terça-feira, 30 de abril de 2019

Hominis Canidae #107 - Abril (2019)...




Finalmente Abril chegou ao fim (o mês foi muito longo por ai também?) e com ele soltamos a nossa #coleta107, com o resumo do que foi o mês por aqui. Em um mês cheio de hip hop no bloguinho, foi difícil não fazer uma mixtape toda no estilo, mas nos esforçamos e tentamos ser o mais diversificado possível (tipo comercial do banco censurado pelo mito). Neste mês, a coleta vem com 18 faixas, contando com 16 de artistas que foram postados ao longo do mês, uma inédita e uma bonustrack muito especial (Sacai o setlist).

A faixa inédita que estamos lançando com exclusividade fechando a mix, é o terceiro e último single que o Jair Naves disponibiliza antes do lançamento de "Rente", seu terceiro álbum cheio, que estará em todas as plataformas de streaming nesta sexta!! Em "O.H.R.E.U.C.S.", podemos ouvir uma faceta diferente dos dois primeiros singles do novo álbum, uma proposta sonora mais quebrada, experimental e livre, com uma letra direta que passa a mensagem como ninguém. Ouça abaixo...



A baita arte de capa da nossa coletânea de Abril, é obra da mente do artista visual e sonoro pernambucano Diogo Neves. Ele falou um pouco do processo e também de criatividade, saca só: "Essa arte eu fiz numa época onde tava muito travado com um senso de objetividade ao criar algo. Eu dou valor a um certo pré-planejamento, mas até hoje tenho dificuldade em não cair pros dois extremos, de esmagar minha criatividade com uma noção de como o desenho tem que ficar, ou de só sair riscando e cagar tudo. É uma linha tênue.Essa pintura na verdade era o papel onde eu tava testando a aquarela pra "a pintura proposital" que eu tava fazendo, mas em algum ponto eu enxerguei a forma de um olho estranho, e resolvi abandonar a obra chata e partir pra transformar aqueles traços abstratos em algo. A partir dai foi mais fácil colocar elementos planejados, e tentei formular um rosto com suas feições meio flutuantes. os machucados são como forças em movimento, como o deslizamento de terra-meteoro roxo embaixo.As letras foram feitas com lapis de carvão e depois passadas pro photoshop e renderizadas." O nome da pintura é "a tentativa de evitar dor cria dor mais uma vez" e ficou fera, né não?! Ele posta várias artes que ele faz e os processos para chegar ao resultado final no instagram, por lá ele é @tardiogo e vale muito a visita e também acompanhar o trampo dele!!!



Continue indo aos shows, comprando merch e ouvindo música!
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segunda-feira, 29 de abril de 2019

Batalha da Escadaria - MIXTAPE Vol 1 (2015)...




O ponto de encontro é a Rua do Hospício, nos arredores da Avenida Conde da Boa Vista, centrão recifense. "As pessoas que passam por ali chegam junto e até participam", conta Durap, produtor que fez parte do grupo Inquilinus e hoje também toca o coletivo/marca D’Outro Jeito, envolvida em boa parte das ações do hip-hop pernambucano. Mas quem garante a presença lá, duas sextas por mês, atraindo a atenção dos passantes, são os rimadores de Recife, com a língua afiada para mais uma disputa na Batalha da Escadaria. Articulado por Durap, o evento é a rinha mais importante de Recife, e acontece há cinco anos. O esquema é aquele clássico: rimadores duelando sem microfone, com beatbox ou beats tocando em celulares e mp3 players, premiação pro primeiro e segundo lugares.Tendo levado rimadores recifenses a algumas edições do Duelo de MCs Nacional em Belo Horizonte, surgiu a necessidade de um registro, e ele veio em forma de mixtape. , “Essa é a primeira mixtape de Batalha de MCs feita no país. Queria inovar e dar visibilidade aos caras que participam da Batalha da Escadaria. Esse é o propósito desde o início, valorizar os talentos daqui, tanto de Recife como de Olinda e outras cidades do estado”, conta Durap. O trampo rendeu oito faixas, com Rodrix, Long, Doug Miolo, Rimocrata, Tai, Diomedes, Anêmico e Poema Liricista rimando em beats assinados por nomes como Laudz e Skeeter. A mixtape está disponível aqui e nas ruas, com mil cópias prensadas... VIA
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Baleia - Coração Fantasma (2018)...




Recentemente a banda Baleia fez o anuncio do seu terceiro disco de estúdio, o peculiar Coração Fantasma. A proposta do disco é ser diferente de qualquer outro, ele será um disco construído com o tempo e com a participação de todos. Ele sairá em partes, tendo o processo de criação interativo, aberto ao público e testado em shows. A capa do disco, assim como o próprio, também sofrerá mudanças enquanto ele se desenvolve.A primeira leva de músicas já foi disponibilizadas em um EP com três faixas, sendo elas “Eu Estou Aqui”, “A Mesma Canção” e “Lulu”... VIA
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domingo, 28 de abril de 2019

Bikini Hunters - Rivotril Sensations (2019)...



Download: Rivotril Sensations (2019).zip (se der erro, bote o mail no bandcamp)

Em 2015, nós tivemos o prazer de conhecer o trabalho da banda gaúcha de rock: Bikini Hunters. Naquela altura, os caras estavam no meio do lançamento de seu disco de estréia: Bikini Hunters (2015) e escrevemos sobre ele na época, aqui pro site; Um disco que transbordava a boa e velha energia do mais puro rock’n roll, despreocupado, ganchudo, escrachado e tutti quanti está na raiz desse gênero que amamos.Um ano depois os caras soltaram um EP bem pesado, com as faixas: Garotas Vulgares e Gosto de Perigo, e novamente nós fomos acertados em cheio pela potência rocker dessa gaúchada boa!Os caras não perderam a força, mais esses últimos três anos fizeram bem pra eles, pois aumentaram a potência de suas músicas em diversos níveis. Temáticamente a banda cresceu e também  elaboraram mais o som, o que não significa de modo algum, qualquer verniz de intelectualidade ou qualqier viés mais “sério”.... VIA
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sábado, 27 de abril de 2019

Lord Breu & Dendê Dub - EP (2019)...




Download: EP (2019).zip (Ou vá no bandcamp acima)

Um verdadeiro lorde no breu da cultura soteropolitana, administrando as frequências sonoras com uma nobreza que por aqui é comum, apesar de não receber a valorização adequada, o grande Lord Breu imprime sua nobreza singular em mais uma produção muito pesada. Alquimista do groove, o dj e produtor convidou outros dois excelentes nomes da nobreza local: Rone DumDum e Dom Lito Candombass, que formam o combo Dendê DUB para chegar num EP groovadeira.Nessa Roma negra, o Ep Lord Breu feat Dendê Dub (2019) promete tocar em todo e qualquer paredão que se respeite. Nesse verão que tem dado trabalho aos ventiladores e aparelhos ar condicionados, esse encontro resultou em dois sons que contribuem e muito para desidatrar os corpos que não serão capazes de ficar parados diante dessa pedrada.Música pra meter dança mas não só, também informada e refinada linguagem de gueto, orgulho pelo ecossistema e pela história local, apologia dos graves que bagaçam os finais de semana da city. Nobreza negra produzindo música orgulhosa de suas origens, dialogando com o cenário global, e é importante o público pegar a Visão e dar Like... VIA
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sexta-feira, 26 de abril de 2019

Esdras Nogueira e Grupo - Transe (2019)...






“You don’t know me / Bet you’ll never get to know me”. É quase automático cantar os primeiros versos de “You Don’t Know Me” depois que a frase cantada ao violão anuncia a música que abre o disco “Transa” (1972), de Caetano Veloso. Imagine, então, uma versão da icônica faixa sem o vocal marcante do baiano – mas com um potente sax barítono que se encarrega de desenhar a famosa melodia. Essa é uma das diferenças da releitura do saxofonista brasiliense Esdras Nogueira para a música, que também ganhou um arranjo dançante, cheio de novos elementos rítmicos. Trata-se do primeiro single do álbum “Transe”, que apresenta um olhar instrumental para o clássico álbum de Caetano. Gravado com os músicos Rodrigo Balduíno (baixo), Marcus Moraes (guitarra) e Thiago Cunha (bateria), o disco será lançado amanhã em plataformas digitais. “You Don’t Know Me” já está disponível nas redes, com um divertido lyric video onde quem canta é o instrumento do brasiliense, que integrou a banda Móveis Coloniais de Acaju e é referência no cenário da música independente brasileira.Esdras Nogueira conta que a ideia do disco surgiu de forma inusitada, a partir da sugestão de um amigo, a princípio estranhada por ele. “Me falou que eu tinha que gravar o ‘Transa’, que seria um discão. Achei uma ideia meio doida, mas comecei a ouvir o álbum com mais atenção e vi que tinha muitas coisas para explorar”, diz... VIA
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TrapFunk & Alivio - Papo Reto (2019)...




O TrapFunk & Alívio começou o ano soltando mais um EP, ‘Papo Reto’, com 5 faixas, em que a linha de funk acelerada de flow mais pesado se sobressai. Parece que o coletivo de DJs do nordeste de Amaralina tem feito jus ao nome que os batiza nos lançamentos, misturando não apenas o funk com o trap, mas explorando as vertentes de cada ritmo e combinando com elas as sonoridades locais do pagodão e do que acabou convencionando-se chamar de Bahia Bass.‘Papo Reto’, no entanto, deixa um pouco de lado o suingue do pagode e do flow mais palatável de ‘Bota Kara’, que conta com a participação de Raoni Knalha, para dar lugar ao speed do 150 bpm, reafirmando nas letras os traços da violência cotidiana. “É Pesadão” usa o termo para se referir aos graves da batida e à dureza da realidade: “mas na favela a batida é dura”, a frase se repete em looping na segunda metade da música acompanhando a batida.A temática da realidade na favela, das drogas, do crime, da discriminação e do racismo vem forte no EP, como é de praxe desde o primeiro lançamento da banda. A faixa que abre, “Vem de Lacoste”, retoma a questão da ostentação, muito presente no funk de maneira geral, mas sobretudo no funk paulista... VIA
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quinta-feira, 25 de abril de 2019

Doralyce - Pílula Livre (2019)...




A cantora e compositora pernambucana Doralyce lança seu segundo álbum, “Pílula Livre”. A obra experimental afrofuturista é resultado da residência artística que aconteceu no estúdio da Red Bull São Paulo em 2018, através da curadoria de Anna Penteado para o projeto Pulso Red Bull. Artistas da nova cena brasileira fazem participação como O Novíssmo Edgar, Luisa Nascim (Luísa e os Alquimistas), Luê, Tyaro, Sebastian (Franciso, El Hombre), Jéssica Caitano e integrantes da banda Mulamba. Dentre as faixas, a versão afrobeat de seu hit “Miss Beleza Universal”, que ganha lyric vídeo.“Esse álbum é uma experiência totalmente inovadora para mim. Nunca tinha trabalhado com bases e com beats, a não ser com o funk de ‘Miss Beleza Universal’. A pegada eletrônica é um viés que tem muito a ver com o que uma nova cena integrada com a tecnologia está praticando, diferente do que estou habituada. Eu trabalho com música popular brasileira e os meus ritmos são influências do coco, maracatu, ijexá, samba”, descreve Doralyce. “Foi uma experiência incrível dividir a criação, os arranjos com artistas como Naíra Debertolis e Fer Koppe, da Mulamba, que são genias na música. Trabalhar com Sebastian, da Francisco El Hombre, que é um super musicista. Não só dividir os vocais com Edgar, mas ter escrito ‘O Boyzinho’ com ele. Foi muito especial também escrever ‘Minha Plantinha’ com Jéssica Caitano , artista do Alto Sertão do Pajeú (PE), e ter esse encontro do Nordeste com toda a base sonora eletrônica”, completa... VIA
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Macintushie - Stillwitchu (2019)...



Download: Stillwitchu (2019).zip (Se der erro bota o mail no bandcamp acima)

Pedro Baapz é desses que não liga para estúdios, grava em casa e acha que bedroom pop é apenas um nome chique para o famoso Lo-fi.De participações no Alles Club (de Rodrigo Lopes), ao seu projeto mais pessoal, o BAAPZ, passando por colaborações com Flopsy Franny da Isabel (também parceira de BAAPZ, Alles Club). As músicas ficam espalhadas em Soundclouds e Bandcamps da vida. É um trabalho de detetive ligar todos os pontos.O Macintushie é mais um ponto, o filho mais novo.Começou em setembro de 2018, quando a Isabel passou no Baapz Studio para gravar voz numa música do BAAPZ (Pug Records). Depois de terminar a gravação, Pedro escavou das profundezas do seu HD uma versão instrumental esquisita, feita no precário Guitar Pro, convertida para 8bit e masterizada no Audacity, chamada “Sad”... VIA

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quarta-feira, 24 de abril de 2019

Santos e Neiva - Vivência (2019)...


VejaOuça

Dowload: Vivência (2019).zip (ou bote o mail em ouça)

Santos começa a despedida de seu projeto em EP split com Felipe Neiva “Vivência” será um dos últimos lançamentos antes de hiato Intuição e sentimento na forma pura são as marcas de Santos, projeto encabeçado pelo multi-instrumentista carioca Lucas Santos. Neste ano, para manter esse espírito, ele encerra o ciclo do projeto e parte em busca de novas ideias e desafios. O primeiro lançamento dessa fase de despedida é “Vivência”, um EP split com Felipe Neiva. O trabalho está disponível em todas as plataformas de música digital e como álbum visual no YouTube... Leia a entrevista
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Jaya - Não Foi Tempo Perdido (2019)...




Considerada uma das promessas de 2019  pelos sites especializados em Hip Hop, a baiana Jaya traz toda sua sensualidade e sentimento no primeiro disco ”Não Foi Tempo Perdido”, lançado em fevereiro.  Com beats experimentais que exploram várias vertentes, a artista passeia com dinamismo pelos estilos, mostrando seu talento tanto como MC quanto como compositora. A condução cadenciada da batera e os efeitos vocais levam Jaya de um extremo a outro, do lo-fi ao R&B, passando pela deliciosa faixa “Savage”, parceria com Rodrigo Zin (revelação de 2018 com os discos Francisco Oceano e Fazendo Grana pro Meu Filme), além de Água Viva... VIA
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terça-feira, 23 de abril de 2019

Cidade Chumbo - Pílulas Diárias de Insurgência (2019)...








A banda de punk rock carioca Cidade Chumbo lançou seu segundo EP, "Pílulas diárias de insurgência". Formada por veteranos da cena punk carioca (Vital - Jason/ Poindexter/ Alexandre Bolinho - Kopos Sujus/ Alexandre Mostarda - Anarchy Solid Sound) este é o primeiro registro com Rodrigo Barba (Los Hermanos) na bateria. O álbum traz seis músicas que transitam entre o punk tradicional, o hardcore e pitadas de post hardcore, com letras que foram escritas em meio ao turbilhão devastador que assolou o país no último ano... VIA
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Monkey Jhayam & Victor Rice - Monk Tape (2019)...



Download: Monk Tape (2019).rar (ou vá no bandcamp acima)

Um dos discos mais fortes que eu ouvi esse ano, vem da área grooventa do Reggae/Dancehall/Raggamuffin, e é responsabilidade da dupla Monkey Jhayam & Victor Rice. Uma dupla afiada que troca vibrações e muita experiência musical produzindo uma tabelinha daquelas clássicas, tipo Coutinho e Pelé. A Monk-Tape (2019) é jogo solto, nada de linhas compactadas, nada de bad de prensada, é viagem. E essa viagem para a qual nós somos conduzidos é produzida através de escalas diversificadas, mas que se unem e se tornam uma só pela força da música reggae.Um disco tomando forma de jato supersônico, onde piloto e co-piloto nos conduzem por regiões do sentimento que são estadias e passagens tão fortes que nos remetem a pensar o tempo em que vivemos, as lutas que devemos travar e mais importante: para onde devemos direcionar o nosso amor. Um roteiro de viagem necessário para o agora, que se confunde com a passagem das faixas de modo a não lhe permitir mais distinguir o que é “trilha” sonora e o que é viagem.Passei as últimas duas semanas ouvindo/viajando nesses sons e agora ao me deparar com a necessidade de escrever e convidar outros a embarcarem nessa nave, me ocorre uma questão. Um problema que na real sempre me coloco e que é simples até, mas como todas as questões simples, não encontram respostas fáceis: Porque um disco desse naipe não estourou? Onde estão as agências de viagens espaciais que não viram essa nave com excelente oferta? Enfim, convido-lhes a acompanhar a resenha de minha percepção dessa viagem, e se puderem me respondam ao final da leitura e da audição... VIA
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segunda-feira, 22 de abril de 2019

Inocentes - Cidade Solidão (2019)...




“Estamos aqui para revolucionar a música popular brasileira, para pintar de negro a Asa Branca, atrasar o Trem das Onze, pisar sobre as flores de Geraldo Vandré e fazer da Amélia uma mulher qualquer”, escreveu Clemente Nascimento em 1982, um ano depois da formação do Inocentes, grupo de performance poderosa e um dos porta-vozes do movimento punk no Brasil. O anúncio era o que estava por vir no primeiro EP, “Miséria e Fome” (1983), e de lá para cá, o Inocentes acumulou na bagagem, além da experiência de banda veterana no cenário musical, uma extensa discografia. Nesta sexta-feira (12), a banda divulgou um novo EP, intitulado “Cidade Solidão”, que segundo o vocalista e guitarrista Clemente Nascimento, “olha para o passado como inspiração para seguir em frente. É uma atualização do que seria feito no começo da carreira, com a mesma energia e criatividade, trazendo elementos novos sem se distanciar das raízes”.Lançado pela gravadora paulista Hearts Bleed Blue (HBB) em vinil 7 polegadas para comemorar o Record Store Day de 2019, o EP conta com as faixas “Donos das Ruas”, “Fortalece” e “Cidade Solidão”, além da regravação do clássico “Escombros”, lançado originalmente no álbum “Ruas”. “Na época em que ‘Escombros’ foi gravada, em 1996, a banda não tinha a rodagem que tem hoje. Agora conseguimos registrá-la da maneira que queríamos e o resultado ficou ótimo, a música ganhou vida novamente”, conta Clemente... VIA
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Sidoka - Sommelier (2019)...




Sidoka é um adolescente e faz música de adolescente; longe de ser um ataque, digo isso como elogio. Numa cena onde MC’s de 30 anos tentam fazer músicas para crianças de 15 anos curtirem, é bom que alguém novo, com 19 anos, esteja sendo um dos nomes mais interessantes a surgir tentando registrar esse snap da imagem cada vez mais efêmera da juventude dos nosso tempos. Em Sommelier, Sidoka mostra a força do seu flow característico (que ele consegue ir moldando pra caber nos diferentes tempos de cada uma das tracks), o carisma com o qual consegue envolver os beats ao redor dos seus versos, um talento pra refrões e muito potencial. No curto projeto, Doka fala daquilo que na nossa juventude é nosso foco: a roupa mais foda, a mina mais gata, se divertir com os amigos. Apreciar, degustar a adolescência, eis a mensagem do EP, virar chefe antes dos 20, viver rápido, morrer bonito: sabe, a boa e velha loucura adolescente... VIA
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domingo, 21 de abril de 2019

Marcos Valle – Mustang Côr de Sangue (1969)...




Um dos álbuns mais cultuados da discografia de Marcos Valle, Mustang Cor de Sangue também registra algumas das mais inspiradas letras do irmão do compositor, o poeta e fiel parceiro Paulo Sergio Valle. Com críticas cifradas aos excessos cometidos pelos militares, como as denúncias de tortura e desaparecimentos, o LP também escancara a alienação desenfreada da sociedade de consumo. Para além do poder lírico, o disco retrata Marcos em momento dos mais inventivos, fazendo uso de novos instrumentos elétricos e eletrônicos e extrapolando seu suingue com o amálgama de gêneros locais e estrangeiros como o funk, o samba, o baião, a soul music, a bossa, o jazz e o frevo. Alquimia que fica ainda mais sofisticada com a batuta de maestros como Lyrio Panicalli, Laércio de Freitas, Eumir Deodato e Orlando Silveira assinando os arranjos. Essencial... VIA
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sábado, 20 de abril de 2019

Pedro Lima Campos - O Carteiro, A Costureira, O Porteiro (2019)...



Download: O Carteiro, A Costureira, O Porteiro (2019).zip (Ou vá no bandcamp acima)

Pedro Lima Campos é um guitarrista e se tornei artista quando mudou para a cidade dos sinos, São João del-Rei, em Minas Gerais. Além de tocar nos bares da cidade e ter participado de 3 faixas da coletânea produzida pela Bunker Analog com artistas locais, mantenho paralelamente uma ampla produção autoral, onde busca interações da música popular com a contemporânea...
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sexta-feira, 19 de abril de 2019

Ivan Conti – Poison Fruit (2019)...





Não deveria ser uma novidade e felizmente para alguns brasileiros não é, pois são décadas de serviços prestados por Ivan Conti Mamão ao ritmo, à música do Brasil. Junto ao Azymuth, um dos maiores nomes da música instrumental brasileira, Ivan é o responsável pelas baquetas, segurando, marcando e planando-as pelo seu kit de bateria com uma genialidade reconhecida mundialmente. O Azymuth é um dos grandes arquitetos do groove brasileiro, levando nosso balanço inventivo pro mundo, e nesse espaço arquitetônico musical, as vigas de sustentação estão nas duas mãos do Ivan.No entanto, sabemos também, o quanto os músicos brasileiros, mesmo os músicos artistas, são desvalorizados. Possuímos em geral uma fixação por grandes astros, pela figura do star, e como sociedade não sabemos admirar o papel essencial dos músicos. Na bateria brasileira, Ivan Conti faz parte de uma linhagem importantíssima que conta com nomes que o precederam, como: Edson Machado, Dom Um Romão e Wilson das Neves para ficar em apenas três dos nossos vários gigantes.O lançamento de Poison Fruit (2019) seu novo disco, é uma excelente notícia assim como representa um suspiro de vida desse nosso gênio. Ivan Conti superou um grave problema de saúde recente, e passou a dedicar daí por diante o seu foco na feitura desse disco. Ouvir Poison Fruit é um exercício maravilhoso, onde o swingue dialoga com diversos estilos, mas também não perde o bom humor de vista... VIA
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Yung Buda - Músicas para Drift Vol. II (2019)...




Considerado um dos destaques na cena underground do trap, Yung Buda lançou na segunda-feira (1º de abril), o “Músicas para Drift Vol II” e encerra sua trilogia de mixtapes. Com beats mais calmos e percussivos o “MPDV.II” é lançado pelo selo SoundFood Gang.A mixtape vem de uma sequência onde a “Halloween o Ano Todo” e “Músicas para Drift Vol. I” a antecedem. Apesar de não ter ligações de em relação à temática, os trabalhos têm códigos e simbologias no estilo mais sombrio do artista, como fato de cada mixtape ter seis faixas cada (seis, seis, seis). Com uma aproximação mais intimista, menos agressiva contudo não menos pontual, o álbum é a continuação da primeira mixtape de Yung Buda, “Músicas para Drift”.Nicolas Kusanagi, ou apenas Yung Buda, shinobi no kami, como ele mesmo menciona na música “Akatsuki de Vila”, tem apenas 23 anos e muita bagagem. O artista, por meio de suas referências geeks, conseguiu traduzir seus sentimentos e críticas sociais com referências de cultura pop em beats de trap com samples de animes e games. Uma união digna de geração Y/Z. Sua relação com jogos de corrida e música veio da adolescência, quando ele mesmo realizava a trilha sonora de seus jogos. “A trilha do jogo era muito parada e sem emoção. Eu queria algo que fizesse eu me imaginar dirigindo o carro”, explica Yung Buda... VIA
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quinta-feira, 18 de abril de 2019

Nabru - Marquises e Jardins EP (2019)...




Apenas vinte anos e pouco tempo fazendo rap, mas escrevendo, observando e absorvendo o mundo ao seu redor desde a mais tenra infância, a mineira Nabru lançou um EP muito foda. Sua percepção de mundo é aqui transformada em ritmo e poesia de modo a deixar inequívoco para a audiência que estamos diante de um fato novo que precisa ser bem cuidado. Marquises e Jardins (2019) é a sua estreia com um ep que deveria fazer todos os amantes do boombap se ajoelharem e fazerem uma oração mirando essa janela acima da marquise onde a poeta consegue observar diversos aspectos do cotidiano e de sua formação estrutural.Assim, estariam cumprindo uma devoção não somente a essa nova flor que emerge aos poucos no jardim do rap nacional, como prestariam um serviço ao underground e às pautas fundamentais que compõem a luta do real hip hop. Nabru rima suave, num tom docemente chapado, o que vai aos poucos chamando nossa atenção para a força da poesia e do quanto ela carrega de luta resistente... VIA
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Lô Borges - Rio da Lua (2019)...





Após oito anos, desde o lançamento de “Horizonte Vertical” em 2011, Lô Borges presenteia agora seus fãs com mais um novo álbum de músicas inéditas: “Rio da Lua”, o décimo-primeiro de sua longa e resistente carreira.E pela primeira vez em sua carreira, Lô Borges se dedicou a compor sobre poemas previamente escritos, a partir de um reencontro com Nelson Angelo: compositor, letrista e companheiro fraterno de realizações ao longo da história do “Clube da Esquina”.O processo foi ágil. Ao longo do ano de 2018, Lô recebia de Nelson os textos, via mensagens digitais, e prontamente, ao violão, concebia as canções numa progressão coerente na sua trajetória de compositor, cantor e instrumentista, dando origem a esse conjunto apresentado em “Rio da Lua”, que funciona como uma espécie de ‘suíte’ onde as peças, entre si, dialogam e se completam... VIA
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quarta-feira, 17 de abril de 2019

Cigana - Todos os Nós (2019)...




As multiplicidades de sensações e emoções contemporâneas são representadas como uma gama de ritmos em “Todos os Nós”, álbum de estreia da banda paulista Cigana. Feito com esmero em um processo de quase três anos, o disco é uma viagem de autodescoberta e já disponível nas plataformas de streaming pelo selo Sagitta Records.Formada em 2014 em Limeira (SP), a Cigana tem em sua discografia os EPs “Sinestesia” (2014) e “A Torre” (2015). Recentemente eles lançaram o single “Natureza”, pela Laboratório Fantasma dentro do projeto "Original's Studio", da Levi's, e desde o fim do ano passado começaram a explorar as canções “Maria Fumaça”, “Lua em Escorpião” e “Maldita, Pt.2”.“Esse álbum significa duas coisas em uma: um ponto final e um ponto inicial. Um ponto final porque, depois de 5 anos de banda, inúmeros shows, festivais, gravações, parcerias e experiências que mudaram nossas vidas, conseguimos reunir 8 músicas que mostram, pelo menos no agora, o que é a Cigana. Existem músicas do disco que estão numa versão 'demo' no nosso primeiro EP (2014), e músicas que terminamos só no início de 2019. Então, são oito canções que mesclam nosso passado e nosso presente pra passar o que é o nosso agora”, reflete Matheus Pinheiro...
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Beto Cupertino - A Gente Vai Encontrar Sossego (2019)...




Novo álbum solo do músico goiano Beto Cupertino, conhecido no cenário independente pela sua banda chamada Violins. Na carreira solo, Beto experimenta novas sonoridades e retorna a sonoridades outrora deixadas para trás. Beto é um dos melhores letristas de sua geração e esse novo trabalho é mais um exemplo disso...
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terça-feira, 16 de abril de 2019

Jeza da Pedra & Kassin - Jeza Kassin (2019)...




Kassin e Jeza da Pedra são dois artistas do Rio de Janeiro de backgrounds completamente distintos. Kassin é branco, hétero, crescido na zona sul carioca e um dos produtores mais respeitados de sua geração, tendo trabalhado com gente como Caetano Veloso, Jorge Mautner, Los Hermanos e Gal Costa. Além disso, possui uma excelente carreira solo e ainda participou de projetos como Acabou La Tequila, +2 e Orquestra Imperial.Jeza da Pedra é negro, gay e crescido no Complexo da Pedreira, favela da zona norte do Rio, onde o rapper vivenciava cenários díspares como o domínio pop do funk e o boom neopentecostal. Jeza lançou o EP “Pagofunk Iluminati” em 2017 e um ótimo single chamado “Junto ao Meu Lado”, com participação de Sofia Vaz, da banda Baleia, e Migué. Em 2018, o rapper fez a sua primeira turnê na Alemanha, sendo convidado como atração na segunda maior parada LGBTQ da Europa.Essa junção improvável gerou um trabalho distinto na carreira de ambos e que é apresentado agora com o lançamento do EP “Jeza Kassin”, pelo selo LAB 344 – um prelúdio de um disco completo que deve surgir mais pra frente. Esse primeiro EP da dupla flerta com o hip-hop, o funk 150 bpm e a música eletrônica, criando um diálogo entre as batidas fortes de Kassin mescladas aos versos políticos de Jeza... VIA
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Raça - Saúde (2019)...




O Raça lançou Saúde, terceiro disco da banda paulistana formada por Popoto Martins Ferreira (guitarra e vocal), Thiago Barros (bateria), João Viegas (teclado e vocal), Santiago Mazzoli (guitarra) e Novato Calmon (guitarra e vocal).Sucessor da calmaria nostálgica de Saboroso (2016), o novo trabalho volta o olhar para a energia mais agressiva de Deu Branco (2014). Com essa decisão, a banda estufa o peito e bate de frente contra algumas das maiores tendências da música atual: a predominância de sintetizadores e a coadjuvação das guitarras.As teclas não foram extintas. Elas ainda estão presentes no som, prestando auxílio à ambientação, mas são as cordas e suas distorções que se responsabilizam pela força motora... VIA
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segunda-feira, 15 de abril de 2019

Giovani Cidreira - Mix$take (2019)...




Giovani Cidreira pode ser tudo, menos um artista previsível. Depois de amadurecer criativamente durante o lançamento de Japanese Food (2017), trabalho em que dialoga de forma particular com a obra de Milton Nascimento e até Legião Urbana, o cantor e compositor baiano desconstrói a própria identidade artística nas canções de Mix$take (2019, RISCO). São sete faixas e pouco mais de 20 minutos em que o ouvinte passeia em meio a diferentes gêneros e possibilidades de forma sempre curiosa, provocativa. Frações poéticas e instrumentais que vão do pop atmosférico ao R&B em uma linguagem íntima apenas do músico.Concebido em parceira com o experiente Benke Ferraz (Boogarins), Mix$take diz a que veio logo nos primeiros minutos, em Oceano Franco. Trata-se de uma delicada reflexão sobre as incertezas da vida e uma versão para a também atmosférica Nikes, música originalmente composta por Frank Ocean para o álbum Blonde (2016). “Tem fogo em nossa porta, amor / Talvez eu não te veja, mas eu tô indo pra guerra / Me dê um beijo, estamos indo sem velas“, canta em meio a versos e ruídos eletrônicos que se completam pela presença de Jadsa Castro, parceira de longa data de Cidreira... VIA
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Black Alien - Abaixo de Zero Hello Hell (2019)...




Um dos meus rappers preferidos no Brasil, o camarada Black Alien lançou hoje o seu aguardado novo álbum “Abaixo de Zero: Hello Hell”. Trabalho todo criado em parceria com o produtor Papatinho que é, sem dúvida, um dos melhores beatmakers que temos nesse país.Dessa vez o hiato entre um álbum e outro não durou tanto tempo. Quase quatro anos após o seu triunfante retorno com “Babylon By Gus Vol. II – No Princípio Era O Verbo”, Black Alien mostra que está em plena forma. Saudável e inspirado. E tentando dar exemplo através de nove faixas onde conta histórias de seus tempos de doidera e o orgulho de estar nesta nova fase benigna... VIA
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domingo, 14 de abril de 2019

Fafá De Belém - Humana (2019)...




Ao fazer 'Humana', o álbum mais denso de sua carreira, a cantora abre uma nova porta de possibilidades sonoras e mostra sua face mais introspectiva. Seria mais fácil sorrir, como tem sido há mais de 40 anos. Uma gargalhada folgada e espaçosa, de se ouvir do lado de lá das fronteiras, que faz Fafá de Belém colher seus lírios mais vistosos. Ela surgiu assim em 1976, na novela Gabriela, cantando sem graves mas cheia de graça Filho da Bahia em um clipe no Fantástico. Cresceu entre boleros, sertanejos, fados e carimbós cantando para fora mesmo nas tristezas de Chico Buarque, nas agonias de uma Nuvem de Lágrimas ou na suntuosidade do Hino Nacional. Quando chegou 2015, Fafá, em outro momento, voltou-se para sua Belém e fez, divertindo-se, Do Tamanho Certo do Meu Sorriso, leve e criança, como se estivesse no palco de um videokê do interior do Pará... VIA
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sábado, 13 de abril de 2019

Decaer & Vulgar Débil - Mistério (2019)...



Download: Mistério (2019).zip (ou bote o mail no bandcamp acima)

Mistério é o nome do mais recente esforço colaborativo entre os artistas Erlândia Ribeiro, vulgo Decaer e João Pádua, em seu alter-ego Vulgar Débil. O álbum, queimando lento por sete faixas que encerram 35 minutos, carrega consigo uma atmosfera densa e febril. Lançado pelo selo Desmanche, o disco foi concebido e produzido a uma distância de aproximadamente 2.700km pela dupla, entre as cidades de Porto Velho e Ribeirão Preto...
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sexta-feira, 12 de abril de 2019

Black Moon Riders - Black Moon Riders (2019)...




Cinco anos após sua formação, eis que a banda Black Moon Riders surge com seu primeiro EP. O trabalho autointitulado traz à tona inúmeras influências do grupo, que vão do heavy metal ao glam rock, passando pelo stoner e shock rock. As músicas são boas, o instrumental é bem executado — com destaque para o guitarrista Demi Junior, que desenvolveu riffs e solos simples e marcantes —, a produção e mixagem não estão 100%, mas não comprometem a audição e o vocalista Átila Ferrarez se sai muito bem nos timbres mais graves. Entretanto, quando parte para vocalizações mais agudas, Átila não soa tão natural e sua interpretação perde um pouco de força. Creio que seu timbre nas notas mais baixas pode ser muito bem aproveitado em lançamentos futuros, já que é um bom timbre e o músico possui uma ótima interpretação, que vai de encontro com a temática mais, digamos, teatral da banda. Vale ressaltar que no EP de estreia do Black Moon Riders a produção vocal ficou a cargo de Victor Wichmann e Iuri Sanson (ex-Hibria e um dos maiores nomes do metal nacional)... VIA
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Aventura - Amanhã Não Será Como Hoje (2019)...




Conhecidos na cena de rock independente do Recife, os integrantes também se apresentam em outros projetos, como Amandinho, Sereia Problema, Inner Kings e Cavala, e se uniram pela vontade de experimentar novas possibilidades musicais. Aventura não se limita apenas a um gênero musical. Eles caminham pelo hardcore, shoegaze e indie.Com o uso de sintetizadores e guitarras cheias de efeitos, a Aventura modula uma realidade mutante, marcadas pelo ritmo seco e acentuado da bateria e do baixo. Todo esse efeito resulta num ambiente para mensagens sobre a descoberta da vida e os primeiro desafios de uma geração que envolvem as canções cantadas por Iara... VIA
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quinta-feira, 11 de abril de 2019

Eldo Boss - Rebaianizar (2019)...




Um disco para resgatar e ressignificar a música rap baiana. Proposta ousada? Talvez!Mas nada que desmotive Eldo Boss em seu desejo de construir canções comelementos do rap e da musicalidade baiana. ‘Rebaianizar’ é o verbo que traz a açãodo músico em seu novo disco, numa tentativa de resgatar o rap soteropolitano dosanos 90 das influências sulistas da década atual...
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Deepmoon - Good Night (2019)...




O CD Good Night foi lançado nas plataformas digitais no dia 28 de fevereiro e contém 12 faixas. 4 delas fazem parte do EP Deepmoon (lançado em 2018) e vieram como bônus.  A arte da capa é assinada pela portuguesa Luísa Dias. A foto do encarte é de Régis Falcão. Gravado no Orange Studio (Teresina-PI) pelo engenheiro de som Mike Soares.Good Night, que é a quinta faixa, foi escolhida para dar nome ao CD pela sonoridade da expressão, por ser um cumprimento, por ser a música de trabalho e também por ter essa relação com a noite, assim como o nome da banda. Falando em nome da banda, os músicos explicaram que esse nome foi escolhido porque representa uma curiosidade: o que está por trás da lua? E suas letras tratam muito dessa questão de contestar fatos, de saber o que há por trás das coisas... VIA
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quarta-feira, 10 de abril de 2019

Omar - ANTILOVESONG EP (2019)...




Omar é um artista independente, estudante universitário de cinema e audiovisual, atuando profissionalmente como editor de vídeo, pacajuense, de 20 anos, nascido e criado na Zona Metropolitana do Ceará. Influenciado desde Racionais a Mr Catra, passando por Pink Floyd, Raul Seixas e, se duvidar, Banda Deja Vu. Meu som é uma lasanha com camadas ora de consciência política, ora de deboche e bagunça. A proposta não é somente a mensagem em si, mas também uma espécie de estética que se sustente enquanto originalmente híbrida, na mistura de tudo que seja audível. Vai do boombap ao batidão romântico sem perder a essência do trap. O ANTILOVESONG é uma tentativa minha de combater frontalmente todo tipo de clichê que envolva um som do tipo Lovesong. É uma mistura de sons pra estourar na pista e sons pra ouvir na janela do busão. Ele surge de uma necessidade minha de interdependência tanto financeira quanto musical e de afirmação enquanto um jovem negro que mora na Zona Metropolitana de Fortaleza. Tentei retratar desde a experiência dos geras ao confronto político do jovem negro disfarçado de música de amor.O ANTILOVESONG EP se divide em dois lados: o Lado A, que une as linhas mais ácidas da obra e o Lado B, que tem as tracks com potencialidade para atingir um público maior, os hits...
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terça-feira, 9 de abril de 2019

Alfredo Dias Gomes - Solar (2019)...




Download: Solar (2019).zip

O baterista Alfredo Dias Gomes lança seu décimo primeiro disco solo, Solar,  totalmente autoral e inédito. Uma proposta um tanto diferente dos últimos trabalhos que tinham uma roupagem bem mais jazz-rock.Aqui, resolveu mostrar, na raiz, como cria suas composições e fez toda a base deste trabalho usando teclados virtuais do ProTools. Basicamente, usou sons de fender rhodes. piano acústico, clavinete e mini moog, além das linhas de baixo usando o fingersbass, fretless e baixo dobrado uma oitava abaixo.Um convidado muito especial participou ao seu lado neste trabalho como solista, o saxofonista Widor Santiago. Um convite bastante inusitado, pois, quando feito, Alfredo simplesmente disse -"Vai ser só nós dois". Curiosamente, ao final da sessão de gravação, ainda perguntou se não era melhor chamar um baixista, para uma resposta bem sincera e humorada de Widor -"Cara, nem reparei que não tinha baixista"... VIA
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HAYZ - Não Estamos Mais em Casa (2019)...




Download: Não Estamos Mais em Casa (2019).zip (Ou vá no bandcamp acima)

Era sábado de carnaval quando cheguei ao meio-dia no ensaio da Hayz, em um estúdio no Barra Funda. Tocavam não somente as faixas do primeiro disco lançado hoje, “Não Estamos mais em Casa”, mas já começavam a ensaiar uma canção inédita, que estará no setlist dos shows que farão nos próximos meses. A bateria furiosa de Roberta Bergami, com o chimbal posicionado bem acima da caixa, fez com que ao final do ensaio ela jogasse várias baquetas quebradas no cesto mais próximo, contando alto: “Um, dois, três, quatro, cinco pares se foram hoje”.Josie e Roberta se conheceram por correspondência, na época em que se descobria bandas trocando cartas. “Josie Lucas, do Gritos Aflitos”, era o destinatário de Roberta. As duas tinham uma fanzine, e Roberta, que toca bateria desde os 16 anos, escreveu pedindo as demos da primeira banda de Josie, por volta dos anos 1996/97. Após a Gritos Aflitos, Josie conta que tocou na Cosmogonia, e no início dos anos 2000 passou a ser integrante da Sundae, até que em 2007 foi tocar na Dominatrix. Josie e Bruna se conheceram quando a banda foi para Juiz de Fora, MG, tocar no Festival Mulheres no Volante, que em 2017 completou 10 anos, e é organizado pela baixista... VIA
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segunda-feira, 8 de abril de 2019

Duda Spinola - Lumen EP (2019)...




Cada vez mais afiado como compositor, guitarrista e cantor, Duda Spinola faz um som pop rock muito acessível e fácil de gostar, com pegada segura e letras legais em bom português.Em Lúmen, o destaque entre as quatro faixas vai para Tudo Tem Preço, que traz uma furiosa participação do ilustríssimo Márcio Mello cantando em dueto com Duda.“Sempre quis convidá-lo para colaborar em algo comigo, e percebi que esse era o momento. Ele topou na hora, e fiquei muito feliz com o resultado”, conta Duda.“Márcio tem grande importância, é um cara que já teve canções gravadas por muitos artistas relevantes, que tem uma obra extensa. Quem o conhece de perto sabe que ele é respeitado e querido por muita gente bacana do cenário musical em âmbito nacional. Então, tê-lo no meu EP é, antes de um grande prazer, uma honra”, acrescenta... VIA
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Felipe Cordeiro - Transpyra (2019)...




Cantor, compositor e guitarrista paraense projetado no movimento musical que revalorizou sons e ritmos do norte do Brasil na primeira metade dos anos 2010, Felipe Cordeiro lança hoje o quarto álbum, Transpyra.Produzido por Kassin com o próprio Felipe Cordeiro e previsto inicialmente para ter sido lançado em 2017, o disco chega dois anos depois ao mercado fonográfico com 11 músicas no repertório majoritariamente inédito e autoral.A conterrânea Dona Onete solta a voz em Onde é que eu vou parar (Felipe Cordeiro). Tulipa Ruiz é a convidada de Felipe Cordeiro em Perfil (Felipe Cordeiro).O compositor apresenta parcerias com Arnaldo Antunes – Sou você e Feira de Irará, esta com a adesão de Betão Aguiar – e com Nina Becker, coautora de Sem apego... VIA
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domingo, 7 de abril de 2019

Arados - Arados III (2019)...



Download: Arados III (2019).zip (Se der erro, vá no bandcamp ou no da crocodilo discos)

Gravado ao longo de 2018 no estúdio Bem Maior, "Arados III" aponta para novas direções sonoras do duo instrumental Arados, formado por Sergio Ugeda (Diagonal/Debate) e Thiago Padilha (Projeto Trator/AutobonecO+<)....
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sábado, 6 de abril de 2019

Akminarrah - Batuquebrando (2019)...



Download: Batuquebrando (2019).zip (ou vá no bandcamp acima)

Este novo trabalho do Akminarrah é uma variante do álbum "Batuquebrada" de 2018, trazendo incursões em diversos gêneros da música eletrônica com cadência mais lenta, que embora não cheguem ao patamar de "lounge music", são muito mais amansadas em relação às composições anteriores.O álbum "Batuquebrando" conta com 10 músicas inéditas e mais 3 bônus que já foram apresentados em "Greatest Hits e Outras Histórias" de 2016... VIA


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sexta-feira, 5 de abril de 2019

Sta.Rosa - Lembranças Que Não Doem Mais (2019)...



Download: Lembranças Que Não Doem Mais (2019).zip (Ou vá no bandcamp acima)

Sta. Rosa é uma banda de Duque de Caxias (RJ) e foi criada em 2016. Inicialmente formada por Arthur da Rosa (guitarra/voz), Vinicius Cardoso (guitarra), Pedro Gustavo Maia (baixo) e Matheus Oliveira (bateria), hoje em dia é composta também por Clara Bastos (backing vocal e voz principal em “Paraíso”) e Bruno Fernandes (fotógrafo e designer).Com referências dentro do rock alternativo, como Beach Fossils, Radiohead, Mineral e Interpol, a banda tem como lema “música sensível e certeira para corações acalorados”,e é essa a sensação mesma que se tem ao ouvir as músicas. Eles já tem lançado um single, “Chuva/Paraíso” e ontem (2 de março) lançaram o primeiro álbum, “Lembranças Que Não Doem Mais”, pelo selo Valente Records... VIA
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Rakta - Falha Comum (2019)...





Cinco anos atrás foi quando descobri o quarteto feminino Rakta. Depois virou trio, ainda só com mulheres, e hoje seguem da formação original Carla Boregas e Paula Rebellato. A bateria, que era a cargo de Nathália Viccari, passou as mãos de Douglas, da Deaf Kids, em alguns shows e hoje está com M. Takara. Naquela época a guitarra ainda tinha relevância e a saída de Laura me fez pensar no fim prematuro da banda. Eis que elas seguiram e seguem se reinventando.Assim como a já citada Deaf Kids, o som do trio Rakta é difícil de rotular. Nesse mundo em que tudo é rotulado, seria pós-punk? Pode ser. Experimental? Também. Mas é mais fácil ouvir e tirar as próprias conclusões. Ou até melhor, veja o show. Observe tudo. A interação entre os integrantes, a passagem entre as músicas, os pormenores... VIA
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quinta-feira, 4 de abril de 2019

Garga - Les Enfants Terribles EP (2018)...




Download: Les Enfants Terribles EP (2018).zip (Ou vá no bandcamp acima)

O EP do Garga gira em torno dos problemas da adolescência em geral, término, relacionamentos antigos mal resolvidos, perdas. Mas o principal tema é provavelmente sobre herança genética, o que herdei de ruim do meu pai e do meu avô (por isso o título Les Enfants Terribles, não em referência ao livro do Cocteau, mas ao projeto genético de clonagem no jogo Metal Gear Solid). Isso tudo deu um tom meio melancólico, mas muito sincero. Vendo essas As maiores referências musicais do disco são, pelo que me lembro, Slow Dive, George Brassens, Cohen, Neil Young e João Gilberto...
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Vênus Negra - Rotação Reversa (2018)...





Conterrâneos de outras duas forças do selo da Abraxas - Son of a Witch e Galactic Gulag - a Vênus Negra existe desde 2013. Hoje é Jônatas Barbalho (bateria), Gilson Sá (baixo), Williane Oliveira (guitarra) e Tomaz Jackson (guitarra), a formação que compôs e gravou o álbum no final do ano passado e, desde o início de 2018, se aventura em importantes festivais locais.A gênese da Vênus Negra está na faixa “Sputnik 1957”, que também foi o primeiro single da banda. É uma música instrumental envolvida pela atmosfera cósmica, que faz alusão ao nome - Sputinik é o nome do primeiro satélite feito pelo homem a ser lançado na órbita da Terra, pela então chamada União Soviética, em 1957. Como pontua a banda, traz à tona “a sensação de navegar o desconhecido, com sentimento de espera pelas surpresas que esse universo misterioso tem a revelar”... VIA
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