Existem várias maneiras de se descrever. Mostrar a face mais bonita, usar o melhor perfume. Ou, ser visceral… mostrar o caos, explorar a dor, desprender-se do óbvio e da mesmísse, e ser considerado torto. O
Centeio nasceu faz 8 anos, da união de amigos que sempre quiseram tocar com intensidade, sinceridade e desprendido das regras impostas até mesmo pelo público. Não queremos seguir os padrões. Fazemos absolutamente tudo sozinhos, com nosso dinheiro, nossas idéias e ideais. E estamos gravando, mixando e masterizando nosso primeiro disco completo, que vai se chamar Anos 3D, em alusão a esse tempo manjado da tecnologia que já foi ultrapassada não tem algumas horas. Vamos lançar isso entre o fim de 2011 e o começo de 2012. A música é volátil, o "mercado" existe e é ocupado por diversos artistas pré-fabricados. Queremos de verdade fazer da nossa música arte. Não somos músicos, nem sabemos muito bem o que é ser um. Temos nossos instrumentos e a nossa vontade de tocar. Cada show uma história, cada história é única e continua até o próximo parágrafo. O que acontece depois da última página? Para onde vai a Phoebe depois do carrossel? Após mais de 8 anos de estrada, o Centeio consegue lançar seu primeiro disco. Entitulado Anos 3D, em alusão a superficialidade do novo, o disco trás 12 músicas autorais, sendo que 3 já lançadas através do EP "Estamos bem aqui" (2006), porém com nova produção. O disco foi produzido por Otávio "Boi" Cavalheiro (Rock Together) e Leonardo Ciotti (Sonoro Brasil) no estúdio Rock Together em São Paulo. A gravação é totalmente independente, assim como o lançamento do disco e todas as outras atividades que envolvem o bando. O Centeio valoriza sua autonomia e a liberdade de fazer as escolhas que bem entender com a sua arte. E só é um bando porque junta pessoas que tem algo em comum. Se der certo, seremos muito felizes e satisfeitos, se der errado, não estamos preocupados com isso. O disco tem influências que vão desde o rock moderninho, até a MPB chata, sem deixar de citar um semi-blues e um semi-ska. As letras falam do caos que é viver, da relação das pessoas, da rotina maçante a que somos submetidos, das brechas e das falhas que existem. E claro, fala de amor de amigo...
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