Maria Esmeralda é um dos grandes discos do ano até aqui. No contexto atual das redes sociais, dos streamings e das mídias especializadas do rap, um disco como Maria Esmeralda não estar recebendo a devida atenção é algo muito sintomático. Enquanto o underground do rap nacional lança com imensa qualidade estética, quase tudo o que está na superfície e recebe visibilidade remete aos piores clichês e a formas de produção e construção poéticas que são cópias de cópias. Um álbum como Maria Esmeralda, fruto da colaboração de 5 artistas que são: Thalin, VCR Slim, Cravinhos, Pirlo e iloveyoulangelo, deveria ser recebido com entusiasmo pelo ecossitema musical nacional, especialmente do rap, porém isso hoje é arriscado. Se se eleva um trabalho como esse a visibilidade que ele merece, coloca-se em risco, desde os nomes hypados, o público preguiçoso e grande parte da mídia acostumada a replicar release e publicar fofoca. Como um disco conceitual, muito diferente do que marketeiros, assessores de imprensa, influencers e artistas falidos esteticamente querem vender, Maria Esmeralda possui de fato uma construção musical, sonora e lírica, inserts narrativos, domínio técnico sobre o material que juntos remetem a um conceito forte. Trabalhando em diversos níveis influências que perpassam pelo cinema marginal, pelo audiovisual nacional das novelas, a MPB e sonoridades mais modernas do trap, do boombap mas também da eletrônica. As participações presentes no disco estão organicamente assentadas em uma colaboração que só concorre para o crescimento do projeto, e não para um chamamento de atenção para o trabalho. Nomes como Marilia Medalha, Doncesão, RUBI, tchelo rodrigues, Servo e Quiriku trabalham mas também são trabalhados pela Maria Esmeralda, obviamente como autores, mas também como instrumentos, com a permanência da singularidade de suas rimas e flows mas também com a diluição destas em prol da narrativa... Continue Lendo no Oganpazan
terça-feira, 8 de outubro de 2024
Thalin, Cravinhos, VCR Slim, iloveyoulangelo e Pirlo - Maria Esmeralda (2024)...
Maria Esmeralda é um dos grandes discos do ano até aqui. No contexto atual das redes sociais, dos streamings e das mídias especializadas do rap, um disco como Maria Esmeralda não estar recebendo a devida atenção é algo muito sintomático. Enquanto o underground do rap nacional lança com imensa qualidade estética, quase tudo o que está na superfície e recebe visibilidade remete aos piores clichês e a formas de produção e construção poéticas que são cópias de cópias. Um álbum como Maria Esmeralda, fruto da colaboração de 5 artistas que são: Thalin, VCR Slim, Cravinhos, Pirlo e iloveyoulangelo, deveria ser recebido com entusiasmo pelo ecossitema musical nacional, especialmente do rap, porém isso hoje é arriscado. Se se eleva um trabalho como esse a visibilidade que ele merece, coloca-se em risco, desde os nomes hypados, o público preguiçoso e grande parte da mídia acostumada a replicar release e publicar fofoca. Como um disco conceitual, muito diferente do que marketeiros, assessores de imprensa, influencers e artistas falidos esteticamente querem vender, Maria Esmeralda possui de fato uma construção musical, sonora e lírica, inserts narrativos, domínio técnico sobre o material que juntos remetem a um conceito forte. Trabalhando em diversos níveis influências que perpassam pelo cinema marginal, pelo audiovisual nacional das novelas, a MPB e sonoridades mais modernas do trap, do boombap mas também da eletrônica. As participações presentes no disco estão organicamente assentadas em uma colaboração que só concorre para o crescimento do projeto, e não para um chamamento de atenção para o trabalho. Nomes como Marilia Medalha, Doncesão, RUBI, tchelo rodrigues, Servo e Quiriku trabalham mas também são trabalhados pela Maria Esmeralda, obviamente como autores, mas também como instrumentos, com a permanência da singularidade de suas rimas e flows mas também com a diluição destas em prol da narrativa... Continue Lendo no Oganpazan
Hazamat - Trinca (2024)...
Download: Trinca (2024).rar
“Trinca” é o nome do trabalho, que é na verdade uma quina, tem cinco faixas. Uma aparente “Trapaça“, típica de jogos de palavras, cartas e afins. Trapaça, aliás é uma das “faixas” do novo trabalho do Hazamat. Isso, Hazamat, nome de mágico ilusionista do leste europeu, ou de qualquer referência além mar, mas se trata de uma banda daqui mesmo, do lado de cá do Atlântico, mais especificamente em João Pessoa. Creio que nem eles sabem o que significa o nome da banda e isso não tem lá muita importância… Continue Lendo no Giro do Dia
segunda-feira, 7 de outubro de 2024
Rod Krieger - A Assembleia Extraordinária (2024)...
Aquele papo de síndrome do segundo disco não parece existir por aqui. Em 2020, o artista gaúcho Rod Krieger estreou solo com A Elasticidade do Tempo; disco de uma época onde o termo psicodelia já se encontrava em desgaste. Ainda assim, ele se saiu bem, obrigado. “— De nada”, provavelmente disse após registrar canções como “Louvado Seja Deus” (esta com ninguém menos que o mutante Arnaldo Baptista), “Despertar” e “Raio”. No entanto, seu passo seguinte poderia resultar em tornozelo torcido se repetisse a fórmula. Não foi o que aconteceu. Hoje, ele lança A Assembleia Extraordinária. Sua fotografia de 2024, porém, com negativos que revelam uma grande inspiração por décadas atrás... Class Of Sounds
VARANDA - Beirada (2024)...
Com uma sonoridade que foge das armadilhas de uma geração que não se prende a gêneros e mistura um milhão de referências em um só disco, a banda mineira Varanda chega a “Beirada”, um primeiro álbum que condensa sua pegada variada em 11 interessantes faixas. O quarteto juizforano vem despontando na CENA desde o lançamento de seu primeiro EP, “Ode ao Infinito” (2022). Com algumas excursões a São Paulo e outras capitais, acompanhadas pelo lançamento de uma série de bons singles como “Pressa” e “Vontade”, nos últimos anos, a Varanda vem acumulando fãs e construindo sua identidade sonora. “É legal ver que dentre essa galera tem gente que está com a Varanda desde o começo e gente que está chegando agora… Fomos amadurecendo e o público veio conosco. A sensação é que tudo que fizemos até aqui criou um cenário muito interessante para a chegada do disco”, revela Bernardo Merhy, baterista da banda. No início do ano, o quarteto abraçou o “Emerson”, o apelido que a Varanda deu ao momento de “imersão” em estúdio, para arranjar as composições de Amélia do Carmo (autora da capa do disco, abaixo) e Augusto Vargas... Continue Lendo no PopLoad
domingo, 6 de outubro de 2024
marimbondo - À PLENOS PULMÕES (2024)...
sábado, 5 de outubro de 2024
Relevo Espacial - 1080 (2024)...
Um mundo de 1080 é um mundo que da mais volta que um 900 ou um mundo em 1080 pixels? Quaisquer seja a resposta para essa pergunta, todas elas são avaliadas acima de 1k, então não é pouca merda não. Julio Santa Cecilia e Antonio Dal Bó (a Relevo Espacial) nos oferecem 6 musicas que imaginam um mundo em alta definição onde o inimaginavel é a ordem da lei e a volta é o que faz esse mundo girar. Como discipulos de Akira S, Dam Funk, Larry Heard ou Jimmy Jam & Terry Lewis, os dois garotos angelicais criam e musicam um cenário para cada acorde de synth, cada solo de flauta falsa, cada virada de tom, cada swing aplicado ao ritmo, conseguindo transformar até uma cidade não-litoranea como Farroupilha em uma cidade propicia para se ter uma competição de Wave Race. É um mundo que o 40% sempre esteve dentro então podemos falar: Basta de 360s, admita os 1080s...
sexta-feira, 4 de outubro de 2024
devaneios fragmentados de annie - estilhaços justapostos e retalhos desconexos (2024)...
Vestígios de idéias, samples hiperprocessados, loops esticados... essa "mixtape" da devaneios fragmentados de annie é um ode a tudo o que está quebrado, sujo, deslocado, deformado, fragmentado e, ainda assim, repleto de beleza...
Guilherme Peluci - São Paulo Instrumental (2024)...
Tem muita coisa que une esse São Paulo instrumental, de Guilherme Peluci, a São Paulo – Brasil, disco instrumental gravado por Cesar Camargo Mariano em 1977. São dois discos que falam musicalmente de São Paulo, claro. E são dois álbuns ligados ao jazz – ou pelo menos usando a linguagem do jazz como forma de comunicação – cada a um pertencendo ao seu tempo, usando a música do seu tempo e lidando com a tecnologia disponível, cada um em sua época. O disco de Cesar era um mergulho nas possibilidades do jazz funk, com referências de Herbie Hancock, batidas fortes, músicas instrumentais de nomes contemplativos (Imigrantes, Fábrica, Metrô, Litoral), indicando um passeio pela metrópole, com seus lados bons e ruins. Peluci viaja em lugares e em sensações de São Paulo, apontando para um jazz de seu tempo, com samba, rock, forró, hip hop, solos, improvisos, scratches. Tudo gravado com participações de diversos artistas, trabalhando em improvisação conduzida, num processo que depois foi conduzido por edições e escolhas finais – mas que no fundo, cabe ao ouvinte completar com a imaginação de novas cenas... Continue Lendo no Pop Fantasma
quinta-feira, 3 de outubro de 2024
MÀÀLÁÁ - Correntes (2024)...
O grupo recifense Mààláá lança seu segundo EP, "Correntes", trazendo uma fusão poderosa de rock e elementos afro-latinos. O trabalho pulsa com guitarras abrasivas que guiam o ouvinte como uma locomotiva desgovernada, enquanto percussões envolventes e ritmos afro-caribenhos injetam uma vitalidade quase palpável em cada faixa. Com canções que transitam entre momentos de introspecção e explosões de energia, "Correntes" é uma jornada sonora densa e apaixonante, marcada pela força da brasilidade e pela pulsação de raízes multiculturais. O EP é uma celebração da intensidade emocional e da pluralidade musical, convidando o público a mergulhar numa sinestesia única que reflete as camadas sociais e o cotidiano efervescente de Recife...
O Grito - ALGOR1TM1C0 (2024)...
O ALGOR1TM1CO é nosso mais novo LP da banda carioca O Grito, contando com 12 faixas autorais, o álbum passeia por estilos e ritmos variados, sempre mesclando nosso rock com elementos eletrônicos. Algoritmico ou algo rítmico são duas faces da mesma moeda. Repleto de participações especiais, o álbum traz elementos de rock, MPB, punk rock, ska, reggae, folk, bossa nova, ijexá, funk e muito mais! O álbum foi gravado ao longo de um ano no lendário estúdio Toca do Bandido, conta com participações de bubu (Ex Los Hermanos), o inconfundível Milton Guedes e Kallz...
quarta-feira, 2 de outubro de 2024
LIMAO THE SOUND - SEE VEJA (2024)...
O artista alagoano LIMAO THE SOUND lança seu aguardado álbum "SEE VEJA", uma obra que promete redefinir os rumos da música brasileira contemporânea. Conhecido por sua habilidade em misturar sons e ritmos de maneira única, LIMAO THE SOUND novamente se destaca ao compor, produzir, mixar e masterizar integralmente cada faixa deste novo trabalho. "SEE VEJA" é uma celebração de sons que une elementos do hip hop, reggae, ragga, dancehall, afrobeat e house, criando uma paisagem sonora rica e diversificada. O álbum representa um avanço significativo na trajetória de LIMAO THE SOUND, que já é renomado por suas obras anteriores, como "Tropikaldelia", que trouxe um frescor ao cenário musical nordestino com uma mistura inovadora de música eletrônica e ritmos regionais. Com "SEE VEJA", LIMAO THE SOUND leva sua arte a novos patamares, incorporando a modernidade e a essência da cultura periférica de sua cidade natal, Maceió. As faixas refletem a energia vibrante e a complexidade da vida urbana, mostrando uma nova face da música brasileira que é tanto inovadora quanto enraizada na realidade local. A produção de "SEE VEJA" é uma demonstração da habilidade de LIMAO THE SOUND de combinar ritmos e texturas musicais para criar algo totalmente novo. Cada faixa é uma viagem sonora que captura a alma da periferia moderna, utilizando elementos percussivos intensos e melodias cativantes que são características de sua obra. A mistura de batidas eletrônicas com sons orgânicos cria uma experiência auditiva imersiva que é ao mesmo tempo inovadora e profundamente conectada à cultura local. LIMAO THE SOUND continua a se firmar como um dos artistas mais criativos e dinâmicos da cena musical atual, sempre desafiando convenções e criando novas possibilidades sonoras...
Chico Bernardes - Outros Fios (2024)...
O cantor e compositor paulistano Chico Bernardes disponibilizou nas plataformas digitais o álbum Outros Fios, que aborda através de dez faixas a mudança de perspectiva a partir da passagem do tempo. O projeto, distribuído nacionalmente pela Altafonte e pelo selo canadense People’s Champ no exterior, é definido pelo músico como algo “pessoal, lúdico e experimental” e pelo amadurecimento que o acompanha, explorando palavras e texturas para falar do passado e de questões sobre o presente e o futuro que provocam inquietude em Chico. As letras carregam dúvidas diversas sobre a existência, bem como as vontades e a curiosidade que os questionamentos despertam na gente. “Esse álbum é um grande quadro de quem pegou histórias de canções e as recheou de paisagens sonoras,” analisa Bernardes... Continue Lendo no TMDQA
terça-feira, 1 de outubro de 2024
Zé Manoel - CORAL (2024)...
Pensar a música a partir de diferenças geracionais tem sido um dos destaques no trabalho de Zé Manoel desde seu terceiro álbum, Delírio de um Romance a Céu Aberto (2016), ao fazer um panorama da MPB com as cantoras convidadas para acompanhar o seu piano. No álbum seguinte, o exemplar Do Meu Coração Nu (2020), que rendeu indicação ao Grammy Latino, o artista pernambucano seguiu com a reflexão sobre o tempo, mas da perspectiva de raça, um trabalho delicado para falar de ancestralidade através da música. Esse ainda é o percurso seguido em Coral, mas agora expandido para outros lugares e outros ritmos. Zé Manoel, junto da produção de Bruno Morais, relembra os grupos que são base da cultura brasileira, mesmo que pouquíssimo creditados por isso, e cria momentos no disco para saudar os indígenas, nordestinos e, principalmente, o povo negro do Brasil. Tudo isso de um jeito que une passado e presente da música... Continue Lindo no site da Revista O Grito!
Life Aquatic - Apneia (2024)...
Apneia (julho de 2024) é o segundo álbum da Life Aquatic e conta com participações de Mariana Oliveira, Rodrigo Coelho, Bio Bonatto e Cauê Vieira Pinto nos sopros, e Murilo Saad na percussão. O álbum é um lançamento do selo Sismo Recs e foi gravado no Estúdio Eiffel, com mixagem e masterização de Marco Antonio Esteves e artes de capa e divulgação por Vitor Zanirato...
segunda-feira, 30 de setembro de 2024
Hominis Canidae #172 - Setembro (2024)...
Fechando este longo mês de Setembro com mais uma mixtape cheia de música pra vocês. A nossa #coleta172, chega com 17 faixas, sendo 16 de belos trabalhos postados no blog ao longo deste mês que chega ao fim e uma faixa inédita. A faixa inédita é "O Que Fazer" é um novo som do projeto do Rio de Janeiro Partido da Classe Perigosa, com participação participação de Jeru Banto nos vocais e Homobono na guitarra. Um reggae torto inédito que fala umas verdades bacanas que vocês tão precisando ouvir...
domingo, 29 de setembro de 2024
#GRINGOSDASEMAMA: A nossa compilação de Setembro, recheada de novos sons de artistas do mundo que você nunca ouviu falar até agora.
Chegamos com o nosso GRINGOS DA SEMANA de setembro, totalmente fora do dia, mas ainda assim dentro do mês. O nome segue o mesmo, mas o post e atualização da nossa playlist de sons do mundo está na temporalidade mensal. Na capa, a arte “The Musicians”, do pintor italiano Caravaggio (1571–1610), que nasceu no mês de Setembro.
Acima, temos os links que levam para nossas playlists em 5 plataformas atualizadas com o Top 20 deste mês para vocês conhecerem. Todos os sons de trabalhos lançados neste ano, até nesse mês, numa mistura sonora bem louca! Tem momentos de canções eletrônicas, tem pitadas de jazz, post alguma coisa, música pop esquisita e muito mais pra vocês ouvirem.
Vale destacar o som eletrônico e synthwave do produtor colombiano BUOS, que saiu no nosso canal no Youtube e agora entra na playlist. A mistura de música clássica e eletrônica do novo single compositor indiano Anu]bis. E o som eletrônico dançante e retro do projeto REDCHINAWAVE da Geórgia, todos presentes na atualização da nossa mixtape virtual.
Mais um mês em que chegaram poucos álbuns, mas separamos três bem interessantes pra vocês conferirem. Eles também estão com sons na nossa playlist atualizada, que conta com sons de artistas de 14 países do mundo. Uma curiosidade, apenas um artista dos Estados Unidos e ele é imigrante. Ouça a playlist acima e leia sobre os sons ai:
Henrik Pultz Melbye - Drømmene (Álbum/ Dinamarca)
Henrik é um saxofonista e compositor renomado na cena musical experimental e música improvisada da Dinamarca e da Europa. Em sua carreira solo, já lançou trabalho com um trio que renderam indicações em premiações de jazz, fez parte do duo de free jazz Heaven com o baterista norueguês Ole Mofjell. Além disso, passou 15 anos na banda de rock avant-garde dinamarquesa SVIN, com quem lançou outros 7 álbuns. Ou seja, em Drømmene (Os sonhos numa tradução literal), temos um artista experimente explorando novos caminhos, guiados pelo onírico dos sonhos. Ao longo das 9 faixas instrumentais ele toca saxofones e EWI (saxofone sintetizador) através de efeitos durante o loop de riffs. O resultado é uma ampla gama de elementos de gênero que vão desde ambiente e cinematográfico até música grandiosa, minimalista e de ficção científica. Um trabalho foda, saca ai:
sábado, 28 de setembro de 2024
Gustavo Nobio - Versocrático [8D] (2024)...
Viva uma experiência sonora imersiva através da tecnologia de áudio 8D e permita-se perceber nuances e sons tridimensionais. O 8D Audio combina técnicas de equalização, panorâmica e efeitos e reproduz o som além do plano horizontal, induzindo seu cérebro a pensar que você está em um espaço maior. A sensação é de que os vários elementos de uma música (vocais, melodia, harmonia, ritmo, instrumentos, etc.) vêm de direções diferentes. Ficou curioso(a)??? Ouça agora "Versocrático [8D]" (2024) - a versão não linear do EP "Versocrático" (2023) -, lançado de forma independente pelo cantor, compositor e rapper Gustavo Nobio...
sexta-feira, 27 de setembro de 2024
Felipe Cordeiro - Close Drama Revolução & Putaria (2024)...
O novo álbum do cantor, compositor e produtor paraense Felipe Cordeiro é uma festa. Não se restringindo ao sentido usual de um bocado de gente dançando e se divertindo. Porém, abraçando a semântica de festa como palco de uma revolução de costumes, de atitudes, enfim, de identidade, no caso, amazônida que avança sem parar. Isso porque os participantes de uma festa, por exemplo, de aparelhagem e outros formatos estão em constante mutação sem perder, no entanto, os vínculos com o local em que vivem. É nesse clima que "Close, Drama, Revolução & Putaria” chega para ser conferido nas plataformas de música e outros espaços pelo mundo afora. “A grande revolução está na cultura da Amazônia, as pessoas, sua tradição, sua capacidade criativa no contemporâneo é que tem força para transformar a nossa sensibilidade em definitivo”, enfatiza Felipe, acreditando em um novo olhar para o mundo a partir dessa região... Continue Lendo no O Liberal
Lelo Nazario, Marv - Ressíntese (2024)...
Lelo Nazario, icônico compositor e pianista de vanguarda, e o MARV, grupo marcado pela experimentação, lançaram recentemente Ressíntese, álbum ao vivo que apresenta gravação inédita de apresentação realizada no Teatro do Sesc Belenzinho, situado na cidade de São Paulo. De um lado Lelo Nazario, que com sua inventividade está na linha de frente do jazz brasileiro, do outro o grupo MARV, craque em improviso livre e em experimentalismo. Então, nada mais natural que ir fundo nessa parceria em Ressíntese, fruto de um projeto experimental e colaborativo que incorpora, com total liberdade criativa, avanço, improviso livre, intervenções eletroacústicas, manipulação eletrônica, spoken word, loops percussivos e ritmos afro-brasileiros. Com sete faixas autorais, o disco foge aos padrões convencionais ao propor e promover uma síntese original e impactante... Continue Lendo no Barulho de Agua
quinta-feira, 26 de setembro de 2024
Luiz Amargo - Amor de Mula (2024)...
Já ouviu a expressão amor de mula? Ela descreve aquele tipo de amor irracional, intenso, que é vítima da própria teimosia e obediência. É a partir desse ditado que Luiz Amargo desenrola seu novo álbum, Amor de Mula, lançado nesta quinta-feira, 8 de agosto. O trabalho apresenta nove canções que são um híbrido peculiar de canção popular, MPB e indie rock. Com ironia refinada, Amargo trata de temas próprios da geração Z em composições que oscilam entre o intimista e o debochado. O álbum foi produzido no Estúdio Sinestesia pelo jovem artista paulistano, em parceria com Gabriel Assad, e utiliza a ironia como recurso literário que guia as faixas, que abordam crise climática, mudanças geopolíticas, urbanicidade, saúde mental e sexualidade, evocando o espírito da canção de protesto dos anos 1960 e 1970. “Misturamos elementos de várias décadas do século XX com elementos contemporâneos, na intenção de parecer anacrônico, mesmo”, conta o músico. A finalização do álbum foi possível graças a um financiamento coletivo feito em 2023... Continue Lendo na Noize