domingo, 30 de setembro de 2018

Hominis Canidae #100 - Setembro (2018)...




Chegamos a nossa #coleta100!! Ou seja, a 8 anos e 4 meses seguidos nos postamos coletas mensais neste humilde bloguinho. O que vocês estavam fazendo dia 30 de Setembro de 2010?! Eu não sei, mas provavelmente tinha uma mixtape maneira apenas com sons nacionais pra ouvir por lá! Para chegar a nossa centésima mix, foram 98 artistas diferentes fazendo a capa, profissionais consagrados, amadores, iniciantes, pessoas que não sabiam desenhar, mas que queriam se expressar através de uma das capas. Nas 100 coletâneas, mais de 1000 artistas de diversos locais, estilos, bandas que não existem mais, bandas que persistem no rolê, pessoas que fazem e mantêm a música viva e alta nesse brasilzão enorme!

Nesta coleta, referente ao mês de Setembro de 2018 que chega ao fim, apenas sons lançados este ano e desta vez foi bem difícil chegar ao consenso sobre quais faixas contemplar por aqui. Em vez das tradicionais 17 faixas, esta mix vem com uma bonustrack foda que saiu no apagar das luzes e merecia estar entre as 18 sonzeiras que passam pelo hip hop, mpb, estranhices, noises, etc (Sacai o setlist). 

A faixa inédita da coletânea é o novo single da YMA. Em "Par de Olhos", faixa que da nome ao primeiro disco da cantora, ela nos mostra um pouco indie pop cheio de teclados e reverbs. O disco foi financiado pelo público e deve sair bem em breve. Por enquanto, saquem a banda apresentando a faixa no Lavanderia Sessions...


A bonustrack, apenas baixando a coleta pra saber, mas faz muito sentido com o nosso momento atual.

A linda arte de capa foi feita pela artista, musicista, artista experimental, Paula Rebellato. Vocês devem conhecer o baita trampo musical que a Paula faz com os parceiros dela de Rakta (Se não conhece, procure aqui no blog). A questão é que ela manda muito bem no traço, feito a partir do nada e indo até onde ele quiser ir, no processo livre e de pouco pensar e muito agir. Da pra sacar vários outras artes dela no instagram que aconselhamos fortemente vocês seguirem!


Agora, o que já falamos pelo menos 100 vezes, sem exagerar! Esta mixtape não deve ser comercializada, apenas disseminada e repassada livremente na internet. Mande pros amigos no whatsapp, todo mundo pode se surpreender e melhorar o dia com música, manda no grupo da familia que ta fervendo de polaridades politicas. Anima seus passeios de bike, o tempo que vocês perdem no trânsito de quase todas as grandes cidades do Brasil. Mês que vem voltamos com mais!

Continue ouvindo música, comprando merch das bandas e indo aos shows!
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sábado, 29 de setembro de 2018

Fios Condutores - Fios Condutores (2018)...



Download: Fios Condutores (2018).zip (ou em ouça)

Trabalho único do lendário Vaca criatura lendário do underground da Zona Onírica do Rio de Janeiro. Esse trabalho foi lançado nos primórdios da “Na Cara e Coragem”  antes de nossa organização e estava fora de catálogo. Por isso resolvemos re-lançar para ficar oficial e ainda rolou uma remasterizada, mas sem perder o espírito lo-fi...
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sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Joe Silhueta - Trilhas do Sol (2018)...




Download: Trilhas do Sol (2018).zip (Qualquer coisa, colocar mail no bandcamp acima)

Feito uma narrativa descontínua, não-linear, girando em torno dos caminhos que vão da madrugada até o amanhecer, “Trilhas do Sol” (Quadrado Mágico/ Cena Cerrado) anuncia o nascimento do primeiro álbum cheio da banda coletivo brasiliense Joe Silhueta. Um disco com ares solares, mas cuja tônica recai sobre as noites e seus percursos até as manhãs. Noites confusas, solitárias, loucas, místicas, eufóricas. Em todos os cantos, há música. Encabeçada pelo cantor e compositor Guilherme Cobelo e encorpada por Gaivota Naves, Márlon Tugdual, Carlos Beleza, Marcelo Moura, Lucas Sombrio Muniz, Tarso Jones e Tâmara Habka, Joe Silhueta anda, em “Trilhas do Sol”, entre a constatação excitante de que a noite vai cair e a de que o sol vai nascer e a aurora trará a redenção. “Não que o disco tenha sido composto com essa intenção conceitual, mas acabamos selecionando as músicas que tivessem mais a ver com essa trajetória”, comenta Guilherme Cobelo, autor de todas as composições, trabalhadas e arranjadas pela banda entre turnês de 2017 e 2018.Ligado ao cancioneiro antropofágico brasileiro, com um pé no movimento udigrudi, mas desvinculado de qualquer saudosismo ou grandes reverências, “Trilhas do Sol” é um passeio entre a música ancestral e canções tortuosas, soando pop sem perder o instinto primitivo original. Entre as referências, “Paêbirú”, de Lula Côrtes e Zé Ramalho, Flaviola & O Bando do Sol, Ave Sangria, Timber Timbre, Kinks, e as poesias de  Patti Smith e Jim Morrison...
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Rosabege - Astral Mediterrâneo (2018)...



Download: Astral Mediterrâneo (2018).zip (se der erro na extração, tente com o winzip)

De uma fusão inesperada da música brasileira ao R&B, indie, house e AOR, surge “Astral Mediterrâneo”, EP de estreia do quarteto Rosabege. Realizado a oito mãos, o trabalho traz o frescor da produção independente nacional contemporânea, ao mesmo tempo que resgata influências retrô, tanto musicais quanto visuais. O compacto já está disponível nas principais plataformas de streaming, através do selo Valente Records. Unindo sonoridades oitentistas, estética kitsch, hip hop do começo dos anos 2000 e um clima totalmente tropical e carioca, o projeto Rosabege é um coletivo de produtores de Niterói (RJ) baseado no Ateliê e formado por João Lucchese, Pedro Caiado, Thiago Fernandes e Vitor Milagres. Além de se destacarem ao lado de vários nomes da cena local, eles se auxiliam em produções internas... VIA
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quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Sourebel - Tudo o Que nos Cerca (2018)...




A banda de reggae potiguar Sourebel está lançando seu primeiro trabalho completo. “Tudo O Que Nos Cerca” chega em todas os plataformas digitais e youtube com produção de Gabriel Souto através da Incubadora Dosol.Oriunda do bairro do Bom Pastor, o quarteto apresenta uma identidade que passa pela Jamaica e desemboca no nordeste brasileiro, sempre apostando em elementos da sonoridade afro-brasileira. O conjunto é formado por Ermeson Davi (voz e percussão), Tatiane Anolino (voz e guitarra), Erickson Davi (bateria e percussão) e Matheus Fortunato (baixo)... VIA
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Vini Sant - Desassossego (2018)...



Download: Desassossego (2018).zip (Se der erro na extração, tente o winzip)

Desassossego é o primeiro EP de Vini Sant como artista solo e foi produzido em Curitiba, com instrumental e backing vocals gravados no Home Studio de Renan D?Ávila, e voz principal gravada no WS Studio, com Felipe Bidê. Com cinco faixas, o Desassossego marca uma fase de descobertas, início e final de ciclos, de amores e desamores...
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quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Ventre - Saudade (O Corte 腹切り) (2018)...




Precisamos falar sobre Ventre. E ao mesmo tempo, é tão difícil falar sobre Ventre.Com o status de hiato por tempo indeterminado desde março deste ano (decidido dois meses antes pela banda), o trio formado por Larissa Conforto, Gabriel Ventura e Hugo Noguchi lançou, antes do EP Saudade (O Corte 腹切り), um álbum auto-intitulado, em 2015, que rendeu inúmeros fãs, shows inesquecíveis e um lugar indubitável entre as melhores bandas de rock brasileiro de todos os tempos. Em entrevista à Trabalho Sujo em junho, Larissa fala de uma suspensão, e não um fim, contando sobre as dificuldades de um projeto que toma grandes proporções como a Ventre tomou. A baterista abordou as complicações ao se enxergarem como compositores, a quantidade de demanda, as expectativas e o esforço exigido, já que o trio sempre se ocupou não só da banda, mas de inúmeros outros projetos, que também cresceram ao longo do tempo.O fechamento do ciclo da Ventre abre outras portas para os talentosos músicos, que esbanjam genialidade, carisma e modéstia por onde passam. Com a habilidade de poucos de criar uma profunda conexão com quem escuta as faixas, Saudade (O Corte 腹切り) não poderia ser diferente: sem precisar de muito esforço, sentimos a aflição e a esperança de quando se torna necessária a interrupção de um caminho, para que se possa trilhar outros... VIA
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A Banda dos Corações Partidos - DESAMOR (2018)...

 



A Banda dos Corações Partidos jamais soou tão pra frente. Ao invés do acento circense da primeira hora, a gestação remete agora à guitarrada, o arrocha e o partido alto. Logo se vê que 'Desamor' (2018) não economiza na pegada. A maior surpresa do registro, entretanto, não reside no aspecto formal das canções, mas no discurso berrado com toda a força por Diane Veloso. O tom é de confronto. Aparentemente, o amor romântico foi sepultado de vez, ferindo de morte o tal do patriarcado...
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terça-feira, 25 de setembro de 2018

Big Pacha - 1111 (2018)...



Download: 1111 (2018).zip

Inspirados no P-Funk do lendário George Clinton e apadrinhados pelo James Brown brasileiro Gerson King Combo, os paulistanos da Big Pacha lançam o disco de estreia, intitulado 11:11.Reverberando os ensinamentos e a voz do Funk e da Black Music o grupo – que trilhou a primeira etapa de sua carreira sob o nome Black Papa, lançando em 2016 o EP Suor – mostra no seu álbum de estreia outros sinais de amadurecimento além da mudança no seu nome de batismo.Com participações especiais de Gerson King Combo, da cantora Laylah Arruda, do vibrafonista Beto Montag, conhecido na cena jazz de SP e do virtuoso buzikista sírio Yousef Saif, a narrativa do disco é conduzida pelo poder do groove e do Funk Rock com letras que falam sobre consciência cósmica e engajamento sociopolítico... VIA
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niLL - Good Smell Vol. 1 (2018)...




flow meio falado e o vaporwave são marcas registradas do niLL. Pegue isso e misture com rango, anime e um gosto por ser independente. Era essa a receita que o MC de Jundiaí seguiu em seus trabalhos anteriores. Mas em Good Smell Vol.1, sua nova mixtape lançamento exclusivo pelo Noisey, ele faz um pouco diferente e experimenta novos ingredientes. O arroz-e-feijão — produção lo-fi e o jeito característico de bater as rimas — estão lá, mas há outros sabores. Nos temas, nas participações exclusivamente femininas (incluindo as imagens de divulgação, que ilustram esse texto), e nas bases, assinadas pelo Tan Beats. O rapper troca o tom confessional de Regina, uma homenagem à sua falecida mãe, por um brinde à vida e o "sol dormindo na laje". Escondido em seu quarto escuro, produzindo e escrevendo sempre, niLL aposta em outros rumos pra Good Smell Vol.1 usando novos timbres e efeitos vocais, aumentando o clima vaporwave. E nos temas, as letras carregam menos a tristeza do luto contemplando o mundo cão em que vivemos. É como se ele olhasse ao redor com uma lata de breja na mão, um pacote de Trakinas na outra, e apesar de tudo, é bom demais estar vivo... VIA
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segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Gabriela Silveira - Corrente (2018)...



Download: Corrente (2018).zip (se der erro na extração, tente o winzip)

Gabriela Silveira é uma artista múltipla desde sua formação. Formada em canto e percussão pelo Conservatório de Tatuí em 2013, desde então vem construindo uma trajetória musical marcada pela inquietação e pela pluralidade. Já atuou em grupo de samba, MPB e choro, cantou e tocou em espetáculos teatrais, entre outras tantas empreitadas artísticas.Atualmente, morando em São Paulo, tem um grupo que se dedica ao samba baiano, o Massemba, e um grupo de forró composto por mulheres, o Forró do Assaré. Desde 2010 se dedica ao seu repertório autoral, já participou de festivais de composição e teve seu primeiro show autoral, Macuranda, realizado em 2013 no SESC de Florianópolis, mas somente agora, em 2017, com este novo trabalho, a cantora, percussionista e compositora lança seu primeiro disco.A pluralidade estética presente em toda a trajetória de Gabriela se faz notar em seu disco de estreia. Está lá uma enorme diversidade de ritmos brasileiros, como samba, baião, xote, congada, maracatu, barravento, ijexá e bossa, e também um bolero, que antes era uma bossa, mas virou bolero no estúdio, naquele típico processo coletivo de criação entre músicos. É evidente que nenhum desses ritmos são apresentados no disco de forma tradicional, os ritmos serviram de inspiração para as canções e são tocados com liberdade. A ideia sempre foi unir a força da batucada da cultura popular brasileira a arranjos arrojados, com influências de bossa nova e jazz. A aproximação desses dois universos também aparece na instrumentação, representados por percussão e violão em contraposição/complementação a bateria, guitarra e baixo acústico.Fruto de um processo pessoal profundo, o disco é resultado das vivências de luto que marcaram a vida de Gabriela. Nos últimos dois anos que precederam o disco, a artista perdeu seu pai e um irmão de vida. Depois de um período de intenso silêncio, dor e introspecção, Gabriela, de forma catártica, botou tudo aquilo pra fora em forma de canção. Assim nasceu “Corrente”, a primeira composição, música que dá nome ao disco, que abriu caminho para uma jornada muito bonita por dentro de si, dando sons, cores e palavras àquela experiência de morte, vida e transformação.Nascido no seio de experiências profundas, dolorosas, mas também resignificantes e transformadoras, o disco ainda suscita o questionamento: se essas experiências são inerentes a nossa existência e marcam tão profundamente a todos nós, por que não nos permitimos sentir, falar e trocar sobre esses temas? A partir dessa inquietação, as canções de Gabriela extrapolam o campo estético e se propõem como espaço de reflexão, empatia, diálogo, troca...
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Da Cruz - Eco do Futuro (2018)...



Download: Eco do Futuro (2018).zip (Se der erro na extração, tente com o winzip)

A cantora e compositora Mariana Da Cruz tem se firmado como uma potente representante da música brasileira na Europa. Recentemente, seu álbum “Eco do Futuro” chegou também ao Brasil. No disco, a artista radicada na Suíça há mais de uma década é urbana, dançante e – em máxima instância – política.Reconhecida também pelo trabalho de difusão da cultura afro-brasileira, Da Cruz vem consolidando um percurso que aborda de forma direta temas como racismo, violência contra as mulheres e a falsa liberdade de ir e vir do corpo negro. Temáticas embaladas em uma viagem eletro acústica ambientada nos enfumaçados estúdios de gravação e clubes ingleses.Viagem que ainda funde Kwaito, Baile Funk, Afrobeat, Dub e Hip Hop e que apresenta um Brasil de sentimentos ambíguos, que oscila entre revolução e resignação, raiva e alegria, esperança e desespero – traduzidos em canções de pista, de dança. Pra saber mais sobre “Eco do Futuro”, conversei com a artista. Confira na íntegra e dê o plâi... VIA
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domingo, 23 de setembro de 2018

Matheus Santiago - Votu (2017)...




Download: Votu (2017).zip (ou no bandcamp acima)

Votu" (2017) é o EP de estreia de Matheus Santiago, cantor e compositor cearense radicado em Minas. Foi gravado em Fortaleza-CE no Estúdio Totem - do engenheiro de som Yuri Kalil (Otto, Marcelo Jeneci, Cidadão Instigado) - e contou com a produção musical de Caio Castelo. O trabalho flerta com sonoridades que passam pelo afrobeat, reggae e ijexá.“Votu” significa vento em tupi-guarani. No EP, o vento é tomado como signo do inefável e da mudança. A poética do trabalho está ligada a uma busca por entender os movimentos tácitos da vida, como quem deixa o vento soprar no rosto simplesmente pelo gosto de senti-lo.O conceito da capa foi construído a partir do voo-queda da atriz Débora Ingrid com uma criação visual que remete ao encontro do ser humano com o vento. A tipografia criada por Felipe Góes aponta para a ancestralidade, presente nos traços tribais. Anderson Damasceno assina a fotografia.Tocaram no EP: Caio Castelo (guitarra), Carlos Hardy (baixo e voz), Fernando Lélis (saxofone e flauta transversal), Renan Ramos (trompete e flugelhorn), Eros Augustos (teclado), Thelme Sousa (percussão) e Igor Ribeiro (bateria)...
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sábado, 22 de setembro de 2018

Emerald Hill - Para Sempre Conectados, Mas Eternamente Distantes (2018)...





Enfim o dia chegou! Foi o que eu disse ao saber que a Emerald Hill de João Pessoa (PB) finalmente iria lançar seu primeiro álbum. É o resultado de um longo processo visto que eles tem lançado ao longo dos últimos anos EPs e singles soltos.Mesmo tendo alguma ideia pela tracklist, e sabendo que “Presciência” e “Nos Seus Braços” completaram 2 anos de seu lançamento em agosto, fiquei curioso para desbravar as canções que ainda não tinha tido a oportunidade de ouvir.Por mais que em seu som eles misturem emo, shoegaze, post-punk e post-rock como influências mais notáveis, eles já me confidenciaram algumas vezes se amarrar em bandas como Weezer – e claro videogames... VIA
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sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Devotos - O Fim Que Nunca Acaba (2018)...




E eis que, em seu aniversário de 30 anos, o Devotos coloca na praça seu mais novo trabalho, O Fim que Nunca Acaba. Intrigante desde o título e da capa, o disco consegue um feito raro para quem está na terceira década de carreira: mantém suas raízes e ao mesmo tempo expande os horizontes da banda. Extremamente bem produzido e tocado com esmero, "O Fim que Nunca Acaba" é recheado de novas possibilidades e pode ser considerado o trabalho mais ousado da banda. O próprio Cannibal explica o enigmático título do álbum: "É pela longevidade de uma banda como a nossa em um Estado com pouca divulgação para o hardcore como Pernambuco. Aqui praticamente não existe espaço para o hardcore nas rádios e TVs locais. São poucos os festivais locais. Os editais também são raros. Acho que qualquer outra banda, no nosso lugar, já teria desistido há muito tempo. E a gente, ao invés de mudar para o Sul ou o Sudeste, onde os espaços de divulgação são maiores, optou por continuar morando aqui. É um verdadeiro trabalho de resistência".A julgar pelas 15 músicas que compõem o disco, o fim está bem longe. Com produção caprichada do próprio Devotos, mixado e masterizado por Mathias Severien, O Fim que Nunca Acaba mostra uma banda que vai muito além do hardcore que consagrou o trio. O que Cannibal (baixo e voz), Neilton (guitarra) e Celo (bateria) conseguem extrair deste álbum é algo nunca visto na carreira deles. Em "Não Fico", por exemplo, eles fazem um metal pesadão que ainda não tinha sido ouvido nos trabalhos anteriores. "Não Desista" vem embalada em um clima soturno que dá ênfase até a um violão pesado. "Incrédulo" tem uma linha de baixo forte de Cannibal, que canta com voz limpa e abre espaço para uma base de sopros de Maestro Forró e acaba desancando para, pasmem, um jazz pesado! A música vem num crescente hipnótico, explodindo do meio para o fim. Maestro Forró também conduz a banda para uma espécie de “frevo-jazz-hardcore” em “Chama Padre Quevedo”, uma das mais ousadas do álbum. Mais surpreendente ainda é "Liga da Justiça", quase acústica, com participação especial de Maciel Salú que, com sua rabeca, leva o som do Devotos até o Oriente Médio. E, surpresa, ainda aparecem mais violões na música, em que Cannibal pergunta: "Você é bandido ou artista?"."De Andada" tem uma introdução maravilhosa de bateria de Celo, para a banda logo depois entrar numa vibe pesadona, novamente flertando com o metal e com um trabalho deslumbrante de guitarra de Neilton.Duas coisas merecem ser destacadas também: a coesão do discurso de Cannibal, que continua acertando no alvo em suas letras. A temática social permanece forte, o que é uma das marcas registradas da banda. E o excepcional trabalho de guitarra de Neilton, que muitas vezes lembra os solos alucinados de Andreas Kisser, do Sepultura.E, claro, há espaço para a essência do Devotos, como no hardcore "Eu Declaro Meu Inimigo" e “ Matou Morreu”.A capa, como sempre, foi feita por Neilton Carvalho, que já tem seu trabalho como artista plástico reconhecido nacionalmente. Esta, talvez, seja a mais forte que Neilton já produziu, embora, à primeira vista, seu significado esteja nas entrelinhas e nas imagens subliminares que a obra contém. Ela é toda vermelha e traz o desenho de um negro “acorrentado” por um monstro marinho e cujos tentáculos destroem um barquinho de papel em mar de sangue na contracapa. Neilton explica qual foi sua inspiração para o desenho: “Essa capa eu deixei aparentemente leve, fugindo do óbvio do som, do estilo dito, mas tem elementos muito pesados e importantes para a história do povo do subúrbio do mundo inteiro. Com a recente história de migrações forçadas por conta das guerras religiosas, com naufrágios de famílias inteiras, morrendo tentando realizar seu sonho simples de viver em paz e pela paz. Somos todos imigrantes”, revela Neilton.Ele então relata todo o simbolismo da capa. “Quem prestar atenção verá muita coisa que vai incomodar: o negro com um semblante de aceitação de sua condição, o mar de sangue, os monstros que todos temos interna e externamente, que destroem nossos pequenos sonhos, representado por um simples barquinho de papel e significados religiosos mostrando uma proteção ancestral muito marcante, como as folhas da planta "comigo ninguém pode". Ou seja, um trabalho de significados profundos e com um tema atualíssimo, que talvez seja o maior dilema de nossos tempos: a convivência humana e nossa eterna dificuldade em nos colocar no lugar de nosso semelhante.O normal é que um artista com 30 anos de carreira se acomode, se repita. Com o Devotos é diferente. Com o passar do tempo, a banda mostra uma inquietação estética que o faz navegar por mares jamais experimentados. E o resultado mostra que o trio só ganha com isso. Trata-se de uma banda que cada vez mais consolida uma identidade muito bem definida, ainda que experimentando novas sonoridades.As participações especiais só reforçam esse modelo. Carlão Underground, vocalista do Realidade Encoberta, divide os vocais com Cannibal na urgente "Matou Morreu". Maestro Forró dimensiona o grau de alcance do Devotos em "Incrédulo" e “Chama Padre Quevedo”. E Maciel Salu viaja com a banda para a Arábia sem tirar os pés do regionalismo em "Liga da Justiça"."O Fim que Nunca Acaba" prova que o Devotos é capaz de se reinventar sem perder a identidade. Não é o começo do fim. E parece que nunca vai acabar...
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Cacá Machado - Sibilina (2018)...





Antes de ler as palavras, os sons e suas relações, comecemos por ler as imagens desse Sibilina. Na capa, o rosto de Cacá Machado duplicado, cortado em cima na altura dos olhos, e embaixo de olhos fechados, a palavra "sibilina" também duplicada, mas como que refletida numa superfície espelhada. Na contracapa, o rosto de Cacá desfocado, ao fundo um edifício com luzes acesas. Dentro do encarte, o rosto de Cacá reaparece, agora envolto em fumaça... Via
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quinta-feira, 20 de setembro de 2018

M. Takara - M. Takara 3+1 (2017)...



Download: M. Takara 3+1 (2017).zip (mail no bandcamp acima ou no da desmonta)

O trio M.Takara 3, aqui também acompanhado do músico Ricardo Pereira, gravaram um sessão ao vivo no Epicentro Cultural (SP) no dia 02 de novembro de 2013.O 'disco' estará disponível as plataformas digitais a partir do dia 01 de setembro de 2017 é um co-lançamento entre os selos DESMONTA e EAEO...
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Sad Fuzz 52 - Infinitas Insônias (2018)...




Sad Fuzz (52) é um duo de rock alternativo formado em 2016 na cidade de Sorocaba-SP. A banda é composta por Sad Eyes (voz/guitarra) e Purple Fuzz (bateria) e conta com influências que vão do pós-punk ao indie, passando pelo shoegaze, 90's e garage rock nacional. The White Stripes, Jair Naves e The XX são algumas das referências citadas pelo grupo...
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quarta-feira, 19 de setembro de 2018

Moreati - Algum Lugar (2018)...




O disco de estreia representa a primeira experiência da banda Moreati com a exposição. Sentimentos de raiva, decepção, revolta, amor e paixão se tornam públicos nas oito faixas do disco.Cada uma das músicas mostram a Moreati de várias perspectivas, passeando pelas influências que passam por Os Mutantes, Ventre, Novos Baianos e Boogarins, entre outros.Dessas bandas, a Moreati herdou a capacidade de transformar em música as críticas à sociedade, como em “Desde Moleque”, “Cidadão de Bem” e “Moldado”.“A contestação dos moldes que o mundo tenta amarrar a gente sempre fez parte do nosso dia a dia, e do nosso jeito de ser. A teimosia e a vontade de fazer são um ponto forte em comum de nós três, é talvez o que mais faz a Moreati funcionar.Em relação a essa vontade de mostrar as coisas de outra forma, explicar que nem tudo precisa ser só de um jeito, surgiram letras e melodias de questionamento, de desabafo e de certa revolta”, conta Vitor... VIA
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Mabombe - Horizonte de Eventos (2018)...





O Horizonte de Eventos, segundo álbum da Mabombe, busca ilustrar o ponto de não retorno, fronteira com a total improbabilidade que se dá através do buraco negro. A banda usa a sinestesia, criando paisagens e texturas sonoras para que o ouvinte possa se transportar até esse universo. O novo disco, autoproduzido pela banda, traz mais fluidez em relação ao seu disco anterior, Udubio (2014), tem seis composições próprias e inéditas, permeadas por influências do rock, afrobeat, funk e da música pernambucana...
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terça-feira, 18 de setembro de 2018

Potyguara Bardo - Simulacre (2018)...




Original do Rio Grande do Norte, José Aquilino é o nome por trás de Potyguara Bardo, um dos nomes mais interessantes da cena pop e drag queen atual. No início do mês, a artista colocou no mundo o seu Simulacre, álbum de estreia que chega com a colaboração do Estúdio Dosol por meio do projeto Incubadora e produzido por Walter Nazário, Dante Augusto e Mateus Tinôco.O título do trabalho é resultado da concepção das palavras “simulacro” e “lacre”, em que a ideia de simulação é uma ficção de tudo o que vemos ao redor, mas que essa ideia imaginada pode ser “lacrante”. Pensando nisso, a obra reúne em nove faixas o que há de mais contemplativo na música atual: a diversidade de sons, letras representativas e uma experiência sensorial e holística... VIA
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Saulo Duarte - Avante Delírio (2018)...




O quarto disco de Saulo Duarte está lançado em todas as plataformas digitais. Álbum este que tem gosto de estreia, com o frescor de um primeiro disco. É o quarto, porque o cantor e compositor já lançou três junto a banda A Unidade. Mas é o seu primeiro disco 100% solo. É o álbum que desnuda Saulo Duarte como cantor, compositor e também produtor. E é sob o título Avante Delírio que ele deságua em onze canções suas ideias mais íntimas, que não cabiam nos repertórios anteriores.Mas é claro que Saulo Duarte não está sozinho. E nunca estará, já que ele é um guitarrista onipresente na música popular brasileira. Ele toca nas bandas de Céu, Russo Passapusso, Curumin, Anelis Assumpção e demais outros talentos da música brasileira atual... VIA
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segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Vicente - Era Pra Ser (2018)...



Download: Era Pra Ser (2018).zip (Se der erro, tente pelo winzip)

Cantor, compositor, DJ e produtor musical brasiliense, Vicente faz um pop moderno e com influências da música alternativa e clima de sensualidade no EP “Era Pra Ser”. Com produção musical de Ecologyk, o EP chega junto do clipe “Metanfetamina”. O trabalho está disponível em todas as plataformas de música digital pelo selo Asfalto Rec.Gravado em apenas quatro dias, o EP tem canções autorais e composições do artista LAN, de São Paulo, e conta com cinco faixas: “Desejo”, “Incendiar”, “Era Pra Ser”, “V.R.2D” e “Metanfetamina” – esta última se tornou o primeiro single, versando sobre a relação doentia do homem com amores, drogas e trabalho... VIA
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Hektōr - ondulações no lago do vácuo (2018)...








Download: ondulações no lago do vácuo (2018).zip (ou vá no bandcamp acima)

Heitor Martins, antes conhecido como miojo cru, assume uma nova identidade em "ondulações no lago do vácuo", e mergulha de cabeça no folk semi-experimental antes somente sugerido no primeiro lançamento, “kim gordon”, single da mixtape “Diário de Bordo Vol. 1”, do selo Pessoa que Voa, lançada em 2017. Indo de Alice in Chains a Caetano Veloso a Joanna Newsom e voltando, Hektōr mantém sempre um interesse no estrangeiro, trazendo influências de rock progressivo, jazz, post-hardcore, rock alternativo, entre outros, tudo sob uma roupagem folk, o ponto de partida e de chegada de todas essas ideias...
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domingo, 16 de setembro de 2018

Empire Negative - pǝןʇıʇun (2018)...



Download: pǝןʇıʇun (2018).zip (ou clique em ouça)

VIA ...ǝpɐpıʌıʇɐʇuǝsǝɹdǝɹ ǝ oɐɔuǝʇɐ sıɐɯ ɐpuıɐ ɹɐɥuɐb ɐɹqo ɐp oʇıǝظ ɯn ıɐ ɹǝs ǝpod ǝ 'xpɐıɟɐsǝp ǝʌ ǝs ɹopɐʇɔǝdsǝ op ǝsǝʇuıs ǝp ɹǝpod ǝ oɐɔɐuıbɐɯı ɐ 'ɐɹqo lɐʇ ɐʇɐɹʇ ǝs ǝnb op ɐɔıp ɐɯn 'oɐɔɐʇuǝıɹo ɐɯn 'ǝʇɹou ɯn ɯǝs... 'ɯǝʇɐʇıɹǝʌ ɔuɐɥ pɐsnɟuǝɟɟɐ ɯùɔ obɹǝ ;ʇɐuıɯɹǝʇǝpınb :ʇɟǝ .lıɥd xǝ ınb'ɯn&ɐ ʇıʌloʌuı ɯnllnu ɔoɥ.ɐınb 'ǝʌıʇɐbǝu ǝɹıdɯǝ qɐ ɹnʇɐuıɯɹǝʇǝp ǝnbǝu ' sìɟʇıqɐɥ ɯnpoɯ ... .ǝpɐpıʌıʇǝظqns ɐp oʇuǝɯnɐ ɯn soɯǝqǝɔɹǝd olnʇıʇ ɯǝs ɐɹqo ɐɯn ǝbɹns opuɐnb oɐʇuǝ .oɥuıɯɐɔ ou ɯɐɹʇuoɔuǝ ǝnb opnʇ ɐɹɐd sǝoɔıuıɟǝp ɹɐp ɐ ǝ ɹɐzıʇɐq ɐ ɯɐbıɹqo ǝs sɐıɹɔ sɐ.
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sábado, 15 de setembro de 2018

Juliano Gauche - Afastamento (2018)...




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Quando o compositor capixaba Juliano Gauche se associou ao termo "gauche", ele sabia exatamente o que estava fazendo. Drummond já utilizara o termo em sua poesia, mas Juliano parece ter pego a essência profunda do termo cujo significado transita entre o torto, estranho e desajeitado.Todo este apreço começou em 2013 com seu primeiro e autointiulado disco de estreia, um mergulho gélido sobre suas percepções melancólicas envoltos de uma sensibilidade crua. Depois, em 2016, Nas Estâncias de Dzyan ampliou ainda mas este oceano frio, conferindo-lhe grandeza ao mesmo tempo que desespero de nos jogar perdidos em um ambiente tão inóspito. Agora, chegamos no capítulo final desta trilogia, um que encerra uma relação intrínseca com a melancolia, mas também deixa lá no fundo (bem no fundo mesmo) uma leve chama de esperança... VIA
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sexta-feira, 14 de setembro de 2018

Pantaleão - Xadrez (2018)...



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Com personagens jovens e uma linguagem mais elétrica, a banda carioca Pantaleão lança seu novo EP, “Xadrez”. O trabalho é o segundo da discografia do grupo, após o EP “Labirinto” (2017), e já se encontra nas plataformas de música digital. Livro “Pantaleão e as Visitadouras”, de autoria do peruano Mario Vargas Llosa, é uma referência à mistura de signos e influências que compõem o som do grupo. Na estória, um jovem capitão se envolve em peripécias dentro da Floresta Amazônica, em muitas cores e texturas. A narrativa moderna, que une cartas e relatos a elementos sexuais e visuais da América Latina, é uma ode à cultura, que vai ao encontro dos conceitos suscitados pela banda e sentida nesse novo trabalho... VIA
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Rubinho Antunes - Expedições (2018)...




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'Expedicoes' e o segundo album autoral do trompetista Rubinho Antunes. O musico mantem a ligacao com suas raizes e incorpora influencias de musicos de diferentes etnias, absorvidas no periodo em que viveu na Franca (2011 a 2014), bem como nas expedicoes musicais que fez nos ultimos anos. 'Expedicoes' conta com a luxuosa companhia de Vinicius Gomes (gt), Fabio Leandro (p), Daniel De Paula (d), Bruno Barbosa (db) e a participacao especial da cantora francesa Camille Bertault...
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quinta-feira, 13 de setembro de 2018

Növa - Keep The Tracks (2018)...




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Novo trabalho da banda de rock mais noise do Piauí! Keep The Tracks tem quatro faixas e sucede o disco homônimo da Növa lançado em 2012..
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Cólera - Acorde! Acorde! Acorde! (2018)...



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Cólera acaba de lançar o tão esperado álbum Acorde! Acorde! Acorde!, após um hiato, compreensível, para que tudo se encaixasse, após o falecimento do vocalista e guitarrista Redson Pozzi. A “bolacha” tem 13 sons inéditos, acrescida de três faixas-bônus e está tudo ali! É Cólera, do início ao fim.Lançado pelo selo EAEO Records, através de um  financiamento coletivo, sendo assim uma síntese da postura “faça você mesmo”, tão presente na cultura punk.O álbum foi produzido com materiais deixados pela metade, pela mente inquieta de Redson, que faleceu repentinamente em 2011, e a esse material foram acrescidos sentimentos, visões, impressões e leituras de quem caminhou ao lado e captou muito bem o que Redson sempre produziu enquanto esteve à frente da banda... VIA
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quarta-feira, 12 de setembro de 2018

Malu Maria - Diamantes na Pista (2018)...



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O disco Diamantes na Pista contém 9 músicas compostas pela cantora e compositora Malu Maria. Os arranjos coletivos foram elaborados pela banda Diamantes composta por Carlos Gadelha na guitarra, Eristhal no baixo, Gustavo Souza na bateria e Otavio Carvalho no sintetizador. Além disso Malu convidou as cantoras Laura Wrona,Laya e Kika para participarem de algumas faixas. Gravado e mixado Por Otavio Carvalho e Caio Alarcon no estúdio Submarino Fantástico, produzido por Tatá Aeroplano e Malu Maria e masterizado por Felipe Tichauer...
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Erasmo Carlos - Amor É Isso (2018)...



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Dono de uma extensa discografia, parte expressiva dela concentrada entre o final dos anos 1960 e início da década seguinte, de tempos em tempos, Erasmo Carlos reaparece com um ou vários registros de merecido destaque. Foi assim com a sequência formada por Mulher (1981), Amar pra Viver ou Morrer de Amor (1982) e Buraco Negro (1984), no começo dos anos 1980, além da recente dobradinha composta por Rock ‘N’ Roll (2009) e Sexo (2011), obras responsáveis por apresentar o trabalho do cantor a toda uma nova geração de ouvintes.Contido quando próximo do material apresentado há quatro anos, em Gigante Gentil (2014), o recente Amor é isso (2018, Som Livre), 31º álbum de estúdio do cantor carioca, é uma dessas preciosidades na carreira do Tremendão. De essência romântica, o trabalho que conta com produção assinada por Pupillo (Nação Zumbi) e direção artística de Marcus Preto se espalha vagaroso, sussurrando versos guiados pelo romantismo agridoce de seu realizador... VIA
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terça-feira, 11 de setembro de 2018

Space Charanga Quarteto - Suíte Intergalactica (2018)...




Thiago França reuniu mais uma vez sua Space Charanga – desta vez em forma de quarteto – para uma nova viagem pelo espaço sideral do som. Ao lado de seus broders de Metá Metá Sergio Machado (bateria) e Marcelo Cabral (baixo acústico) e do trompete de Amilcar Rodrigues, o músico paulistano parte em mais uma jornada rumo ao desconhecido em seu recém-lançado Suíte Intergaláctica (já nas plataformas digitais mas que pode ser baixado aqui), que ele considera o disco mais de jazz que já fez. Aproveitei o lançamento para conversar com ele sobre a história da Space Charanga (“um spin-off da Charanga do França”, conta às gargalhadas), da influência de Sun Ra e do espaço sideral em sua criação – que vai muito além da ficção científica... VIA
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IZA - Dona de mim (2018)...







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Depois de crescer com o grande sucesso de “Pesadão”, IZA lançou “Dona de Mim”, o seu primeiro álbum de estúdio.E como disco de estreia, o que esperamos é ver mais profundamente o estilo musical da cantora e isso é bem trabalhado. São vários gêneros juntos, um pop com mistura de R&B, hip hop, uma influência de ritmos africanos e até jazz. São 14 faixas, sendo seis delas com colaborações: as já conhecidas “Ginga”, com Rincon Sapiência, que abre o disco, e “Pesadão”, com Marcelo Falcão. Não à toa elas foram escolhidas como single, ambas têm refrãos marcantes e as participações foram bem utilizadas... VIA
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segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Marcelo Cabral - Motor (2018)...


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Lenda-viva do skate paulistano (quando subia e descia as ruas usando o pseudônimo de Cabralha), o baixista Marcelo Cabral atualmente é mais conhecido pela precisão incisiva das linhas de baixo do Metá Metá ou pelos arranjos que faz nos discos em que trabalha (de Criolo a Elza Soares). Ele está prestes a lançar seu primeiro disco solo, batizado de Motor, em que reforça este seu lado arranjador e mostra sua faceta de compositor num álbum sensível, delicado e minimalista, sem baixos elétricos ou acústicos, tocado apenas no bass synth. O disco foi produzido por Daniel Bozzio, Romulo Fróes e pelo próprio Marcelo, e conta com músicas compostas pelo baixista ao lado dos colaboradores Clima, Rodrigo Campos, Alice Coutinho e Romulo, além de participações de velhos chapas como Ná Ozetti, Maria Beraldo, Cuca Ferreira, Criolo e Guilherme Held, além dos broders de Metá Metá, Sérgio Machado, Kiko Dinucci, Thiago França e Juçara Marçal... VIA
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André Abujamra - Omindá (2018)...




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Omindá - A União das Almas do Mundo Pelas Águas. Em tempos tecnológicos onde as fronteiras se tornam inexistentes, mas as barreiras mentais ainda nos impedem de viver em união, André Abujamra busca inspiração nas águas, que também não conhecem fronteiras.O trabalho é resultado de 11 anos de pesquisas e de muitas viagens. Reúne artistas convidados de diversos lugares do globo. Da França ao Japão, passando por Rússia, Índia, Bulgária, Jordânia entre muitos...
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domingo, 9 de setembro de 2018

Dingo Bells - Todo Mundo Vai Mudar (2018)...





A banda gaúcha Dingo Bells lançou há pouco seu segundo disco, Todo Mundo Vai Mudar, o sucessor do elogiado Maravilhas da Vida Moderna. Anunciado como um trabalho que fala sobre a mudança, o lançamento traz dez canções que nascem no universo do rock, mas que cativam por sua verve pop.Produzido através do edital Natura Musical 2016 com apoio da Lei Pró-Cultura/RS, o novo disco expande o universo poético da banda e os afirma como um dos grupos mais interessantes da atualidade... VIA
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sábado, 8 de setembro de 2018

claro enigma - (dila​)​serei EP (2018)...



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Formada por Matheus Pinheiro e Caique Redondano, a claro enigma vem da parceria musical e do trabalho dos dois músicos com a banda de rock alternativo Cigana, onde tocam há alguns anos. O projeto chega com duas faixas: “remetente”, que estreou com um lyric video; e com participação de Victor Meira (Bratislava, Godasadog) na música “desejo androide”, também transformada em clipe.Unindo indie, eletrônico e experimental com influências do hip hop, o duo claro enigma estreia sua discografia com o compacto digital “dila(serei)”. O lançamento está disponível nas plataformas de música digital via Sagitta Records...
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sexta-feira, 7 de setembro de 2018

Jonas Sá - PUBER (2018)...



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Ouvir Puber (2018, Risco) é como se perder em um território de pequenas incertezas. Longe da euforia lasciva detalhada nas canções do antecessor Blam! Blam! (2015), obra inspirada no erotismo dos anos 1970 e 1980, cada elemento do terceiro álbum de estúdio de Jonas Sá se revela como uma representação poética e instrumental de seu realizador. São memórias, desilusões, confissões românticas e tormentos intimistas, proposta que faz do álbum um experimento tão contemplativo e doce, quanto turbulento e confuso.Do momento em que tem início, na enigmática Aimoré, até alcançar o último fragmento poético de Kim, uma delicada reflexão sobre a paternidade, letras e melodias se projetam de forma incerta, como se desvendados em essência apenas pelo próprio artista. Talvez, por isso, seja tão difícil se apegar ao material entregue pelo músico nos mais de 40 minutos do trabalho. Não existem atalhos ou versos fáceis, o que força uma audição atenta, por vezes exaustiva, como se o ouvinte fosse obrigado a desvendar o registro... VIA
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Kassin - Relax (Deluxe Version - 2018)...



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Alexandre Kassin é um baita produtor. No currículo do cara constam obras adoradas como Sim (2007) da Vanessa da Mata, o Ventura (2003) dos Los Hermanos, além do ótimo Tomada (2015) do Filipe Catto. Mas também temos Problema Meu (2016), fraco registro da Clarice Falcão, porque ninguém é perfeito, afinal. Em 2011, Kassin decidiu dar uma de Jonathan Wilson e começou a vender suas próprias canções no seu estilo e interpretação. O resultado? Sonhando Devagar, um álbum que mesmo não sendo ótimo, já trazia um toque pessoal bem interessante que viria a ser explorado ainda mais neste segundo, Relax.Relax é, sim, relaxante, como propõe o nome, mesmo que trate de temas difíceis. Kassin consegue abusar de uma leveza estonteante e explorar climas diversos atrelados a isso. Sua produção é minimalista, com focos bem definidos, mas deixa bem claro o que quer para cada música, indo do lúdico ao jazzy, com uma certa timidez bem charmosa. Ele consegue também vestir as faixas com características semelhantes, que garantem a perfeita coesão, mesmo que elas não sejam percebidas em uma audição apressada... VIA
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quinta-feira, 6 de setembro de 2018

NÃ - Antes Que Só um Quase (2018)...



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A big band paulistana está de volta com um novo trabalho. Antes que só um quase é o segundo disco do grupo, foi gravado no estúdio El Rocha e lançado nesta quinta-feira (30).Para quem não lembra, o NÃ é um grupo formado por Thiago Babalu e Renato Ribeiro (Ex-Gigante Animal), Bjanka Vijunas, Michel de Moura e Thiago Pereira (ambos do Projeto Da Mata) e Fernanda Broggi. O novo trabalho conta com Júlio Dreads acrescentando mais batidas sonoras na mistura. O álbum tem 16 faixas e conta com a participação de nomes como Alessandra Leão, Mauricio Takara, Valério e mais um monte de gente.Se em Farpa, primeiro disco, a banda parecia misturar sonoridades distintas numa fusão muito louca, neste segundo trabalho, o grupo parece ter pesado mais nas letras e deixado a sonoridade um pouco mais linear. Por mais que boa parte dos elementos sonoros do primeiro trabalho estejam neste novo, tudo parece um pouco mais assimilado e trabalhando com o objetivo de deixar a canção como destaque. As letras do Michel carregam toda a angústia do momento político atual no qual vivemos, como em "Embalagem Alta Cultura" e "Biceps, fígado, pulmão"... VIA
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Mahmundi - Para Dias Ruins (2018)...



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Amores, amigos, contatos e as impressões de uma nova cidade. Qualquer tipo de mudança mexe de certa forma com a gente. Marcela Vale saiu da ensolarada do Rio de Janeiro para viver e respirar novos ares em São Paulo. Depois, ainda assinou o contrato com a gravadora Universal Music, seu sonho distante, e voltou para sua cidade. Os conflitos causados por esses vai e vens e as mutantes relações humanas são alguns dos temas explorados nas nove canções de Para Dias Ruins, disco produzido por ela e o músico Lux Ferreira.Esta parte temática, por si só, já despertaria um grande interesse em mergulhar no álbum. Mas um bom gosto também vem da forma como a construção da produção com sintetizadores, batidas e guitarras nos guiam entre os gêneros Reggae, Pop e até a Bossa Nova. Cada faixa tem seu mundo particular de sensações e foi exatamente assim que Mahmundi pensou em fazer o disco: "como uma playlist, para ser desmembrada". É daí também que vem a ideia do título do trabalho... VIA
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quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Mãolee - Bendito (2018)...



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Um dos principais produtores e beatmakers da cena hip hop do Rio de Janeiro e do Brasil, Mãolee lança seu álbum solo, “Bendito”.Produtor de sucessos de artistas como Filipe Ret, Djonga, Froid, Sain, Kayuá, Oriente, Orochi, BK e Xamã, ele acumula mais de 150 milhões de views em faixas próprias, músicas com seus beats e suas produções. Em 2009 lançou, com Filipe Ret, o projeto “Numa Margem Distante”. Posteriormente, mais uma vez, com Ret e Daniel Shadow, o artista co-fundou a banca independente de rap Tudubom Records.Trazendo ecos do trap e a força do funk carioca para o rap, ele mistura os sons urbanos de diversas partes do mundo em um som coeso e cheio de personalidade... VIA
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Maurício Pereira - Outono no Sudeste (2018)...



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“Pra que caneta, papel? / A poesia hoje não apareceu / E as rosas / Na floricultura / E os pássaros / Na gaiola … Eu não sei se o amor existe / Eu sou um homem triste“. Em tom sóbrio, o canto melancólico de A Mais (Rubião Blues), faixa de abertura de Outono no Sudeste (2018, Independente), indica parte do caminho percorrido pelo cantor e compositor paulistano Maurício Pereira no 7º álbum de inéditas em carreira solo. Versos descritivos, ora cantados, ora declamados, como se cada elemento espalhado pelo cotidiano do artista fosse observado de maneira atenta e transformado em música.“Um windows ligando lá longe / Passar a noite em claro roendo unha / Com a luz apagada / Chorar baixinho no escuro / Com o despertador armado em seis e meia“, canta em Tudo Tinha Ruído, música em que passeia por entre cenas (“A primeira lasca do iceberg / Que o Alasca um dia rachará“), personagens (“O coração da moça que partiu / Sozinha no último metrô“) e acontecimentos mundanos (“A mãe de um nenê que chora / Anda e canta zonza com ele no colo“) que se conectam pelo som. Pequenas narrativas visuais que se permitem montar na cabeça do ouvinte, fazendo de Outono no Sudeste uma obra que parece maior a cada nova audição... VIA
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