segunda-feira, 2 de outubro de 2023

Origami Aquém - A Melhor Música Que Já Fizemos (E Outras Quatro) (2023)...




 Ele se formou em uma Aracaju de 2020, mas a sua proposta é fundir o moderno com o vintage. Com um disco de estúdio e diversos singles em sua bagagem, o quinteto sergipano Origami Aquém anuncia A Melhor Música Que Já Fizemos (E Outras Quatro), seu primeiro EP que serve como marco na finalização da fase de transições da banda. Um rompante bojudo vindo do baixo de Sérgio Guilherme serve como boas-vindas do Origami Aquém ao ouvinte. Segundos mais tarde, uma melodia ensolarada e contagiante é guiada por um timbre agridoce bem semelhante àqueles de Branco Mello e Evandro Mesquita. Enquanto Guilherme vai desenhando as linhas líricas com uma despreocupação contagiante, a bateria de David Morais vai compondo o ritmo numa mescla de rigidez e precisão. Dessa forma, salta aos ouvidos a maciez com que as guitarras de Vítor Brito e Danillo Matos se movimentam na esfera melódica, comunicando uma mescla de soft rock e indie rock na receita sonora da faixa. Com direito ao som doce e ácido típico da sanfona trazido pelo teclado de Igor Elias entregando regionalismo, Capitu ainda é adornada por um solo de guitarra de veia hard rock que muito lembra a estética sonora do Whitesnake. Discutindo o ciúme, o ódio, a inquietação da falta de capacidade de decifrar o enigma do olhar e a sensação de traição, Capitu é uma canção cujo enredo consegue trazer requintes de folclore para temas tão antigos que se mantém recentes, que são simplesmente a insegurança, a dor do coração e incompreensão da rejeição... Continue Lendo no site do Diego Pinheiro

Tags:  , , , ,          

Nenhum comentário:

Postar um comentário