Fechando mais um mês fazendo a mesma coisa de sempre há mais de 15 anos: lançando coletânea recheada de #musicabr. Desta vez, é nossa #coleta185, que fecha o mês de outubro em grande estilo, com 16 sons de álbuns e EPs postados no blog que destacamos por aqui e um som inédito lançado hoje, abrindo a nossa mixtape. "Terra Quente" é o primeiro passo no universo das canções do poeta e compositor paulista Luis Perdiz, que tem 3 livros lançados. O single tem uma sonoridade dançante com pegada post-punk e pop. A letra que explora a relação entre erotismo e natureza, sem perder características do “surrealismo selvagem”. Vale conhecer o som vendo o clipe que sai hoje:
sexta-feira, 31 de outubro de 2025
Hominis Canidae #185 - Outubro (2025)...
Fechando mais um mês fazendo a mesma coisa de sempre há mais de 15 anos: lançando coletânea recheada de #musicabr. Desta vez, é nossa #coleta185, que fecha o mês de outubro em grande estilo, com 16 sons de álbuns e EPs postados no blog que destacamos por aqui e um som inédito lançado hoje, abrindo a nossa mixtape. "Terra Quente" é o primeiro passo no universo das canções do poeta e compositor paulista Luis Perdiz, que tem 3 livros lançados. O single tem uma sonoridade dançante com pegada post-punk e pop. A letra que explora a relação entre erotismo e natureza, sem perder características do “surrealismo selvagem”. Vale conhecer o som vendo o clipe que sai hoje:
quinta-feira, 30 de outubro de 2025
GRINGOS DE OUTUBRO: Mais uma leva mundial com álbuns selecionados pra quem quer sair do mais do mesmo...
Angelina Yershova - Harmony Awakening (LP / Cazaquistão)
Novo projeto de gravação da compositora e pianista cazaque, uma experiência sonora que conduz o ouvinte numa viagem entre o sonho e realidade. Harmony Awakening apresenta 5 faixas e foi lançado pelo selo Twin Paradox Records. As vibrações cristalinas dos sinos de cristal sintonizados em 432 Hz juntam-se a delicadeza do piano etéreo, da voz, da respiração e do abraço envolvente da orquestra, e processamento eletrônico delicado, criando paisagens sonoras imersivas e meditativas. A jornada musical representa um caminho para o renascimento interior e equilíbrio, com atmosferas que vão do ambiente ao neoclássico, mesclando som design orgânico e eletrônica sofisticada. Ouça no bandcamp:
quarta-feira, 29 de outubro de 2025
Chicharo - Músicas para Pessoas Que Talvez Existam (2025)...
Músicas Para Pessoas Que Talvez Existam é o primeiro volume do próximo álbum de Chicharo, projeto solo gravado e produzido por Iuri Chicharo Gastim em seu home studio em Nova Friburgo - RJ, salvo participações especiais, e lançado pelo selo Geléia Discos. O trabalho recorre, principalmente, ao math rock, pós-hardcore, metal e rock progressivo, perpassando por diversos outros gêneros nas entrelinhas. As letras abordam coisas do cotidiano, condições humanas, melancolias, relações interpessoais e as crises socioambientais da atual conjuntura global. São músicas feitas para destinatários hipotéticos ou não. Pessoas que passam pelas nossas vidas, ou que gostaríamos que tivessem passado, ou que talvez nem existam concretamente. Às vezes até começam como composições destinadas a um existente específico, mas que ao longo da letra vai se perdendo do ponto original até virar um frankenstein de inspirações advindas de vários lugares. Da mesma forma, as faixas se direcionam à ouvintes que podem se identificar e se compadecer, mas ao mesmo tempo se imaginar em situações irreais, criando cenários para se encaixar nas narrativas de letras que falam sobre coisas extremamente reais e que estão acontecendo agora, com várias existências do mundo que vivemos...
Ravi Brasileiro - 7por2 (2025)...
terça-feira, 28 de outubro de 2025
Julia Tizumba - Minêra (2025)...
A atriz, cantora, compositora, percussionista e escritora Júlia Tizumba estreia oficialmente na discografia autoral com o lançamento de “Minêra” (2025), seu primeiro álbum solo. O trabalho, que celebra os 20 anos de carreira da artista, será apresentado em show de estreia no próximo dia 26 de setembro, no Teatro Francisco Nunes, em Belo Horizonte. Grafado como se fala, “Minêra” faz referência ao sotaque mineiro e nasce como um canto de pertencimento, reafirmando a força da cena afro-mineira contemporânea. O disco é um documento de ancestralidade e celebra a força feminina, resgatando tradições que dialogam com quilombos, reinados e saberes coletivos. “Posso dizer que o álbum ‘Minêra’ sou eu — mulher negra, nascida em Minas Gerais, candomblecista, reinadeira, mãe e filha — e, ao mesmo tempo, um gesto coletivo de celebração da cultura afro-mineira”, afirma Júlia... Continue Lendo no Jornal Voz Ativa
Julio Nilo - underdowntown (2025)...
Entre outubro de 2024 e agosto de 2025, nasceu underdowntown, um EP que traduz a busca de Julio Nilo por novas paisagens sonoras e afetivas. O trabalho reúne cinco faixas que oscilam entre a delicadeza e a densidade, costurando referências que vão do indie rock ao violão brasileiro, passando pela psicodelia dos anos 60 e pelo frescor alternativo dos anos 90 e 2000. A obra traz uma participação especial: a cantora inglesa Olivia Williams, em Até Você Chegar. A faixa carrega um poema falado escrito e interpretado por Olivia, abrindo espaço para uma ponte sensível entre culturas e vozes. Produzido por Dárcio Rubem em home studio e co-produzido pelo próprio Julio Nilo, o EP é resultado de uma imersão artística intensa, marcada por noites longas e uma estética intimista...
segunda-feira, 27 de outubro de 2025
Taj Ma House – Taj Ma House EP (2025)...
O primeiro EP do Taj Ma House chegou às prateleiras digitais no último dia 16 de outubro como uma tradução da experiência coletiva que vem sendo desenvolvida há anos nas pistas de dança de Natal, no Rio Grande do Norte. Com três faixas — Fazendo a Casinha, Fazendo a Cabeça e Tem Que Ter House —, o compacto do grupo que reúne Clara Luz, Janvita, Elisa Bacche e Pajux propõe uma leitura potiguar da house music, construída na confluência entre o improviso, a performance e os tambores da música eletrônica brasileira... Continue Lendo no Escutai
Karnak - Karnak Mesozóico (2025)...
O jornalismo tem se mostrado, cada dia mais, um esporte de resistência, mas ainda possibilita momentos como esse, de entrevistar ídolos de infância, como é o caso dessa Sexta Sei, no Baixo Centro, quando papeei com Abu, o guitarrista, cantor e compositor Andre Abujamra, 60 anos, leader band da Karnak, uma banda que fez história na música nacional na área das experimentações. Eu, na verdade, o acompanho desde criança, quando adorava a mitológica Os Mulheres Negras, banda que ele formou, nos anos 80, com outro grande ídolo, Maurício Pereira, o pai do Tim Bernardes. Eu via esses caras na TV e sabia que era a minha turma. Essa semana, depois de cinco anos sem lançar álbum, o Karnak está de volta na praça com “Karnak Mesozóico”, divertido e atualíssimo álbum no qual fazem uma brincadeira de auto ficção com uma gravação perdida em antigas fitas Tascam Portal One. Andre Abujamra (guitarra e voz), Marcos Bowie (voz), Mano Bap (guitarra e voz), Luiz Macedo (guitarra e voz), Eron Guarnieri (teclado e voz), Marcelo “Pomps” Pereira (sax e flauta), Tiquinho (trombone), Sergio Bartolo (baixo), James Müller (percussão), Kuki Stolarsky (bateria) e Carneiro Sândalo (bateria) estão em plena forma e lançaram até clipe de inteligência artificial. No nosso papo, falamos de bandas que foram influenciadas pela inventividade do Karnak, como Pato Fu, Trupe Chá de Boldo e O Teatro Mágico, na poesia de se inventar uma auto-ficção com um lado perdido da gravação e no uso da AI. “O Karnak está sempre à frente do tempo, então a gente está no pós-apocalíptico, que já não tem mais energia elétrica, mais ou menos assim”, brinca. “E eu sou um cara que ama as músicas do mundo, do planeta e tal, então, a gente sempre faz essa mistureba de cantos indianos, árabes, brasileiros, misturado com sushi, com macarrão, essas coisas todas. O Karnak tem essa característica de colocar um rap dentro de uma música japonesa, dentro de um reggae”, fala, sobre a criatividade que sempre marcou a trajetória do grupo... Continue Lendo no Baixo Centro
domingo, 26 de outubro de 2025
Evilásio - Play Freely (2025)...
O disco parte da orquestração de alguns de meus registros de 2010 a 2025, reelaborados com overdubs livres e montagem intuitiva. É um trabalho que mistura free jazz, colagem sonora e memória distorcida — tudo num fluxo emocional de fragmentos e reaprendizado...
Evilásio.
sábado, 25 de outubro de 2025
Larva Serrote - Retratos do Passado (2025)...
Yael, o Larva Serrote.
sexta-feira, 24 de outubro de 2025
Reexista - Reexista (2025)...
Lançado de forma independente, o álbum homônimo da paulistana Reexista chegou aos principais tocadores digitais. O disco de estreia da banda mistura o rock nacional dos anos 1980 e 1990 com punk rock, hardcore melódico, grunge e pós punk. O grupo formado em 2023 conta com Renato 77 (voz e baixo), Guilherme Goto (guitarra) e Fabricio Tavares (bateria), nomes conhecidos do rock underground, que já participaram de bandas como Gritando HxCx, Lobotomia, Calibre 12, Invasores de Cérebro, Andralls, além de integrarem ainda, a Hardcore por Ódio, a qual afirmam ser antagônica ao novo projeto. “Após 15 anos juntos na Hardcore por Ódio decidimos criar a Reexista (re-exista, resista), com um proposito diferente da HCPO, que fala de revolta, ódio, crítica social”, explica o vocalista. “A Reexista traz mensagens positivas, de superação, amor e esperança. Esta nova banda também reflete a maturidade da banda, tanto em qualidade musical quanto com experiências vividas”... Continue Lendo no RockOnBoard
Pastel de Miolos - Canções de Luta e Subversão! (2025)...
São trinta anos de atividade sem parar, direto da Bahia onde o pagodão baiano, axé music e outros estilos rebolativos imperam. A Bahia é um celeiro de excelentes bandas de rock de vários estilos, a começar pela Camisa de Vênus, passando por The Dead Billies, Retrofoguetes, Cascadura e chegando a Pitty. Um punhado dentre tantas. A Pastel de Miolos, hoje um trio, já passou por várias formações e variações na sonoridade. No disco Canções de Luta e Subversão contou com a volta de seu guitarrista e vocalista original Alisson Lima e a chegada de um novo baixista, Fábio Sanches. Wilson Santana (bateria) sempre esteve a frente, as vezes como figura única. A proposta é de voltar ao simples das raízes punk e hardcore. Simplicidade e objetividade. São 16 músicas em quase 23 minutos... Continue Lendo nO Inimigo
quinta-feira, 23 de outubro de 2025
Germinal Band - Germinal Band (2025)...
A Germinal Band lança seu aguardado álbum de estreia homônimo, um projeto que nasceu de uma epifania criativa do vocalista Sergio Gaia. Depois de trilhar caminhos no metal progressivo com a Dyluvian e de experimentar uma sonoridade mais próxima do rock misturado à MPB em sua carreira solo, Sergio sentiu a necessidade de voltar às raízes do rock progressivo clássico. Entre o fim de 2023 e o início de 2024, esse desejo se transformou em novas composições que deram origem à formação da banda e à gravação do disco, produzido em seu próprio estúdio. O trabalho traz uma proposta de prog rock mais direto, centrado em estruturas de canção, mas com a liberdade criativa típica do gênero, transitando por diferentes estilos dentro de uma mesma obra. O álbum apresenta canções que dialogam com o grunge, o Clube da Esquina, o forró, o mangue beat, além de referências a Elton John e Porcupine Tree, resultando em um progressivo brasileiro singular, ainda que cantado em inglês. Entre os destaques estão “Germinal”, uma ode ao reencontro com a própria essência; “Rocky Soul”, que aborda serenidade e resistência em meio às adversidades; “After the Future”, inspirada em Franco Berardi e crítica ao individualismo das redes sociais; “Made of Time”, uma reflexão filosófica sobre a transitoriedade da vida; e “Regina’s Heart”, que ganha um clipe sensível e poético. A faixa “Wake up the River” incorpora sonoridades mangue beat, enquanto “Place Left for Love” mistura groove rock com acordeon e respiros de forró. Essa fusão de elementos locais e universais consolida a proposta da Germinal Band de criar um progressive rock genuinamente brasileiro, ainda que dialogando com tradições internacionais do estilo... Continue Lendo no Rock Metal
Quentinha - Boombap de Boteco - Lado A (2025)...
Acaba de chegar às ruas, pelo selo Sujoground, o primeiro álbum autoral da dupla Quentinha — Dog Caos e Sheen. Boombap de Boteco (Lado A) traz o Rio de Janeiro em estado bruto: a boemia que ferve nas madrugadas, o burburinho das barracas de bebida, a ginga da malandragem, o skate cortando a calçada e os muros pichados e grafitados que viram mural de histórias cômicas ou trágicas. O álbum carrega beats de Nitcho e AHZ, baixo e guitarra de WAVVZZ (faixa 2) e scratchs de DJ NOÉ (faixas 2, 5 e 6). Passam pelo microfone Eli-Z, Serpente Sapiente, Claudjin e Luiz Barata, nomes que dialogam com a cena underground carioca e suas referências: Quinto Andar, Indigesto, Black Alien e Speed. A poesia também se conecta à obras como O Corpo Encantado das Ruas de Luis Antônio Simas e Guia das Ruas e dos Mistérios da Cidade do Salvador da Bahia de Jorge Amado, misturando sagrado e profano. O disco transita entre dois mundos: o da introspecção serena, que observa o caos à distância, e o da voz embriagada que cospe verdades na mesa do boteco. Durante as últimas etapas de gravação, Dog Caos abandonou o álcool, trazendo um novo olhar sobre a boemia — mais sóbrio, mas igualmente intenso e atento...
quarta-feira, 22 de outubro de 2025
Pero Manzé - Ave, Êxodo! (2025)...
Na última sexta-feira (12), saiu Ave, Êxodo!, disco de estreia do músico, cantor, compositor e traquitaneiro Pero Manzé, registro que parte das raízes numa infância cristã que foi dando lugar a uma vida adulta com fome de mundo, marcada pela arte, a engenharia e a migração. O disco Movimenta-se sob uma liturgia com o profano e sai de andada numa procissão que reúne todos os tipos de paixões e angústias que a gente tem no decorrer da vida. Produzido por Lucas Gonçalves (Maglore), o álbum apresenta 11 faixas autorais de Pero Manzé e uma de Lucas (“Procissão”). “Caro Espírito Paisano” foi o único single, lançado na semana passada como um pequeno spoiler. A mix do disco é de Chico Bernardes e a master de Fernando Sanches (Estúdio El Rocha)... Continue Lendo na Revista O Grito!
Bike - Noise Meditations (2025)...
Download: Noise Meditations (2025).rar
Você não precisa ir além do título para entender a proposta do Bike no ruidoso Noise Meditations (2025). Utilizando de texturas, ambientações drone e guitarras carregadas de efeitos, o grupo formado por Júlio Cavalcante (voz e guitarra), Diego Xavier (voz e guitarra), Daniel Fumega (bateria) e Gil Mosolino (baixo), busca proporcionar ao ouvinte um repertório de acabamento hipnótico, concebido para meditar no caos. E eles conseguiram. Em um intervalo de dez faixas, todas geradas a partir de sessões de improvisos entre os membros da banda, somos convidados a mergulhar em um ambiente de formas flutuantes e momentos de maior contemplação. Entretanto, não espere pela calmaria. Em Noise Meditations, o transe chega pelo atrito das cordas, distorções e bases rítmicas que confessam algumas das principais referências do grupo... Continue Lendo no Música Instantânea
terça-feira, 21 de outubro de 2025
Hyldon - Hyldon JID023 (2025)...
Hyldon, um dos vocalistas, músicos e produtores mais reverenciados do Brasil, uniu forças com Adrian Younge para criar um novo álbum de soul psicodélico, Hyldon JID023. A dupla, profundamente inspirada pelo trabalho seminal de Hyldon nos anos 60 e 70, resgata o espírito dessa era enquanto dá vida a um clássico moderno. A voz única e a profundidade lírica de Hyldon, aliadas à produção analógica inovadora de Younge, garantem que este álbum não será esquecido. JID023 é uma das últimas gravações a contar com a participação do baterista Ivan “Mamão” Conti, do Azymuth, colaborador e amigo de longa data de Hyldon. Hyldon, um pioneiro musical e um dos primeiros contribuintes do movimento “Black Rio”, é um gênio em sintetizar os sons da MPB, Tropicália e do R&B americano. Sua voz única, combinada com arranjos ricos e grooves descontraídos, o diferencia dos contemporâneos da época. Em 1975, seu notável álbum de estreia, Na Rua, Na Chuva, Na Fazenda, mudou para sempre o som do Brasil. A abordagem sincera e experimental de Hyldon na criação desse álbum serviu de inspiração para a produção de Younge no novo JID023... Continue Lendo na Revista Prosa & Arte
Joninhas - Par de Vaso (2025)...
Com letras confessionais e uma estética sutil, Joninhas, jovem artista de Gramado/RS, lança seu primeiro trabalho autoral em carreira solo: o EP “Par de Vaso”, disponível desde 10 de setembro nas principais plataformas de streaming. O álbum é um convite ao sentimento, embalado por uma sonoridade que atravessa gêneros como forró, ijexá, samba, valsa, soul e indie rock, costurados por uma linguagem poética e íntima. Gravado de forma independente, o EP é também um ato de resistência e liberdade criativa. A produção traz instrumentos orgânicos e inusitados, arranjos delicados e letras que transitam entre o cotidiano e o íntimo de uma história de amor. As músicas funcionam como recados deixados no cotidiano: pequenos relatos de afetos. “Esse EP nasceu de um lugar muito real. ‘Par de Vaso’ é mais que um título curioso. É uma metáfora sobre encontros, afetos tortos e inteiros, sobre o encaixe imperfeito das emoções que insistem em florescer”, explica o artista...
segunda-feira, 20 de outubro de 2025
Alec' - O Menino Que Cantava Livros (2025)...
Existe uma força silenciosa na arte de transformar sentimentos em palavras. E quando essas palavras ganham melodia, elas se tornam abrigo, memória, viagem. Alec’ é esse tipo de artista, que canta como quem escreve cartas, que compõe como quem abre um livro cheio de páginas vividas. Em seu novo EP, O Menino Que Cantava Livros, Alec’ nos convida a mergulhar em quatro histórias que se entrelaçam como capítulos de uma narrativa íntima e pulsante. Com batidas que passeiam pelo rap, funk/soul, pop eletrônico e reggae, o artista mineiro constrói um universo onde a imaginação é livre, a leitura é ponte, e a música é cura. Mais do que um lançamento, o projeto é um gesto: a cada 10 pré-saves, um livro será doado para jovens, reforçando o poder transformador da arte e da educação. E como se não bastasse, cada faixa ganhará vida em visualizers animados, ampliando ainda mais essa experiência sensorial... Continue Lendo no MaahMusic
Alexandre Rodrigues - Kaeté (2025)...
Uma caminhada dentro da mata, com o pífano de guia e um único destino: celebrar sua ancestralidade afro-indígena. Em seu novo álbum de jazz, “Kaeté”, o multi-instrumentista, compositor, educador e luthier de pífanos Alexandre Rodrigues celebra suas próprias raízes por meio da música, elaborando uma estética autêntica a qual ele intitula de “jazz afro-indígena”. . “Kaeté” é o segundo álbum de estúdio de Alexandre Rodrigues, porém o primeiro gravado em formato trio, com ele no pífano, Tom Cykman na guitarra e Felipe Gianei no contrabaixo acústico. A produção musical é de Alexandre Rodrigues e as participações especiais são: Shabaka Hutchings, Renato Braz e Grupo Sabuká Kariri-Xocó. Neste trabalho, Alexandre reforça sua pesquisa do pife posicionando-o como instrumento protagonista de um “jazz afro-indígena”. Isso porque o jazz criado pelo multi-instrumentista pernambucano aglutina estéticas sonoras coletadas por ele durante anos, por meio da cultura popular. Em manifestações tais como o maracatu de baque solto, o baião, o caboclinho e o frevo, Alexandre encontrou seu principal espaço de identificação estética – sobretudo com o pife... Continue Lendo na Revista Prosa Verso e Arte
domingo, 19 de outubro de 2025
Dennis e o Cão da Meia-Noite - Ao Vivo No Manga (2025)...
sábado, 18 de outubro de 2025
Miçanga! - Bonde do Baque Torto (2025)...
O artista carioca Tiago Malta, mais conhecido como Miçanga!, revelou seu mais novo álbum, “Bonde do Baque Torto”, mantendo a estrutura conceitual que marcou seus trabalhos anteriores, como Gelo Seco/Benzina e Velhos Rabugentos. No entanto, a descrição da obra, enviada por e-mail, entrega uma dose saudável de auto-ironia e um questionamento direto sobre os clichês do discurso musical. Seguindo sua “fórmula”, o álbum é dividido em dois lados com estéticas e sonoridades propositalmente distintas. Lado A: Pensado para ser ouvido à noite, este lado foca na “brutalidade” sonora... Continue Lendo NoiseRed
sexta-feira, 17 de outubro de 2025
Five Dogs - Ventos Favoráveis (2025)...
A banda Five Dogs lança o seu novo EP Ventos Favoráveis, sucessor de Falsos Profetas, numa paisagem sonora rica e dinâmica, servindo de pano de fundo para letras que exploram temas universais como resiliência, autoconhecimento e superação, aplicando injeção de ânimo nos ouvintes. As músicas foram criadas para inspirar e gerar uma conexão verdadeira com quem as escuta. O trabalho é consequência das experiências vividas nos últimos anos, transformando incertezas em força criativa. Cada faixa é peça de um quebra-cabeça emocional, convidando o ouvinte a uma jornada introspectiva e ao mesmo tempo enérgica. A faixa-título, Ventos Favoráveis, exemplifica essa dualidade, com sua melodia envolvente e uma mensagem de esperança em meio às adversidades... Continue Lendo no Rock Metal
Cólera de Vênus - Crise na Cidade (2025)...
A banda guanambiense, Cólera de Vênus, lançou nesse domingo, dia 31 de agosto de 2025, seu primeiro álbum, intitulado “Crise na Cidade“, gravado no estúdio Versátil, produzido por Léo do Forró. De acordo com a banda, o álbum “Crise na Cidade” aborda sobre o ponto de partida para as crises individuais, e é o entendimento de que a ilusões e ambições de cada um se passa na “cidade”, uma estrutura feita para nos aprisionar, e essa estrutura em crise é um reflexo dos holocaustos pessoais, dos dilemas filosóficos, da ética distorcida, da moral maleável, da inocência corrompida. “Tentamos trazer a temática de ambiguidade em sentimentos pelos problemas e dilemas que a vida na cidade em crise pode proporcionar. Entender as filosofias das letras é bater de frente com o significado do atropelo do dia à dia, da labuta diária, das crenças sem fundamento, dessa melancolia de perceber a vida e suas mazelas. ‘Os vestidos coloridos se misturam à cor mais viva do meu sangue no jornal’ “... Continue Lendo no site do Lamer Rock Show
quinta-feira, 16 de outubro de 2025
Viridiana - Coisas Frágeis (2025)...
O segundo álbum da cantora e compositora Viridiana celebra a entrega aos relacionamentos e seus encantos, riscos, frustrações e transformações, ao longo de dez faixas que serão apresentadas nesta sexta-feira (10/10), às 22h, em show gratuito no Workroom. Com sonoridade pop que remete às pistas de dança, o novo trabalho da artista aborda momentos de fragilidade emocional como ponto de partida para explorar o desejo e novas experiências. Coisas Frágeis começou a ser concebido no final de 2023, após uma turnê de Viridiana com a banda recreio. “Achava que meu lance era estúdio e que talvez nem precisasse fazer shows. Mas depois de passar um mês tocando minhas músicas em inferninhos com a recreio, vi que isso era muito mais legal”, conta a artista, que gravou o novo álbum com três integrantes da recreio – André Garbini (bateria), Bernard Simon (baixo) e Ricardo de Carli (sintetizadores) –, participações de CATTO e Clarice Falcão nos vocais e de Jojô Inácio e Navalha Carrera nas guitarras... Continue Lendo no Matinal Jornalismo
cleozinhu - Fragmentos de Estrela (2025)...
Cleozinhu, músico conhecido pelo trabalho em bandas como Duo Chipa, Manobra Feroz e Guandu, entrega ao público mais um novo registro em carreira solo, Fragmentos de Estrela (2025). São 13 faixas que combinam elementos de rock alternativo, cloud rap e ambientações lo-fi, conceito que embala a experiência do ouvinte da introdutória Continuar até a chegada da derradeira Foda-Se. Para a realização do trabalho, Cleozinhu contou com a colaboração de um vasto time de artistas vindos dos mais variados campos da música... Continue Lendo no Música Instantânea
quarta-feira, 15 de outubro de 2025
TEST & DEAFKIDS - SEM ESPERANÇAS (2025)...
Para quem gosta de ver correlações e coincidências pelo universo afora, considere isso: as apresentações de Test e Deafkids em São Paulo para o lançamento do novo disco “Sem Esperanças” (2025) calharam de acontecer nos dias 11 e 12 de setembro – justamente quando o Brasil via, enfim, alguma esperança com uma condenação histórica de militares pelo STF. Talvez por isso, o clima no dia 12 tenha sido de celebração e catarse entre os presentes no Sesc Avenida Paulista. Ou talvez eu esteja vendo correlações onde existe apenas uma atração, por parte de todas as pessoas ali, em apreciar frequências que te engolem, ritmos que te deixam indeciso sobre dançar ou se esvair num surto e o uso de distorção como argamassa arquitetado por João Kombi (guitarra e voz), Barata (bateria) – metade do Test -, Douglas Leal (guitarra, voz e percussões) e Sarine (percussões e efeitos) – a outra metade formada pelo Deafkids. Esse é o tipo de relato em que não vale a pena dizer se tocaram música x ou y, ou se o guitarrista usou esse ou aquele equipamento: a intenção é pura e simplesmente voltada para a música baseada no álbum recém-lançado do quarteto. Desde o início, a partir de um drone criado por Kombi que foi acompanhado logo pelo restante do conjunto com percussões e camadas extras de ruído, era perceptível que algo único estava sendo criado ali (e afirmo isso mesmo sabendo que os músicos fizeram uma apresentação no mesmo lugar no dia anterior; ainda que haja semelhança entre notas e palavras, é improvável que a sensação fosse a mesma daquele momento)... Continue Lendo no ScreamYell
Guma - Virando Noite (2025)...
O Guma é um trio recifense – Katarina Nápoles (voz), Carlos Filizola (guitarra e produção) e Caio Wallerstein (bateria) – que enxerga na dança, o melhor remédio. Virando noite, o disco de estreia do grupo, é um álbum de indie pop com ramificações no tecnobrega, no rock jovemguardista e até em estilhaços do rock nacional dos anos 1980. Daria pra dizer que o Guma dá uma mirada numa espécie de Brat recifense, mas nesse ponto, o trio é mais discreto: falam de liberdade no pop-brega-funk O muro, lembram de ideias hedonistas que não saem da cabeça no reggae-rock safado Pecadinho e fazem um Love theme que soa como um desvio vaporwave dos discos de pop orquestral dos anos 1970, com guitarra, baixo, bateria, efeitos e voz declamada... Continue Lendo no Pop Fantasma
terça-feira, 14 de outubro de 2025
Viana Moog - Pu (2025)...
A banda Viana Moog, referência na cena alternativa do Rio Grande do Sul, retorna com o lançamento do EP “PU”, consolidando uma nova etapa em sua trajetória. Liderada pelo poeta Everton Cidade desde os anos 2000, a banda apresenta um trabalho mais introspectivo e maduro, sem perder sua essência noise-pop. O EP reúne quatro faixas, incluindo os singles já lançados, “Íris” e “És”, além de duas músicas inéditas. Segundo Everton Cidade, as canções estão conectadas por uma narrativa que reflete “a vida acontecendo de forma natural num mundo cyberpunk de exposição e delação intermitentes”. O título “PU”, que significa “barulho” em tupi, traduz a intensidade das letras-slogan que abordam temas como paixão, psiquismo e relações humanas em um contexto além do virtual... Continue Lendo no Indie Rock Brasil
Rogério Skylab - Mesa de Dissecação (2025)...
Download: Mesa de Dissecação (2025).rar
Esse é o segundo álbum do meu novo projeto (Projeto Putrefação) e desta vez retornando ao meu antigo processo de gravação, com a banda tocando em estúdio. Além de músicas inéditas, retomo algumas do disco anterior, mas com novos arranjos...
Mais um belo trabalho do cantor e compositor carioca Rogério Skylab...
segunda-feira, 13 de outubro de 2025
Valentim Frateschi - ESTREITO (2025)...
"Estreito", segundo o dicionário, é um espaço entre dois lugares. Aos 21 anos — e com um pé em cada lado da montanha da música — o compositor, produtor e arranjador Valentim Frateschi estreia com Estreito (2025), lançado em 3/9, via Seloki Records e produção de Yann Dardenne. Entusiasta da música desde a infância, Valentim levou seis anos para lançar o álbum, das primeiras composições à finalização do trabalho. As nove faixas trazem um ar existencialista, toque nostálgico e muita experimentação sonora. Para além das canções, muitos dos instrumentos foram comandados pelo Valentim. Em grupo, o paulistano é baixista, compositor e produtor musical na banda Os Fonsecas — juntos eles lançaram o EP Fundo da Meia (2020) e o álbum Estranho pra Vizinha (2024)... Continue Lendo no side da Noize
Davi Bandeira - CONTRA A LEI (2025)...
O projeto, que reúne dez faixas autorais, é descrito pelo artista cearense como um mergulho em espionagem, fuga e liberdade, refletindo um intenso processo de autoconhecimento vivido nos últimos anos. Com sonoridade que passeia entre Pop alternativo, Funk, Reggaeton e Trap, o disco se apresenta como um manifesto visceral contra as dores pessoais e coletivas. Para Davi Bandeira, a criação foi uma forma de sobrevivência em meio a um período caótico. "Quando eu comecei a pensar nesse álbum eu estava em um período emocional muito desequilibrado. Vi minha vida pessoal e profissional desmoronarem e eu não queria mais ser eu naquele momento. Então criar esse álbum nesse caos me fez experimentar a vida de um jeito diferente. Criei alguém forte, confiante e inabalável, completamente diferente de como eu me sentia". O processo criativo acabou funcionando também como cura... Continue Lendo no TMDQA!
domingo, 12 de outubro de 2025
Mattxs - Ditirambos, Canto II: o Totem e o Martelo (2025)...
sábado, 11 de outubro de 2025
Sagrados Anônimos - Figuras Letárgicas (2025)...
sexta-feira, 10 de outubro de 2025
Akira Presidente - Big Fa7Her (2025)...
Ao longo dos últimos três anos, “BIG FA7HER” foi lapidado pelas diferentes fases da vida e da carreira de Akira Presidente. Agora, o rapper carioca apresenta no dia 29 de agosto seu primeiro disco solo desde Êxito (2020), reafirmando sua posição de OG e voz fundamental do rap nacional e seus desdobramentos ao longo dos anos. Em 10 faixas, Akira revisita seus valores que o consagrou em trabalhos anteriores, transformando-os em uma narrativa madura que traduz tanto a dureza dos corres quanto a espiritualidade, as perdas, as conquistas e a herança cultural e monetária que constrói ao longo de sua carreira. Costurado por batidas que transitam entre boombap e trap, o álbum traz participações de L7NNON, FBC, Yunk Vino, LEALL, VND, Quartz, Delarue e Fleezus, além de produções assinadas por nomes como CHF, MADGUI e CESRV. Mais do que um novo trabalho, “BIG FA7HER” é a afirmação de um legado, transcrevendo Akira novamente como referência incontornável para as novas gerações. O projeto musical estará disponível em todas as plataformas digitais via ONErpm... Continue Lendo no Entrementes
Zepelim e o Sopro do Cão - Arquibancada Sol (2025)...
A cena independente do Nordeste segue efervescente e agora ganha mais um capítulo de destaque. A banda paraibana Zepelim e o Sopro do Cão lança nesta sexta-feira (26) o álbum Arquibancada Sol, em parceria com o selo DoSol e com produção de Alexandre Capilé (Sugar Kane). Você já pode escutar o disco exclusivamente aqui no TMDQA!, ao fim da matéria. Inspirado na chamada “Geral” dos estádios de futebol – popularmente conhecida como arquibancada sol -, o trabalho reflete sobre resistência, coletividade e precariedade, misturando referências do Rap, Hardcore e Punk ao sotaque e às vivências do interior nordestino. O lançamento vem acompanhado do clipe de “Derramaro o Gai pt. 2”, dirigido pelo integrante Dede Guima... Continue Lendo no TMDQA!
quinta-feira, 9 de outubro de 2025
Assombro de Bixo - Assombro de Bixo (2025)...
O projeto mineiro Assombro de Bixo propõe uma viagem sonora que mistura improviso do repente, sonoridades afro-brasileiras e nordestinas, guiada por violão de 12 cordas, viola caipira, baixo, flauta, percussões e bateria. O álbum homônimo contempla faixas que transitam entre lirismo, denúncia e celebração da cultura popular, evidenciando uma matriz autoral que dialoga com a tradição ao mesmo tempo em que propõe linguagem contemporânea. Entre as faixas está Angu Vermelho, que denuncia o desastre de Mariana e o silêncio institucional; Das Menines apresenta lirismo e ironia para narrar um flerte forrozeiro que rompe padrões heteronormativos com brasilidade. Cantiga ao Pé da Serra evoca a Serra de Ibitipoca e imagens bucólicas, enquanto Papagaio mergulha na saudade e na espera do amor que parte. A sonoridade reúne referências aos mundurukus e ao espírito da banda, homenageando a cultura regional e a resistência simbólica diante do caos contemporâneo... Continue Lendo no Nanu
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