domingo, 29 de novembro de 2020

Os Mutantes - A Divina Comédia Ou Ando Meio Desligado (1970)...




Nunca rolou um álbum da banda Os Mutantes por aqui, já soltamos albuns da carreira solo dos envolvidos, mas nunca um da banda de São Paulo. Mas VAMOS VIRAR O JOGO e aproveitar o último domingo de novembro pra homenagear os 50 anos desse álbum da banda paulista (Eu disse 50 São Paulo)! Abaixo um textão do Hugo Morais que saiu recentemente:

Ainda lembro a primeira vez que ouvi Os Mutantes. Foi em uma festa em Neópolis, a música era “Ando Meio Desligado”, que abre o álbum A Divina Comédia ou Ando Meio Desligado. Não sei precisar o ano, mas creio que era 2000. Ou seja, o álbum já tinha 30 anos e portanto era mais velho que eu. Os Mutantes (1968), álbum de estreia do trio Rita Lee, Sérgio Dias e Arnaldo Baptista, deve ter sido o que ouvi por último. E nele tem as deliciosas “Panis Et Circenses” e “Bat Macumba”, mas a minha preferida é “Trem Fantasma”. A estreia já foi de forma grandiosa com a ajuda do maestro Rogério Duprat. Estilos diversos se misturam no disco e se hoje um computador, ou sintetizador, pode fazer todo o trabalho pesado, naquela época era tudo na mão, construído muitas vezes com colagens. Lançado no ano seguinte, Mutantes (1969) segue com invencionismos, misturas inusitadas que fariam escola, como a pegada caipira com o rock em “2001 (Dois Mil e Um)”, assombros sonoros como em “Dia 36” e pegadas pop grudentas como “Não Vá Se Perder Por Aí”. O disco passeia pelo pop, pelo psicodélico e pelo experimental de forma coesa. A preferida é “Qualquer Bobagem”, que ouvi a primeira vez através da versão do Pato Fu. Uma música lenta, gaguejada, um convite ao amor... Leia Mais no O Inimigo

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