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Originalmente uma dupla, a Radiola Santa Rosa surgiu há uns 15 anos lá no Guarujá. Seu disco de estreia, Disqueria, é um surpreendente e relativamente subestimado sopro de criatividade no cenário do rap nacional: colagens de música brasileira e regionalismos — pouco comuns à época, é importante lembrar — , rimas enérgicas e ideias nada ortodoxas pro gênero, como yoga, meditacão, espiritualidade, afro-religião, livros, filmes, a praia, e tudo o que permeava o universo de seus dois integrantes. Corta pra 2021: hoje projeto de um homem só, a RSR é capitaneada pelo produtor, músico, cantor e professor Caio Bosco, aka Caio Dubfones, que há alguns anos se mudou pra pequena cidade de Montélimar, no sul da França, onde continua dando sequência a este e a diversos outros projetos ligados à música e ao rap. É o caso do Echorec Face, que já deu as caras por aqui no disco Um Pé No Hip Hop, Outro Na Tropicália, um trampo 100% instrumental que emula o som da Radiola, mas ainda sem as rimas roucas, empolgadas e cheias de referências do glorioso Caio. Pra nossa sorte, o cara decidiu voltar a rimar no conceitual e inspiradíssimo Batidas, Rimas e Filmes, uma ode a uma de suas grande paixões, o cinema... Leia mais no Original Pinheiros Style
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