O jornalismo tem se mostrado, cada dia mais, um esporte de resistência, mas ainda possibilita momentos como esse, de entrevistar ídolos de infância, como é o caso dessa Sexta Sei, no Baixo Centro, quando papeei com Abu, o guitarrista, cantor e compositor Andre Abujamra, 60 anos, leader band da Karnak, uma banda que fez história na música nacional na área das experimentações. Eu, na verdade, o acompanho desde criança, quando adorava a mitológica Os Mulheres Negras, banda que ele formou, nos anos 80, com outro grande ídolo, Maurício Pereira, o pai do Tim Bernardes. Eu via esses caras na TV e sabia que era a minha turma. Essa semana, depois de cinco anos sem lançar álbum, o Karnak está de volta na praça com “Karnak Mesozóico”, divertido e atualíssimo álbum no qual fazem uma brincadeira de auto ficção com uma gravação perdida em antigas fitas Tascam Portal One. Andre Abujamra (guitarra e voz), Marcos Bowie (voz), Mano Bap (guitarra e voz), Luiz Macedo (guitarra e voz), Eron Guarnieri (teclado e voz), Marcelo “Pomps” Pereira (sax e flauta), Tiquinho (trombone), Sergio Bartolo (baixo), James Müller (percussão), Kuki Stolarsky (bateria) e Carneiro Sândalo (bateria) estão em plena forma e lançaram até clipe de inteligência artificial. No nosso papo, falamos de bandas que foram influenciadas pela inventividade do Karnak, como Pato Fu, Trupe Chá de Boldo e O Teatro Mágico, na poesia de se inventar uma auto-ficção com um lado perdido da gravação e no uso da AI. “O Karnak está sempre à frente do tempo, então a gente está no pós-apocalíptico, que já não tem mais energia elétrica, mais ou menos assim”, brinca. “E eu sou um cara que ama as músicas do mundo, do planeta e tal, então, a gente sempre faz essa mistureba de cantos indianos, árabes, brasileiros, misturado com sushi, com macarrão, essas coisas todas. O Karnak tem essa característica de colocar um rap dentro de uma música japonesa, dentro de um reggae”, fala, sobre a criatividade que sempre marcou a trajetória do grupo... Continue Lendo no Baixo Centro
segunda-feira, 27 de outubro de 2025
Karnak - Karnak Mesozóico (2025)...
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O jornalismo tem se mostrado, cada dia mais, um esporte de resistência, mas ainda possibilita momentos como esse, de entrevistar ídolos de infância, como é o caso dessa Sexta Sei, no Baixo Centro, quando papeei com Abu, o guitarrista, cantor e compositor Andre Abujamra, 60 anos, leader band da Karnak, uma banda que fez história na música nacional na área das experimentações. Eu, na verdade, o acompanho desde criança, quando adorava a mitológica Os Mulheres Negras, banda que ele formou, nos anos 80, com outro grande ídolo, Maurício Pereira, o pai do Tim Bernardes. Eu via esses caras na TV e sabia que era a minha turma. Essa semana, depois de cinco anos sem lançar álbum, o Karnak está de volta na praça com “Karnak Mesozóico”, divertido e atualíssimo álbum no qual fazem uma brincadeira de auto ficção com uma gravação perdida em antigas fitas Tascam Portal One. Andre Abujamra (guitarra e voz), Marcos Bowie (voz), Mano Bap (guitarra e voz), Luiz Macedo (guitarra e voz), Eron Guarnieri (teclado e voz), Marcelo “Pomps” Pereira (sax e flauta), Tiquinho (trombone), Sergio Bartolo (baixo), James Müller (percussão), Kuki Stolarsky (bateria) e Carneiro Sândalo (bateria) estão em plena forma e lançaram até clipe de inteligência artificial. No nosso papo, falamos de bandas que foram influenciadas pela inventividade do Karnak, como Pato Fu, Trupe Chá de Boldo e O Teatro Mágico, na poesia de se inventar uma auto-ficção com um lado perdido da gravação e no uso da AI. “O Karnak está sempre à frente do tempo, então a gente está no pós-apocalíptico, que já não tem mais energia elétrica, mais ou menos assim”, brinca. “E eu sou um cara que ama as músicas do mundo, do planeta e tal, então, a gente sempre faz essa mistureba de cantos indianos, árabes, brasileiros, misturado com sushi, com macarrão, essas coisas todas. O Karnak tem essa característica de colocar um rap dentro de uma música japonesa, dentro de um reggae”, fala, sobre a criatividade que sempre marcou a trajetória do grupo... Continue Lendo no Baixo Centro
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