segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Terno Rei - Violeta (2019)...




Ouvir as canções de Violeta (2019, Balaclava Records) é como se deparar com o produto final de um lento processo de amadurecimento criativo. Terceiro álbum de estúdio do grupo paulistano Terno Rei, o sucessor do bom Essa Noite Bateu Com Um Sonho (2016) traduz de maneira simples tudo aquilo que a banda – hoje composta por Ale Sater (voz e baixo), Bruno Paschoal (guitarra), Greg Vinha (guitarra), Luis Cardoso (bateria) –, vem produzindo desde o início da carreira, com Vigília (2014). Canções de amor, conflitos existencialistas e instantes de breve celebração que se articulam de maneira honesta, sempre tocante, como um permanente diálogo entre os integrantes da banda e o próprio ouvinte.A principal diferença em relação aos últimos trabalhos do grupo está no teor esperanço, quase sorridente, que serve de sustento aos versos. “E quero me jogar nesse azul / No infinito destes braços / Pois aqui me sinto livre / Eu aqui me sinto em casa / Eu aqui me sinto inteiro“, cresce a voz de Sater em Yoko, faixa de abertura do disco e um precioso indicativo da mudança de direção que orienta a experiência do ouvinte. De fato, poucas vezes antes o som produzido pela Terno Rei pareceu tão acessível, pop. Das harmonias de vozes trabalhadas em composições como Medo (“Quem não tem mais medo sou eu“), passando pelas guitarras de Solidão de Volta, música que aponta para os anos 1980, cada elemento do disco parece pensado para seduzir o público médio sem grandes dificuldades... VIA
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