quinta-feira, 13 de junho de 2019

TEST - O JOGO HUMANO (2019)...





Senso comum, comodidade, conformidade ou mesmice são significados distantes e sem qualquer tipo de força dentro do universo do Test. Havia poucos espaços para shows? João e Thiago Barata colocaram os instrumentos dentro de uma Kombi e viajaram para tocar e espalhar a palavra do grindcore dentro e fora do país. Loucura? Talvez, mas como escreveu Fernando Pessoa, a tal loucura “provêm, por igual, de uma anormalidade. Representam, de diferentes maneiras, uma inadaptabilidade ao meio”. O Test talvez sofra desse bem. O de não se adaptar ao meio dito convencional. Veio a ideia de montar uma Big Band de música extrema, coisa que não deve ter passado nem na cabeça do malucão John Zorn, Depois, a gravação de um split nada convencional com o D.E.R. Ao vivo ou em estúdio, o Test sempre tinha uma proposta que desafiasse os limites das ideias e da música extrema.Há uns anos, quando João decidiu montar a banda, em um desses papos informais, ele disse que a ideia era criar um som que soasse como uma espécie de homenagem às bandas de death metal mineiras da década de 80. Composições diretas, ríspidas e sem muitos rodeios. Era pra ser bruto. Mas essa é uma qualidade que não conversa com a inquietude da dupla. Dessa forma, o Test foi procurando trajetos inéditos e, a cada disco, a cada show, a banda foi ficando cada vez mais única, o que se reforça com a chegada de O Jogo Humano e suas 54 músicas.O disco, masterizado no Audio Siege (Portland) por Brad Boatright (Sleep, Full of Hell, YOB) é, literalmente, um jogo da música extrema. De palavras, faixas, criatividade. Um disco que confirma que o Test é um desses vitoriosos casos onde uma banda, ou artista, consegue criar uma identidade forte a ponto de ser reconhecida por isso... VIA
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