O som do duo CACO/CONCHA, formado pelos primos André e Felipe Nunes, está no meio do caminho entre São Paulo e Ubatuba – um equilíbrio (ou uma síntese) entre o caos da metrópole e a brisa leve do litoral. A urgência da cidade grande e a paz de estar com os pés na areia, em frente ao mar. Dessa fusão, nasce o disco de estreia autointulado do projeto. O primeiro single, “Cassis Cornuta”, já havia apresentado uma sonoridade que aglutina esses “astrais”, com injeções de psicodelia manuseadas em doses ideais para o incremento de um universo mágico e colorido. Agora, no disco cheio, surgem cores ainda mais fortes, diversificadas e harmônicas, em uma produção aguçada, aberta a improvisações, mas escorada em pesquisa minuciosa e dedicada. Entre sintetizadores analógicos e timbres mais modernos, a dupla trilha uma viagem que ecoa diferentes períodos. Há o balanço do hip-hop californiano noventista, mas também o boogie brasileiro, suingado e quente, dos anos 1970; surgem tributos ao pop-noturno-brasileiro-radiofônico dos anos 1980 e, ao mesmo tempo, despontam referências ao poder percussivo e dançante dos ritmos latinos. É um repertório escalafobético, no melhor sentido que esse adjetivo pode ter. CACO/CONCHA tem natureza mutante e imprevisível – de espírito de mixtape feita na fita, mas com corpo de disco de estúdio... Continue Lendo no MonkeyBuzz
sexta-feira, 15 de agosto de 2025
CACO/CONCHA - CACO/CONCHA (2024)...
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O som do duo CACO/CONCHA, formado pelos primos André e Felipe Nunes, está no meio do caminho entre São Paulo e Ubatuba – um equilíbrio (ou uma síntese) entre o caos da metrópole e a brisa leve do litoral. A urgência da cidade grande e a paz de estar com os pés na areia, em frente ao mar. Dessa fusão, nasce o disco de estreia autointulado do projeto. O primeiro single, “Cassis Cornuta”, já havia apresentado uma sonoridade que aglutina esses “astrais”, com injeções de psicodelia manuseadas em doses ideais para o incremento de um universo mágico e colorido. Agora, no disco cheio, surgem cores ainda mais fortes, diversificadas e harmônicas, em uma produção aguçada, aberta a improvisações, mas escorada em pesquisa minuciosa e dedicada. Entre sintetizadores analógicos e timbres mais modernos, a dupla trilha uma viagem que ecoa diferentes períodos. Há o balanço do hip-hop californiano noventista, mas também o boogie brasileiro, suingado e quente, dos anos 1970; surgem tributos ao pop-noturno-brasileiro-radiofônico dos anos 1980 e, ao mesmo tempo, despontam referências ao poder percussivo e dançante dos ritmos latinos. É um repertório escalafobético, no melhor sentido que esse adjetivo pode ter. CACO/CONCHA tem natureza mutante e imprevisível – de espírito de mixtape feita na fita, mas com corpo de disco de estúdio... Continue Lendo no MonkeyBuzz

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