O cantor e compositor carioca Felth lança” Felth Black Samba”, álbum que marca uma guinada definitiva em sua trajetória artística. Após se destacar no cenário do Trap, R&B e Afrobeats, Felth agora mergulha de cabeça na fusão entre o samba-rock, a soul music e o pagode, com inspiração em nomes como Arlindo Cruz, Jorge Aragão, Seu Jorge, Ludmilla, Sandra de Sá e a estética clássica da Motown Records. A jornada começa com “Pôr do Sol”, um samba-rock solar e sedutor que traduz a paixão inicial com sensualidade e lirismo. A letra compara o corpo da amada ao pôr do sol e embala esse encanto com uma base dançante, cavaco marcante e metais vibrantes. A faixa foi inicialmente escrita para o rapper Hungria, mas acabou se tornando uma das favoritas do próprio Felth. Na sequência, vem “Best Part”, releitura de uma canção internacional, cantada em inglês com direção vocal cuidadosa. A versão brasileira mantém a suavidade original, mas incorpora elementos do samba-rock. É o momento em que o malandro se mostra completamente entregue: apaixonado, vulnerável e disposto até a aprender outro idioma por amor... Continue Lendo no A Capivara Deu Cria
segunda-feira, 10 de novembro de 2025
Felth - Black Samba (2025)...
O cantor e compositor carioca Felth lança” Felth Black Samba”, álbum que marca uma guinada definitiva em sua trajetória artística. Após se destacar no cenário do Trap, R&B e Afrobeats, Felth agora mergulha de cabeça na fusão entre o samba-rock, a soul music e o pagode, com inspiração em nomes como Arlindo Cruz, Jorge Aragão, Seu Jorge, Ludmilla, Sandra de Sá e a estética clássica da Motown Records. A jornada começa com “Pôr do Sol”, um samba-rock solar e sedutor que traduz a paixão inicial com sensualidade e lirismo. A letra compara o corpo da amada ao pôr do sol e embala esse encanto com uma base dançante, cavaco marcante e metais vibrantes. A faixa foi inicialmente escrita para o rapper Hungria, mas acabou se tornando uma das favoritas do próprio Felth. Na sequência, vem “Best Part”, releitura de uma canção internacional, cantada em inglês com direção vocal cuidadosa. A versão brasileira mantém a suavidade original, mas incorpora elementos do samba-rock. É o momento em que o malandro se mostra completamente entregue: apaixonado, vulnerável e disposto até a aprender outro idioma por amor... Continue Lendo no A Capivara Deu Cria
RMalves - Qual o valor da vida? (2025)...
De São Paulo, RMalves, conhecido nas rodas de batalha de rima, por sua vivência na música como percussionista, e também pela sua experiência como ator, estreia seu primeiro trabalho oficial unindo lírica afiada e musicalidade pulsante. O EP “Qual o Valor da Vida?” tem produção baseada no boombap clássico, traz uma atmosfera nostálgica e ao mesmo tempo urgente, retratando a correria das ruas, o caos urbano e a beleza crua do cotidiano periférico...
domingo, 9 de novembro de 2025
Jan Felipe - Calmaria (2025)...
Com nove faixas cantadas em português, francês e inglês e mais duas instrumentais, o artista carioca radicado em São Paulo Jan Felipe, volta com sua assinatura musical que mistura guitarras limpas, sintetizadores e canções suaves. Cantando sobre o sentimento de “calma antes da tempestade” que permeia a sociedade moderna, a capa também é de sua autoria. O álbum gira em torno da ideia de "o que é pra acontecer acontece, sorte e azar são válidos como se a vida fosse um jogo"...
sábado, 8 de novembro de 2025
marimbondo - PITANGA (2025)...
A MARIMBONDO (Bauru – SP) foi concebida por Henrique Gomes em 2023, atravessando música, vídeo e artes gráficas. Desde então, lançou os álbuns Oi, Henrique! (2023), Memorial e A Plenos Pulmões (2024), o mais recente Pitanga (2025) e o EP Jabuticaba (2025). Além de singles do seu próximo álbum, Embaço (2026): “Vem!”, “Cafuné”, “Laranja com Sal” e “Sunyata” que marcam a identidade sonora do projeto como um todo, caracterizada pelo diálogo entre o lo-fi, a canção alternativa brasileira e arranjos de estética experimental, mesmo que a banda se recuse a permanecer em qualquer rótulo. De forma totalmente independente, o grupo constrói sua trajetória fora dos circuitos tradicionais, realizando apresentações autogeridas, com produção e montagem feita por amigos. Todo o processo de composição, gravação e produção dos álbuns foi realizado por Henrique Gomes, que também assina o trabalho gráfico ao lado de Pedro Nali. Tudo nasce em ambiente doméstico, mas se expande como manifesto: a MARIMBONDO entende a independência não como um status, mas como uma necessidade vital. O projeto se constrói no desvio, no ruído e na recusa das formas fixas, instaurando pequenos territórios efêmeros — espaços onde o som, a imagem e o gesto se multiplicam em liberdade. sando música, vídeo e artes gráficas. Desde então, lançou os álbuns Oi, Henrique! (2023), Memorial e A Plenos Pulmões (2024), o mais recente Pitanga (2025) e o EP Jabuticaba (2025). Além de singles do seu próximo álbum, Embaço (2026): “Vem!”, “Cafuné”, “Laranja com Sal” e “Sunyata” que marcam a identidade sonora do projeto como um todo, caracterizada pelo diálogo entre o lo-fi, a canção alternativa brasileira e arranjos de estética experimental, mesmo que a banda se recuse a permanecer em qualquer rótulo. De forma totalmente independente, o grupo constrói sua trajetória fora dos circuitos tradicionais, realizando apresentações autogeridas, com produção e montagem feita por amigos...
sexta-feira, 7 de novembro de 2025
Warmest Winter - Ongoing Longing (2025)...
O projeto brasileiro Warmest Winter rompe um hiato de cinco anos com o lançamento de Ongoing Longing, seu novo álbum de estúdio. Com oito faixas inéditas, o trabalho representa uma virada estética decisiva: se os registros anteriores dialogavam com o espectro do post-punk atmosférico e do shoegaze melancólico, o novo disco se volta a uma linguagem mais aberta, entrelaçando elementos acústicos, eletrônicos e ambientais. A sonoridade de Ongoing Longing reflete uma busca por maior elasticidade emocional e textural. Violões em primeira camada, sintetizadores discretos e programações minimalistas criam um espaço sonoro que se afasta da opacidade ruidosa do passado — mas sem perder o senso de introspecção que caracteriza o projeto desde seu início... Continue Lendo no Rebobinados
Maurício Tizumba - Umbanda, Ao Vivo (2025)...
Maurício Tizumba cresceu no bairro Aparecida, em Belo Horizonte, entre cantigas de umbanda, terreiros e congadas. Nesse território íntimo — onde ainda menino aprendeu a cantar para Exu, Iansã, Iemanjá, Nanã e outras entidades das religiões de matrizes africanas — ele teve o primeiro contato com a música. Hoje, aos 67 anos de idade e com mais de 50 de uma carreira reconhecida internacionalmente, Tizumba retorna às suas primeiras memórias musicais de forma inédita com o disco “Umbanda”, um registro afetivo de músicas da infância gravadas pela primeira vez em sua voz. A seleção do repertório, composto por 15 músicas, seguiu um procedimento “tizumbístico” imprevisível, como ele nomeia seu processo criativo: gestado a partir de uma ordem livre, guiada por lembranças aleatórias de cantigas e dos chamados pontos cantados de umbanda — canções para celebrar e invocar entidades. “Apesar de hoje eu já ter virado para o candomblé, as músicas da umbanda ressoam na minha cabeça quase todo dia. Tenho uma nostalgia grande dos tempos de menino no terreiro. E lembro de várias músicas que me trouxeram bons momentos naquela iniciação sobre o conhecimento afro-brasileiro”, avalia Tizumba... Continue Lendo no Trace Br
quinta-feira, 6 de novembro de 2025
Eliminadorzinho - eternamente, (2025)...
Segundo álbum de estúdio da banda paulistana eliminadorzinho, Eternamente, (2025, Cavaca Records) é um trabalho completamente distinto em relação ao antecessor Rock Jr. (2021). Enquanto o disco entregue há quatro anos contava com apenas um produtor, Luden Viana, aqui são três que assinam o registro com o grupo, Calvin Voichicoski, Gabriel Olivieri e Rubens Adati. Se lá eram nove faixas centradas em questões emocionais, agora são quinze composições que transitam por diferentes propostas criativas. E isso é ótimo. Longe de qualquer traço de conforto, o grupo formado por Gabri Eliott (voz e guitarra), João Haddad (voz e baixo) e Tiago Schützer (voz e bateria) se permite avançar em estúdio. Das inquietações urbanas e políticas de A Cidade é Uma Selva, passando pelas reflexões sobre gênero em Blondie (Menina do Cabelo Amarelo), notável é o esforço do trio em ampliar o próprio campo de atuação, levando o álbum para outras direções... Continue Lendo no Música Instantânea
Alê Balbo - No Caminho da Força (2025)...
o músico e compositor acreano Alê Balbo é a mente criativa por trás do Projeto O Elemental, uma narrativa musical que mescla contação de histórias com o poder da música, xamanismo e autodescoberta. Com mais de 30 anos de experiência como baterista de rock, Alê vivenciou os altos e baixos da vida noturna até se afastar da música em busca de respostas para as questões mais profundas da vida. Sua reconexão com a essência aconteceu por meio de rituais xamânicos, da medicina da ayahuasca e de práticas de cura sonora, transformando sua percepção de som e vibração. Tambores, tigelas de cristal, instrumentos ancestrais e baseados em frequências guiam suas composições, trazendo vibrações de cura e conexão espiritual. Inspirado por sua própria jornada de cura, Alê criou O Projeto Elemental: No Caminho da Força, uma narrativa musical e espiritual profunda. Cada capítulo é uma imersão em paisagens sonoras, frequências vibracionais e histórias de autodescoberta, simbolizando a busca por força interior e equilíbrio entre corpo, mente e espírito. Ouça, sinta e conecte-se a esta jornada única. O Caminho da Força está aberto a todos que buscam transformação através do som...
quarta-feira, 5 de novembro de 2025
LOW TIDE RIDERS - III (2025)...
Curitiba já pode ser considerada uma das capitais mais fortes do rock no Brasil. É nesse cenário que a Low Tide Riders, banda formada em 2017 e influenciada por nomes como DOWN, Black Sabbath, Alice in Chains, Fu Manchu, Clutch e Monster Truck, lança seu novo trabalho. O EP “III” chega às plataformas de streaming no dia 19 de setembro, trazendo três faixas inéditas que exploram o peso do doom e a cadência arrastada do stoner rock. O lançamento ganha ainda mais força com a apresentação oficial marcada para o dia 26 de setembro, no Camaleão Cultural, em Curitiba. A banda também preparou ações de aquecimento: em 26 de agosto foi divulgado um teaser oficial e, em 11 de setembro, uma audição exclusiva reuniu convidados para ouvir em primeira mão as novas músicas. “Em Curitiba, a atuação de bandas autorais como a Low Tide Riders amplia o alcance da música independente, forma novos públicos, movimenta profissionais do setor cultural e projeta a capital no circuito musical nacional”, afirma o guitarrista Maurício Albiero... Continue Lendo no Blog Arte Metal
Vivendo do Ócio - Hasta La Bahía (2025)...
A banda Vivendo do Ócio completa 20 anos de carreira no ano que vem e está celebrando sua nova fase com o ótimo disco Hasta La Bahia. Além de marcar o retorno do grupo a Salvador após mais de uma década em São Paulo e o encontro com o novo baterista Gabriel Burgos, o álbum transmite a maturidade conquistada por Jajá Cardoso (voz e guitarra), Luca Bori (baixo e voz) e Davide Bori (guitarra) depois de todos esses anos de estrada. Ao longo de suas 8 faixas, a VDO apresenta no álbum uma sonoridade plural, mantendo o rock alternativo característico da banda baiana, mas expandindo suas obras com elementos do funk, soul e disco... Continue Lendo no TMDQA!
terça-feira, 4 de novembro de 2025
Maui - Melodia&Barulho (2025)...
Download: Melodia&Barulho (2025).rar
A estreia de Maui, Melodia&Barulho, chama atenção pela diversidade de sons que o artista natural de Duque de Caxias explora. Em poucos instantes, ele transita do pagode ao grime, passando pelo funk e pelo afrobeats, mas sempre orbitando em torno do R&B. É nessa base que desenvolve um método extremamente consciente de onde e como quer chegar. Para isso, as colaborações de peso funcionam como etapas que ele avança a cada faixa, uma por uma, carregadas de estilo e concepções próprias. O melhor exemplo é “Te Ganhar”, com Tshawtty, Taleko e KOT D. A música parece brotar de um lapso temporal entre passado e presente: remete aos anos 2000 quando Tshawtty ecoa “We Belong Together”, de Mariah Carey, mas retorna ao agora ao mastigar grime e pagode, enquanto Maui suplica seus versos. Quando os dois se encontram, é coisa de outro mundo – o ponto alto do disco... Continue Lendo no Aquele Tuim
Bahsi - castle (2025)...
O Bahsi já apareceu aqui pelo Musicult quando lançou Magu’s Party (2022) e Hey, Polar! (2024) e não poderia não aparecer agora, com o lançamento de castle. Isso porque esta que vos fala ficou bem fã das músicas dele desde o Locomotiva Festival 2022 (festival que faz muita falta, diga-se de passagem). A proposta dos dois primeiros álbuns, que grudou minha atenção, era simples: um rock alternativo meio grunge, meio indie anos 2000 com letras bem identificáveis sobre a vida adulta, amores não correspondidos e até saudade da mtv, e o resultado sempre me lembrou músicas de trilhas sonoras de comédias românticas (e pra comprovar que eu não estava fazendo uma associação maluca, deixo aqui um lyric video publicado pelo próprio Bahsi com cenas de 500 Dias com Ela. Assista e me diga se essa não era a música perfeita pra trilha do filme!)... Continue Lendo no Music Cult
segunda-feira, 3 de novembro de 2025
Sarah Guedes - Feita de Amor (2025)...
Conhecida pela postura firme de denúncia às injustiças sociais e uma atitude combativa no palco, a rapper Sarah Guedes se envolveu com o hip hop não por raiva ou inconformidade, mas por amor. “Tudo o que me fez apaixonar pelo rap foi o amor, o sentimento de compaixão, de liberdade e leveza”, diz a artista. É a partir dessa constatação que o álbum de estreia da premiada cantora mineira, “Feita de Amor” (Xifuta Records), chega às plataformas digitais nesta sexta-feira, 13/6. Em oito músicas, Sarah Guedes destaca uma rede de afetos que ajudaram a constituir sua trajetória. “Feita de Amor” fala sobretudo da força e do impacto das relações humanas dentro do hip hop. “Eu queria que o álbum remetesse mais sobre afetos do que sobre ânsias e conquistas individuais. É um disco feito de vivências e laços que nos unem. Sobre o recorte da minha parte mais afetuosa e sensível”, justifica Sarah... Continue Lendo no PQN
Matheus Mota - Armário Cheio de Dentes (2025)...
Cantor, compositor e pianista pernambucano, Matheus Mota entrega ao público mais um novo trabalho de estúdio, Armário Cheio de Dentes (2025). São dez composições que destacam as narrativas pouco usuais e fluxos de pensamento que há tempos embalam as criações do instrumentista. A diferença em relação a outros registros do artista está na composição do repertório. Para a realização do trabalho, o músico decidiu trabalhar apenas com canções compostas entre 2007 e 2009, fazendo desse repertório uma “espécie de cápsula do tempo com informações inconscientemente guardadas por todos esses anos“, como resume no texto de apresentação do disco... Continue Lendo no Música Instantânea
domingo, 2 de novembro de 2025
Kauan Marco - Acidofone (2025)...
sábado, 1 de novembro de 2025
Jahtalapaga - Jahtalapaga (2025)...
No disco:
Baixo - Missionário José – (Mombojó)
Guitarra - Túlio Falcão – (Realidade Encoberta / Hrönir)
Defeitos e Guitarra - Rodrigo Bnery (Rabujos)
Voxkills – Grilo (Grilowsky)
Bateria – Philippe Agra (Gnomos da Metrópole / Pajé Limpeza)
sexta-feira, 31 de outubro de 2025
Hominis Canidae #185 - Outubro (2025)...
Fechando mais um mês fazendo a mesma coisa de sempre há mais de 15 anos: lançando coletânea recheada de #musicabr. Desta vez, é nossa #coleta185, que fecha o mês de outubro em grande estilo, com 16 sons de álbuns e EPs postados no blog que destacamos por aqui e um som inédito lançado hoje, abrindo a nossa mixtape. "Terra Quente" é o primeiro passo no universo das canções do poeta e compositor paulista Luis Perdiz, que tem 3 livros lançados. O single tem uma sonoridade dançante com pegada post-punk e pop. A letra que explora a relação entre erotismo e natureza, sem perder características do “surrealismo selvagem”. Vale conhecer o som vendo o clipe que sai hoje:
quinta-feira, 30 de outubro de 2025
GRINGOS DE OUTUBRO: Mais uma leva mundial com álbuns selecionados pra quem quer sair do mais do mesmo...
Angelina Yershova - Harmony Awakening (LP / Cazaquistão)
Novo projeto de gravação da compositora e pianista cazaque, uma experiência sonora que conduz o ouvinte numa viagem entre o sonho e realidade. Harmony Awakening apresenta 5 faixas e foi lançado pelo selo Twin Paradox Records. As vibrações cristalinas dos sinos de cristal sintonizados em 432 Hz juntam-se a delicadeza do piano etéreo, da voz, da respiração e do abraço envolvente da orquestra, e processamento eletrônico delicado, criando paisagens sonoras imersivas e meditativas. A jornada musical representa um caminho para o renascimento interior e equilíbrio, com atmosferas que vão do ambiente ao neoclássico, mesclando som design orgânico e eletrônica sofisticada. Ouça no bandcamp:
quarta-feira, 29 de outubro de 2025
Chicharo - Músicas para Pessoas Que Talvez Existam (2025)...
Músicas Para Pessoas Que Talvez Existam é o primeiro volume do próximo álbum de Chicharo, projeto solo gravado e produzido por Iuri Chicharo Gastim em seu home studio em Nova Friburgo - RJ, salvo participações especiais, e lançado pelo selo Geléia Discos. O trabalho recorre, principalmente, ao math rock, pós-hardcore, metal e rock progressivo, perpassando por diversos outros gêneros nas entrelinhas. As letras abordam coisas do cotidiano, condições humanas, melancolias, relações interpessoais e as crises socioambientais da atual conjuntura global. São músicas feitas para destinatários hipotéticos ou não. Pessoas que passam pelas nossas vidas, ou que gostaríamos que tivessem passado, ou que talvez nem existam concretamente. Às vezes até começam como composições destinadas a um existente específico, mas que ao longo da letra vai se perdendo do ponto original até virar um frankenstein de inspirações advindas de vários lugares. Da mesma forma, as faixas se direcionam à ouvintes que podem se identificar e se compadecer, mas ao mesmo tempo se imaginar em situações irreais, criando cenários para se encaixar nas narrativas de letras que falam sobre coisas extremamente reais e que estão acontecendo agora, com várias existências do mundo que vivemos...
Ravi Brasileiro - 7por2 (2025)...
terça-feira, 28 de outubro de 2025
Julia Tizumba - Minêra (2025)...
A atriz, cantora, compositora, percussionista e escritora Júlia Tizumba estreia oficialmente na discografia autoral com o lançamento de “Minêra” (2025), seu primeiro álbum solo. O trabalho, que celebra os 20 anos de carreira da artista, será apresentado em show de estreia no próximo dia 26 de setembro, no Teatro Francisco Nunes, em Belo Horizonte. Grafado como se fala, “Minêra” faz referência ao sotaque mineiro e nasce como um canto de pertencimento, reafirmando a força da cena afro-mineira contemporânea. O disco é um documento de ancestralidade e celebra a força feminina, resgatando tradições que dialogam com quilombos, reinados e saberes coletivos. “Posso dizer que o álbum ‘Minêra’ sou eu — mulher negra, nascida em Minas Gerais, candomblecista, reinadeira, mãe e filha — e, ao mesmo tempo, um gesto coletivo de celebração da cultura afro-mineira”, afirma Júlia... Continue Lendo no Jornal Voz Ativa
Julio Nilo - underdowntown (2025)...
Entre outubro de 2024 e agosto de 2025, nasceu underdowntown, um EP que traduz a busca de Julio Nilo por novas paisagens sonoras e afetivas. O trabalho reúne cinco faixas que oscilam entre a delicadeza e a densidade, costurando referências que vão do indie rock ao violão brasileiro, passando pela psicodelia dos anos 60 e pelo frescor alternativo dos anos 90 e 2000. A obra traz uma participação especial: a cantora inglesa Olivia Williams, em Até Você Chegar. A faixa carrega um poema falado escrito e interpretado por Olivia, abrindo espaço para uma ponte sensível entre culturas e vozes. Produzido por Dárcio Rubem em home studio e co-produzido pelo próprio Julio Nilo, o EP é resultado de uma imersão artística intensa, marcada por noites longas e uma estética intimista...
segunda-feira, 27 de outubro de 2025
Taj Ma House – Taj Ma House EP (2025)...
O primeiro EP do Taj Ma House chegou às prateleiras digitais no último dia 16 de outubro como uma tradução da experiência coletiva que vem sendo desenvolvida há anos nas pistas de dança de Natal, no Rio Grande do Norte. Com três faixas — Fazendo a Casinha, Fazendo a Cabeça e Tem Que Ter House —, o compacto do grupo que reúne Clara Luz, Janvita, Elisa Bacche e Pajux propõe uma leitura potiguar da house music, construída na confluência entre o improviso, a performance e os tambores da música eletrônica brasileira... Continue Lendo no Escutai
Karnak - Karnak Mesozóico (2025)...
O jornalismo tem se mostrado, cada dia mais, um esporte de resistência, mas ainda possibilita momentos como esse, de entrevistar ídolos de infância, como é o caso dessa Sexta Sei, no Baixo Centro, quando papeei com Abu, o guitarrista, cantor e compositor Andre Abujamra, 60 anos, leader band da Karnak, uma banda que fez história na música nacional na área das experimentações. Eu, na verdade, o acompanho desde criança, quando adorava a mitológica Os Mulheres Negras, banda que ele formou, nos anos 80, com outro grande ídolo, Maurício Pereira, o pai do Tim Bernardes. Eu via esses caras na TV e sabia que era a minha turma. Essa semana, depois de cinco anos sem lançar álbum, o Karnak está de volta na praça com “Karnak Mesozóico”, divertido e atualíssimo álbum no qual fazem uma brincadeira de auto ficção com uma gravação perdida em antigas fitas Tascam Portal One. Andre Abujamra (guitarra e voz), Marcos Bowie (voz), Mano Bap (guitarra e voz), Luiz Macedo (guitarra e voz), Eron Guarnieri (teclado e voz), Marcelo “Pomps” Pereira (sax e flauta), Tiquinho (trombone), Sergio Bartolo (baixo), James Müller (percussão), Kuki Stolarsky (bateria) e Carneiro Sândalo (bateria) estão em plena forma e lançaram até clipe de inteligência artificial. No nosso papo, falamos de bandas que foram influenciadas pela inventividade do Karnak, como Pato Fu, Trupe Chá de Boldo e O Teatro Mágico, na poesia de se inventar uma auto-ficção com um lado perdido da gravação e no uso da AI. “O Karnak está sempre à frente do tempo, então a gente está no pós-apocalíptico, que já não tem mais energia elétrica, mais ou menos assim”, brinca. “E eu sou um cara que ama as músicas do mundo, do planeta e tal, então, a gente sempre faz essa mistureba de cantos indianos, árabes, brasileiros, misturado com sushi, com macarrão, essas coisas todas. O Karnak tem essa característica de colocar um rap dentro de uma música japonesa, dentro de um reggae”, fala, sobre a criatividade que sempre marcou a trajetória do grupo... Continue Lendo no Baixo Centro
domingo, 26 de outubro de 2025
Evilásio - Play Freely (2025)...
O disco parte da orquestração de alguns de meus registros de 2010 a 2025, reelaborados com overdubs livres e montagem intuitiva. É um trabalho que mistura free jazz, colagem sonora e memória distorcida — tudo num fluxo emocional de fragmentos e reaprendizado...
Evilásio.
sábado, 25 de outubro de 2025
Larva Serrote - Retratos do Passado (2025)...
Yael, o Larva Serrote.
sexta-feira, 24 de outubro de 2025
Reexista - Reexista (2025)...
Lançado de forma independente, o álbum homônimo da paulistana Reexista chegou aos principais tocadores digitais. O disco de estreia da banda mistura o rock nacional dos anos 1980 e 1990 com punk rock, hardcore melódico, grunge e pós punk. O grupo formado em 2023 conta com Renato 77 (voz e baixo), Guilherme Goto (guitarra) e Fabricio Tavares (bateria), nomes conhecidos do rock underground, que já participaram de bandas como Gritando HxCx, Lobotomia, Calibre 12, Invasores de Cérebro, Andralls, além de integrarem ainda, a Hardcore por Ódio, a qual afirmam ser antagônica ao novo projeto. “Após 15 anos juntos na Hardcore por Ódio decidimos criar a Reexista (re-exista, resista), com um proposito diferente da HCPO, que fala de revolta, ódio, crítica social”, explica o vocalista. “A Reexista traz mensagens positivas, de superação, amor e esperança. Esta nova banda também reflete a maturidade da banda, tanto em qualidade musical quanto com experiências vividas”... Continue Lendo no RockOnBoard
Pastel de Miolos - Canções de Luta e Subversão! (2025)...
São trinta anos de atividade sem parar, direto da Bahia onde o pagodão baiano, axé music e outros estilos rebolativos imperam. A Bahia é um celeiro de excelentes bandas de rock de vários estilos, a começar pela Camisa de Vênus, passando por The Dead Billies, Retrofoguetes, Cascadura e chegando a Pitty. Um punhado dentre tantas. A Pastel de Miolos, hoje um trio, já passou por várias formações e variações na sonoridade. No disco Canções de Luta e Subversão contou com a volta de seu guitarrista e vocalista original Alisson Lima e a chegada de um novo baixista, Fábio Sanches. Wilson Santana (bateria) sempre esteve a frente, as vezes como figura única. A proposta é de voltar ao simples das raízes punk e hardcore. Simplicidade e objetividade. São 16 músicas em quase 23 minutos... Continue Lendo nO Inimigo
quinta-feira, 23 de outubro de 2025
Germinal Band - Germinal Band (2025)...
A Germinal Band lança seu aguardado álbum de estreia homônimo, um projeto que nasceu de uma epifania criativa do vocalista Sergio Gaia. Depois de trilhar caminhos no metal progressivo com a Dyluvian e de experimentar uma sonoridade mais próxima do rock misturado à MPB em sua carreira solo, Sergio sentiu a necessidade de voltar às raízes do rock progressivo clássico. Entre o fim de 2023 e o início de 2024, esse desejo se transformou em novas composições que deram origem à formação da banda e à gravação do disco, produzido em seu próprio estúdio. O trabalho traz uma proposta de prog rock mais direto, centrado em estruturas de canção, mas com a liberdade criativa típica do gênero, transitando por diferentes estilos dentro de uma mesma obra. O álbum apresenta canções que dialogam com o grunge, o Clube da Esquina, o forró, o mangue beat, além de referências a Elton John e Porcupine Tree, resultando em um progressivo brasileiro singular, ainda que cantado em inglês. Entre os destaques estão “Germinal”, uma ode ao reencontro com a própria essência; “Rocky Soul”, que aborda serenidade e resistência em meio às adversidades; “After the Future”, inspirada em Franco Berardi e crítica ao individualismo das redes sociais; “Made of Time”, uma reflexão filosófica sobre a transitoriedade da vida; e “Regina’s Heart”, que ganha um clipe sensível e poético. A faixa “Wake up the River” incorpora sonoridades mangue beat, enquanto “Place Left for Love” mistura groove rock com acordeon e respiros de forró. Essa fusão de elementos locais e universais consolida a proposta da Germinal Band de criar um progressive rock genuinamente brasileiro, ainda que dialogando com tradições internacionais do estilo... Continue Lendo no Rock Metal
Quentinha - Boombap de Boteco - Lado A (2025)...
Acaba de chegar às ruas, pelo selo Sujoground, o primeiro álbum autoral da dupla Quentinha — Dog Caos e Sheen. Boombap de Boteco (Lado A) traz o Rio de Janeiro em estado bruto: a boemia que ferve nas madrugadas, o burburinho das barracas de bebida, a ginga da malandragem, o skate cortando a calçada e os muros pichados e grafitados que viram mural de histórias cômicas ou trágicas. O álbum carrega beats de Nitcho e AHZ, baixo e guitarra de WAVVZZ (faixa 2) e scratchs de DJ NOÉ (faixas 2, 5 e 6). Passam pelo microfone Eli-Z, Serpente Sapiente, Claudjin e Luiz Barata, nomes que dialogam com a cena underground carioca e suas referências: Quinto Andar, Indigesto, Black Alien e Speed. A poesia também se conecta à obras como O Corpo Encantado das Ruas de Luis Antônio Simas e Guia das Ruas e dos Mistérios da Cidade do Salvador da Bahia de Jorge Amado, misturando sagrado e profano. O disco transita entre dois mundos: o da introspecção serena, que observa o caos à distância, e o da voz embriagada que cospe verdades na mesa do boteco. Durante as últimas etapas de gravação, Dog Caos abandonou o álcool, trazendo um novo olhar sobre a boemia — mais sóbrio, mas igualmente intenso e atento...
quarta-feira, 22 de outubro de 2025
Pero Manzé - Ave, Êxodo! (2025)...
Na última sexta-feira (12), saiu Ave, Êxodo!, disco de estreia do músico, cantor, compositor e traquitaneiro Pero Manzé, registro que parte das raízes numa infância cristã que foi dando lugar a uma vida adulta com fome de mundo, marcada pela arte, a engenharia e a migração. O disco Movimenta-se sob uma liturgia com o profano e sai de andada numa procissão que reúne todos os tipos de paixões e angústias que a gente tem no decorrer da vida. Produzido por Lucas Gonçalves (Maglore), o álbum apresenta 11 faixas autorais de Pero Manzé e uma de Lucas (“Procissão”). “Caro Espírito Paisano” foi o único single, lançado na semana passada como um pequeno spoiler. A mix do disco é de Chico Bernardes e a master de Fernando Sanches (Estúdio El Rocha)... Continue Lendo na Revista O Grito!
Bike - Noise Meditations (2025)...
Download: Noise Meditations (2025).rar
Você não precisa ir além do título para entender a proposta do Bike no ruidoso Noise Meditations (2025). Utilizando de texturas, ambientações drone e guitarras carregadas de efeitos, o grupo formado por Júlio Cavalcante (voz e guitarra), Diego Xavier (voz e guitarra), Daniel Fumega (bateria) e Gil Mosolino (baixo), busca proporcionar ao ouvinte um repertório de acabamento hipnótico, concebido para meditar no caos. E eles conseguiram. Em um intervalo de dez faixas, todas geradas a partir de sessões de improvisos entre os membros da banda, somos convidados a mergulhar em um ambiente de formas flutuantes e momentos de maior contemplação. Entretanto, não espere pela calmaria. Em Noise Meditations, o transe chega pelo atrito das cordas, distorções e bases rítmicas que confessam algumas das principais referências do grupo... Continue Lendo no Música Instantânea
terça-feira, 21 de outubro de 2025
Hyldon - Hyldon JID023 (2025)...
Hyldon, um dos vocalistas, músicos e produtores mais reverenciados do Brasil, uniu forças com Adrian Younge para criar um novo álbum de soul psicodélico, Hyldon JID023. A dupla, profundamente inspirada pelo trabalho seminal de Hyldon nos anos 60 e 70, resgata o espírito dessa era enquanto dá vida a um clássico moderno. A voz única e a profundidade lírica de Hyldon, aliadas à produção analógica inovadora de Younge, garantem que este álbum não será esquecido. JID023 é uma das últimas gravações a contar com a participação do baterista Ivan “Mamão” Conti, do Azymuth, colaborador e amigo de longa data de Hyldon. Hyldon, um pioneiro musical e um dos primeiros contribuintes do movimento “Black Rio”, é um gênio em sintetizar os sons da MPB, Tropicália e do R&B americano. Sua voz única, combinada com arranjos ricos e grooves descontraídos, o diferencia dos contemporâneos da época. Em 1975, seu notável álbum de estreia, Na Rua, Na Chuva, Na Fazenda, mudou para sempre o som do Brasil. A abordagem sincera e experimental de Hyldon na criação desse álbum serviu de inspiração para a produção de Younge no novo JID023... Continue Lendo na Revista Prosa & Arte
Joninhas - Par de Vaso (2025)...
Com letras confessionais e uma estética sutil, Joninhas, jovem artista de Gramado/RS, lança seu primeiro trabalho autoral em carreira solo: o EP “Par de Vaso”, disponível desde 10 de setembro nas principais plataformas de streaming. O álbum é um convite ao sentimento, embalado por uma sonoridade que atravessa gêneros como forró, ijexá, samba, valsa, soul e indie rock, costurados por uma linguagem poética e íntima. Gravado de forma independente, o EP é também um ato de resistência e liberdade criativa. A produção traz instrumentos orgânicos e inusitados, arranjos delicados e letras que transitam entre o cotidiano e o íntimo de uma história de amor. As músicas funcionam como recados deixados no cotidiano: pequenos relatos de afetos. “Esse EP nasceu de um lugar muito real. ‘Par de Vaso’ é mais que um título curioso. É uma metáfora sobre encontros, afetos tortos e inteiros, sobre o encaixe imperfeito das emoções que insistem em florescer”, explica o artista...
segunda-feira, 20 de outubro de 2025
Alec' - O Menino Que Cantava Livros (2025)...
Existe uma força silenciosa na arte de transformar sentimentos em palavras. E quando essas palavras ganham melodia, elas se tornam abrigo, memória, viagem. Alec’ é esse tipo de artista, que canta como quem escreve cartas, que compõe como quem abre um livro cheio de páginas vividas. Em seu novo EP, O Menino Que Cantava Livros, Alec’ nos convida a mergulhar em quatro histórias que se entrelaçam como capítulos de uma narrativa íntima e pulsante. Com batidas que passeiam pelo rap, funk/soul, pop eletrônico e reggae, o artista mineiro constrói um universo onde a imaginação é livre, a leitura é ponte, e a música é cura. Mais do que um lançamento, o projeto é um gesto: a cada 10 pré-saves, um livro será doado para jovens, reforçando o poder transformador da arte e da educação. E como se não bastasse, cada faixa ganhará vida em visualizers animados, ampliando ainda mais essa experiência sensorial... Continue Lendo no MaahMusic
Alexandre Rodrigues - Kaeté (2025)...
Uma caminhada dentro da mata, com o pífano de guia e um único destino: celebrar sua ancestralidade afro-indígena. Em seu novo álbum de jazz, “Kaeté”, o multi-instrumentista, compositor, educador e luthier de pífanos Alexandre Rodrigues celebra suas próprias raízes por meio da música, elaborando uma estética autêntica a qual ele intitula de “jazz afro-indígena”. . “Kaeté” é o segundo álbum de estúdio de Alexandre Rodrigues, porém o primeiro gravado em formato trio, com ele no pífano, Tom Cykman na guitarra e Felipe Gianei no contrabaixo acústico. A produção musical é de Alexandre Rodrigues e as participações especiais são: Shabaka Hutchings, Renato Braz e Grupo Sabuká Kariri-Xocó. Neste trabalho, Alexandre reforça sua pesquisa do pife posicionando-o como instrumento protagonista de um “jazz afro-indígena”. Isso porque o jazz criado pelo multi-instrumentista pernambucano aglutina estéticas sonoras coletadas por ele durante anos, por meio da cultura popular. Em manifestações tais como o maracatu de baque solto, o baião, o caboclinho e o frevo, Alexandre encontrou seu principal espaço de identificação estética – sobretudo com o pife... Continue Lendo na Revista Prosa Verso e Arte
















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