sábado, 31 de outubro de 2020

Hominis Canidae #125 - Outubro (2020)...



Download: Hominis Canidae #125 - Outubro (2020).zip (ou pelo nome no soulseek)

Chegamos ao fim de outubro, dia das bruxas ou Halloween de um ano cheio de horrores (e ainda teremos eleições em breve). Falando nisso, por favor galere, o minimo de bom senso e o máximo de tentar conseguir por ideias progressistas na cabeça das pessoas, serio mesmo.

No que tange a música brasileira, foi um mês de diversos lançamentos. Inclusive, lançamos o primeiro álbum inédito do nosso selo, já ouviram JUPITER, do Riegulate?! Está em todos os streamings e pra download free aqui! E a nossa mixtape é uma prova da diversidade de lançamentos ao longo do mês por aqui. Tem som de norte a sul do Brasil, diversos estilos e sotaques (saca aqui o setlist). A faixa inédita que fecha a nossa mix, é o novissimo single da banda paulista Cervelet. Em "Coach", segundo single do album Remoto, a ser lançado no ano que vem. "Coach" fala dessa praga moderna, de proporções catastroficas em um instrumental maneiro e uma letra no minimo ironica, saca ai...


A baita arte de capa foi feita pela arteira e desingner de moda paraibana Maíra Rosas, que traz o tema o Outubro Rosa, uma ação para os cuidados com a saúde da mulher. A campanha lembra a importância do autoexame para a prevenção do câncer de mama. O mais incidente entre as pessoas do sexo feminino em todo o Brasil! "O autoexame é simples e pode ser feito em casa.Cuidem-se mulheres, o toque é uma dar formas mais simples na prevenção da doença", Maira deixa a dica. Da pra ver outros desenhos da Maira, colando no instagram dela (aproveita e segue)!

Essa mixtape não deve ser comercializada, apenas disseminada o máximo possivel na internet! Se quiserem criar playlists nos streamings/ youtube da vida, caso estejam todas a faixas, manda pra gente que a gente dissemina! A coleta serve como um resumo do que rolou no blog esse mês e também é mais uma maneira de conhecer e sacar os novos sons feitos no Brasil, nesse momento tão complexo de nossa existência. O país tá literalmente pegando fogo, se você puder ficar em casa, tente fazer isso ao máximo! E. por favor, votem em pessoas progressistas!! Não sabe em quem ir pra vereador, vota no PSOL e fortalece o partido, mas não entrega voto pra direita...

Ouça música brasileira, apoie os artistas que você gosta como puder e dissemine!
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sexta-feira, 30 de outubro de 2020

Luã Brito - l'air, le feu, l'eau et la terre, pouvant être entendus dans n'importe quel ordre (2020)...




Disco curto composto por 4 faixas do músico paraibano Luã Brito, cada qual representando um dos quatro elementos da filosofia clássica de Empédocles: o ar, o fogo, a água e a terra. Aconselha-se a ouvir em qualquer ordem (shuffle) visto que não há uma ordem de importância entre as faixas. Agradecimentos a Didier Guigue (Ufpb) pelo auxílio gramatical na composição do título!
 

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Gustavo Galo - Se Tudo Ruir Deixa Entrar o Ruído (2019)...




Gustavo Galo é cantor e compositor brasileiro. "Se Tudo Ruir" é seu terceiro disco e foi lançado em 2019...

 

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quinta-feira, 29 de outubro de 2020

Obanajé - Macumblues (2019)...




Na encruzilhada da linguagem musical da cultura de raiz brasileira com o universo do blues e do jazz está Obanajé, um duo que atua na fusão destas influências para criar um “gênero” que já colou como apelido da banda e nome do primeiro álbum, o Macumblues. Obanajé, duo formado por Luiz’Ebu e Tito Galembeck, em 2017. De lá para cá já tocou em casas de jazz, bares e até na rua na cidade de São Paulo e agora se prepara para o lançamento do seu primeiro álbum também batizado Obanajé, feito em parceria com a produtora Play It AGain, que traz o repertório autoral da dupla e tem participação especial do grupo A Quatro Vozes. O álbum dá voz a esta cultura de raiz de povos tradicionalmente oprimidos tanto no Brasil como nos Estados Unidos, trazendo arranjos inovadores nascidos desta mistura de riquezas musicais. O resultado é uma sonoridade marcada por um violão tocado com um slide, unido a percussão no formato de bateria, com instrumentos das culturas que resultam no macumblues: do Brasil, vêm o Atabaque, a Alfaia, o Caxixi, Agogôs e Pandeiros, norte-americanas, como Chimbau e Condução; de Cuba, emprestam o Batá; dos índios, as Maracas; e da África vêm a Udu/Moringa e o Tambor Falante...

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Presságio - Demo Wpp 2 (2020)...



Download: Demo Wpp 2 (2020).zip (ou vá em ouça)

Gravado em mensagem de audio com um Samsung SM-G532MT. Presságio é Thiago Miazzo (baixo, drum machine, voz)...

 

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quarta-feira, 28 de outubro de 2020

Carne Doce - Interior (2020)...




Ainda que Carne Doce se mantenha firme em sua identidade, a estrada percorrida em Interior é o inverso do apresentado em Tônus (2018). Continuam introspectivos, porém desta vez reaparecem em cores quentes e sons vibrantes. Falam sobre a essência do ser ou de suas origens, o que, para muitos, é classificado como o mesmo devido à música “interiorana” tocada pelo quinteto. Sem a assinatura psicodélica dos álbuns anteriores, nos deparamos com letras profundas de Salma Jô, cuja voz vai longe dos tons urgentes e emociona pela franqueza intimista. Mais soltos, o disco passa por ritmos como reggae ao trap, sem medo de mudanças, — como se afirmassem um reinício —, mas sem esquecer de onde vieram. Interior é um álbum cheio de simbolismos e complexidade, a começar pela capa. Um pequi cortado de forma a mostrar o fruto carnudo e a polpa envolvida por uma coroa de espinhos. Belo e defensivo, amado por muitos e nem tanto por outros, este é o retrato da fruta do cerrado e também de Carne Doce. Há a dualidade do interior como símbolo de fragilidade e força, mas também a afirmação de como é vir de longe das maiores metrópoles do país e residir no centro-oeste brasileiro... Leia Mais no Audiograma

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Marina Melo - O mundo acabou mas continua girando (2020)...




O EP O Mundo Acabou, Mas Continua Girando dá continuidade ao que Marina Melo fez no álbum Estamos Aqui (2019), mas contextualmente àquilo que marcou nossa existência nos últimos meses – a pandemia do Covid-19. De certa forma, é como se a obra da artista recebesse uma atualização para incorporar os aprendizados do confinamento à perspectiva já trabalhada antes: “A exuberância que a vida tem e também os seus horrores”. Falando ao Música Pavê, a cantora e compositora comenta ser essa a sua “obsessão artística”, “a dualidade entre a tragédia e o beijo na boca. É ver as notícias no jornal e ter a necessidade de chamar alguém de ‘meu amor’. Me instiga muito essa simultaneidade da beleza e do terror”... Leia mais no Música Pavê

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terça-feira, 27 de outubro de 2020

Torto - Expediente (2020)...




Divisão social gerada pela alienação da venda de esforços (para alguns) em troca de pseudo-satisfação posterior (para outros). Seja material ou divino, tudo é simbólico. Esses experimentos do Torto foram feitos em horário de trabalho. Não conta pro meu chefe...

 

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Scatolove - Cavalice no País das Maravilhas - Episódio 1 (2020)...




Novo trabalho do duo/casal/banda Scatolove...

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segunda-feira, 26 de outubro de 2020

Gustavo Infante - SER (2019)...



Download: SER (2019).rar

Cantor, compositor, violonista e Mestre em Música pela UNICAMP. Gustavo Infante é um músico de muitos talentos e de assinatura bastante pessoal. Sua identidade está marcada nos seus trabalhos, tão autênticos e diversos. Na rica trajetória profissional, Gustavo já atuou em um quarteto de violão de música instrumental, fez parte do Quinteto Coloquial como violonista, e até integrou bandas de rock... Leia Mais

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Papisa - Remixes da Fenda (2020)...




Pouco mais de um ano depois do lançamento de Fenda, seu primeiro disco de estúdio, PAPISA retorna ao universo musical trazendo uma releitura de seu trabalho de estreia. Das nove faixas integrantes no álbum original, oito foram selecionadas para serem remixadas por artistas da cena independente em Remixes da Fenda. Fugindo totalmente da energia astral e inebriante da versão original, Bruno Abdala transforma Moiras completamente. Inserindo sons de cunho eletrônico e de uma levada mais acelerada, a canção fica, além de mais envolvente e sedutora, mais longa em sua duração. Com os toques de Abdala, é como se o ouvinte pudesse se transportar para uma rave e sentir a energia da ocasião. Do angelical-sombrio para dançante. Essa foi a transformação que Nørus fez em A Velha. Com ar de música ambiente de balada, ela soa natural, mas sem destaque. Com aproximadamente quatro minutos a mais que sua versão original, a remix coloca em evidência sons do baixo e teclado, dando um movimento extra à canção... Leia a resenha do Allmanaque

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domingo, 25 de outubro de 2020

Clementina de Jesus - Marinheiro Só (1973)...


Ouça

Download: Marinheiro Só (1973).rar

GG fez um post massa no instagram do volume morto sobre esse clássico da música brasileira e eu lembrei dos fins de semanas com familia e agregados reunidos da minha infância, sempre rolava feijoada e um dos Lps tocados era esse aqui. Eis nosso clássico do mês...

A essência do afro-brasileiro é acesa nos registros de Clementina de Jesus. A cantora, que tem sua vida confundida com a história do samba, sempre esteve ligada tanto aos gêneros musicais próprios de sua raça, quanto à cultura e à religiosidade. Rainha Quelé, como também é conhecida, tinha 72 anos durante a gravação desse álbum, mas a idade é só um detalhe. Um autêntico LP de samba, com batucada, cuíca e cavaco, mas com particularidades que tornam o 3º de Clementina um tanto especial. A começar pela tradicional canção de capoeira Marinheiro Só, eternizada por Clementina, que dá o nome ao disco e guia todo o repertório... Leia Mais

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sábado, 24 de outubro de 2020

Renê Freire & Thelmo Cristovam - C​-​Agardh (2020)...



Download: C​-​Agardh (2020).zip (ou vá no bandcamp do Selo Fictício linkado acima)

C-Agardh, segundo álbum do duo Renê Freire + Thelmo Cristovam é um trabalho marcado pela densidade e experimentações. Piano e sax “conversam” em texturas e harmonizações provocativas, abrasivas e sombrias. No texto de divulgação do disco temos a seguinte descrição: C Agardh é o nome de um gênero de algas, o sargaço que é parte integrante da experiência de viver em Recife. Invisível porém onipresente, pequenos fragmentos que formam uma massa densa e inescapável, forrando a parte mais profundo do mar habitável. As músicas que compõem a produção, Chromalveolata e Phaeophycea, foram gravadas ao vivo durante os eventos Distimia (1) e Musicac (2)... Leia Mais na Mirada Janela

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sexta-feira, 23 de outubro de 2020

Wado - A Beleza Que Deriva do Mundo Mas a Ele Escapa (2020)...




Existe uma beleza única no som produzido por Wado e ela funciona de diferentes formas. Da colisão de ritmos que embala os versáteis Terceiro Mundo Festivo (2008) e Samba 808 (2011), passando pelo reducionismo de Vazio Tropical (2013) ou rock de 1977 (2015), cada novo registro entregue pelo catarinense radicado alagoano parece transportar o ouvinte para dentro de um território particular. Canções que preservam o lirismo agridoce que há tempos define as criações do artista, porém, partindo de um remodelado direcionamento estético, estrutura que se reflete com naturalidade no econômico A Beleza que Deriva do Mundo, Mas a Ele Escapa (2020, Lab 344). Sequência ao material entregue em Precariado (2018), o registro que conta com produção assinada pelo próprio cantor nasce como um ponto de ruptura dentro da extensa discografia de Wado. Livre da percussão que tradicionalmente embala as criações do artista, o músico investe na formação de uma obra regida pelas vozes e uso calculado dos arranjos. São orquestrações sublimes e fragmentos instrumentais que se revelam ao público em uma medida própria de tempo, sem pressa, proposta que orienta a experiência do ouvinte até a derradeira Sereno Canto... Continue Lendo no Miojo Indie

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Maria Sabina & a Pêia - Brincando com Fogo (2020)...




Totalmente cantável, decorável e adorável é Brincando com Fogo, álbum es estreia de Maria Sabina & a Pêia. Com pouco mais de 25 minutos, os brasilienses reúnem mensagens políticas, um som empolgante em uma mistura de guitarras, cavaquinho e percussão que resulta no pezinho batendo no chão, doido pra levantar da cadeira e vibrar no ritmo das canções. Dançante e engajado, o disco já começa com a energia lá pra cima, se mundo livre s/a tivesse um vocal feminino, seria esse o resultado. “A Desertora” abre o trabalho com uma mescla de sons do cerrado, guitarra malandra de Bruno Sodré e a voz marcante de Maria Sabina. O quarteto também conta com Bil Detrito Federal no baixo e Éveri Sirac no violão, backing vocal e sintetizador. Eu aposto que vocês vão cantar e querer sacolejar por ai... Leia Mais no Célula Pop

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quinta-feira, 22 de outubro de 2020

Camomila Chá - Reconexão (2020)...




O banda potiguar Camomila Chá lançou nesta semana o segundo álbum de estúdio do grupo. "Reconexão" conta com seis músicas que tentam dialogar com o momento atual, através de um olhar para dentro e a busca de reconexão com a essência. Para o novo trabalho, Camila Pedrassoli e Juliana Furtado tiveram convidadas especiais, como Tiquinha Rodrigues, Vitoria de Santi, Marie Gabriella, Bia Wolf e Ju Strassacapa... Continue Lendo no G1RN

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SD9 - 40˚.40 (2020)...




Aguitarra de Jorge Ben é uma epítome da beleza carioca. O suingue, a malandragem, o calor e o prazer dão o tom de uma experiência de alegria idílica no paraíso do Rio de Janeiro, já consolidada no imaginário popular nacional e internacional. 40º.40, o primeiro álbum do MC carioca SD9, é introduzido pela guitarra de estilo Jorge Ben. Mas não demora para o cenário se transformar. Escritos com forte cunho cinematográfico, os versos de SD9 são como uma câmera passeando pela cidade e mostrando os diferentes aspectos das ruas em cenas panorâmicas complexas e ambíguas entre a festa e o crime, a diversão e a violência. Na faixa de abertura “Jukebox” ele apresenta a sua versão do Rio e retrata o cenário de suas crônicas: “Amarelo do sol, azul do mar/ Cinza asfalto quente, vermelho de sangue”. Em entrevista por Zoom, SD9 diz que queria que seu álbum “contasse uma história”, assim como Good Kid, M.A.A.D. City, de Kendrick Lamar, e Ready To Die, de Notorious B.I.G. E queria ainda que mostrasse a sua visão do Rio de Janeiro. Sobre o conceito do álbum, ele explica: “É uma junção da diversão, do prazer, da luxúria, disso tudo com a violência, com o sangue e o tráfico de drogas. O Rio é isso tudo ao mesmo tempo. E é em todo lugar”... Leia a entrevista nO Volume Morto

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quarta-feira, 21 de outubro de 2020

Malu Maria - Ella Terra (2020)...




MALU MARIA, cantora e compositora, nos presentou com seu segundo disco “ELLA TERRA”,  projeto, que vem sendo feito desde 2019, já com três singles-clipes no ar: “ELA TERRA”, “A MENTIRA DOS HOMENS” e “O MAR LEVOU”. O disco conversa com o planeta, exaltando a natureza de forma profunda e construtiva. A cada faixa mergulhamos em um ambiente recheado de elementos da natureza, sussurros românticos e delírios poéticos. Uma obra delicada e assertiva ao momento que estamos enfrentando nesse ano de 2020... Leia mais no O Jardim Elétrico

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Fluhe - Sobre Nós (2020)...




“Sobre Nós” é o nome do disco de estreia do Fluhe, projeto solo do músico e compositor Chico Leibholz, ex-Boom Project, Soulstripper e Os Augustos. Um frenesi sonoro explorando movimentações intensas e excessivas acerca de instrumentais tão bem ritmizados e às vezes ruidosos e poluídos com a sonoridade urbana que tira qualquer um de sua razão. Essa é “Afã”. Faixa de abertura do disco “Sobre Nós”. Uma fórmula que não é secreta, mas com sonoridade que funciona bem como um remédio extremamente relaxante tipo os psicotrópicos naturais que nos deixam calmos e fazem viajar. Penetrante, firme, resoluto. “Sobre Nós” é isso! É todo o aglomerado experimental usado para fazer música, exprimir sensações, exalar a profundidade da mente humana. Fluhe foi impecável. Capaz de trazer elementos do rock psicodélico, progressivo, stoner e jazz. Em praticamente todas as 11 faixas do disco você percebe todas essas influências, e todas garantem a viagem mental que nós gostamos de fazer ao ouvir alguma música... Leia mais no Polvo Manco

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terça-feira, 20 de outubro de 2020

Sargaço Nightclub - Istmo (2020)...



Download: Istmo (2020).rar

Se tudo eu pudesse, eu moraria em Pernambuco, eita terra de música boa, e eu aqui não vivo só de rock gaúcho. Não posso esquecer da Bahia… então fico com a opção de qualquer lugar que seja nordeste ou norte. É que nesses dias aqui no sul, em que o inverno pega até a alma da gente, ouvir esse sotaque lá de cima, com som de sol, deixa tudo melhor. Mas não melhor que bolo de rolo, nem que um xêro, convenhamos. Então, os presentes de Pernambuco são muitos e acabei de receber um, diretamente de Recife, chamado Sargaço Nightclub, com seu disco de estreia – “Istmo”. Em um instante eu já peguei meu chapéu e corri achando que encontraria a praia, a brisa e areia tudo junto, com direito a milho verde. Só que às vezes, esse combo dito perfeito, não precisa ser a fusão de todos esses elementos (sol, areia brisa e milho verde), ele pode vir mais simples, como uma areia fofa pra caminhar. Coisas simples importam. E é assim que eu entendi a Sargaço Nightclub, o bom do simples. Formada em 2016 em Recife, a banda/duo é Marcelo Rêgo e Sophia França. Neste disco de estreia eles conseguem reunir temas universais e locais em quase 37 minutos. Vale conferir pelo que é em si... Leia mais no Célula Pop

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RATPAJAMA - MALFIORE (2020)...





RATPAJAMA é um projeto experimental darkwave do Ceará. Malfiore retrata os dilemas e labutas diárias da mente e corpo como personagens antagônicos e conflituosos...

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segunda-feira, 19 de outubro de 2020

Pluma - Mais do Que eu Sei Falar (2020)...




O quarteto paulistano PLUMA lançou este mês de setembro o primeiro EP da carreira, intitulado “Mais do que eu sei falar”. O trabalho foi inteiramente produzido pelo grupo, formado por Diego Vargas (teclado/synth), Guilherme Cunha (baixo), Lucas Teixeira (bateria) e Marina Reis (vocal). A banda nasceu ano passado, como projeto de TCC da Faculdade de Belas Artes de São Paulo. O projeto deu tão certo que a banda se mantém na ativa mesmo após a formatura do curso de Produção Fonográfica. As músicas que compõem o EP foram gravadas no estúdio da faculdade e pós produzidas no home-studio do tecladista Diego. A mixagem ficou por conta de Hugo Silva e a masterização é de Carlos Bechet. O título “Mais do que eu sei falar” é o nome de uma das canções, e sintetiza um pouco da naturalidade do processo de composição entre os integrantes, que estavam muito soltos durante todo o tempo de trabalho e rolou muitas trocas de referências. ”As músicas falam por si só”, comentou o baixista Gui Cunha.... Leia Mais no 4 Cantos Música

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Fabulah - Fabulah (2020)...




Primeiro álbum da banda piauiense Fabulah. O trabalho homônimo tem 6 faixas que passeiam pela música regional, mpb e pop...

 

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domingo, 18 de outubro de 2020

Wicca Surf - Ultramar (2020)....



Download: Ultramar (2020).zip (se der erro vá no bandcamp acima)

Ultramar é o segundo disco da alagoana Wicca Surf, banda formada por Smhir Garcia e Julia Soares. Carregado de beats eletrônicos, solos de guitarra e o dueto de vozes dupla, o lançamento traz sete músicas gravadas em 2019. Nelas, terremotos, temporais e a iminência do fim do mundo surgem em meio a amores de internet e festas em bares de Maceió, emulando um imaginário que faz parte da rotina de jovens que vivem no limite entre um futuro distópico e a realidade espetacularizada...

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sábado, 17 de outubro de 2020

1983 - Dissonância Sessions (2020)...



Download: Dissonância Sessions (2020).zip (se der erro vá em ouça a session)

A Paranoia Musique apresenta, em parceria com a Dissonância Magnética, o primeiro episódio da Dissonância Sessions. Gravadas no quartel general da Dissonância Magnética em São Paulo, a ideia por trás das sessions é resgatar aquelas performances de bandas ao vivo em estúdios nas rádios mundo afora (somos fãs do John Peel, ok?) e que se tornaram uma febre em tempos de pandemia. Em cada edição, transmitiremos a performance de uma banda underground nacional pelo canal do youtube da Trauminha Records e, em seguida, os áudio serão lançados pela Paranoia Musique em nossa página do Bandcamp e nas outras plataformas digitais. Daremos a largada com uma das bandas que mais gostamos do novo cenário post-punk / coldwave nacional: 1983. A 1983 é formada por Dennis Monteiro (Days Are Nights, mateamargo, Nouvelle Vie), Nill Salles (Zviet) e Thiago Halleck (Gangue Morcego, Halleck)...

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sexta-feira, 16 de outubro de 2020

A Transe - Bad Vibes de Casal (2020)...




A dupla de folk-tropical A Transe dá as caras novamente após o elogiado disco Hora Dourada. O novo projeto de Francesca Pera e Fernando Zorzal é um reflexo do tempo presente, no qual luzes e sombras são evidenciadas pelo isolamento social, a recorrência da morte e o convívio excessivo entre quem coexiste fisicamente. Bad Vibes de Casal é um EP sincero e desnudo como pede o momento. “Se no primeiro lançamento tínhamos ido até o útero para criar nossas elaborações de nascimento e morte, Bad Vibes se instaurou em outra nave, em nossa casa, em nossa convivência”, argumenta o casal de artistas. “Esse supletivo de convivência e o mundo apocalíptico que vivemos trouxeram à tona egoísmos, comportamentos tóxicos, verdades e mentiras. As músicas surgiram em um momento onde vimos que nossa parceria afetiva poderia acabar - o EP veio como uma maneira de materializar toda essa bad das relações e descarregar ela nas músicas”...

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Marcelo Callado - Saída (2020)...




Marcelo Callado é normalmente referenciado – com justiça – a partir dos projetos pelos quais fez ou faz parte (Do Amor, Banda Cê, o excelente álbum com Nina Becker), mas a verdade é que se fosse necessário buscar uma “paridade” para sua música, seria com a de Arnaldo Antunes, uma de suas grandes influências. Assim como o ex-Titã, Callado transita entre entre rock e MPB e entre a estranheza e a acessibilidade pop. Também cabe citar o cuidado com a palavra, não só nas construções poéticas como na sonoridade, e a depuração dos arranjos, que evitam o excesso sem escapar para o minimalismo. Depois de três álbuns bastante diferentes entre si (“Meu Trabalho Han Sollo Vol. II”, de 2015; “Musical Porém”, de 2017; e “Caduco”, de 2019), Callado entrega “Saída” (2020). Esse quarto lançamento não traz tanto a carga pessoal dos dois antecessores, mas mantém tanto a influência do rock brasileiro do fim dos anos 60 e começo dos 70 como as dissonâncias e idiossincrasias inspiradas por “malditos” como Jards Macalé e Walter Franco. E se, musicalmente, não recupera todo o frescor exibido em 2017, também não investe tão profundamente no universo obscuro e dolorido de 2019... Leia o faixa a faixa no Scream Yell

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quinta-feira, 15 de outubro de 2020

nabru - Hearbeat (2020)...





A autenticidade é algo fundamental, dentro do campo artístico é certamente aquilo que separa o joio do trigo, e nesse quesito o novo EP da mineira nabru é mais um tijolo fundamental na sua construção. nabru vem com uma produção muito intensa e do ano passado pra cá já lançou os EP’s Marquises e Jardins (2019) e 0701 (2020) – este em parceria com o gxtv – a mixtape Porque Prefiro Falar de Amor(2019), e um bootleg Ao vivo no @MartheFestival (2020). Heartbeat EP (2020) é um quadro que reúne ritmo e poesia construindo uma pintura, um mural onde o seu objeto de desejo é envolto por toda uma paisagem, por um horizonte que o atravessa e nos apresenta um mundo. O mundo da nabru, aquele que ela tem construído, com o qual ela luta, nesse em que ela entra no seu devir mulher negra, um acontecimento sútil como sua voz, com a força de sua poesia... Leia mais no Oganpazan

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Riegulate - JUPITER (2020)...





Download: JUPITER (2020).rar (ou baixe no bandcamp acima)

Riegulate é o projeto solo de beats do músico, compositor e produtor Rieg Wasa, que nasceu nos Estados Unidos, cresceu na Alemanha e que vive em João Pessoa à quase 20 anos, onde criou e consolidou sua carreira musical em bandas como a Rieg, o duo D_M_G  e o projeto Orijah, além de ser um dos produtores do BBS Estúdio, que tem lançado e trabalhado com diversos novos nomes da cena de João Pessoa, da Paraíba e diversos locais do Brasil. “JUPITER” é um registro solitário fruto da interação do músico com os apetrechos eletrônicos e o computador e uma vasta imaginação. Partindo de uma viagem na sua mente, Riegulate trás referências do sci-fi que permeiam todo o álbum. O trabalho conta a trajetória de um astronauta perdido no espaço indo em direção ao planeta Júpiter, com muita influencia dessa temática espacial e do cyberpunk. As 9 faixas foram criadas ou desenvolvidas dentro da primeira temporada do projeto #30dias30beats e misturam muita música eletrônica com ambiência psicodélica e cheia de Synths e beats, hora dançantes, outras experimentais...

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quarta-feira, 14 de outubro de 2020

Cat Vids - Radicalíssimo (2020)...




Radicalíssimo foi o nome escolhido pela Cat Vids para o seu primeiro álbum de estúdio. Após lançar o EP Radical (2017), a banda formada por Pedro Spadoni (voz e guitarra), Paulo Senoni (guitarra), Aecio de Souza (bateria) e Tiago França (baixo) lançou na última sexta-feira (18) o seu novo trabalho. O álbum já está disponível nas plataformas digitais e teve como pontapé inicial a minissérie Como Gravar Um Álbum de Sucesso, lançada durante o primeiro semestre. Com nove faixas, Radicalíssimo conta com os singles “Dress Code”, “Cingarro” e “Já Chorei”, lançados ao longo do ano. Alem disso, tem ainda as participações de Bruna Guimarães (BRVNKS) e Chrisley... Leia mais no Audiograma

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Marina Afares - D I S S o L V e U (2020)...




Marina Afares faz de sua voz a linha que tece uma trama cheia de texturas e cores: De temáticas alegres e tristes, de despedidas e chegadas, de sonoridades de concerto a tradições populares da percussão. De tudo isso, nasce Dissolveu, primeiro EP de sua carreira. Da composição despretensiosa sobre as placas de pousadas até canções sobre a fuga de uma mulher escravizada de um eminente estupro, Marina se firma no passado ancestral para se lançar no presente registro. Ela atualiza debates, lamenta, celebra e mostra que há todo um arsenal de ferramentas para hackear sistemas, estatísticas e estereótipos enquanto uma mulher negra no Brasil. Com produção musical de Leandro Canhete e mixagem e masterização dele em parceria com Janja Gomes, o EP é uma gravação realizada no Estúdio Medusa, em São Paulo... Leia o Papo na Noise
 

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terça-feira, 13 de outubro de 2020

Verossímio - Verossímio EP (2020)...




Explorando sonoridades que vão da nova MPB ao alternativo, passando por influências do soul ao afrobeat, Verossímio é a nova faceta artística do cantor, compositor e instrumentista carioca Cadu Marconi. No projeto, que lança seu homônimo EP de estreia, ele faz questionamentos irônicos e poéticos da vida contemporânea. O trabalho está disponível em todas as plataformas de música digital. “Esse lançamento representa uma guinada rumo a um lirismo mais pessoal, como o nome do projeto insinua. E com isso poder experimentar histórias e jeitos de contar ou cantar, com foco menos no formato banda, solos e efeitos, e mais na canção”, explica o artista... Leia Mais no Peneira Musical

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Ferne - Fernê EP (2020)...




Refrescante como um gole de fernet com coca-cola, o som da Fernê é o resultado do encontro entre amigos que estudavam em colégios próximos. Na bagagem eles contam diversas referências e isso fez com que o som da banda que se iniciou como um folk project fosse ganhando guitarras dissonantes, timbres e arranjos muitas vezes experimentais. Embora jovens, eles são bastante proativos e também participam de outros projetos. A formação conta com a vocalista Manuela Julian (Pelados), Chico Bernardes na guitarra e voz, que no ano passado lançou disco solo, Theo Ceccato (Laura Lavieri e Sophia Chablau) na bateria, Tom Caffe no baixo e Max Huszar (Dr. Carneiro) na guitarra – que acabou entrando na banda após a gravação do primeiro EP. O debut, inclusive, foi gravado na K7 no Estúdio Canoa numa Tascam de 4 canais com o produtor e engenheiro Thales Castanheira (Goldenloki e Gumes), o que definitivamente dá todo um ar vintage das referências do grupo que passam por artistas como Grizzly Bear, Dirty Projectors, My Bloody Valentine e Sonic Youth, cada um em uma dosagem diferente... Leia mais no Hits Perdidos

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segunda-feira, 12 de outubro de 2020

Arthuri - Volume de Coisas Esquecidas (2020)...




sobras, demos e coisas esquecidas do artista lo-fi potiguar Arthuri...

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Kolx & Keith - Tipos de Rochas & Minerais (2020)...





A mixtape “Tipos de Rochas & Minerais” é o tórax linguístico de kolx (Underismo) e o olhar sintetizante de Keith (Guild). O projeto de estreia dos dois artistas foi lançado no dia quatro de setembro do ano de 2020. A mixagem e masterização foram feitas pelo engenheiro de som, SE7E (Guild), a captação de voz por DeusNoBruxo (Underismo), no estúdio Kaffeína Record’s e a identidade visual geral pelo artista torajjjosu. Com 37 minutos, divididos entre “ambiências”, interlúdio e faixas, o disco abre uma rachadura no meio de seu próprio organismo para efetivar um harmônico estudo de si. A presença de vozes em variadas intensidades, expressam o tom de cada ser existente no universo da mixtape, surgindo de forma material ou imaterial. Assim como, os instrumentais hospedam os seus sentimentos, as suas vontades, as suas características. Segundo kolx, o projeto é mais do que nutrir uma história com início, meio e fim, ele apresenta ao ouvinte uma análise sobre as consequências do intemperismo humano. “É transformar-se; o corpo do ser é uma rocha, onde seus órgãos são os variados tipos de minerais.”, explica...

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domingo, 11 de outubro de 2020

ehoro - Tautologia 2 (2020)...



Download: Tautologia 2 (2020).rar (ou vá em ouça)

"Tautologia 2" é o segundo ato dos trabalhos de ehoro, alter-ego do portovelhense Ramon Alves. Em 45 minutos de força, o músico se utiliza de sintetizadores, de seu contrabaixo e de ambient recordings para construir um ambiente sonoro ruidoso, grave e meditativo. Todas essas vozes, se existem, querem dizer a mesma coisa. Ramon Alves, artista portovelhense fundador da banda Tuer Lapin e do Desmanche o Selo. Utilizando a repetição e as texturas eletrônicas como plataforma, ehoro trata-se de um projeto de exploração de um homem só....

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sábado, 10 de outubro de 2020

Zonbizarro - Redentor (2020)...



Download: Redentor (2020).zip (se der erro, bote o mail no bandcamp acima)

Redentor, EP com 3 músicas composto e gravado entre 2016 e 2018 pela banda Zonbizarro, conta com a formação já antiga da banda, uma vez que João Victor Lopes, que assumiu os baixos em 2017 com a saída de Marcelo Sponchiado, deu lugar ao retorno do mesmo em 2020. As três músicas - Erros, Tic-Tec e Ao Arder - revela uma banda menos experimental e agressiva, bastante melódica mas com as dinâmicas e peso que marcam a identidade do trio. Ao longo dos pouco menos de 16 minutos a banda entrega nas letras a importância de superar traumas, valorizar vivências e refletir sobre a distância. Coincidentemente, ele foi composto e gravado em um contexto muito similar ao atual, de isolamento, reflexão e paciência. Com baterias e baixos gravados, Rafael teve que se mudar para São Paulo, levando as tracks com ele e gravando o que faltava em casa. A vida numa cidade estranha, sem amigos e sem muito lazer pelo alto custo da de vida reflete bem o que estamos vivendo agora em plena pandemia. O lançamento já estava planejado para 2020 e a banda decidiu manter o cronograma mesmo com a situação atual do mundo, para dar vazão a este material e abrir espaço para novas criações...

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sexta-feira, 9 de outubro de 2020

Lau e Eu - O Futuro Está Distante (2020)...




O que é ser artista dentro da estrutura da sociedade contemporânea? Um dos discos que chegou a encostar no tema logo em seu título foi Artista Igual Pedreiro, do Macaco Bong, que assim como o novo álbum do sergipano Lauckson, que assina seus trabalhos como Lau e Eu, disserta sobre a criação e o consumo da arte em nossos tempos. Para ilustrar isso o músico escreveu um Manifesto (confira no final da matéria). O EP O Futuro Está Distante (YB Music, Matraca Records) conta ainda com um curta-metragem conceitual e participações especiais. “Se O Nosso Amor Fosse São Paulo”, tem vocais de Laura Lavieri. Enquanto isso, Julia Valiengo (Trupe Chá de Boldo) e Marcelle participam da faixa “Fiquei Ali Pensando”. A faixa introdutória também conta com trechos de Alex Sant’Anna. Na bateria Theo Cecato, no baixo Pedro Bienemann, nas guitarras de Dreg (Phill Veras/YMA) e Bienemann também, Synths do Leon Sanchez (YMA) aparecem em faixas como “Se o Nosso Amor Fosse São Paulo” – os músicos costumam acompanhá-lo durante as apresentações ao vivo. No projeto o músico se multiplica e assina a direção de todas as atribuições e formatos explorados dentro da narrativa... Leia mais no Hits Perdidos

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Guilherme Held - Corpo Nós (2020)...

Ouça

Download: Corpo Nós (2020).rar

Proeminente em discos e shows produzidos na cena paulistana ao longo dos anos 2010, o toque pontiagudo da guitarra de Guilherme Held sempre deixou evidente que o músico paulista – nascido em Araçatuba (SP), mas há anos em cena no organizado caos cinzento da cidade de São Paulo (SP) – é discípulo de Alexander Gordin. Guitarrista made in China, Lanny Gordin – como é conhecido artisticamente no Brasil este músico fundamental na criação da identidade musical da Tropicália – é seguido por Held com devoção e também com a certeza de que ele próprio, Held, já deixou marcas na música brasileira contemporânea do século XXI com os toques psicodélicos, climáticos e/ou roqueiros da guitarra Gibson de seis cordas. Tanto que discípulo e mestre se irmanam sob os improvisos livres de Pingo d'água (Guilherme Held e Lanny Gordin), música que encerra o primeiro álbum de Held, Corpo nós, programado para chegar ao mercado fonográfico na sexta-feira, 2 de outubro. O encontro legitima a trajetória de Held, mas não espere ouvir no disco muitos solos da guitarra Gibson 335 manuseada pelo músico com metade das 12 cordas originais. Em Corpo nós, Held quer conquistar ouvintes com a rebuscada trama de timbres que encorpam repertório autoral e que vão além do universo musical de Gordin. É o compositor que pede passagem no disco, se sobrepondo ao guitarrista, por mais que haja eventuais experimentações feitas na guitarra – como na gravação de O homem triste (Guilherme Held e Romulo Fróes), música cantada por Iara Rennó – e por mais que haja também um ou outro solo, como o feito na introdução já aliciante da inspirada música que abre o álbum, Tempo de ouvir o chão (Guilherme Held e Clima), composta com evocações intencionais do cancioneiro de Milton Nascimento no Clube da Esquina... Continue Lendo no TVKWeb

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quinta-feira, 8 de outubro de 2020

Bossa Noise - Flutuar (2020)...




Há quem diga que a arte é fuga. Que o mundo criado pelo artista é uma possibilidade de despressurizar as intensas forças da realidade concreta, em direção a um refúgio de leis próprias no qual o exercício de controle traz alívio e sensação de segurança. Para o paulistano Lucas Rechtman, a arte não poderia estar mais longe desta definição. Nascido em Tiradentes, extrema Zona Leste de São Paulo, e criado no Bom Retiro, o multi-instrumentista e produtor tem experienciado sua ânsia artística por meio de diferentes projetos. Foi baixista da banda Luzia entre 2016 e 2017 e enveredou por caminhos internacionais em uma residência artística em Seattle e na Califórnia, onde organizou eventos que mesclavam gastronomia e música, promovendo intercâmbio entre as culturas brasileira e americana. Assim, contrária àquela primeira definição, a arte do jovem paulistano nunca pareceu se refugiar, mas, sim, lançar-se ao mundo – reunir suas experiências e se deixar vulnerável perante o mundo. E é justamente desta vulnerabilidade, deste desejo de se colocar no mundo que Flutuar, seu primeiro disco autoral, nasce. Para isso, Lucas veste a persona de Bossa Noise, um nome que deixa clara em sua construção a existência de contradições essenciais para a composição deste disco. A “bossa” vem no sentido mais faceiro, do sentimento mais suave que permeia o termo e com direito a algum intertexto do gênero durante as composições, ressignificadas sob uma roupagem Lo-fi. O Noise, por sua vez, não vem de uma maneira explícita na sonoridade, mas como reflexo daquilo que Lucas, por meio de sua música, digere. Ao escolher usar sua arte como enfrentamento, todo o barulho de fora é internalizado, ao invés de posto de lado. O “noise” se encontra nas minúcias de Flutuar pois, apesar de um disco que explora tons mais brandos, ele é produto de muita reflexão sobre o caos... Continue lendo no Monkey Buzz

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Tukum - 22 dias a pé (2020)...





Tukum – Bando de Criação é um jovem trio multiartístico, formado pelos cariocas Bruno Olivieri e Luísa Pitta e o paranaense Flávio Cardoso, que acaba de lançar seu primeiro álbum autoral em 2020. A saber, a cada 40 dias eles lançavam um novo single nas plataformas digitais junto ao videoclipe da canção, em seu canal do YouTube. E agora, finalmente, ele está completo nas plataformas digitais. Entre milhões de poeiras estelares, essa galera se juntou para fazer esse bom trabalho artístico que vem dando frutos. Desde vozes que se complementam até aquele gosto nômade de estrada e de um Brasil mais lúdico e esperançoso. É um mar de criação num sertão criativo. A princípio, o primeiro álbum surgiu após um período de várias viagens do trio pelo Brasil com um teatro móvel. Dessa forma, inspirou uma série de composições autorais. Eles se definem, irreverentemente, como “cantatores”... Leia Mais no Vivente Andante

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quarta-feira, 7 de outubro de 2020

Jovem Esco - Free Esco (2020)...




Esse ano apesar de ser um ano totalmente fora da curva devido à pandemia, a cena musical brasileira tem trabalhado bastante e tivemos diversos trabalhos ótimos até o momento. E um deles sem dúvidas é o álbum “Free Esco” do talentoso Jovem Esco, um álbum que traz diversas participações e flutua entre os gêneros e tabus do proprio rap nacional. O disco abre um leque maior sobre o Jovem Esco ele traz coisas já apresentadas do artista no seu trabalho anteriores como no “Degustando Flores” a diferença é que em Free Esco, ele consegue trazer diversos estilos e consegue manter sua identidade independente das participações. Por mais que rap com violão ou com um beat mais melódico e comercial ainda seja um tabu dentro do cenário, Jovem Esco não se importa com isso e faz uma junção de diversas coisas dentro do projeto, exemplo nas transcrições das músicas logo no começo do álbum... Leia mais no Black Pipe
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Ana Paia - vc n sabe como eu sou (2020)...


soundcloud.com/anainsuportavel

Download: vc n sabe como eu sou (2020).rar


Hoje é o lançamento do EP da Ana Paia – Você não sabe como eu sou. Esse EP foi gravado pela Ana em sua própria casa com a ajuda de sua namorada Natascha Dias. Um estilo lo-fi triste e melódico. Me lembra muito a vibe do primeiro EP da Ana, chamado Atelofobia. Escrevemos sobre esse EP e outros em 5 projetos solos que você precisa conhecer. Foi a partir daí que eu conheci a Ana, que na época era apenas Ana Paula e hoje se intitula Ana Paia, embora, ela que de “paia” não tem nada. A Ana Paia é uma artista que eu acompanho de perto sempre, seja pelos suas cachorrinhas fofas que enchem meu Instagram de alegria, mas principalmente por suas músicas que me cativam facilmente... Leia a resenha no Rebobinados

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