos trabalhos que serão lançados no futuro breve”, destaca Vitor Utrila, baixista da banda. Ouça aqui:
A linda arte de capa da coletânea desse mês é fruto da mente criativa do artista visual, ilustrador e designer paraibano João Neiva Peregrino. Ele explicou a ideia, saca ai: "A ideia era criar um portal místico envolvendo o eclipse pra marcar essa coleta de outubro com o evento astronômico. Aí eu costumo adicionar umas visões de sonhos que tenho na mistura e uns simbolismos de religiões. No fim se tornou a seguinte viagem: A abertura do portal do eclipse e a passagem da hiena dourada pela planície das cores."
E que palheta de cores, né?! Lindo demais!! E temos mais uma hiena pra nossa coleção de artes. Vocês podem curtir outros trabalhos do João e até encomendar um pra vocês indo no perfil do insta ou indo ao behance dele.
Agora o de sempre: Essa playlist não deve ser comercializada fisicamente, apenas disseminada livremente na internet. É um resumo do mês no blog pra quem nos acompanha e mais uma forma de conhecer um pouco mais o que vem acontecendo na #musicabr. Anime seu passeio de bike, no busão e colocar um pouco de música não obvia na sua vida! Espalha com os amigos ai!
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Saiu nesta sexta-feira dia 27 de outubro "Borbulhado", décimo primeiro álbum de Jan Felipe, músico independente franco-brasileiro, que compõe e grava seus álbuns cantando em português, francês e inglês. Borbulhado reúne faixas que misturam estilos. Como na maioria dos seus álbuns, tem um pouco de indie rock, de jazz, de pop e de eletrônico. Os temas das canções variam entre pensamentos sérios sobre a sociedade de consumo e a psique humana. E outras faixas com um tom mais irônico para contrabalancear. Depois de lançar um primeiro álbum este ano (Lyra), em junho, que foi focado em guitarra e solos instrumentais. Este álbum se volta para o uso de sintetizadores. Como em seus outros álbuns Jan,compôs e tocou todos os instrumentos...
“De repente, girando no céu da cidade, a lua cheia se transforma num imenso globo espelhado e começa a lançar seus raios brilhantes pelos quatro cantos, fazendo todo mundo dançar.” Assim Julio Meloni descreve a energia das 10 faixas que compõem seu álbum de estreia, HERDEIRO DA LUA, que foi lançado de forma independente em todas as plataformas de áudio. O álbum, ainda que musicalmente diverso e complexo, funciona como um pequeno retrato de todo o potencial criativo e promissor do artista, que possui em seu arsenal mais de 200 canções em processo de criação ou finalizadas. “Minhas músicas falam do sol e da lua, canto mistérios e delírios. Quero tirar todo mundo para dançar, fazer desligar da loucura do mundo e se ligar na eletricidade da música”... Continue Lendo no site os garotos de Liverpool
"Espelho Trincado" é o novo álbum de Animal Trees, projeto solo do compositor multi-instrumentista capixaba Vitor Toledo, ativo desde 2018, com dois EPs lançados ("the sun/the moon", de 2018, e "Reflected", de 2020), na proposta de fazer música instrumental baseada em loops, alinhando-se a vertentes do post-rock, experimental, alternativo e eletrônico. Apesar de manter a proximidade estética com esses estilos, as 10 faixas inéditas exploram uma nova direção no trabalho do artista, indo ao encontro de uma sonoridade mais melancólica, expressiva e elaborada. Para além, trata-se da primeira vez que o artista explora o uso do vocal em algumas faixas, sobretudo numa proposta falada, na linha do "spoken word", mas chegando até em vocais gritados. Entre a atmosfera construída pelas músicas, os títulos das faixas e as letras introspectivas, surge o tema do conflito interno, da autoimagem distorcida e fragmentada, e da confusão entre realidade e sonho...
PLAYLISTS COM O TOP 20 DE OUTUBRO: Spotify | Deezer | Tidal (siga/curta /follow/like)
Chegamos com o nosso post de Outubro de 2023 dos GRINGOS DA SEMANA O nome segue o mesmo, mas o post e atualização da nossa playlist de sons do mundo está na temporalidade mensal. Se aumentar a demanda, podemos virar quinzenal ou até voltar a ser semanalmente.
Acima, temos os links que levam para nossas playlists em 3 plataformas atualizadas com o Top 20 do mês pra vocês ouvirem. Uma playlist bem diversificada com vários novos lançamentos de nomes indies de vários locais do mundo. Tem momentos de canções eletrônicas, tem pitadas de jazz, post alguma coisa, música pop e momentos voltados para o hip hop pra vocês conhecerem.
Vale destacar o som indie com pegada rock do Walter FM, que não tenho certeza se é dos Estados Unidos ou de algum outro país onde usam inglês como língua nativa. A faixa lo-fi, com elementos de study beats e experimentações eletrônicas do/a artista espanhol Chill Enoway e o som ambient e abstrato, cheio de experimentações suave do projeto canadense Cabbaggage, todos na atualização da nossa playlist junto com vários outros artistas do mundo.
Esse mês, surgiram alguns belos trabalhos cheios pra gente avaliar e falar por aqui. Tem trabalhos mais pops e experimentais, tem música eletrônica, tem rock instrumental de artistas novos de vários países. Leia sobre os destaques abaixo:
Cochrane - Sounds Like Science (Álbum - Estados Unidos)
Projeto do músico e compositor Cochrane Mcmillan, da Califórnia. Sei pouca coisa sobre o artista, mas sei que usando seu sobrenome Sounds Like Science é o primeiro álbum dele que chega aos streamings. São 9 faixas instrumentais, divididas em 2 volumes, naquela pegada de vinil (Lado A e Lado B). Nas palavras soltas no site do artista: “Sons do tempo geológico, pensamentos instrumentais, células turbulentas”. Ao descrever seu trabalho, o artista diz: “É música experimental multigênero”, e continua: “é como uma banda muito boa tocando em uma nave espacial que passa e você meio que ouve”. Mas a verdade é que misturando synths, samplers, guitarras, teclados, bom uso de beats e baterias orgânicas, o camarada e sua banda desenvolveram uma série de camadas sonoras variando entre faixas longas e outras nem tanto, que experimentam dentro do jazz e da psicodelia, com pitadas de várias outras coisas, numa espécie de experimento científico maluco, mas bem interessante. Ouça ai:
LSSNS - Transit (Álbum/ Finlândia)
LSSNS é um trio que se divide entre Helsinki e Leipzig na Alemanha. Desde 2016 vem mostrando suas composições, desenvolvendo em cima da new wave com pitadas de synth alguma e eletro pop. Dois integrantes fizeram parte da banda de rock instrumental (ou post rock) finlandesa The Gentleman Losers e talvez isso explique essa pegada mais obscura do projeto e também o apreço por trilhas sonoras, que se fortalece com o fato de um dos caras ser cineasta. Transit é o primeiro álbum cheio depois de uma série de EPs. O trabalho foi lançado pelo trio no começo de outubro. Com 10 faixas bem produzidas, o registro saiu em todos o streaming e também em vinil. Ao tentar descrever o trabalho, Patrick Sudarski, um dos integrantes do projeto, descreve o álbum como enganoso. “Você vai de um ponto a outro, com a ilusão de que algo está realmente mudando. não é uma mudança". Talvez por ter conhecido o som agora, acho que vai bem na vibe dos festivais indies do Brasil uns tempos atrás. Tire suas próprias conclusões ouvindo o álbum aqui:
Against Robots - Radio NULL (Álbum/ Polônia)
Projeto instrumental (a maior parte do tempo) feito por um homem só. Radio NULL é o primeiro lançamento. Um álbum de 9 faixas bem trabalhadas e com boa produção, explorando os limites da música eletrônica misturada ao post-rock/ jazz e com pitadas de psicodelia. Para um primeiro trabalho, apresenta ótimos momentos, uma hora mais simples de se assimilar e outras com composições mais complexas. Me passou uma vibe trilha sonora em algumas faixas, não apenas para filmes, mas também para games. Eu gostei, ouça ai:
Gensa - Chroma (Álbum / Estados Unidos)
Jovem de Denver, GenSa se diz aspirante a artista e produtor. Chroma é o seu primeiro álbum cheio, depois de alguns singles. São 11 faixas instrumentais que alternam momentos coloridos de synths com outros mais cheios de tensão. No release de apresentação, ele diz: “Venho produzindo há quase um ano e espero me tornar mais do que alguém com objetivos. Eu sei que um dia irei alcançá-los e o primeiro passo é chegar lá”. Ele tem qualidade e parece querer muito alcançar seus objetivos. Eu espero poder ver onde ele quer chegar, mas o som já tá bem interessante. Ouça aqui:
pheek - Dummu (EP/ Canadá)
Jean-Patrice Rémillard é o nome real do produtor sonoro abstrato Pheek. De Montreal, a descrição dele no bandcamp diz que ele é conhecido por sua carreira como músico eletrônico ao vivo, por seu selo Archipel e por seu estúdio de engenharia de serviços de áudio. Eu acho que é condizente com a vibe e performance deste EP lançado em Setembro. Dummu tem 5 faixas instrumentais, que passam bem a percepção de alguém que sabe o que está fazendo e tem intimidade com o ato de experimentar na música eletrônica. Em diversos momentos de ambiências sonoras que se modulam em ondas indo e vindo, crescendo e diminuindo, o artista nos conecta através de belos synths entre ritmos de microhouse e música ambient. Ao vivo, o trabalho deve se ampliar, com bons espaços e camadas de improviso que o som pede, um belo EP. Ouça aqui:
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O músico, compositor e cantor baiano Vovô Saramanda lança no dia 29 de setembro o seu segundo disco solo, “O Amor e a Alegria”, que estará disponível nas principais plataformas de streaming. Filho do Pelourinho, no centro histórico de Salvador, Orlando Macedo Conceição, nome de batismo do artista, oferece ao mundo um álbum de samba, com dez canções, produzido com financiamento do Conselho de Artes do Canadá, país onde está radicado desde a década de 1980. “É um trabalho que me representa como pessoa e como músico. É moderno, mas mantendo a essência”, apresenta Vovô... Continue Lendo no Site Aldeia Nago
A banda brasiliense CadibódE se apresentará em 29 de Setembro no festival Porão do Rock, no Distrito Federal, abrindo a programação do Palco Canisso e celebrando o lançamento do novo EP Valéria. Produzido pelo próprio grupo desde 2017, o compacto trará canções mais pesadas e forte mensagem política. O trabalho de estúdio também homenageia a mãe do guitarrista Pedro Cacaes, que faleceu de COVID, refletindo a insatisfação dos integrantes com o turbulento cenário político dos últimos anos. Além de Pedro, a formação atual do CadibódE conta com Bruno “Bolhão” nos vocais, Pedro Ben nas guitarras, Yuri “Costela” na bateria e Guilherme “Bill” Costa no baixo... Continue Lendo no TMDQA!
Os 50 anos de vivência – contatos a partir de sua estreia fonográfica – de um dos grupos mais importantes da música popular brasileira é celebrada em “Entre a Flor e a Cruz” (Biscoito Fino, 2023), álbum que a Banda de Pau e Corda disponibilizou hoje (22) nas plataformas digitais. Sérgio Andrade (voz, percussão e vocal), Júlio Rangel (viola e vocal), Sérgio Eduardo (contrabaixo), Zé Freire (violão e vocal), Yko Brasil (flauta transversal e pífano) e Alexandre Baros (bateria, percussão e vocal) alinham no repertório clássicos do grupo, regravações e canções inéditas, com o acento marcadamente nordestino, uma das principais características da trajetória da Banda de Pau e Corda, cujo maior sucesso é “Flor d’Água” (Waltinho/ Roberto Andrade) – também regravada em “Entre a Flor e a Cruz” –, mas cujo conjunto da obra merece ser re/descoberto por mais ouvidos – e neste sentido o novo álbum presta ótimo serviço, uma espécie de “mais uma chance” aos menos antenados... Continue lendo no farofafá
Três anos após se lançarem oficialmente no mercado brasileiro de música, o quarteto bauruense Os Últimos Escolhidos Do Futebol enfim anuncia um novo capítulo de sua carreira. Gravado em setembro de 2022 no estúdio Gargolândia, em Alambari (SP), O Catálogo De Clichês o segundo EP do grupo e sucessor do extended play autointitulado. Uma voz doce, suave, ecoa em um vazio espacial. Entre sonares de um eletrônico flertante com o chiptune, João Albino surge com um breve diálogo ao fundo, de caráter bem brando. Quando assume um primeiro plano, esse mesmo vocal soa sutilmente mais grave, mas mais preciso na companhia da igualmente amaciada levada da bateria de Paulo Nunes e das pontuais corpulências do baixo de Pedro Nunes. Crescendo como um hipnótico, ensolarado e alegre indie rock, Divã se mostra cativante em seu sonar maduro, presente e bem equalizado que dá sustentação a um lirismo de paixão ardente, desejada e literalmente sonhada. De ligeiros flertes com o funk, Divã é o ápice da libido proveniente da imaginação fértil de um personagem embebido em tesão... Continue Lendo no site do critico Diego Pinheiro
Um sopro daquele roque descompromissado, que acaba por nos dizer mais do que aquela superprodução sem alma e muito compromisso. Uma ode ao dia a dia, ao comum, ao procurar e não ao encontrar. Caeeki, alagoano como é, nos honra com a doidera característica desse estado brasileiro tão peculiar, mistura hardcore noventista garageiro com uma pegada de singer-songwriter que nos remete aos sons mais doidos do grunge clássico. O EP começa com a pedrada "Já Tenho a Derrota" que dita o ritmo do álbum e já dá aquele quentinho de identificação, tanto no tema quanto nos riffs mais-que-familiares (vindos de algum lugar entre Baztian e Polara). Na segunda música "Pareidolia", com os pés mais no chão, mas seguindo a brincadeira garageira, o EP acalma e cheira a nostalgia. A mais pesada do disco "Alma Nova" vem gritando e batendo cabeça, triscando até no metal, e encaixa na estrutura do álbum como um sonho, daqueles quase-pesadelos e que tem tanto a dizer, que nos deixam com uma pulga atrás da orelha. Seguindo pro fim, a penúltima "Cara com o Termo" traz aquele rock pedindo pra dançar, mas remetendo a grandes clássicos do roque sulista como Tomate Maravilha e nos pede uma desaceleração da vida e do som. Fechando o EP, "Peita dos Pixies" é a tradução perfeita do roqueiro nordestino médio. A identificação é imediata pra quem já viveu os perrengues de ter banda e de viver a juventude no máximo, mesmo morando numa parte do Brasil que nunca deu valor a estes jovens. Brilhante. "Vai ter tanta gente sentindo a mesma coisa que eu" é o grito que arrepia e guia os caminhos de quem tenta seguir esse caminho tortuoso e recompensador...
Novo álbum do artista capixaba, traz amor, fé e desabafo distribuídos em 13 faixas. Às participações de antigos e talentosos amigos, junto a produtores muito criteriosos, deram uma polida final ao disco. Dudu, Noventa, VK Mac, Tibery, THXLIS, Felipe Artioli, Vitinho Olimpo, Sig e Cocran Mac, fizeram a diferença em suas colaborações. Desde que decidiu explorar além do Morro do quadro e conquistar o mundo, César MC surpreende a cada novo trabalho. “Ligações Estranhas” traz algo completamente novo, seja pela estética musical, identidade visual e principalmente pela atmosfera que flui de dentro pra fora, como um grito de socorro! Cada faixa, aborda caminhos diferentes, mas todos habitando a mente do MC que com muita maestria, desenhou cada frase, como um engenheiro que constrói o mais moderno dos projetos... Continue Lendo no DNA Urbano
O sergipano Júlio Andrade, o Julico, é daqueles caras apaixonados por música. Mesmo! Além de ser o guitarrista da The Baggios, banda de blues rock/psicodélico/brasileiro e universal já com sete discos lançados (cinco de inéditas, um acústico e um ao vivo), também é idealizador da Limaia, misto de selo e loja de discos com um belíssimo catálogo que se pode visitar clicando aqui (Limaia Discos) o cara ainda tem tempo e inspiração para lançar discos solo. Em 2020 mandou o belo e elogiado Ikê Maré (Toca Discos) considerado um dos melhores daquele ano onde aprofundou ainda mais a incorporação de aspectos e elementos da música brasileira em seu som. Movimento que Julico já havia começado com o disco Vulcão de 2018 da The Baggios. Agora com Onirikum (2023, Toca Discos) tudo isso já é parte orgânica de seu som como se sempre estivesse lá... Continue Lendo no Musique By Groo
O mundo da música independente possui inúmeros bons artistas, mas que lutam por um espaço em meio a um turbilhão de barreiras. Nem sempre é fácil. Mas é para quebrar um pouco o paradigma de que não é possível fazer música sem grandes apoiadores e patrocinadores que a cantora curitibana VERO chega, nesta sexta-feira (20), com o lançamento do EP Amormaço. O disco não é o primeiro da artista, que em 2021 meteu os pés na música independente e lançou seu primeiro trabalho, Contrapranto. Neste novo trabalho, porém, a compositora e performer convida a uma jornada íntima, calorosa e intensa, mergulhando nas complexidades das emoções amorosas, explorando uma estética cada vez mais madura de seu próprio trabalho. O EP é uma transição natural na carreira de VERO, explorando a existência do amor desde suas formas mais e difíceis até seu lado maduro. A cantora e o produtor lucasbin buscaram neste trabalho um estilo mais específico, com fortes influências de R&B, em que cada faixa conta uma história de forma envolvente... Continue Lendo no BandaB
A banda Cardamomo lançou seu segundo álbum de estúdio, Meridiano. O novo trabalho é composto por 10 faixas, incluindo os singles “Sem Chão”, "Acelerado" e "Farol", que ganharam videoclipes exclusivos lançados nos últimos meses. O Cardamomo é um trio instrumental de rock alternativo composto por Guilherme Boll (bateria), Joni Oliveira (baixo) e Marcelo Henkin (guitarra), de Porto Alegre (RS). Com uma sonoridade cativante e criativa, o grupo se destaca pela habilidade de criar composições instrumentais envolventes. Meridiano foi gravado nos estúdios OCorre Lab e Tec Audio, também na capital gaúcha, sob a orientação de Léo Braga e Olímpio Machado. Leo Braga também assina a mix e a master do álbum. Este álbum representa uma jornada musical que captura a essência do Cardamomo, evidenciando a habilidade da banda em transmitir emoções e contar histórias por meio da música instrumental. Com Meridiano, a banda segue mergulhando ouvintes numa estética sonora singular, repleta de camadas e texturas que fazem do som da Cardamomo uma experiência instrumental sofisticada e, ao mesmo tempo, acessível...
Após o lançamento de “Faz Assim”, faixa inaugural do álbum “Para Todos Os Garotos Que Já Mamei”, N.I.N.A presenteia os fãs com o lançamento do álbum em todas as plataformas digitais. Neste projeto, a artista entrega ainda mais vocal, versatilidade, colaborações e oferece “um olhar mais descontraído e leve sobre o amor, mas também uma abordagem crítica e racional”, contou a artista. “Para Todos Os Garotos Que Já Amei” é o segundo álbum da artista, N.I.N.A teve estreia com o disco “PELE” que é um tremendo estouro e a acumula mais de 9 milhões de reproduções somente no Spotify. Sucesso que contribuiu para que N.I.N.A fosse incluída na playlist “EQUAL” em agosto, que destaca talentos emergentes de vozes femininas de todo o mundo, apontando-as como as novas promessas do cenário musical... Continue Lendo no site da RapGol
O artista mineiro GuiTüx compartilhou reflexões sobre o nosso tempo, abordando questões sociais e existenciais, em seu primeiro disco de estúdio Versões e Reflexões. Como o próprio título indica, o músico apresenta releituras de três sucessos do Rock e oito músicas autorais que levantam assuntos como nossas lutas internas e os desafios da vida. Entre as versões incluídas por Gui no novo disco estão novas gravações de “Tempo Perdido”, do Legião Urbana, “O Poeta Está Vivo”, do Barão Vermelho, e “Everlong”, do Foo Fighters. Sobre o álbum que apresenta uma sonoridade moderna, voltada ao Soft Rock com elementos eletrônicos... Continue Lendo no TMDQA!
Formada por Jun Santos (voz principal e guitarra), Pedro Carvalho (guitarra e voz), Gabriel Guerra (baixo e voz) e Fábio Barbosa (bateria), a banda paulistana Modulares está na estrada desde 2008, quando surgiu das cinzas do lendário grupo mod paulistano Laboratório SP. 2023 é um ano muito especial na carreira do Modulares. Após uma longa pausa, a banda decidiu se reunir para gravar o EP “Desvios”, seu primeiro trabalho desde 2017, através da Maxilar Music, do batalhador do underground, ícone do rock nacional e frontman dos Autoramas Gabriel Thomaz, em parceria com o selo brasiliense Discos Além, do jornalista Pedro Brandt. Sob influência de estilos do final da década de 70 como o power pop e o pós-punk, das bandas mods britânicas dos anos 60 e do balanço elegante do rhythm & blues da mesma época, o Modulares faz uso da tradição para olhar para frente...
De alguma forma, Originais é uma volta pra casa do duo Cipó Fogo, um retorno ao próprio chão, Alagoas, seu sertão, seus povos originários. Ponto de partida e de volta, de perspectiva local, para nos debruçarmos sobre essa questão, tão valiosa para a banda, e no nosso entendimento para todo o país (ou deveria ser) e a humanidade, que é a temática indígena, as lutas por direitos, território e pela própria vida dessas comunidades e dos recursos naturais sob sua guarda atenta e combativa. A foto de capa é de autoria da indígena e talentosa fotógrafa Letícia Anawê Valentim, que realiza um maravilhoso trabalho de imagem ao registrar as belezas da cultura de seu povo, os Katokinn, que em 2023 celebram 20 anos de resistência étnica no semiárido alagoano, município de Pariconha (siga @aldeiakatokinn no Instagram). Musicalmente, a faixa título, Originais (André Corradi/Marcelo Cabral) é talvez nosso trabalho com mais características de hardcore punk até agora, uma música veloz e direta, mas com elementos de metal como não poderia deixar de ser, com nossas influências de crossover/thrash anos 90, entre outras tantas referências dentro da música pesada. O tema é uma celebração da diversidade dos povos originários do Brasil. O Lado B de Originais apresenta um feat. com o sempre parceiro da banda, o produtor Felipe Vazquez A.K.A. Inépcia Artificial que produziu o remix de Nativo, tema original de Aldo Jones e Marcelo Cabral que integra o EP Ataque Zumbi, lançamento anterior da banda, e retomando a parceria do nosso terceiro lançamento, Vergonha Armada Remix, também produzido por Vazquez...
O novo compilado de inéditas de Djonga nada tem de amador, como sugere o conceito de demotape —palavra presente no título do álbum. Na verdade, com o perdão do trocadilho, além dos amores e dores impressos nas letras, o trabalho aponta para um amadurecimento musical do rapper, que aposta, agora, em diferentes sonoridades. Expoente mineiro na cena do rap nacional, Djonga ganhou as telas, os palcos e os fones do país com seus estudos etnográficos sobre a cultura brasileira. Nenhum deles diretamente relacionado à faculdade de História, que chegou a cursar até o sétimo período, na Universidade Federal de Ouro Preto, ainda como Gustavo. Na verdade, esses estudos se materializam em seis discos: Heresia (2017), O Menino Que Queria Ser Deus (2018), Ladrão (2019), Histórias da Minha Área (2020), NU (2021) e O Dono do Lugar (2022). Nos últimos seis anos, o artista se debruçou sobre a produção de crônicas lancinantes, pautadas pela realidade racista brasileira... Continue Lendo no BHAZ
Tukum – Bando de Criação apresenta o segundo disco de carreira, Estradas Dentro, produzido por Guilherme Kastrup, renomado produtor musical que já assinou projetos importantes da música brasileira, como o premiado A Mulher do Fim do Mundo de Elza Soares, vencedor do Grammy Latino. O álbum estreia no dia 15 de setembro e conta com a participação especial de Flaira Ferro, artista pernambucana em evidência na música popular brasileira. Estradas Dentro completa a duologia iniciada em 22 dias a pé, 1º álbum que teve como inspiração um ano de diversas viagens do trio de compositores pelo Brasil. Já o segundo álbum nasceu durante o período de isolamento social, onde apenas se pôde caminhar pelas estradas internas de cada um... Continue Lendo na Revista O Grito!
Ele nasceu em 2022 em Alto José do Pinho, bairro de Recife (PE). Em pouco menos de um ano, o trio Pexera HC escolheu no fim do terceiro trimestre de 2023 para se lançar oficialmente no mercado da música brasileira. Intitulado Pexera, o EP simboliza o trabalho de estreia do trio. O rádio é o elemento chave. Por ele, vozes presidenciáveis são ouvidas enquanto as estações são mudadas. Discursos impactantes de rechaço à cultura indígena e de desrespeito aos quilombolas chocam o ouvinte enquanto saem da boca de Jair Bolsonaro e recebe a aprovação do público presente em tal comitiva. Segundos de chiados simbolizando mais uma troca de estação procedem o infame e dão espaço para uma melodia robusta em seus rugidos cínicos, ásperos e fortes a partir da sincronia entre a guitarra de Erison Silva e a bateria de Victor Max. Um curto diálogo logo se pronuncia. Chocante por envolver a figura de uma criança, uma metáfora realista de pureza, ingenuidade e imaturidade, ele se encerra em um coro que soa como frase de ordem, fator que dá, definitivamente, o despertar de Caça Aos Homens De Bem. Eis que um afiado hardcore se matura. Com despropositais influências do Raimundos, a melodia é rápida, desesperada e explosiva. Entre rompantes do bojudo e levemente estridente baixo de Magno Fox no primeiro plano sonoro, Caça Aos Homens De Bem evidencia o estupro à bandeira nacional feito por Bolsonaro e rechaça o moralismo religioso por ele perpetuado como forma de angariar apoiadores em sua campanha presidencial. A faixa é simplesmente uma carta de repúdio a uma sociedade artificial criada na era bolsonarista... Continue Lendo a baita critica no site do Diego Pinheiro
“O Wi-Fi da Floresta está ligado”. Essa é a máxima que abre caminho para o lançamento do novo álbum do rapper paraense Cronixta que estará disponível em todas as plataformas digitais. Seu novo projeto vem como um dia quente de verão para nos conduzir por uma viagem inspiradora e dançante entre as diferentes influências culturais que guiaram o cantor desde o início de sua vida na parte de cima do nosso mapa, em Belém do Pará. “Wi-Fi da Floresta” conta com oito faixas inéditas e mistura conexões musicais e visuais por meio de visualizers em formato de filmagem 360º que ilustram a obra de Cronixta com imagens captadas em sua cidade natal, convidando o público para uma imersão completa em seu trabalho. “É sobre diferentes ritmos e o movimento da dança para obter conexão. Eu coloquei o ouvido na boca da intuição para receber esse sinal, e, carinhosamente, venho chamando ele de ‘Wi-Fi da Floresta’”, comenta o artista... Continue Lendo no Mercadizar
Remanescentes de bandas de Nova Friburgo, região serrana do Rio de Janeiro, os integrantes Lucas Santos (vocal/guitarra), Marcus Vinicius (baixo), Douglas Brantes (guitarra) e Lucas Arantes (bateria) formam o F3IO, com intuito de fazer um som sujo e despretensioso com influências de punk, pós-punk, indie e garage. Gravaram seu primeiro EP “Tilt01” em 2023 de forma independente pelo próprio selo Roça Records, que já está disponível nas plataformas digitais...
"La Gira" é o nome da nova beat tape do músico, pesquisador e produtor Gustavo Souza Marques, também conhecido pelas alcunhas Gusmão e Gusashi. O beat foi inspirado no rolê pela América Latina e Caribe (México, Jamaica, Colômbia e Brasil) realizado entre junho e setembro de 2023 como pós-doutorando do projeto CIPHER Hip Hop Interpellation pela University College Cork (UCC, Irlanda)...
Após lançar os singles aperitivos "Feito Ladeira" e "Me Leve", Arquétipo Rafa, um dos novos cantores e compositores pernambucanos, agora estreia seu primeiro disco solo "Pisa de Conversa". O álbum chega nas plataformas digitais nesta quinta (21), acompanhado por um álbum visual dirigido por Patrícia Araújo. "Pisa de Conversa" reúne nove faixas autorais e aposta na riqueza de sons brasileiros com elementos da cultura popular, especialmente de Pernambuco, como um resgate de Rafa às suas origens. É neste trabalho que o cantor apresenta seu lado mais pop e bem humorado e convida Alessandra Leão e Marcelo Jeneci para contar essa história... Continue Lendo na Folha de PE
O guitarrista e compositor Vina é forjado na diversidade rocker que deu o tom na última década do século passado — tempo em que era preciso esforço para se ter acesso a bandas fora do mainstream, seja garimpando lojas de discos, lendo publicações especializadas (de zines a revistas) ou ficando atento aos programas menos óbvios da extinta MTV. São referência para o músico estilos que vão do metal ao indie, passando pelo punk, pelo hardcore, pelo que se convencionou chamar grunge, pelo alternativo e, por que não, até por algo mais pop. Com esse background diversificado, o paulistano consegue equilibrar brutalidade e melodia com propriedade de quem é fã tanto de Seaweed, Drive Like Jehu e Deftones quanto de Morbid Angel, Napalm Death e Kreator. Se na banda Huey, na qual é guitarrista, Vina dividi com os parceiros uma produção musical instrumental autoclassificada como “metal tropical” (espécie de cruza entre stoner e post rock com tempero “à brasileira”), na carreira solo ele ousa variar ainda mais. Seu projeto one men band Throe carrega elementos dos subgêneros rockeiros já mencionados aqui, e ainda acrescenta referências de industrial, noise e eletrônica para criar uma experiência sonora densa, por vezes ruidosa e outras mais harmônicas... Continue Lendo no Scream Yell
"Você Não Corre Mais" é o novo trabalho cheio do goiano Dezert Horse. Mesmo com apenas 21 anos, Gabriel Martins, mente por trás do projeto, apresenta um disco que desenha suas paisagens psicológicas, em 11 faixas moldadas com as suas já características camadas de psicodelia e inventividade. Assim como acordar em um dia ensolarado numa cidade que ainda não foi tomada pelo cinza e a poluição, Dezert Horse inicia o disco com a revigorante faixa título do trabalho. A partir deste convite para deixar a natureza entrar, o artista canta sua intimidade com um repertório farto de timbres, guitarras, synths, drum machines e efeitos, entrelaçado nas camadas de voz que contam a história de Gabriel e de cada artista que se fez presente nas diversas participações do disco...
DJ MixXxuruca apresenta o sétimo volume dos seus transgênicos. Reza a lenda que esta é a última edição que será lançada. Eu não posso negar nada, mas também não posso afirmar. Boatos à parte, o fato é que nesta edição o DJ se concentrou em remixar mais o círculo de amigos e da música independente, estando incluso músicas de Alter Breitenbach, Damião Experiença, Eric Marke, Força Macabra, Halé, Micah, Tatari Gami e TRIsE. No lado mais pop da força temos os remixes para o Neonlight e Red Hot Chili Peppers, um versão com o molho do chiptune para um clássico do Capital Inicial e por último, um mashup entre As Tchutchucas e a Palavra Cantada. Dizem que esta é última tentativa de DJ MixXxuruca se afirmar como o pior DJ do Brasil. A conclusão é de vocês...
Paulo Monteiro é um artista experimental manauara que vive em Minas Gerais. "Acidente" é seu novo EP experimental com 2 faixas longas e densas. O lançamento é pelo selo Na Cara e Na Coragem...
Filho Feio não corre do tempo. Em constante movimento não se abala frente as dificuldades da vida, tem atitude de viver e de fazer a diferença. Banda formada por três amigos que vivem a arte, a música e se expressam dessas formas. Sinceridade ao falar dos ideais, dores e alegrias experienciadas ao longo da vida. No EP de lançamento a Filho Feio traz uma estética sonora que flutua entre o hardcore e o experimental em músicas técnicas e com sonoridades complexas como a faixa Além das Cicatrizes. O trio conta vocais explosivos que encontram guitarras rápidas, baixos presentes e baterias precisas e dinâmicas...
Era o início da pandemia em 2020 quando perguntei pro Ogi na DM do Instagram sobre o disco novo: ele respondeu que a ideia era lançar ainda naquele ano, ou no ano seguinte se o evento sanitário terminasse logo. Como sabemos agora, o que viria nos meses seguintes abalaria a todos nós de alguma forma. E o que se viveu no Brasil nesse período afetou não apenas o planejamento da obra, mas certamente sua concepção e desenvolvimento. O quarto trampo do rapper é filho indiscutível do ambiente tóxico e insano dos últimos anos. Após três anos de espera, o trabalho está aqui: “Aleatoriamente”, produzido por Kiko Dinucci e com participações de Don L, Tulipa Ruiz, Siba, Juçara Marçal, Russo Passapusso e Thiago França. Reconhecido pela capacidade ímpar de elaborar narrativas (versos inventivos, imagéticos) e interpretá-las (flow hábil, voz vibrante) de maneira vívida, Ogi se lança mais profundamente nos devaneios de sua mente e sai de lá com sua melhor coleção de canções. A presença de Kiko na produção trouxe elementos diferentes que exigiram do MC alguma adaptação: quem ouviu o premiado “Delta Estácio Blues”, disco de 2021 da cantora Juçara Marçal que Dinucci produziu, pode se lembrar do ambiente sonoro ali: samples, batidas industriais, e o ruído sendo parte da construção. Em “Aleatoriamente”, há similaridades no uso do desconforto, mas dentro do universo sônico apropriado para um vocal de rapper (que também canta) e não de uma cantora (que também declama palavras). Mesmo assim, a paisagem do álbum difere dos trabalhos anteriores de Ogi... Continue Lendo no Medium
Lançado em 10 de outubro de 2023 via Geração Perdida de Minas Gerais, "Com Cuidado" é o 6º e último álbum de estúdio de Wagner Almeida. Nas músicas, o cantor contou com a colaboração de uma banda de apoio que teve Clara Borges (baixo e vozes), João Pedro Silva (bateria), Fábio de Carvalho (guitarras), Gabriel Elias Sadala (guitarras e trompete) e Mateus Gregori (sintetizadores)...
dronedeus é um quinteto fortalezense que mistura spoken word, triphop e experimentalismos eletrônicos, projeções e performances. Voz, textos, poesia, samples, distorções, imagens, movimentos, tudo misturado para apresentar uma paisagem visual, que conversa com a tradição da poesia sonora e do art rock, ou rock de vanguarda, mergulhando no universo das performances sonoras e imagéticas. Criada a partir do encontro dos textos de Lenildo Gomes e da música de Vitor Cozilos, Rudriquix e Clau Aniz, o projeto de arte sonora busca ultrapassar alguns limites dos gêneros artísticos que compõem seu escopo criativo. Na formação atual, foi incorporada a experimentação em audiovisual de Tuan Fernandes. Como resultado, temos uma experiência que transversaliza o encontro entre música e literatura, textos e ruídos, imagens. Em Ambiente de Rua, lançado em 15 de setembro de 2023, novamente pelo selo Mercúrio Música, dronedeus mergulha em outras profundidades, aposta nas sonoridades próximas ao lugar da canção e ousa tentar desconstruir tal lugar. Há uma mistura permanente entre raiva e melancolia, negação e re-afirmação. As letras e performances visuais seguem o caminho das ruas desabitadas, das pessoas perdidas em lugar algum (ou em não-lugares) e da permanente tentativa de sobrevivência mediante o caos. Recheado de ruídos urbanos, timbres eletrônicos e experimentações, o álbum foi produzido por Briar e masterizado por Klaus Sena. O trabalho traz novamente a participação de Marta Aurélia e conta, dessa vez, com o vocal gutural de Haru Cage, vocalista da banda Corja! Entre as músicas, podemos citar Vermelha e Doce Rotina (com vocais de Marta Aurélia e Lenildo Gomes) e que já faziam parte do repertório ao vivo, o hardcore Rugas da Raiva Santa (com Haru Cage nos vocais e texto de Marilena Chauí), Espelho Partido em Oito Partes (primeira canção instrumental do grupo), Na Casa da Esquina e 9 10 12. Destaque também para a belíssima capa do disco, assinada pela artista Amanda Nunes (@crimespassionais)...
O rapper carioca Sant lançou seu novo álbum “de: para:”. Com 12 faixas, o projeto do artista chega em todas as plataformas de áudio pela Som Livre e tem produção assinada pelo seu amigo e parceiro musical LP Beatzz - ouça aqui. Primeiro disco em que Sant versa sobre o amor em suas variadas formas do começo ao fim, o trabalho traz participações de artista de gêneros diferentes como R&B (Chris MC, Muse Maya), MPB (Tiê e Luedji Luna) e Rap (Vandal, Tiago Mac, Young Dolffo). Todas as canções também contam com lyric videos, disponibilizados no canal oficial do artista no YouTube na mesma data - assista aqui. Com a intenção de que as canções toquem individualmente cada pessoa que ouça o disco, Sant explora neste novo trabalho a sua visão sobre as várias formas de amor, de amar e ser amado. “Tem o amor do cotidiano, da relação amorosa, mas também tem amor de amigo, tem a relação de amor entre um trabalhador e o seu ofício, apesar das desilusões, tem o amor por um lugar. O disco tem essa necessidade de querer expressar esse amor e furar a bolha por ser um tema mais popular e universal e é mais ou menos isso que cada faixa traz. O rap não pode cantar só o sofrimento”, explica o artista. A ordem na tracklist foi pensada para contar essa história passeando por diferentes formas de amor. Com melodia romântica e beat lento “Seu” é a faixa que abre o disco falando sobre aquele amor eterno, “daqueles que a gente quer congelar, guardar numa caixinha e viver pra sempre naquele momento”, diz Sant. A faixa “Na Vez”, uma parceria com Sant’Clair Alves, pai do artista, fala sobre o amor de família. “Meu pai é sambista e um grande compositor, e foi muito bacana dar esse passo com ele. Essa é uma relação que estamos construindo há um tempo e hoje em dia já é bem saudável, então a gente tá sacramentando isso na música”, conta...
Ela se formou em 2021. E seu primeiro material, portanto, foi composto por completo durante um período mundialmente tempestuoso. O quarteto Treva imprimiu em Em Própria Razão, álbum gravado no Estúdio El Rocha entre a primavera de 2022 e o inverno de 2023, a representatividade da angústia e a ausência de tranquilidade dos anos pandêmicos. O coro ouvido de maneira crescente, com sua mistura de cântico candomblezeiro e indiano, embala o ouvinte em uma espécie de mantra de esperança. Como se estivesse escondida e pronta para dar um bote sorrateiro, a guitarra de Felipe Ribeiro surge com uma controlada aspereza até que a bateria de Pedro Hernandes oferece uma frase crescente, como um prelúdio de explosão. Porém, o que acontece depois do incitar da combustão é a maturação de uma melodia macia sob a base de um blues rock que muito lembra aquele feito pelo ZZ Top. O tempero-chave fica por conta da guitarra solo de Chris Wiesen, que entre frases sonolentas e preguiçosas, desperta entre gritos ensolarados e enérgicos que imprimem o hard rock na receita melódica de XXVII, um interlúdio sensual de verve exotérica graças tanto aos backings de Julie Xavier e Maiane Souza, quanto à cama de adocicada acidez proporcionada pelo teclado de Gabriel Mendezz... Continue Lendo a resenha no site do Diego Pinheiro
Exaltando elementos que vão de Clube da Esquina a Radiohead, Arturo e a Cidade Devastada é o projeto musical idealizado pelo compositor e escritor piauiense Ithalo Furtado. Somando guitarras, violões, pianos e sintetizadores, também traz a presença de instrumentos da música clássica, criando uma atmosfera misteriosa e explosiva que aproxima seu som de gêneros como o art rock e a música experimental. O EP A Pior Pessoa do Mundo, lançado em todas as plataformas digitais, conta com cinco faixas, quase todas gravadas e produzidas no estúdio Casinha Lab, pelo produtor e engenheiro de áudio Iago Guimarães.
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