A banda surgiu em um ABC Paulista oriundo de 2017. Oito anos depois, a Continue chega com um portfólio contendo o EP Súbito, anunciado em 2023 e alguns pares de singles. Eis então que, passado por um período de mudanças e amadurecimento artístico, o grupo apresenta Imenso Nada, seu disco de estúdio de estreia. Ele nasce com a intenção de trazer o retrato mais fiel daquilo que se deseja comunicar no que se refere à poesia e experiência sonora. Para os desavisados, uma surpresa. Ainda que a canção tenha seu início moldado perante uma estrutura introdutória padrão, com um instrumental capaz de ambientar o espectador em meio à paisagem em construção, ela apresenta, surpreendentemente, uma maturidade sonora bem desenvolvida. Diante da interação direta entre a bateria de pronúncia repicada e precisa de Diogo Marino e o baixo de presença encorpada perante inclinações estridentes e comportamento vigilante de Bruno Molino, a música oferta, ao mesmo tempo, o sombrio, o libidinoso e o pegajoso. Com direito ainda aos ecos desenvolvidos pela guitarra em um pseudo efeito wah-wah, a canção faz com que o ouvinte se sinta em um cenário semelhante a uma caverna, mas uma caverna em que a luz natural se faz presente e o nebuloso acabe dividindo o espaço com a brandura de uma paisagem límpida... Continue Lendo no Site do Diego Pinheiro
quarta-feira, 27 de agosto de 2025
Continue - Imenso Nada (2025)...
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A banda surgiu em um ABC Paulista oriundo de 2017. Oito anos depois, a Continue chega com um portfólio contendo o EP Súbito, anunciado em 2023 e alguns pares de singles. Eis então que, passado por um período de mudanças e amadurecimento artístico, o grupo apresenta Imenso Nada, seu disco de estúdio de estreia. Ele nasce com a intenção de trazer o retrato mais fiel daquilo que se deseja comunicar no que se refere à poesia e experiência sonora. Para os desavisados, uma surpresa. Ainda que a canção tenha seu início moldado perante uma estrutura introdutória padrão, com um instrumental capaz de ambientar o espectador em meio à paisagem em construção, ela apresenta, surpreendentemente, uma maturidade sonora bem desenvolvida. Diante da interação direta entre a bateria de pronúncia repicada e precisa de Diogo Marino e o baixo de presença encorpada perante inclinações estridentes e comportamento vigilante de Bruno Molino, a música oferta, ao mesmo tempo, o sombrio, o libidinoso e o pegajoso. Com direito ainda aos ecos desenvolvidos pela guitarra em um pseudo efeito wah-wah, a canção faz com que o ouvinte se sinta em um cenário semelhante a uma caverna, mas uma caverna em que a luz natural se faz presente e o nebuloso acabe dividindo o espaço com a brandura de uma paisagem límpida... Continue Lendo no Site do Diego Pinheiro

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