segunda-feira, 31 de outubro de 2022

Hominis Canidae #149 - Outubro (2022)....



Playlist de Destaques do Mês: Spotify | Deezer | Tidal

Download: Hominis Canidae #149 - Outubro (2022).zip (Ou vá no bandcamp acima)

Finalmente Outubro chegou ao fim, um mês que nesse ano foi bem mais longo que setembro. Tudo por culpa de um processo eleitoral arrastado, que inclusive modificou o modus operandis dos lançamentos da #músicabr. Não se falava de outra coisa, ninguém quis arriscar lançar trabalho no meio da maior disputa das nossas vidas. Democraticamente, elegemos o Lula, agora é torcer pra ele assumir e mudar pra melhor a vida de todo mundo.

Nossa mixtape desse mês é totalmente feita com sons postados no blog ao longo do mês. Isso mesmo, sem sons inéditos nesse mês, o que de verdade não é bem um problema. As 17 faixas são de álbuns e EPs postados em Outubro no blog, o que faz bem um resumo do mês. Além disso, atualizamos nossa playlist de "Destaques do Mês", com os sons da mixtapes e singles lançados na #musicabr ao longo do mês, com 3 opções de streaming pra ouvir.

A baita arte de capa da nossa mixtape, é fruto da mente do artista plástico e tatuador paulista Gustavo Matano. Ele é mais um membro do Nuvem Ateliê Tatoo & Piercing que cola por aqui fazendo arte pra gente. E que arte, né? Ele explicou a ideia:

"A ideia dessa arte é retratar o momento de música durante o processo da tatuagem que muitas vezes é o refúgio da dor causando o processo menos estressante e mais tranquilo e acolhedor."

Vale muito colar no instagram do Gustavo e saca outros trabalhos dele clicando aqui!

Agora o (quase de sempre): Essa mixtape não deve ser comercializada, apenas disseminada livremente na internet. Serve como resumo pra quem acompanha o blog, pra aliviar um pouco o trânsito no bus ou carro e também pra te apresentar um pedacinho da prolifica e maravilhosa música brasileira. Se quiser upar nossas playlists em outras plataformas, mandai que a gente dissemina!

Continue apoiando os artistas que você gosta, comprando merch, indo aos shows com cautela e chutando fascistas pra longe!
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domingo, 30 de outubro de 2022

Guerrinha - Cidade Grande (2022)...

 


Download: Cidade Grande (2022).zip (Ou vá no bandcamp acima)

Guerrinha acaba de lançar seu segundo álbum de estúdio chamado "Cidade Grande"! Um trabalho de 8 faixas legais - jazzisticas - tranquilas. O álbum acaba de ser lançado em vinil pela Confuso Editions (distribuição pela Boomkat) e CD através do próprio artista...

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sábado, 29 de outubro de 2022

GRINGOS DA SEMANA: Pra você extravasar, curtindo e conhecendo o que tem de novo na música indie mundial!!


Playlists: Spotify | Deezer | Tidal

Chegamos com mais um post de GRINGOS DA SEMANA por aqui. Mais uma semana alucinante com vários lançamentos, em álbuns, EPs e singles de artistas de vários lugares do mundo. Acima, os links para nossas playlists em 3 plataformas atualizadas com o Top 20 da semana. Mais uma semana de mistura sonora interessante, com lançamentos de artistas de 9 países do mundo, muita qualidade entre os envolvidos. Vale destacar os trabalhos do DJ russo Broosnica, que acaba de lançar um álbum experimental de trance/ hardcore, que eu nem me atrevo a tentar escrever sobre, por que nem tenho base pra isso, mas tem som massa na playlist. E o debut álbum bucólico do artista lo-fi britânico Benjamin Gordon Cooper, que também tem uma faixa na nossa playlist. Um single foda também é o do DJ Curdo Muskila, que vive na Dinamarca, mas usa batidas tradicionais palestinas emuladas em beats eletrônicos no seu novo single, que tá na playlist. Abaixo os álbuns destaques da semana, fomos mais sucintos! Confere aí:

 Memoryy - Invoice Attached (Álbum/ Estados Unidos)

Projeto do compositor de trilhas sonoras para filmes e séries Shaun Hettinger, de Albuquerque. Invoice Attached é seu sexto álbum e chega 5 anos após o último trabalho cheio, tendo álbuns singles no meio do caminho. Segundo o artista, este é um álbum compilação com os melhores momentos dos seus trabalhos nos últimos 5 anos, exatamente o tempo que separa o LP compilado anteriormente. Nesse período, ele desenvolveu trilha para pelo menos 5 filmes. São 12 peças curtas instrumentais, recheadas de synths ensolaradas e ótimos beats, tudo bem pop e experimentando na medida certa. Talvez até dê pra reconhecer alguns beats dos filmes que eles fazem parte, eu reconheci um pelo menos. Ouça o baita trabalho ai:



Adrian Wreck - Paupi​è​res (Álbum/ França)

Adrian é um artista sonoro que vive em Paris e toca música eletrônica desde 2007. Em 2009 lançou seu primeiro trabalho solo e desde então não parou mais. São 6 EPs e um álbum. Agora ele apresenta seu novo trabalho, Paupi​è​res tem 12 faixas instrumentais, com ótimos momentos de beats e synths, experimentando na música eletrônica ambient e downtempo. Destaques para o belo trabalho de batidas percussivas ao longo das músicas e ambiência que vai crescendo ao longo do álbum, com um certo ar de tensão, como o artista explica: “O álbum é uma viagem através de sonhos, medos, sensações de conforto e mal-estar, uma exploração entre vários estados psicológicos intensos vividos durante a infância”. Um baita trabalho, ouça ai:



Nogueira Lo-Fi - Lo-Fi Experience, Vol, 1 (Álbum/ Portugal)

Projeto de um músico e produtor português, que veio de bandas de post-rock e foi parar nos beats Lo-Fis. E segundo ele, é exatamente as influências do post-rock que ele usa para compor seus beats. Lo-Fi Experience, Vol. 1 é o primeiro trabalho do projeto, um álbum de 20 músicas em cerca de 55 minutos. Ou seja, segue a linha já tradicional dos study beats, é um som chill, pra acalmar, ajudar a estudar/ trabalhar e vez por outra até usado para dormir. Acho que funciona bem como álbum e tem uma sofisticação nas linhas de baixo e de guitarra, provavelmente pelas bandas anteriores do artista, mas também segura bem os beats e synths. Tanto que foi bem difícil escolher um som pra nossa playlist semanal, por que vários são bem interessantes e diferentes entre eles. Ouça ai:



Blue Glass - Les Jardins Éternels (Álbum, Estados Unidos)

Blue Glass é um grupo experimental de Seattle, que desde 2017 vem apresentando sua mistura sonora e influências nos streamings. Les Jardins Éternels é o quarto álbum da banda, com 8 temas instrumentais, segundo a banda: “composições com suas formas folclóricas de retalhos de memória, sintetizadas”. Ou seja, faixas com experimentação calma, em várias camadas, mas também cheias de melodias em seus detalhes. O trabalho foi inspirado na carreira e vida do cineasta, escritor e músico francês Chris Marker, que dirigiu entre outras obras um doc massa sobre Akira Kurosawa. O álbum fixa mais em “Sans Soleil”, doc ficcional de 1983, feito a partir de fotos e que descreve um pouco a humanidade e nossos caminhos, para dizer o mínimo. Ouça o álbum abaixo e se curtir, dá pra ver o doc em inglês no youtube. Ouça no bandcamp:



Berkan Cesur - Cosmic Rays and Flipped Bits (Álbum/ Turquia)

Berkan é um jovem músico e produtor turco apaixonado por música pesada desde criança e que trilha seu caminho na música eletrônica (pesada). Cosmic Rays and Flipped Bits é o segundo álbum de uma discografia que também conta com 2 EPs e vários singles, mesmo só tendo começado a lançar em 2020. O trabalho novo tem 15 faixas, em sua maioria instrumentais, pesadas e cheias de synths meio darks. É um trabalho cheio de energia, emoção e carregado de detalhes. Em alguns momentos cai pro cyberpunk, em outros bebé nas batidas do techno. Ao vivo deve ser bem difícil ficar parado. Vale dizer que ele adentrou o mundo da música eletrônica depois de ver se um show do Prodigy, que deve carregar com ele até hoje. Ouça ai:



Curtiu? Espalha pra mais gente conhecer, repassa os sons ou o post pros amigos e dissemina nas suas redes sociais!
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Crasso Sinestésico - Largo Do Batata (2022)...



Download: Largo Do Batata (2022).zip (Se der erro, vá no bandcamp acima)

 A primeira apresentação com o novo baterista Helder Vilhena, foi  gravada no dia 26/03/22 no Largo do Batata que conta com um setlist com canções do nosso mais recente EP “Nublado”. Com todo experimentalismo e salada de estilos que somados trazem a sonoridade do duo vindo de Bom Jesus dos Perdões (SP) repleta de ecos e muito feedback. O Crasso Sinestésico fez esta apresentação que foi organizada pelas bandas Alcooliques e o Grande Ogro, responsáveis também pela gravação e mixagem do disco. Através de letras intimistas e que exploram angústias do nosso tempo, a banda segue alinhavando indie rock com pós-punk de forma concisa. Com uma  captação de áudio direto ao ponto, de acordo com a sonoridade da banda, o Crasso desenvolveu uma sequência de 14 canções que pode ser ouvida no seu streaming predileto...

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sexta-feira, 28 de outubro de 2022

ProjetoNave, Caco Pontes - Órbita (2022)...




 A proposta é unir poema e música para falar, de maneira profunda, sobre diversos temas da atualidade. Assim nasceu a parceria entre o sexteto Projetonave e Caco Pontes, um projeto que culminou com o lançamento de Órbita, um álbum que reflete o presente com olhos no passado. Chiados ásperos. O vento uiva e produz o único sonar que abraça a estranha tensão da canção, uma sensação fomentada pela expectativa do incerto. Sem demora, uma nova, palpável e literária textura preenche o ambiente. É Caco Pontes, que com sua voz grave, estridente e ecoante, inicia uma narrativa adornada por propositadas pausas dramáticas que criam a sensação de o espectador estar ouvindo a voz da própria consciência. Tempo (Prólogo) é a anunciação da invenção do tempo como algo tátil e real, algo capaz de transformar por completo a cultura mundial. Algo capaz de tirar cada indivíduo de seu próprio eixo orbital, ou seja, seu equilíbrio... Continue Lendo no site do Diego Pinheiro

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Anfiteatro Babel - Eletromelodramas, Vol. 1 (2022)...




No projeto Anfiteatro Babel a experimentação com sons, melodias e instrumentações assume um caráter de elaborar narrativas sonoras, abertas e efêmeras em que ficções, estórias e demais imagens e espaços possam ser evocados pelo/a ouvinte. “Eletromelodramas vol.1” foi gravado ao longo dos anos de 2020 e 2021, entre Salvador e Porto Alegre e é resultado de experimentações, pesquisas e improvisações...

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quinta-feira, 27 de outubro de 2022

Cipó Fogo - Vergonha Armada (2022)...




Vergonha Armada é o primeiro EP da Cipó Fogo e apresenta ao público dois novos temas, a faixa título, que foi composta no começo do conflito que envolve Ucrânia, Rússia e Otan, iniciado na sequência de uma pandemia que afetou todo o planeta, por um lado, mas que não trata só disso, se não também do aumento dos números de posse de armas de fogo no Brasil com o incentivo governamental aos CACs (Colecionadores de armas, Atiradores esportivos e Caçadores), de forma que hoje vivemos uma realidade onde há mais armas nas mãos de civis que das forças armadas e das corporações polícias de todos os estados. A canção tem muitos significados, apesar da letra curta, mas sem dúvida, a principal delas, é a vergonha que representam os gastos das forças armadas brasileiras nos últimos anos com itens supérfluos como picanha, cerveja, leite condensado e próteses penianas, enquanto 33 milhões de brasileiros passam fome. O "lado b" de Vergonha armada é uma canção bilingue. Com letra em inglês e espanhol: My weed guy is an antivax é um pequeno conto de horror apocalíptico pós-pandêmico, baseado em fatos reais...

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Der Baum - Der Baum (2022)...




 Com 9 anos de trajetória musical, diferentes formações e performances magnéticas, a banda Der Baum lança seu terceiro disco cheio, autointitulado. Passando pelo post punk, new wave, synthwave e industrial, o álbum carrega o espírito faça você mesmo desde a produção assinada pelo próprio grupo. Depois de mostrar “The Architecture of the City”, que traz à tona a levada de música concreta que orientou a fase inaugural da banda, “We already live in the future”, “Veronika Robótika”, “Guarujá Nights” e “DB93”, Der Baum se volta a sua fase mais pessoal com o novo trabalho. er Baum, ou “A Árvore” em alemão, foi formada em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, maior pólo industrial do país a partir da década de 50. Dali eclodiram os movimentos sindicais, a consciência de classe e, musicalmente, o punk à brasileira. Nesse contexto, a banda - atualmente um trio composto por Fernanda Gamarano (guitarra e vocais), Ian Veiga (teclas e vocais) e Cesar Neves (bateria e vocais) -  moldou sua estética própria, que vai da Europa oitentista à América Latina futurista em letras que transitam entre o inglês e o português. Em seu novo disco, estão realmente íntimos. Composição e arranjos foram produzidos pelo trio.Tudo captado no incrível Estúdio BTG pela engenheira de som e mixagem Gabi Lima (Fresno, Far From Alaska). A masterização foi feita por Katia Dotto. Sobre o conceito, a banda solta que se trata de “uma viagem pelos sentimentos, dúvidas, frustrações e descobertas que passamos durante os últimos anos”. Sonoramente, as referências oitentistas estão ainda mais presentes, de uma forma integrada e contemporânea: “mais pop, indie e dançante”. Destaque para a eletrizante faixa “Dreamers in the night”, que ganhou videoclipe lançado conjuntamente com o disco...

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quarta-feira, 26 de outubro de 2022

Martiny - Tudo Sob Tranquilo (2022)...




 "Tudo Sob Tranquilo", foi gravado e mixado no quarto por Martiny. O álbum de 8 faixas traz uma sonoridade folk que remete aos anos 70 fazendo com que o ouvinte seja carregado por entre atmosferas nostálgicas que permeiamo o disco. O disco esta sendo lançado junto com nosso selo maninho <3 Honey Bomb Records <3 "Boy if you Get Shot" abre o disco com um excêntrico arranjo feito de vozes, como um encontro entre Tom Zé e Bob Dylan. "Te Levar" é uma balada com tons oníricos e um folk frio versando sobre o tempo. "Casa, mas só no fim" refletr sobre o tempo em um universo psicodélico e experimental. "Insustentavelmente Leve" é irônica e bem educada, pop e estranha, bem só daqui, é gol, é do Brasil. "Só" é uma balada retrofuturista, o folk lo-fi com texturas únicas. "Saudade pra Inglês Ver" é uma bossa feita com o coração, de quem não sabe inglês, mas would like to say to com saudade. "Tu vê" trás guitarras melancólicas e uma atmosfera bucólica, mas quentinha que nem lareira. "Tudo Sob Tranquilo" encerra o disco, em um lindo arranjo de piano e violão que reflete a estética simples, rústica e carismática que é desenvolvida e sustentada ao longo do álbum...

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Giovanna Moraes - Para Tomar Coragem (2022)...




 A cantora Giovanna Moraes acaba de divulgar seu novíssimo álbum. “Para Tomar Coragem” tem dez faixas e é um lançamento do selo Maxilar, de Gabriel Thomaz, vocalista do Autoramas, e de Henrique Roncoletta, da Marã Música. “O título desse trabalho tem cunho pessoal, para eu mesma tomar coragem – coragem de ser a pessoa que sempre existiu dentro de mim, mas que foi silenciada por muitos anos pelas vozes internalizadas de uma sociedade ultrapassada. Como um todo, o projeto surge das sonoridades que venho experimentando em meus shows e, cada vez mais, me empodero deste meu papel como frontwoman. Trago músicas cheias de atitude, feitas para quebrar e curar corações. Espero que, no final de cada play, eu consiga inspirar, sobretudo mulheres e pessoas que são diariamente oprimidas, a encontrarem sua voz e dar aquele primeiro passo para construir um amanhã mais plural”, comenta a artista. As ideias desse registro vieram numa parceria profunda entre Giovanna e Thommy Tannus (produtor/arranjador). Os dois uniram suas referências e visões, trazendo o melhor de cada um, com riffs deliciosos de guitarra, muita verdade, intensidade na interpretação e um toque inusitado nas composições... Continue Lendo no InterD

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terça-feira, 25 de outubro de 2022

Madame Ralph - A extraordinária destruição do lugar seguro (2022)...




Madame Ralph, eu lírico de Ralph Holzmann, compositor de Resende, RJ, lançou em 27 de agosto seu primeiro EP, “A Extraordinária Destruição do Lugar Seguro”, com 06 canções. Tendo estreado já dois singles, “Juiz” e “Atravessado”, o EP chegou junto ao Lyric video de uma terceira faixa, “Descompasso”. Fruto de esforço colaborativo durante a pandemia, o trabalho foi gravado parcialmente no apartamento do artista e presencialmente no estúdio Wah Wah, em São Paulo, com produção assinada por Michel Kuaker, produtor de artistas do cenário alternativo como Tape e Scandurra, Lobotomia, CPM 22, Supla e Vespas Mandarinas. A sonoridade recupera elementos dos anos 70, com influências de bandas como Secos e Molhados e Lula Côrtes. Somando-se à banda principal, composta por Fellipe Marques Preto (bateria) e Iago Sant’Anna (baixo), participaram Edu Nader (bateria) e Malu Rocha (vocais), pais de Ralph; Pedro Toledo, que escreveu os arranjos de naipes de metais gravados pela Banda Paralela; Midori Tavares, com arranjos de teclado, e Michel Kuaker e Johnny Monster, que assumiram os arranjos e gravações das guitarras. As temáticas do EP surgem do sofrimento com os cenários apocalípticos de esgotamento da vida humana na Terra. Faixas como “Disfarce / Fila única” falam sobre a ansiedade que a destruição do futuro pelas mudanças climáticas produz, e o quão sem sentido fica a competição capitalista diante de um planeta coletivo em ruínas. A sensação fica nítida na frase “Quem for triunfar vai ver de cima tudo ruir”...

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Molho Negro - ESTRANHO (2022)...




Estranho foi gravado num período mais extenso, se comparado à produção dos anteriores. Começou no final de 2020 e terminou no começo de 2022, gravado no Estúdio Costella, em São Paulo, com Gabriel Zander. O lançamento é via selo Flecha Discos. O novo álbum tem 11 músicas e foi antecedido por dois singles, Berrini e 23. O minimalismo dos arranjos é uma característica importante à sonoridade deste álbum. O Molho Negro olha para Estranho como mais ‘sério’ ou ‘ríspido’ do que os anteriores, com ‘menos humor’, como ressalta João Lemos (vocal e guitarra), um tanto incerto quanto às definições, que de fato vai precisar da audição completa do público para enfim poder falar melhor do que aprontou o power trio... Continue Lendo no Blognroll
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segunda-feira, 24 de outubro de 2022

Diomedes Chinaski - Sublime (2022)...




 No primeiro semestre desse ano, o rapper pernambucano Diomedes Chinaski lançou um EP com vários beatmakers produzindo, cada um uma faixa. O tema geral é amor e sua dualidade, em bons flows e efeitos de trap...

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Mercy Shot - Brace for Impact! (2022)...




 A banda paulistana Mercy Shot, formada por Karina Menascé (vocal), Flavio Pintinha e Fabrizzio Hanoi (guitarras), Andrews Einech (baixo) e Roger Katt (bateria), apresenta o álbum de estreia, “Brace for Impact!“, já disponível nas plataformas de streaming através da Canil Records. O material, gravado e produzido por Wagner Meirinho no estúdio Orra Meu! (SP), contou com mixagem e masterização no estúdio Loud Factory (SP), por Meirinho e Tiago Assolini. “Brace for Impact!” foi antecipado por alguns singles, começando por “Sink and Thrive”, que também ganhou um clipe gravado nas dependências do Museu Histórico da Fortaleza de Santo Amaro da Barra Grande, em Guarujá, litoral de São Paulo. “A temática faz analogia entre o mar sendo a vida, enquanto a capitã da embarcação é a pessoa que declama a poesia da letra. Já o ‘monstro’ é representado pelas emoções da personagem, que constantemente está tentando ‘afundar’ a protagonista. Estes elementos estão estampados na capa do single”, explicou a vocalista Karina Menascé, autora da letra... Continue Lendo no Roadie Crew

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domingo, 23 de outubro de 2022

Gusmão - Hip House Fun (2022)...




Por meio de 3 beats que fogem do óbvio, Gusmão se reinventa mais uma vez em sua beat tape “Hip House Fun”. Dessa vez, Gusmão investe na mistura entre hip-hop e house music; dois gêneros da música negra estadunidense bastante análogos em sua história e cultura. A primeira faixa é “Entering Game” que abre com uma linha de baixo marcante e timbres sofisticados de bateria advindos do clássico kit 808 da Roland bastante usado tanto no hip-hop quanto na house music. Em “Samba Power”, Gusmão explora as raízes mais percussivas da house music sem perder a sofisticação e experimentação típica de sua produção musical. Aqui vemos claramente as características diaspóricas da house e do hip-hop se mesclando a outras influências, inclusive brasileiras como o próprio nome sugere...

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sábado, 22 de outubro de 2022

GRINGOS DA SEMANA: Mais 20 sons do mundo pra você curtir em 3 opções de playlists e os destaques do indie mundial aqui!


Playlists: Spotify | Deezer | Tidal

Chegamos com mais um post de GRINGOS DA SEMANA por aqui. Mais uma semana alucinante com vários lançamentos, em álbuns, EPs e singles de artistas de vários lugares do mundo.Acima, os links para nossas playlists em 3 plataformas atualizadas com o Top 20 da semana. Mais uma semana de mistura sonora interessante, com lançamentos de artistas de 13 países do mundo, muita qualidade entre os envolvidos. Gostei bastante do single da Orchestra Gold, do Mali, e a ambiência sonora e beats do argentino Fransanta. Abaixo os destaques da semana, foram mais sucintos, mas tem até um vídeo massa pra vocês sacarem! Confere aí:

Rival Consoles - Now Is (Álbum / Reino Unido)

Projeto do músico e produtor de Londres Ryan Lee West, que há 15 anos lança seus sons em diversos álbuns, EPs e singles. A ideia inicial era criar música eletrônica experimental a partir de instrumentos analógicos. Misturando estilos que passam por IDM, Glitch, synthwave e outros experimentos sonoros, neste ano ele apresenta Now Is, seu décimo sexto trabalho entre álbuns, EPs e trilhas sonoras. O trabalho tem 11 faixas instrumentais e segundo o próprio artista é seu trabalho mais minimalista e ambient, todo criado a partir da mistura do uso de instrumentos acústicos e eletrônicos. É um trabalho experimental, com faixas bem trabalhadas, boa ambientação e melodias, além de vários synths interessantes e ótimos beats. Vale ouvir ai: 



Morus - El Ser o El Ente (Álbum/ Chile)

Projeto do músico, psicólogo, professor de filosofia e fã de astronomia de Tocopilla, cidade que fica na região de Deserto de Atacama. Depois de passar e gravar com diversas bandas de rock progressivo e experimental, em 2020 ele resolveu reunir todas as suas facetas em um projeto solo. El Ser o El Ente é seu quarto lançamento, entre álbuns e EPs. O trabalho tem 8 faixas instrumentais que misturam elementos de música eletrônica, acústica, experimentação em synths, no intuito de olhar para dentro e também para todo o universo. É um trabalho bem bonito, com boas melodias bem trabalhadas, que se conectam muito bem. Vale ouvir e conhecer o projeto ai:



Tom Gimson - Form (Álbum/ Reino Unido)

Tom é um compositor, saxofonista e artista visual de Londres. Seu trabalho explora colagens sonoras e visuais de estruturas repetitivas em cascata. É mais ou menos essa a ideia de Form, primeiro álbum solo do artista, apresenta 7 temas sonoros bem trabalhos e interessantes, que misturam música eletrônica, ambient e experimental, com alguma coisa de música clássica ou tradicional. São faixas longas, feitas em loop, que parecem ser ótimas trilhas sonoras para vídeos experimentais. O ponto mais fora da curva do trabalho, é o uso não tradicional do saxofone, que parece pouco presente ao longo do álbum, mas que aparece até como elemento percussivo em algumas faixas. Conheça ouvindo abaixo:



Sic Wip - Million Point Buck (EP/ Estados Unidos)

Eis o primeiro lançamento do novo duo instrumental (bateria, guitarra e alguns pedais interessantes) de Cincinnati. Por ser uma banda nova, essa é toda informação que tenho sobre eles. Million Point Buck é um EP de 3 faixas instrumentais, que passeiam por estilos como Math e Post-Rock com bastante maestria. A ambiência sonora é maravilhosa, parece um som saído ali dos anos 2000 e alguma coisa, meu eu jovem iria adorar ver um show. Na real meu eu de hoje também acharia massa, essa é a verdade. Às vezes uma guitarra com pedal em loop e uma bateria com quebras interessantes é tudo que você precisa pra extravasar e ser feliz. E eles fizeram isso muito bem, mantendo um clima saudável e caótico, aliando com ótima qualidade de produção. Ouça ai:



MAN KILLED BY STONE (MN KLLD BY STN) - “futuraema” (Vídeo/ Alemanha)

Projeto criado por 2 amigos de Hannover em 2012. A intenção era se expressar em diferentes estilos e sons, sem limitações de gêneros sonoros tão normais na música atual. O som mistura elementos de rock instrumental, metal e afins, para expressar emoções através da música. “futuraema” é o lançamento mais recente do projeto, uma faixa densa, recheada de momentos barulhentos e quebras interessantes. Segundo a banda: “a música simboliza a estreita faixa que pode transformar nosso futuro em algo bom ou ruim”. O som vem com um vídeo, que traz imagens de um casal, mostrando os diversos tipos de futuro do seu relacionamento. Um fato interessante sobre o projeto é que os sons lançados ao longo dos 10 anos de existência estão apenas no soundcloud, com alguns vídeos no canal do Youtube. Nada de spotify, deezer e outras plataformas modernosas. Nem bandcamp eu achei, mas saca o vídeo aí que é bem legal:


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Naissius - Ballet Para Cegos (2022)...



Download: Ballet Para Cegos (2022).zip (Ou vá no bandcamp acima)

“Ballet Para Cegos”, terceiro álbum de Naissius, foi em partes escrito durante a pandemia. Lançado na íntegra nesta sexta-feira, o álbum traz reflexões construídas com o atual período vivido pelo Brasil como pano de fundo: crise, violência, pandemia e outros temas estão presentes nas letras, acompanhadas de guitarras, violões, teclados e bateria. O álbum amplia a presença de questões políticas, sociais e religiosas na discografia do projeto. O disco também traz uma sonoridade diretamente influenciada pelo revival garage punk do início do século, com baterias e guitarras diretas contrastando com melodias folk que são características de sua sonoridade. "Houve uma vontade de fazer um disco que soasse como uma banda: baixo, guitarra e bateria, na maior parte do tempo. Além disso, há essa influência direta de grupos que ouvi durante minha adolescência, uma espécie de ‘retorno às origens’, de alguma forma", comenta o músico...

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sexta-feira, 21 de outubro de 2022

Dersuzalá - Longe, Longe, Longe (2022)...




Com a estreia do EP “Longe, Longe, Longe”, a banda Dersuzalá escreve o seu primeiro capítulo na história iniciada pelo compositor, produtor, arranjador e baixista pernambucano Matheus Dalia em 2020. Durante os últimos dois anos, o projeto virou realidade com vocais, arranjos e composição de Bruna Alimonda (Abacaxepa), incentivo da Lei Aldir Blanc e produção de Benke Ferraz (Boogarins). Divulgado através do selo e produtora Cavaca Records, o som que nasceu das distâncias convida os ouvintes à contemplação. Na ausência do olhar com amplitude em horizontes e visuais da cidade e do mar, Matheus Dalia conseguiu enxergar poesia em pequenos momentos e detalhes do seu cotidiano repetitivo. Foi daí que nasceram as faixas que compõem o EP “Longe, Longe, Longe”. Mas, ao contrário do que pode sugerir o título, a proximidade entre todos os colaboradores foi imprescindível no registro. “Eu costumo brincar que esse EP foi feito no modo EAD", brinca Dalia. O artista mora em Recife, mas contou com a colaboração intensa de Bruna Alimonda, que vive em São Paulo. Para encurtar distâncias, o processo de ensaiar e definir melodias vocais foi feito e debatido online...

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Triz - TRIZ (2022)...



Download: TRIZ (2022).rar

Cinco anos após lançar “Elevação Mental”, single de estreia que viralizou nas redes sociais e fez de Triz uma das primeiras pessoas a representar a música da não-binariedade, assumindo e debatendo publicamente o gênero, chega às plataformas digitais seu primeiro e homônimo álbum: TRIZ (Ori Records). Com participação especial de Criolo em dueto (“23 Graus”) e uma versão inédita de  “Fundão da Sul” (canção composta e gravada originalmente como tema do  filme “A Jaula”, do diretor João Wainer), o disco foi produzido por Caê Rolfsen e Pedro Santiago. O produtor Iuri Rio Branco colabora na faixa “Melhor Style”. Assinando todas as 10 faixas que compõem o projeto, artista, aos 23 anos, aborda a visão de jovem trans da periferia em busca da aceitação de sua identidade de gênero no cotidiano familiar de sua casa, ruas e bailes aos arredores do bairro da Pedreira, zona sul da cidade de São Paulo, onde nasceu e ainda reside. Percorrendo sonoridades que lhe influenciaram desde a adolescência, o repertório passa pelas vertentes do rap, trap, funk e dancehall.  TRIZ foi gravado e mixado no estúdio da Ori Records em São Paulo, por uma banda sônica formada por Décio 7 na bateria, Paulo Kishimoto nos teclados e synths, a seletora e DJ Lys Ventura nas pickups e vocais, Pedro Santiago no baixo e synth e Caê Rolfsen nas programações, synths e guitarras. Na capa, a ilustração da criança não-binária armada, que reverte o efeito fatal da bala para o belo, é assinada por Ricardo Fernandes...

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quinta-feira, 20 de outubro de 2022

Dö Mc, skeeter beats - A.R.T.E (2022)...




 A.R.T.E. marca a estreia como dupla de DÖ MC e Skeeter: “Esse disco é um sonho de dois amigos que sempre trabalharam juntos e nunca tiveram a oportunidade de lançar algo em colaboração”, comentam. O álbum foi composto durante os dois últimos anos, deixando ver os efeitos do isolamento social devido à pandemia e do abrandamento progressivo das medidas restritivas. Os temas como arte e educação transitaram (e têm transitado) durante esse tempo com alta repercussão entre os discursos políticos e domésticos. A.R.T.E. então é posto nesse centro em que reflete e aponta para o poder verdadeiramente revolucionário de ambos em conjunto. Pensando na recepção, DÖ MC afirma: “O objetivo é que, quando escutem o disco, as pessoas percebam o quanto a arte, a educação e a cultura são politicamente importantes e historicamente essenciais. O Ato Revolucionário nem sempre é coquetel molotov. Às vezes ele é silencioso e eficaz dentro da mente das pessoas numa mistura de empatia, humanidade e disposição”. Assim, a presença de Tati Botelho, Danilo Skrap e Heitor Valente MC, arte-educadores e MCs, é a consumação encarnada do projeto intencionado por DÖ MC e Skeeter; além deles, DJ Sleep, Arnaldo Tifu, Léo Ice, Mezti, Guilherme Coio e Doizenne marcam presença... Continue Lendo no Rapgol

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DINGO - Doce Delírio & Desconstrução do Ser (2022)...




Conhecida até então como Dingo Bells, a banda de pop rock entra agora numa nova fase e passa a se chamar somente DINGO (Selo Rockambole). Formado há quase duas décadas, em Porto Alegre (RS), o grupo foi se transformando com o tempo e hoje em dia, após dois discos e um EP lançados, além de diversos shows realizados por todo o Brasil, a DINGO se organiza para o lançamento do seu terceiro álbum de carreira, confirmado para o próximo mês de Novembro. Abrindo os caminhos para este novo trabalho, a banda divulgará, periodicamente, uma série de canções inéditas, em pares, até o lançamento do trabalho inteiro. Hoje estes lançamentos começam com a divulgação simultânea de “Doce Delírio” e “Desconstrução do Ser” nas principais plataformas digitais...

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quarta-feira, 19 de outubro de 2022

Pedro Palma - DISTOPIA (2022)...




 O cantor e compositor paulista Pedro Palma apresenta seu debut solo, o EP “Distopia”. Lançado pelo Selo Bolo de Rolo, o trabalho traz pela primeira vez seu olhar íntimo sobre seus questionamentos, que se conectam com o público. Você pode ouvir “Distopia” na íntegra aqui. Ao longo das quatro faixas de “Distopia”, Pedro compartilha a busca por sua identidade, reforçando indagações que julga necessárias para si e para uma sociedade que insiste em não ter tempo para a auto reflexão. “Esse trabalho é o retrato da minha trajetória, dos meus processos, dos meus traumas, das minhas angústias. Da minha força e da minha fraqueza. Da minha luta e da minha desesperança. E acima de tudo: ele quem me fez relembrar de quem eu sou, do porque estou aqui.”, afirma Pedro...

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Yuri Gonzaga - Amador (2022)...




O músico paraibano Yuri Gonzaga lançou nesta sexta-feira o seu primeiro álbum solo. “Amador” chega completo em todas as plataformas de música com seis músicas. Simultaneamente, sai também o filme de mesmo nome que é roteirizado e dirigido por Ana Moraes. Foi com este trabalho que Yuri Gonzaga pôde exercer sua arte para além da sanfona, principal instrumento de trabalho. O músico utilizou objetos dos mais diversos para preencher suas canções, como um barbeador em ‘Respeita Minha Barba’ e a escaleta e pandeirola em ‘Como Estás’. O álbum reúne clipes lançados ao longo de 2022, costurados com poesias declamadas por convidados e pelo próprio artista, que comenta ser uma experiência singular assistir à obra completa... Continue lendo no Jornal da Paraiba

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terça-feira, 18 de outubro de 2022

Marrakesh - Timeskip (2022)...




 A banda Marrakesh encontra novos caminhos e reforça a importância de renovar sua sonoridade a cada lançamento Nos últimos três anos, a banda passou por um processo de produção muito perfeccionista, tendo inúmeras versões e incontáveis faixas, até conseguirem materializar a história que queriam contar. “Timeskip” é um álbum que combina inúmeros elementos do EDM, trance, dub, hyperpop e pop experimental, e conta de maneira sinuosa histórias de amadurecimento emocional e afetos perdidos. Lançado pela Balaclava Records, o trabalho reflete como o tempo pode passar como um instante, onde tudo que havia sido contruído anteriormente precisava ser dissolvido para entregar a realidade e a maturidade que o grupo se encontra agora... Continue Lendo no Boomerang Music

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Lopez - Panorama Mutável (2022)...





O artista carioca Lopez inicia sua carreira no cenário musical nacional lançando nas principais plataformas digitais seu primeiro EP, intitulado “Panorama Mutável” Lopez, rapper local do Rio de Janeiro, disponibiliza em todas as plataformas digitais seu EP de estreia. O “EP” “Panorama Mutável”, estará disponível nas principais prateleiras musicais virtuais a partir do dia 12 de setembro de 2022. O artista começou sua carreira participando de “batalhas de mc” em seu bairro e fazendo pequenas participações durante shows de artistas improvisando rimas. Também atuou durante algum tempo como produtor cultural em seu bairro organizando um encontro entre artistas e público do Hip-Hop carioca, chamado ”roda cultural”, em um momento em que o tipo de evento se proliferava no Rio de Janeiro. O “EP” Panorama Mutável simboliza a concretização dessa trajetória, onde o artista, mais maduro e seguro, traz consigo rimas que convidam o ouvinte a refletir sobre diferentes questões, sociais, emocionais e espirituais. O “EP” conta com cinco faixas. O ritmo das produções vai do clássico “boombap” até o “trap”, com músicas que conversam entre si e letras escolhidas com muito cuidado entre o artista e os produtores. O nome “Panorama Mutável” vem do momento em que o artista começa a pensar sobre o que pretendia falar em seu primeiro trabalho. Decide então traçar um panorama de tudo o que aprendeu, viveu e refletiu até aquele momento. Porém percebe, nesta reflexão, que o panorama traçado é mutável pois está em constante mudança já que o compositor, assim como o mundo, está em constante evolução e transformação. Surge assim o título de seu “EP” de estreia no cenário musical nacional...

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segunda-feira, 17 de outubro de 2022

IGÍ EMÍ - Ouro (2022)...



Download: OURO (2022).rar

Natural da cidade de Salvador, Igí Emí é compositor, poeta, musicista, ator, educador, traz na sua identidade a valorização da cultura africana através dos elementos da música rap, trap, pagode, funk, kuduro, ragga. Ex-integrante do grupo Militância Poética, por onde ficou durante quatro anos, o artista Igí Emí lança em 2020 carreira solo. A mistura marcante do trap, funk e bragafunk embasam as letras que trazem um pouco do relato da trajetória do artista na caminhada do Rap, vivências pessoais em meio um cenário social...

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Janu - Miolo do Oxente (2022)...




Muito mais que um mergulho pessoal em ritmos e estilos, o álbum “Miolo do Oxente”, do arapiraquense Janu, é um convite inesperado a uma mistura de piseiro com lambada, de guitarrada com indie, e de arrocha com dream pop. Nesse encontro de líricas e sotaques, o artista reinventa o próprio som e apresenta um disco que pode tocar em qualquer lugar do país, sem deixar de lado a marca do Agreste alagoano e suas referências mais profundas. A novidade estreou em meados de setembro e está disponível em todas as plataformas digitais. De acordo com o artista, que é um experimentador conhecido da cena local independente, “Miolo do Oxente’’ é uma andança por este Nordeste de tantos ritmos e modos de falar, mas que vai adiante. Assim, além dos estereótipos, ele reinventa os seus batuques e também os que vieram de longe, chegando a misturar Beatles com Mané do Rosário — manifestação cultural tradicional de Alagoas... Continue Lendo no GazetaWeb

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domingo, 16 de outubro de 2022

Os Mutantes - Mutantes E Seus Cometas No Pais Do Baurets (1972)...




 5º álbum dos Mutantes, lançado 50 anos atrás, último com Rita Lee nos vocais, o clássico do mês pra vocês.

O legado dos Mutantes é inquestionável. É um daqueles grupos que conseguem atravessar gerações e serem sempre reverenciados por sua riqueza instrumental, criatividade e espírito de vanguarda. Até hoje, de fato, sua obra é estudada e consumida de uma maneira atemporal. Há mais de 40 anos, em 1972, Mutantes e Seus Cometas no País do Baurets confirmava a genialidade de seus integrantes. No estúdio, a trinca de ases composta por Rita Lee (vocais e teclado), Arnaldo Baptista (também vocais e teclado) e Sérgio Dias (guitarra, vocais, cítara e violão de 12 cordas) se juntava a outros mestres: Liminha, um dos mais respeitados e importantes baixistas da música brasileira, e Dinho Leme, outro fera na bateria que já acumulava experiência de estrada ao lado de nomes como Jorge Ben Jor e Ronnie Von. O quinto disco da banda tem produção assinada pelo próprio Arnaldo, além de engenharia de som de João Fritz... Continue Lendo no Porco Espinho

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sábado, 15 de outubro de 2022

GRINGOS DA SEMANA: As novidades da música indie mundial você encontra por aqui. Ouça a playlist e leia os destaques!


Playlists: Spotify | Deezer | Tidal


Chegamos com mais um post de GRINGOS DA SEMANA por aqui. Mais uma semana alucinante com vários lançamentos, em álbuns e EPs, de artistas de vários lugares do mundo. Deixando bem claro que o modus operandi do indie é o mesmo na esfera mundial, e que a Copa do Mundo tá chegando e todo mundo quer um pouco de atenção. Acima, os links para nossas playlists em 3 plataformas atualizadas com o Top 20 da semana. Ficou bem legal a mistura sonora. Abaixo os destaques da semana, com menção honrosa ao Anthony Menzia, que tá na playlist, mas vale ouvir o novo álbum dele. Confere ai:

Adavity & Camille Duboisset - DYADE (Álbum/ França)

Baita álbum dos jovens artistas franceses. Uma mistura bem interessante de música eletrônica, jazz, e experimentações sonoras. Os sons te fazem viajar por elementos sonoros que vão do hip hop, às vezes com beats mais ensolarados, jazz contemporâneo e até alguma coisa de música arabe e dos balcãs, com ótimas formas de usar o sax. DYADE é o primeiro álbum do Simon (Adavity) e segundo do Camille. É um álbum enorme de 15 faixas, ainda mais se você pensar que ambos são dessa geração cada vez mais acostumada com os streamings e vários singles. Várias faixas instrumentais, que passeiam por uma gama de estilos, reverenciando o passado e o presente da música francesa, mas também conduzindo para um futuro bem promissor. O Adavity fala que quer mudar a forma como o sax é usado na música e este é um começo super promissor. Para além do ótimo álbum, “Entracte” tem um clipe bem legal. Mas vale ouvir o álbum todo e ficar de olho nesses caras: 



QuadradoX - Hypnagotheque (Álbum/ Itália)

Projeto eletrônico experimental do produtor e beatmaker Zabuba Nevresky, onde ele busca musicalmente encontrar o ponto de encontro entre o mundo onírico, o real e o mundo digital. Hypnagotheque é o seu sétimo trabalho entre álbuns e EPs, desde 2018. O trabalho tem 9 temas instrumentais e eletrônicos, no que o artista tende a chamar de post- vaporwave ou urbanwave, um trabalho cheio de synths tensos, bons beats um tanto lo-fi e ruídos colocados no lugar certo. Vale muito ouvir na íntegra no bandcamp:



SYRoc - Genesis (Álbum/ Estados Unidos)

Vamos lá, o SYRoc iniciou sua carreira como rapper de Nova York no final dos anos 1990. Os caminhos e a necessidade o levaram a produzir beats e ele abraçou o lado produtor contudo, tendo feito beats para vários MCs de Rochester, lá no início dos anos 2000. Agora, o artista retorna de uma pausa de quase 20 anos, com seu primeiro álbum e beats. Genesis tem 9 temas instrumentais que são uma fusão de faixas influenciadas pelo jazz, boom bap dos anos 90 e vibes mais contemporâneas. É massa ver alguém voltando depois de tanto tempo, a fazer algo que gostou muito e a vida fez ele deixar de lado. Ouça ai:



Microbatch - Evening Overlook (Álbum/ Estados Unidos)

Duo/casal de Ohio, o Microbatch faz uso de elementos do folk, música clássica e eletrônica para mostrar sua composição influenciada pelo ambiente bucólico no qual eles vivem. Evening Overlook é o álbum de estreia deles com 10 faixas, que eles dizem ser uma extensão do seu relacionamento. Os dois colaboram igualmente em todas as faixas e alternam a liderança criativa em cada música, deixando o resultado da audição um tanto não linear. Só não dá pra saber quem conduz cada som na escuta, mas é uma exploração folk calma e bem interessante. Ouça no bandcamp:



ruben kotkamp - he could not dance to anything / 10​,​000 gushes (EP/ Holanda)

Ruben é um artista sonoro de Rotterdam, que desde 2020 vem lançando seus experimentos. Ele faz uso de técnicas de psicoacústica, arte sinestésica e composição espacial. Ele diz que seu trabalho sonoro é focado na experiência visceral do público, de quem ele tenta criar respostas físicas e emocionais. he could not dance to anything / 10​,​000 gushes é seu trabalho mais recente. Um EP instrumental com 5 faixas, com 2 sons originais e 3 remixes de artistas parceiros. Experimentando em eletrônica, com uso de noise e beats, misturado a instrumentos eletroacústicos e clássicos como piano e violino, que intercalam com ruídos interessantes. Ouça ai:



Steven Weston - Melt Air (EP/ Reino Unido)

Steven é um artista eletrônico, produtor e compositor de Portsmouth, no Reino Unido. Ele só começou a lançar seus sons em 2021, mas ele tem vasta experiência com música, seja no trabalho como DJ, seja trabalhando na produção e direção musical de outros artistas. Ele começou a tocar órgão aos 11 anos, mas por conta do interesse por música eletrônica, ele trocou o instrumento por um toca-discos e CDJ. Depois disso, vieram os trabalhos como DJ, o curso de engenheiro de som, o trabalho nas gravadoras, tudo isso culminou com seu trabalho autoral. Melt Air é seu sexto EP e trabalho mais recente, tem 6 faixas que passeiam por estilos que vão do IDM e Glitch até o Breakbeat. Uns meses atrás ele apresentou uma live mandando o EP ao vivo, muito bom, saca ai:



7700 - silent (EP/ Rússia)

Sei absolutamente nada sobre esse projeto. Sei que é da Rússia, sei que é um novo projeto de música eletrônica e que esse é o primeiro EP dele a chegar nos streamings. silent tem 3 faixas instrumentais, cheias de synths, com elementos de UK Garage e future beats. Ah, também sei que as faixas são muito boas, ouça ai:



Dmytro Tytarchuk - “Not complete” (Video/ Reino Unido)

Dmytro é um jovem artista sonoro e beatmaker de origem ucraniana e britânica. Desde 2020 vem lançando seus trabalhos nos streamings. “Not Complete” é a faixa que abre o novo álbum do artista, chamado Nano Lies, com 11 faixas. A gente poderia tá falando do álbum aqui, que é bem interessante e segue o clima downtempo, com quebras de Breakbeat e alguma coisa de step ligado a música eletrônica, mas resolvemos focar nesse bonito vídeo da baixa faixa que abre os trabalhos. Os beats parecem misturar elementos orgânicos com eletrônicos, os synths dão uma tensão interessante à canção. E o vídeo tem belas imagens, saca aí:



Curtiu? Compartilha com os amigos ai pra mais gente conhecer novos sons do mundo!
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Taticocteau + God Pussy - Parangaricutirimirruaro (2022)...



Download: Parangaricutirimirruaro (2022).zip (Ou vá no bandcamp acima)

opuredateaoobjetosamplificadosdosdiscosdevinilsampleadoaopedaisdedistorçãoepiezosassimseconstruiumacamadadesincronismodadaístaepeculiarnomaisaltograudainsanidadeedissonânciacontemporâneanãotemovarinhamágicadesconstruímoseconstruimossonoridadenonsenseeenigmáticaparasedepreciarementreásfalhas. Resumindo: É só um trabalho de ruído do Taticocteau com o God Pussy...

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sexta-feira, 14 de outubro de 2022

Lumee & Prismo - Ovis Aries (2022)...




 O duo de rock experimental Lumee//Prismo lançou em todas as plataformas digitais o primeiro álbum, intitulado "Ovis Aries". O trabalho traz uma interessante mescla de sons influenciados pela música eletrônica e pelo rock alternativo. Formado em 2017 em São Paulo, o duo tem Luma Garcia (Lumee - vocais, piano e synths) e Guilherme da Matta (Prismo - guitarra). Luma participou de diversos outros projetos musicais, com os quais se apresentou pelo Brasil e pelos Estados Unidos, sempre conciliando com outras paixões suas, como as aulas de canto e o teatro. Atualmente, ela integra a Companhia Yara de Canto Lírico, e também já integrou o Núcleo Erínias, da Companhia de Teatro d`Os Satyros. Guilherme, por sua vez, já comandou bandas de rock e tocou vários tipos de evento. Bacharelado em guitarra jazz e pós-graduado em educação musical, hoje gerencia sua própria escola, a Allemande Escola de Música. Participa também do quarteto de Guitarras Tesla... Continue Lendo no Resenhando

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