segunda-feira, 30 de setembro de 2019

Hominis Canidae #112 - Setembro (2019)...





Fechando setembro, chegamos ao último trimestre de um ano no mínimo confuso para o Brasil distópico. Nenhuma série de TV, nem a mais criativa e nonsense, chegaria perto do que tá acontecendo no país. Aqui no blog, chegamos ao período de lançamentos incessantes. A impressão que temos é que setembro, outubro e primeira quinzena de novembro saem mais álbuns do que todo o resto do ano junto. A nossa #coleta112 passa por diversos deste lançamentos, desde os mais populares até os mais estranhos, misturando estilos e locais diversos (Sacai o setlist).

A faixa inédita e exclusiva que fecha a mixtape em grande estilo, é um dos sons de "O cão de toda noite", novo álbum do projeto cearense máquinas, um dos ótimos lançamentos de 2019, que nasce neste mês de outubro. Em "Sintomas", quarta faixa do disco, vocês escutam toda a mistura de influências classudas do grupo, que resumem muito bem o que está por vim ao longo do novo trabalho. Se apaixonem ai...




A linda arte de capa da nossa mix de setembro, foi feita pela artista e designer baiana radicada em São Paulo: Lane Firmo. Quem nos acompanha a algum tempo, deve conhecer o trampo da Lane. Talvez até tenha uma de nossas camisetas com a outra arte que ela fez para uma das nossas coletas mensais anos atrás. Ela também já fez ilustrações para o nosso festival Uivo, entre outros roles do blog. Ou seja, é uma artista que a gente gosta muito e ela falou um pouco sobre a nova arte: "a ideia quando desenhei, foi porque tinha acabado de ler o livro mulheres que correm com os lobos, e então fiz sem pretensão de ser algo foda ou de admiração. Eu estou em outro estilo, experimentando, fazendo o que quiser. Antes era muito preocupada em fazer algo muito foda.Minha ideia de ''arte'' é, fiz porque tava afim, diz sobre algo. Curtiu ótimo, se não curtiu ótimo também, sem buscar a perfeição". Não sei vocês, mas a gente curtiu bastante o trabalho, tanto que ela fez 3 versões da arte e não conseguimos decidir a mais legal e acabamos fazendo um gif com as três! Vocês podem conferir outros trabalhos fodas da Lane (inclusive a arte que ela fez e foi parar em uma de nossas camisetas) clicando aqui!

Esta coleta foi feita para animar um pouco a sua vida com música, apresentar novos nomes e novos trabalhos de velhos nomes outrora conhecidos! É um resumo do mês no bloguinho, pra alguém que tenha perdido algum som! Mês que vem tem mais...


Continue indo aos shows, comprando merch e ouvindo música!
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domingo, 29 de setembro de 2019

Fabio Emecê - Kush (2019)...




Download: Kush (2019).rar (ou vá no bandcamp acima)

O Império Kush, foi uma dinastia milenar, localizado onde se encontra o Sudão. A dinastia dos faraós pretos, com destaques as rainhas. Além das pirâmides, se floresceu as ciências e a tecnologia de formas que nos impactam até hoje, muito devido a apropriação dos Europeus. Kush também é o álbum do Fabio Emecê com produção executiva de Dudu Foxx, completando um ciclo de ideias e caminhos na cultura Hip Hop. Pessoas pretas são construtoras de histórias que são sustentáculos de vivências e existências nas quais o discurso tenta invisibilizar e a proposta é dizer que estamos vivos e fazendo as coisas acontecerem, lutando contra as chamas que querem dizimar nossa existência.Ouçam o “Kush” e valorizem os nossos escritores das linhas da vida...
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sábado, 28 de setembro de 2019

Férias da Desgraça - Episodio #02: Natal (RN)...


desgracabanda.bandcamp.com

Tefo Press

Apesar de estar totalmente fora do meu radar quando saí de São Paulo, fui avisado pela banda que ia curtir muito a cidade. Eu não esperava nada das bandas e fui surpreendido pelo som da Joseph Little Drop, que faz um rock deboche rápido e engraçado com letras que você consegue aprender durante o show, e a Concílio de Trento, que é uma das poucas bandas do Brasil que mira num emo revival e não descamba pro conjunto de clichês que fazem do gênero uma piada. Ambas com integrantes da banda Demonia, que eu só fui saber que existia quando cheguei lá e hoje é uma das minhas bandas preferidas. Pra fechar o festival no Alchemist, além da Desgraça, ainda teve show da Born To Freedom, banda do nosso anfitrião na cidade Shilton Roque (o cara tem rock até no nome), que faz um hardcore dead fish acelerado em inglês.

Dormimos na casa do Shilton e a Mari, também conhecida com o "a casa mais vegana de Natal" segundo o Vitor. A Mari é dona do café vegano Libre e da Delectus, que faz congelados veganos artesanais. Eu tinha recém caído do caminho do veganismo e se tinha alguém que poderia me colocar de novo no caminho do bem eram eles (não conseguiram mto mas isso é outra história). O Danilo, da Amandinho, me contou de uma bronca que ele tomou quando ficou na casa deles em turnê e levou um pacote de presunto pra dentro da casa deles, totalmente sem necessidade pois foi o lugar que fomos melhor alimentados em toda a viagem. Além de tudo eles são ciclistas, pais de pets resgatados e lutadores sociais que estão tentando viver a mudança que eles querem ser no mundo, aquele papo idealista que pra alguns é besteira mas pra outros é o ponto de partida pra se pensar um outro mundo possível. Na medida do possível eu me vejo mais nesse último grupo e conhecer uma família que nem a deles é muito inspirador, a identificação foi instantânea e o impacto que esse encontro teve na minha vida tem consequências até hoje.

Vale a pena dizer, pela piada, que o nosso objetivo era passar o natal em Natal, mas devido a agenda corrida, fomos pra João Pessoa pra fazer dois shows e na mesma noite seguimos pra Recife. Acompanhe os próximos episódios pra saber o que rolou nessas duas cidades!

Stefano Maccarini

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sexta-feira, 27 de setembro de 2019

Giramundocão - Paradoxos Complexos da Vida e Suas Tecnologias (2019)...




Colocando em canções os sentimentos geracionais e as dificuldades do mundo contemporâneo, o cantor e compositor petropolitano Lucas Depê apresenta sua nova persona artística “Giramundocão”. O projeto chega com um clipe e um EP de 3 faixas intitulado “paradoxos complexos da vida e suas tecnologias”, com produção musical de André Vinco (Ceano). O nome do trabalho adianta bem o clima das canções. Essa nova faceta do artista, nativo de Petrópolis, na serra do Rio, surgiu após o fim de sua antiga banda, a Surrendo. “Eu decidi pegar todo o material que eu possuía para a banda e começar a lançar isso num projeto solo. Foi assim que eu concebi a ideia do “Giramundocão”, como se fosse uma espécie de alter ego onde eu cantava sobre diversos acontecimentos relacionados a se tornar adulto, desilusões amorosas e afins”, conta Lucas... VIA
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Teago Oliveira - Boa Sorte (2019)...




Teago Oliveira é conhecido por ser a voz da Maglore, banda baiana que atualmente está rodando Brasil numa turnê que celebra os 10 anos de atividade e de bons serviços prestados à música brasileira. Porém, desde 2014 Teago tem projetado se lançar em formato solo (mantendo a banda em atividade, importante frisar). E agora, passados cinco anos, eis que temos, finalmente, o aguardado rebento.Produzido por Leonardo Marques e o próprio músico no estúdio Ilha do Corvo, em Belo Horizonte, o álbum “Boa Sorte” (2019) traz Teago passeando por uma sonoridade próxima as matrizes da MPB e apostando em letras esperançosas que funcionam como contraste a dura realidade em que vivemos.Na conversa abaixo, Teago fala sobre o processo de criação deste debute solo, a parceria com a Natura Musical e as leis de incentivo à cultura, o conteúdo otimista das letras, o fato de ver/ouvir sua voz ecoar no repertório de outros artistas, preconceito aos nordestinos, a atemporalidade das composições da Maglore, o trabalho junto à Leonardo Marques, a parceria com Hélio Flanders (Vanguart), planos futuros e muito mais... VIA
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quinta-feira, 26 de setembro de 2019

Elza Soares - Planeta Fome (2019)...




Planeta Fome, que chegou às plataformas digitais nesta sexta-feira, confirma uma ideia que há muito ronda minha cabeça. Elza Soares, aos 82 anos, é a mais atual e contemporânea artista brasileira. Reverências a essa gigante figura são necessárias, sobretudo pelo momento atual do Brasil. Não se trata só de política institucional – com seus mandos e desmandos –, mas de um grito de uma sociedade incapaz de se manter inerte diante da absurda cena de um menino negro chicoteado na sala dos fundos de um supermercado. É com essa mensagem que a cantora abre o disco: “Eu não vou sucumbir, avisa na hora que tremer o chão. Amiga, é agora, segura a minha mão”... VIA
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Jade Baraldo - Mais Que os Olhos Podem Ver (2019)...




Uma artista em consonância com seu tempo e sem medo de se expor. Mais Do Que os Olhos Podem Ver, disco de estreia de Jade Baraldo, prova que ela tem bastante coisa para nos falar através de suas composições e não tem receio de se entregar assim.Combinando beats eletrônicos e acordes de MPB com suas letras confessionais, Jade cria uma sonoridade única que flerta simultaneamente com o experimental e o pop chiclete.Um dos pontos altos do trabalho são as temáticas atuais que aborda. Relacionamento abusivo, opressão contra as mulheres, raiva, desejo e sensualidade surgem de uma forma muito natural em uma jornada completa de uma quase crônica de uma relação terminada... VIA
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quarta-feira, 25 de setembro de 2019

Vagale - Ruído Branco (2019)...




Não. Não é só de Sandy & Júnior que Campinas (SP) sobrevive musicalmente. Lá também existem bandas com grande influência no rock, como é o caso da Vagale, que por sinal, está tirando do forno Ruído Branco, seu segundo trabalho de estúdio.A energia praiana, de calmaria e tranquilidade, é o primeiro cartão de boas vindas entregue pela Vagale aos ouvintes que começam a degustação do novo trabalho. Em meio a influências sonoras do synthpop, Âncora não esconde a essência rítmica composta pela fusão entre rock alternativo e o indie nacional. E a voz delicada e suave de Bruno Carlini se encaixa como uma pluma nesse meio ambiente que é, ao mesmo tempo, acalentador e pra cima.De melodia contagiante, Placebo reforça a impressão da essência indie rock do grupo campineiro. A letra, porém, tem um viés que mescla o sombrio com superação, ingredientes que permeiam a história de depressão relatada na canção. Contudo, a energia positiva surge com trechos chiclete entoados em coro pelos integrantes. Em suma, a música é uma boa pedida para quem busca enfrentar medos e anseios... VIA
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Thiago Elniño - Pedras, Flechas, Lanças, Espadas e Espelhos (2019)...




O rapper Thiago Elniño acaba de divulgar seu segundo registro de estúdio. Intitulado “Pedras, Flechas, Lanças, Espadas e Espelhos”, disco une mandinga, ritmo e poesia para documentar, verso a verso, a jornada de um homem negro que alimenta sua fé pelo direito de continuar sonhando, sendo honesto com a arte que faz, responsável, ciente da sua ancestralidade e espiritualidade africana.Com 12 faixas produzidas por Martché, além de beatmakers de todo o país, álbum propõe ser um relicário da música preta brasileira e traz, entre as participações especiais, nomes como Luedji Luna, Rincon Sapiência, Tássia Reis, Ricardo Aleixo, Daiana Damião e Natache... VIA
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terça-feira, 24 de setembro de 2019

Felipe Neiva - Filho (2019)...



Download: Filho (2019).zip

“O ‘Filho.’ é ‘radical’ porque eu tô apelando mesmo pra micropolítica… Desisti de ir pras ruas pra lutar pelo que eu acredito, fui estudar harmonia em conservatório de música e o ‘Filho.’ sou eu completamente aceitando que a música, a harmonia, as melodias têm poder curativo e revolucionário, porque a música é algo que te invade praticamente sem filtros (diferente da literatura, por exemplo). Você tem a possibilidade de desenvolver uma forma artística que é basicamente umas frequências rolando no ar e indo lá pra dentro dos seres humanos… se isso não é potente, sei lá”. Felipe Neiva apresenta seu primeiro disco depois do igualmente potente “Jornal Anos 20” (leia e ouça aqui) como algo imaterial que a arte se propõe. É algo químico, físico e também extraordinariamente carnal, de sentimentos e impressões pra vida. Ao ouvir “Filho.”, seu sexto disco, de imediato senti a impressão de que aquelas letras falavam pro meu momento indigesto de vida, a separação depois de quinze anos de casado e um novo espelho mostrando-me quem eu sou e que estava escondido atrás do ser-casal... VIA
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Thais Badu - Sou Preta! (2019)...




É com voz de protesto e de resistência que a cantora paraense Thais Badú lança seu primeiro EP solo e autoral. Com o título "Sou Preta" a artista mostra ao público seis faixas com mensagens de luta e experiências vividas em 10 anos de trajetória musical.O EP tem produção musical de Dubalizer, Waldo Squash, Bruno Habib e GBM. O material já foi enviado para as plataformas digitais e os clipes podem ser conferidos pela canal do youtube da artista.A cantora iniciou o trabalho no ano passado com a música "Altar", produzida por Bruno Habib no projeto O caribé selo, depois veio o clipe da música "Sou Preta", faixa que dá nome ao EP com produção musical de Dubalizer, e seu mais novo clipe da música "Minha História", que também faz parte do projeto autoral... VIA
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segunda-feira, 23 de setembro de 2019

MOMO - I Wast Told To Be Quiet (2019)...




Momo, o nome artístico de Marcelo Frota, cantor e compositor mineiro, que reside em Lisboa, está com disco novo nas ruas. “I Was Told To Be Quiet” foi gravado em Los Angeles durante uma estadia relativamente curta, mas trabalhosa, com o produtor americano Tom Biller e alguns músicos de estúdio. Num café acolhedor, situado na freguesia lisboeta de Santa Catarina, o músico brasileiro destacou o papel da sua maturidade e da abrangência do novo álbum. “É um trabalho de quem tem 40 anos e está no seu sexto disco solo. Este disco tem várias coisas, ele é o Brasil, Lisboa, os Estados Unidos e a minha infância. Sinto que criei algo aglutinador e completo”, conta.Em “I Was Told To Be Quiet” são abordados o samba, a bossa nova e o tropicalismo, com laivos de romantismo e psicodelia, numa toada geral agridoce e envolvente, destacando-se faixas como “For I Am Just A Reckless Child”, “Marigold”, “Vida” ou “Higher Ground”. Simultaneamente, é percetível que os efeitos sonoros e a eletrônica amenizaram as inquietações e clarificaram os sentimentos do autor. “Concordo contigo. A eletrônica, por vezes, retira um pouco da característica humana, do visceral e da dramaticidade. É mais crua, industrial e isso gera um contraponto e um balanço bom”, explica... VIA
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Lulina - Desfaz de Conta (2019)...




 “Quando a gente quer sair de um disco para o outro, mas sair mesmo – ir de uma visão e abordagem à outra bem diferente –, às vezes leva tempo”, me conta a cantora e compositora pernambucana Lulina sobre seu novo disco, Desfaz de Conta, que chega às plataformas digitais nesta sexta-feira. “Muita coisa que compus nos dois anos seguintes ao lançamento de Pantim, de 2013, tinha mais a ver com o Pantim do que com uma nova direção. Gosto de sair de um campo gravitacional musical e ficar perdida, flutuando, até ser puxada a outra situação que eu nem sabia que existia. E nesse trajeto, produzo e lanço meus discos caseiros, que são experimentos que desenham esse caminho de aprendizado e dão pistas de pra onde estou indo, mesmo que a rota mude repentinamente. Às vezes, esse caminho parece uma areia movediça, onde é preciso ter paciência com as frustrações. E de repente, a coisa vira uma pista de decolagem.” VIA
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domingo, 22 de setembro de 2019

Sound Mirror - Sound Mirror (2019)...



Download: Sound Mirror (2019).zip (ou vá no bandcamp acima)

Em tempos de euforia desencadeada por bandas nostálgicas, a Sound Mirror tem um frescor muito bem definido e influências não premeditadas. Todos na banda possuem seus heróis, mas o importante não é apenas reciclar o passado. Daí a proposta retrofuturista do grupo. Artur é o cara dos efeitos e dos voos, o sujeito que vai salpicando e colorindo a música. Renato é o peso, a distorção, a garra e o fogo. Victão é o coração, vibrante, sempre atento. Vanderlei é o cérebro, o capitão da sinuosa cadência. O disco de estreia contém música como frames de um filme, ou como trilha dos fluxos, em faixas como “Rayleigh Waves”, “Warning Devices”, “Stuka”, “Whisper Galleries”, “Abbott’s Cliff”, “Chain Home” e “Bombers Will Never Get Through”. Improvisos, experimentos, efeitos, repetições, estruturas, composições, contrastes, liberdade. A música instrumental da Sound Mirror chegou, aconteceu na luz e na sombra. É para ser interpretada pelos sentidos, apropriada, sem o menor pudor...
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sábado, 21 de setembro de 2019

Sila-Crvs A.O.A - Bardo EP (2019)...



Download: Bardo EP (2019).zip (ou va no bandcamp acima)

Bardo, termo destacado dO Livro Tibetano dos Mortos, remete-se aos estados de consciência intermediários Postmortem. Processo expurgatório de 6 estágios em que (o morto) é “recepcionado” por luzes (visões) e sons terríveis com o propósito de lhe expor as verdades de sua própria natureza...
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sexta-feira, 20 de setembro de 2019

Fontes - Não Conformista EP (2019)...




Tem novidade na cena alternativa paraibana. O rapper Fontes estreia com o EP “Não Conformista”. O trabalho foi produzido pelo DJ Gui Raiz e lançado pelo selo Oré Records.O nome do EP já mostra a que veio: letras críticas, com reflexões sobre questões recentes da política do Brasil, como o assassinato da vereadora Marielle Franco e o caso da advogada que foi detida enquanto trabalhava.Com seis faixas, “Não Conformista” é pertinente e passa uma mensagem sobre a realidade do Brasil atual. As letras diretas – inclusive as românticas, como “Olho Preto” -, contam com uma melodia suave, com uma pegada do hip-hop lofi. O resultado é um trabalho que estimula a reflexão e crítica social... VIA
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Céu - APKÁ! (2019)...



Download: APKÁ! (2019).zip

Do minimalismo eletrônico detalhado nas canções de Tropix – 4º colocado em nossa lista com Os 50 Melhores Discos Brasileiros de 2016 –, Céu vai além. Três anos após o lançamento do último álbum de estúdio da carreira, a cantora e compositora está de volta com mais um novo registro de inéditas. Intitulado Apká! (2019), o registro que conta com produção assinada por Pupillo, parceiro de longa data da artista, e Hervé Salters, tecladista do grupo francês General Elektriks, segue exatamente de onde a paulistana parou no último trabalho, mergulhando em reverberações nostálgicas e melodias sintéticas.A principal diferença está na forma como Céu continua a dialogar com o passado, porém, se permitindo provar de novas possibilidades e referências. Longe do pop nostálgico da década de 1970, a cantora vai de encontro à música da década de 1980, resgatando uma série de elementos pensados para grudar na cabeça do ouvinte... VIA
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quinta-feira, 19 de setembro de 2019

Antiprisma - Hemisférios (2019)...



Acordes adocicados, distorções de guitarras, vozes suaves, mensagens certeiras. Taí uma deliciosa mistura que culmina em “Hemisférios”, novo disco do duo Antiprisma. A sonoridade não é tão comum para quem curte folk tradicional ou um artista e outro de indie folk que falamos por aqui, mas há de se achar sua essência ali no meio. A diferença é que ela vem acompanhada de tons de psicodelia e experimentalismo. A viola caipira também está presente e isso deixa tudo ainda mais bonito.Quem nos acompanha na porta de entrada do disco são acordes que vão evoluindo para uma camada mais complexa de sons até nos depararmos com as vozes harmônicas de Elisa e Victor. “Tudo de novo mas diferente surgiu” diz a letra de “Amanhã Tudo Volta a Nascer” que abre o disco nos transportando, através das ondas sonoras, para um universo paralelo que Elisa e Victor nos conduzirão a partir de então... VIA
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Ana Frango Elétrico - Little Electric Chicken Heart (2019)...




Pop rock estranho, torto e deliciosamente divertido. Pouco mais de um ano após o lançamento do primeiro álbum de estúdio da carreira, Mormaço Queima (2018), Ana Frango Elétrico está de volta com mais um novo registro de inéditas. Com distribuição pelo selo RISCO, casa de artistas como Luiza Lian e Tim Bernardes, Little Electric Chicken Heart (2019) preserva a essência caótica do disco anterior, porém, se permite provar de novas possibilidades, transitando por entre gêneros, como samba, jazz caribenho e rock clássico, de forma sempre acessível, cuidado que se reflete mesmo nos últimos instantes da obra.Declaradamente inspirado pela obra de veteranos da música brasileira, principalmente Rita Lee e Erasmo Carlos, Little Electric Chicken Heart vai do rock dos anos 1970 à nova fase da nossa música de forma sempre descompromissada, leve, cuidado que se reflete tão logo o disco tem início, em Saudades, passa por músicas como a pegajosa Se No Cinema, e segue até a faixa de encerramento do disco, Caspa... VIA
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quarta-feira, 18 de setembro de 2019

Rael - Capim-cidriera (2019)...




Nos anos 2000, o jovem Israel Feliciano, à época com 16 anos, dava seus primeiros passos na música, ao lado do grupo de rap Can KND. Vinte anos depois, o rapper Rael chega à segunda década no meio musical, com direito ao lançamento do disco Capim Cidreira, já disponível nas plataformas digitais.“A ideia era fazer um disco produzido pelo Miranda – considerado um dos principais produtores do País – mas ele faleceu em março de 2018. A partir daí, assumi o compromisso de produzir o disco por conta própria”, revelou Rael.Com isso, o cantor paulistano, hoje aos 36, teve de montar todo o seu estúdio, o Horta. Através dele, se conectou à natureza, recordou dos chás que sua avó costumava fazer e, por fim, descobriu os poderes medicinais do capim cidreira. Ademais, a junção de cada um desses fatores deu origem ao nome de seu novo disco... VIA
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Manoel Cordeiro - Guitar Hero Brasil (2019)...




O som do Brasil ecoa no novo trabalho de Manoel Cordeiro. Lançado com Natura Musical, “Guitar Hero Brasil” chega em todas as plataformas digitais celebrando um país. Debruçado principalmente sobre a região Norte, o artista de 64 anos chega ao seu segundo álbum solo revisitando a identidade cultural amazônica, mas com colaborações que redimensionam a pesquisa sonora do artista.Olhando para o topo do país, músicos como Kassin, Liminha, Pedro Garcia, Gustavo Ruiz,  Luiz Chagas e Felipe Cordeiro festejam as raízes e apontam para os caminhos contemporâneos da música nortista. Zé Renato e Patrícia Bastos ajudam ainda a dar voz aos sons criados por Manoel Cordeiro... VIA
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terça-feira, 17 de setembro de 2019

Abacaxepa - Caroço (2019)...




Conhecida pelos traços tropicalistas em sua performance e sonoridade, a Abacaxepa lança Caroço, seu disco de estreia.O septeto formado por integrantes de todo o Brasil iniciou sua trajetória em 2017 e chegou a lançar um EP um ano depois.Com produção musical de Ivan Gomes, o novo álbum tem uma uma estreita ligação com a linguagem teatral. O grupo explica que valoriza a cultura brasileira e tem em seu discurso a desconstrução da normatividade no comportamento e na estética.As influências musicais presentes no trabalho vão do sudeste ao nordeste, de Caetano Veloso a Raul Seixas, onde o movimento tropicalista é o principal elemento... VIA
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Brisa - Petricor (2019)...




Sabrina Almeida, mais conhecida como Brisa, é natural de São Paulo, mas radicada desde a infância em Parnaíba. Ela cresceu na cidade litorânea e se considera uma parnaibana de coração, afinal foi o local onde construiu os seus laços e todo seu arcabouço cultural. A estudante com apenas dezoito anos de idade já tem uma vivência intensa no cenário musical e compõe a banda “Ultrópico Solar” cuja parceria gestou o álbum intitulado de “Porto Fantasma” (2019). Brisa já participou de festivais como Festival de Inverno de Pedro II, Festivais do Sesc de Parnaíba, entre outros. “Eu amo a música, eu amo como ela se forma, como ela se compõe e como ela impacta as pessoas.” VIA
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segunda-feira, 16 de setembro de 2019

Sergio Estranho - Tudo isso é um sonho EP (2019)...





 O ano do rapper Sergio Estranho começou movimentado com diversos lançamentos. O cara retorna em nosso site com novidade, dessa vez apresentando um novo projeto, deixando aquela classe no EP intitulado "Tudo Isso é Um Sonho".O trampo é composto por cinco faixas, contando com instrumentais pelo próprio Sergio Estranho, produção musical pela Rancho Mont Gomer e foto de capa pelas lentes de Isa Hansen... VIA
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Siba - Coruja Muda (2019)...





A trajetória artística de Siba é um permanente ato de transtornar fronteiras estratificadas. Com o Mestre Ambrósio, com os maracatuzeiros da Fuloresta ou em sua carreira solo, o pernambucano vem invertendo os polos da cultura popular tradicional e da música pop, provocando um curto-circuito deslizante e desafiador. Binarismos como “tradição” e “vanguarda”, “folclore” e “moderno”, “artesanato” e “tecnologia” são desfeitos ao ponto em que não é possível nem mesmo falar sobre um “hibridismo estético”, porque tudo está intimamente emaranhado. Construindo o som de sua guitarra no caldeirão de sonoridades da música angolana e malinense, ele faz vibrar uma outra historiografia para o instrumento que definiu a música pop moderna. Já nas letras, embaralha formas da música pop com a métrica rigorosa da poesia do maracatu de baque solto. Nem antigo, nem moderno: Siba montou no lombo do tempo — e ele ficou redondin. Coruja Muda, novo e terceiro disco solo do músico, consolida essa trajetória com um lirismo refinado e adensamento do pensamento rítmico, tendo o coco como influência principal. Mas também engendra questionamentos fundamentais sobre a relação entre arte e política e o papel do artista... VIA
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domingo, 15 de setembro de 2019

Lupe de Lupe - Duas Valsas EP (2019)...



Download: Duas Valsas (2019).zip (Ou vá no bandcamp acima)

Na véspera dos shows de Belo Horizonte e São Paulo e em comemoração da oficialização de Jonathan Tadeu como um Lupe, a Lupe de Lupe lançou duas músicas novas. O pequeno EP "Duas Valsas" é literalmente composto por duas valsas. A primeira música "Happy Hour", de Jonathan Tadeu, é uma canção pesada questionando a existência e o cotidiano modernos, numa tentativa de fuga do tédio e da tensão do mundo. A segunda música "Naná", de Vitor Brauer, é uma canção leve e que conta sobre a tristeza em antecipar a morte de uma grande amiga canina. "Duas Valsas" tem como o tema a morte, apesar de passar por outras questões, a morte própria e a morte de um amigo, mas a conclusão é positiva no sentido de que, muito por causa da mortalidade, temos de valorizar os momentos felizes e as pessoas que nos fazem bem na nossa vida. Inicialmente o nome do lançamento seria "Requentado", pela forma como foi produzido com edição de baterias previamente gravadas para o disco "Vocação", no entanto, com a temática das valsas o nome foi mudado...
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sábado, 14 de setembro de 2019

Edmar Silva - Lo​-​Fi em Audicão Monaural (2019)...



Download: Lo​-​Fi em Audicão Monaural (2019).rar (ou no bandcamp acima)

Edmar Silva é poeta e compositor, nasceu em São Paulo no século passado e quando não está escrevendo poesia está brincando de fazer música. O termo lo-fi vem de um estilo de produção musical que usa técnicas de gravação de baixa fidelidade(low fidelity) e esse meu novo disco foi produzido nesses moldes, algumas faixas foram gravadas em fita k7 deixando o som mais magnético e sujo. O disco foi gravado sem regras, fugindo, do padrão. O disco mescla músicas cantada e instrumental, fundida com poesias e muito experimentalismo. É um álbum totalmente lo-fi, ou faça você mesmo, se preocupando somente com a arte e seus derivados, sem se preocupar com a moda que está fora de moda, e que todos querem vestir. Não é um disco de rock, de blues, jazz é uma concepção sonora artística...
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sexta-feira, 13 de setembro de 2019

Marcelle - DiscoNeXa (2019)...




Marcelle é uma cantora e compositora sergipana radicada em São Paulo e que conta com três discos na bagagem. “0ne oh 1”, o disco de estreia, saiu em 2012 com produção de Dustan Gallas e músicas em inglês de diferentes autores nordestinos além de participação de Júpiter Maçã. “Equivocada” (2017), o segundo álbum, trouxe a cantora em nova fase, mais experimental e com arranjos ainda mais lisérgicos, além de destacar um repertório autoral. Corta para 2019, e Marcelle surge com “discoNeXa”, seu terceiro disco, que traz 11 músicas (nove assinadas, letra e música, por ela e duas parcerias, uma com Ava Rocha e outra com Leo Monstro) gravadas nos estúdios Minduca, Navegantes, Held e Buena Familia e nas casas de Marcelle e Samuel Fraga, produtor do álbum. O disco conta com participações especiais de Manoel Cordeiro, Julia Valiengo e Guilherme Held, e soa, ao mesmo tempo, mais pop e sofisticado do que os dois discos anteriores... VIA
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Marcola - Yat (2019)...



Download: Yat (2019).zip

Salvador é uma das cenas mais originais do rap brasileiro e esse fato já faz um tempo, é uma certeza para quem se permite abrir mão dos costumes e dos gostos criados pela tradição que remete-nos todos a perceber apenas o que é feito no eixo Rio-São Paulo. Marcola (Turma do Bairro), é um dos artistas miúdos que tem ao longo de seu trabalho solo elevado o nível do rap baiano desde 2016. Sua caminhada solo é um dos espelhos da cena soteropolitana a refletir toda a grandiosidade do contexto no qual se insere e do seu próprio impulso artístico. Lá atrás, o mc soltou a mixtape Ouro de Tudo (2016) e já apresentava um nível fantástico, porém nesse esmerar um estilo próprio a coisa ficava mais para as linhas do que pra sonoridade. Um artista, seja de que estilo ou campo da arte a que pertença, quando realmente merece esse nome, segue buscando desenvolver seus meios de expressão. Quando se trata de artistas independentes a correria é louca: atender, cozinhar e servir, é um processo extenuante e sobre tudo caro. Enfrentando todas essas dificuldades a busca por aliados é fundamental, e talvez nesse contexto onde o rap é mera mercadoria nas prateleiras do mercado cultural, fechar uma firma é uma importante decisão. Um jogo perigoso, entre o alicerce da cultura hip hop e a industria cultural e suas artimanhas, é o que vivemos hoje. Entre as aparências de um lado e a essência do outro, se equilibrar nessa corda bamba parece ter sido o exercício a que Marcola se dedicou nos últimos anos... VIA
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quinta-feira, 12 de setembro de 2019

La Leuca - Dente de Leite (Deluxe) (2019)...




Formado por Nena Bonanomi (voz, guitarra e sintetizador), Dora Hoff (baixo), Mariana Bonanomi (guitarra e voz) e Carol Werutsky (bateria), o La Leuca é um quarteto de dream pop/rock psicodélico catarinense que parece seguir um caminho particular em relação a outros nomes recentes da cena brasileira. Como forma de se apresentar ao público, o grupo original da cidade Florianópolis deu vida ao ótimo Dente de Leite EP (2018), trabalho que dialoga com a essência litorânea de nomes como Best Coast, porém, preservando a lisergia de artistas brasileiros como Boogarins e Bike. Pouco mais de um ano após o lançamento do trabalho, o quarteto entrega ao público uma reedição de Dente de Leite com outras quatro faixas inéditas. Além das já conhecidas Vai Ser, Saliva Salina, La Marque, Diferente de Mim e Ninfa, você encontra as psicodélicas Cuba Libre, Morning Glória (O Medo), Eu Quero Que Você Se Passe e Easy Blue. São pouco mais de 20 minutos em que a banda parece brincar com a experiência do ouvinte, flutuando em meio a camadas de guitarras distorcidas e vozes carregadas de efeitos, como uma extensão do material entregue no último ano... VIA
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Teco Martins - Logos Solar (2019)...





Conhecido por projetos como Rancore e Sala Espacial, π Teco Martins cria ao mesmo tempo algo completamente diferente e algo completamente próximo de quem acompanha o trabalho dele. Logos Solar, seu novo álbum, é basicamente um resumo de todas as crenças, caminhos e discursos reunidos em uma jornada de quase duas décadas de carreira, onde, nos últimos 10 anos, Martins dedica intensamente à arte de rua no Brasil. E talvez, por isso, seja um ótimo modo de começar a conhecer a carreira solo do artista... VIA
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quarta-feira, 11 de setembro de 2019

Wolken - Sono de Inverno (2019)...




Música é sensação, percepção, veículo pra reacender memórias de lugares, coisas, tempos, momentos, pessoas, causos. Música é um elemento de composição do todo. Não há silêncio absoluto, e música pode ser tudo. Por mais óbvias que tais afirmações possam parecer, elas têm tudo a ver com “Sono De Inverno”. O mais simples dos exercícios serve pra identificar o primeiro disco dos catarinenses do Wolken: feche os olhos e se imagine em algum lugar. Invariavelmente, a música do Wolken nos transporta pra um lugar bucólico. Árvores, clima ameno, tranquilidade, reflexão. Mas essa é uma percepção muito pessoal. O que o inverno, o frio, a (des)urbanidade representam pra cada varia de distintos graus. Nesse exercício, porém, o Wolken nos guia com certa facilidade pelos caminhos pré-definidos. Sua música é solta, simples (ao mesmo tempo elaborada) e tem característica definida, sem esconder onde e como. No interior de Santa Catarina (nos interiores do mundo), não há loucuras e insanidades de grandes capitais – violência recorrente, trânsito, poluição, superpopulação, ambições desmedidas, luta por espaço – e mira-se em bandas como DIIV e Real Estate simplesmente porque é preciso... VIA
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Froid x Santzu - O Homem Não para Nunca Vol. 1 (2019)...




Froid e Santzu lançam MixTape com cinco sons e provam: Foda-se a Terra plana, o que importa é o plano na Terra. “Outra vez roubei o extra” “Eu não sei se todos os povos amam seus políticos, mas todos os povos amam seu poetas”, dizia Paulo Leminski. Isso porque a poesia exerce uma função fundamental na vida: incendeia e faz transpirar a língua, enfumaça e ilumina as ideias, além de transformar o ciclo histórico em ondas ou vibrações – também conhecidas hoje em dia como hypes. O rapper de Brasília não para. Fazendo crônica em verso, ousando em diferentes flows, métricas e filosofias. Talvez escrevendo para buscar sua própria sanidade, gravando para travar sua própria análise e veiculando para difundir, pro mundo, uma trilha sonora própria. Fica fácil avaliar que é original, sujo, marginal, debochado, cítrico e cheio de bons beats... VIA
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terça-feira, 10 de setembro de 2019

Massonettos - Massonettos (2019)...





A tranquilidade da cidade de Mairiporã, colada à capital paulista, abriga uma dupla de compositores de mente agitada e olhares atentos ao panorama atual. Ricardo e Mariana Massonetto compartilham uma vida juntos há quase 18 anos, antigos parceiros de composição e ativismo cultural, agora também se juntam em cima do palco como Massonettos. O disco de estreia leva o nome da dupla e traz 10 faixas autorais, sendo oito inéditas e duas já gravadas pelo Doutor Jupter, banda que Ricardo também é vocalista e já tinha ambos como principais compositores. As letras trazem em linguagem poética e metafórica, reflexões existenciais e sentimentos sobre questões que vivemos, como a política do país, conflitos sociais, humanos e a busca de equilíbrio entre as relações. "Este trabalho traz a nossa verdade, creio que retratamos nas canções, melodias e nos arranjos, as nossas sensações e vibrações, além dos pontos de vistas e desabafos sobre tudo que nos cerca", conta Ricardo...
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segunda-feira, 9 de setembro de 2019

RAP NOVA ERA - Renovação (2019)...




O terror de Salvador chega no seu terceiro disco, pavimentando um caminho que é único no rap da Bahia, com uma construção rebelde que nos expôs desde os seus primeiros momentos, a uma leitura poético musical da cidade que sempre gritou: “Salvador tá barril”. Mas não apenas leu, como agiu, e vem agindo contra as opressões que o nosso povo preto e pobre sofre. Com forte participação nas quebradas e nas cadeias, o grupo Rap Nova Era se tornou um dos mais importantes pilares da cultura hip hop soteropolitana! Uma caminhada que incorpora a verdade e a insubmissão na teoria e na prática, como os principais signos de sua arte, e que traz nesse novo disco, uma Renovação para o que se costuma chamar rap gangsta. O Rap Nova Era e as ruas de Salvador são simbióticos, suas letras atravessam todas as quebras de uma “cidade túmulo” que encontra nos graves de suas batidas o ânimo para aqueles corpos que resistem e tem a luta como ideal de vida... VIA
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Pseudo Banda - É agora EP (2019)...




Seis faixa autorais e inéditas compõem “É Agora”, o EP de estreia da Pseudo Banda, formada Bea Pereira, Julia Rosa e Vinícius Árabe. O trabalho é um convite para se dançar, com a temática que explora os mais profundos mistérios humanos como os passos a se balançar. Em “É Agora”, as letras existências se misturam em meio a uma sonoridade que vai da MPB ao pop rock. Questões importantes e inevitáveis da humanidade do passado e do presente tornam “É Agora” um assunto urgente. Os últimos quatro anos serviram de experimentos da banda, o que garantiu múltiplas visões de mundo, experiências e identidades. Assim, o EP abraça com calor as diversidades e a sensibilidade artística... VIA
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sábado, 7 de setembro de 2019

Nubro - Somatório dos Caminhos (2019)...




Download: Somatório dos Caminhos (2019).zip (ou vá no bandcamp acima)

Somos um projeto chamado Nubro, de Goiânia/GO, formado pelos amigos Matheus Matos, Diego Robert, Melissa de Britto e Sérgio Andrade. Gravamos e produzimos o nosso primeiro álbum “Somatório dos Caminhos” e estamos buscando a ajuda de vocês para a divulgação do nosso som.A obra contém 14 faixas que foram produzidas por nós entre 2015-2018 e retrata a foma de explorar narrativas e sensações que permeiam nossas vivências, através da qual nos conectamos enquanto pessoas. Nubro é um projeto que acompanha nossas dinâmicas de viver, ser e que almeja principalmente criar, sempre de maneira sutíl e pessoal...
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sexta-feira, 6 de setembro de 2019

MOS - Ceu Aberto (2019)...





O trio instrumental MOS foi formado em março de 2014 em Armação dos Búzios - RJ, e tem o intuito de criar novas paisagens sonoras e ritmos mesclando suas influências musicais diversas. Aos encontros vastos na atmosfera, cria paisagens climatizadas e romantizadas (ou não) entre cordas, teclas, peles, tambores,pratos,botões, samplers e ambientações somando a experimentação existencial do power trio. “Céu aberto” se justifica pela exposição, pelo ímpeto de se jogar sem nenhuma cobertura, aos encontros vastos na atmosfera, cria paisagens climatizadas e romantizadas (ou não) entre cordas, teclas, peles, tambores,pratos, botões, samplers e ambientações somando a experimentação existencial do power trio. O álbum foi inteiramente composto em grupo e na capital do Rio de Janeiro, levando as experiências da península buziana entre ventos, praias e trilhas até a mistura carioca urbanóide, desdobrada em interferências sonoras livre, compassos rasgados e quadrados. Céu Aberto se refere a vontade de se inovar pessoalmente e sonoramente dentro da imensidão...
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Hamilton de Holanda Quarteto - Harmonize (2019)...





Um acorde por dia na busca pela harmonia da vida, foi o que deu origem ao novo trabalho de Hamilton de Holanda. “Harmonize” (Brasilianos) é o 38° álbum do bandolinista e traz 10 músicas autorais. O projeto expõe a assinatura de improvisador e compositor do artista, refletida na sua maneira de traduzir ideias musicais e impressões sobre a vida com “o coração na ponta dos dedos”. “Na música a gente sempre procura o acorde que harmonize perfeitamente com a melodia. O nome partiu daí, da composição de uma música que desenvolvi durante 31 dias. Fiz um acorde por dia, que significava a harmonia daquele momento, do que precisava ser feito. Inicialmente, era um estudo, depois acabou virando uma música, que deu nome ao disco”, explica Hamilton. Com direção artística do bandolinista com seu empresário e parceiro criativo, Marcos Portinari, “Harmonize” foi gravado em quarteto com Daniel Santiago (violão), Thiago do Espirito Santo (baixo) e Edu Ribeiro (bateria). Juntos, eles formam o Hamilton de Holanda Quarteto. O novo disco conta ainda com a participação do acordeonista Mestrinho, na faixa “Samba Blues”... VIA
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quinta-feira, 5 de setembro de 2019

Dona Onete - Rebujo (2019)...





Ionete Silveira da Gama tinha uns 10 anos quando cantava na beira do rio e os botos se reuniam à sua volta. Sonhava em ser cantora de rádio, como Dalva de Oliveira, cujo repertório gostava de entoar. Mas a vida seguiu por outros caminhos e foi preciso mais de meio século para que ela finalmente fosse reconhecida como a estrela que a pequena Cachoeira do Arari, na Ilha de Marajó (PA), sempre soube que ela era. Virou diva do carimbó aos 70, conquistou de Caetano Veloso a Gaby Amarantos, passando por David Byrne e outras estrelas da música. Agora, aos quase 80, Dona Onete se prepara para uma turnê pela Oceania e o lançamento do terceiro álbum, Rebujo. O disco que tem entre seus produtores Pio Lobato (guitarrista da banda da cantora) foi batizado com o termo usado para explicar o movimento que faz com que o que estava no fundo do rio venha à tona. “Tem família que a gente diz: ‘Eita, está dando um grande rebujo’. Os podres daquelas pessoas estão saindo tudo, lá do fundo”, exemplifica. “O que aconteceu no 'Rebujo' (a música-título) é que o tubarão veio, não achou peixe na água salgada e entrou na água doce. E a cobra-grande, uma lenda que nós temos, boiou, e ‘rebujou’, veio do fundo tudo, os peixes pularam e o tubarão chegou. Só que a piranha, que não pertence ao nosso rio, e a traíra, não entraram na festa, não quiseram ser comidas pelo tubarão. Aí o pessoal já leva para o outro lado”, ela ri, explicitando o duplo sentido da letra... VIA
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Saulo Fietz - Hoje Eu Vejo (2019)...




Relacionamentos e cenas do cotidiano estão presentes neste primeiro disco de Saulo Fietz, novidade da cena pop independente, que chega ao primeiro álbum após um bom EP com quatro faixas, Depois do Estrondo (2014). Hoje eu Vejo traz um autor muito mais seguro e inspirado com canções que oscilam entre a interpretação suave e outra mais visceral, mas sempre com uma pegada folk romântica. Há um interesse em propor aproximações com outros gêneros, a exemplo da reggae “Fica Junto”, mas em geral vemos aqui variações de um romantismo folk que é uma das bases do rock mais tradicional. Fietz tenta fugir do óbvio com uso de violinos em “Não Desande” e violoncelo em “Olha”, mas o trabalho por vezes assume um tom monocórdico ainda que seja relativamente curto (10 faixas)... VIA
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quarta-feira, 4 de setembro de 2019

Jonnata Doll e Os Garotos Solventes - alienígena (2019)...




Em 2014, quando fui curador do excelente projeto Prata da Casa, do Sesc Pompeia, escalei Jonnata Doll e os Garotos Solventes para uma programação especial focada no rock. Na época, como de praxe, algumas pessoas estavam assassinando (mais uma vez) o rock dizendo que ele havia morrido não sei onde nem como muito menos por que. Minha ideia então foi pegar quatro bandas de rock de fora do eixo Rio/SP e mostrar como o estilo não só estava vivo, mas borbulhante, sedento, voraz como sempre foi. A escalação daquele setembro (após um agosto voltado ao jazz) contava com The Baggios (SE), Molho Negro (PA), Loomer (RS) e Jonnata Doll e os Garotos Solventes (CE). Foram quatro shows sensacionais e tanto The Baggios quanto Jonnata Doll foram selecionados entre os alguns dos melhores do Prata da Casa 2014, ganhando uma segunda noite de shows no ano seguinte, dentro da Mostra Prata da Casa. São, até hoje, os dois únicos shows de Jonnata Doll e os Garotos Solventes que vi, e os dois seguem fresquinhos na memória: Enquanto o quinteto instrumental praticava um rock and roll de altíssima qualidade, o frontman Jonnata avisava: “Nunca se esqueça que o mundo está contra nós, porra”. Jonnata não parou um segundo: rolou no palco, se rastejou aos pés da galera no melhor estilo Iggy Pop dos anos setenta, fez promessas de amor, tirou o pau pra fora, caminhou sobre as mesas da choperia do Sesc Pompeia chutando copos de plástico (assista a dois vídeos aqui). Depois desse show, Jonnata Doll e os Garotos Solventes lançaram um baita segundo álbum, “Crocodilo” (2016), e agora retornam com seu terceiro disco de inéditas, “Alienígena” (2019), financiado a partir do Prêmio Governador do Estado de São Paulo, que a banda conquistou na categoria Júri (Música) em 2018, aliado a uma bem sucedida campanha de financiamento coletivo. O álbum, distribuído pelo Selo Risco, já esta disponível nas plataformas digitais e tem show de lançamento na choperia do Sesc Pompeia dia 06 de setembro de 2019... VIA
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niLL - Lógos (2019)...




Do universo conceitual detalhado em Regina (2017), Nill vai além. Em Lógos (2019, Sound Food Gang), segundo e mais recente álbum de estúdio do rapper jundiaiense, cada elemento do disco mostra a capacidade do artista em transitar por entre gêneros e diferentes temáticas, porém, preservando a própria identidade criativa. Um colorido catálogo de ideias que tem início na imagem de capa assinada pelo ilustrador Wagner Loud e segue em meio a versos delirantes, conflitos urbanos e melodias que vão do R&B ao trap, da vaporwave ao pop futurístico em uma estrutura deliciosamente torta. Pontuado por questões existencialistas e filosóficas, conceito destacado logo no título da obra – do grego “pensamento”, “lógica” ou “razão” –, o trabalho parte de inquietações que bagunçam a mente do próprio artista para dialogar de maneira natural com o ouvinte. “Nosso reino vai aonde olhos não podem ver / Nós somos como fogo, e se o vento apagar? / O importante é: não deixei de tentar“, rima na inaugural faixa-título enquanto utiliza de citações a Kanye West e ambientações eletrônicas que parecem saídas da trilha sonora de Akira ou algum clássico esquecido da década de 1980... VIA
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terça-feira, 3 de setembro de 2019

Nomade Orquestra - Vox Populi Vol. 1 (2019)...





Uma das minhas bandas brasileiras favoritas da atualidade, a Nomade Orquestra está de volta com seu novo álbum “Vox Populi“. O terceiro trabalho impecável nesses cinco anos de carreira que já os levaram a turnês internacionais e ao cast do selo inglês Far Out Recordings. Em “Vox Populi“, o caldeirão criativo e pulsante da Nomade Orquestra, mergulha no universo das vozes. Instrumento apropriado para o momento atual, onde a palavra se faz necessária. A banda convidou quatro potentes representantes da voz; Juçara Marçal, Russo Passapusso, Siba e Edgar que representam cada qual na sua estética, a canção contemporânea brasileira... VIA
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