sexta-feira, 30 de julho de 2021

Linn da Quebrada - Trava Línguas (2021)...




“Que a contradição nos banhe com sua feitiçaria” é o pedido que Linn da Quebrada faz em “amor amor”, a primeira faixa de seu segundo álbum de estúdio, “Trava Línguas”, lançado na última sexta, como você pôde acompanhar aqui na NM. Seguindo isso, a cantora se coloca a cumprir essa solicitação com maestria, brincando com sonoridades, trocadilhos, semântica e dualidades/contradições da vida como se a mesma fosse uma feiticeira. O disco de onze faixas e quase quarenta minutos é por completo uma ode às nuances que governam a exploração de gênero e as experiências de uma mulher trans ou travesti – além de contar com Linn honrando sua cultura como pessoa negra e brasileira. A artista explora muitos ritmos e assuntos, sempre encontrando o fio que une todos estes temas. “Trava Línguas” é diferente de “Pajubá” (2017), seu disco de estreia, mas é claro que a artista por trás dos álbuns é a mesma. Enquanto Linn da Quebrada era dominante, sexual e apertava o pé na garganta da sociedade transfóbica a cada linha em “Pajubá”, a protagonista de “Trava Línguas” não perdeu sua dominância, mas conseguiu se abrir ainda mais – explorando todos os cantos da língua portuguesa e a moldando em seu favor para criar um disco que acima de tudo força o ouvinte a refletir, além de aproveitar... Leia mais no Br Nação da Música

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