terça-feira, 2 de agosto de 2022

Xênia França - Em Nome da Estrela (2022)...




Mais do que se vestir com cores reluzentes e trabalhar com sons eletrônicos, eu defendo que o afrofuturismo na música deve trazer uma proposta de continuidade, pois é isso que é negado aos corpos negros. A possibilidade de continuar existindo é, ou deveria ser, ser uma condição básica para a condição de humanidade. E pensar em afrofuturismo é colocar em questão e/ou em ação uma proposta de continuidade plena, com as crenças, valores, costumes e tudo mais que comporta o universo da cultura negra e afrodiaspórica. A cantora e compositora baiana Xênia França, desde o seu primeiro trabalho, já tem uma proposta consolidada de uma estética afrofuturista. Agora em Em Nome da Estrela, ela aprofunda essa relação. Depois dos embates com o mundo externo que guiaram seu álbum de estreia, a artista faz um mergulho interior e reflete sobre as necessidades de transformação e de fortalecimento internas para um desenvolvimento da confiança para lidar com o ao redor...Continue Lendo no ElCabong

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