domingo, 21 de fevereiro de 2021

Tim Maia - Tim Maia (1971)...




O título desse texto pode se repetir por anos, já que Tim Maia, assim como Roberto Carlos, assinava seus discos com seu próprio nome, em parte da carreira. O disco em questão é o de 1971, o segundo do cantor. Se a estreia já foi com músicas que entraram para a história, o segundo álbum pavimentou o caminho de clássicos até os anos 80 – quando a obra perdeu a qualidade se comparada com a lançada nos anos 70 – e influenciou muita gente na música brasileira. Inclusive o tal rei, que foi amigo na juventude no bairro da Tijuca, no Rio de Janeiro. “A Festa de Santos Reis” abre o disco de forma grandiosa, a música é uma homenagem a festa que acontece país afora no dia 6 de janeiro, mês em que Tim lançou alguns discos. Parece que ele queria abrir os anos com música de qualidade para dar força para seguir em frente. Ou era apenas uma maneira de se “impor” em meio a tanta gente boa na música nacional já no começo do ano. Especulações à parte, “Não Quero Dinheiro” vem na sequência mantendo o clima e é mais um entre inúmeros clássicos. Se o disco começou com uma temática religiosa, ainda na terceira música ela se repete com “Salve Nossa Senhora”. E mais uma vez, tal qual Brasil x Argentina, há de se lembrar de Roberto Carlos, já que ele adotou o azul e branco das vestimentas em homenagem a Nossa Senhora e basicamente virou um fanático católico. A música, assim como “Coroné Antônio Bento”, do primeiro álbum, mistura o Soul e Funk com Baião. Antecipando uma mistura de influência estrangeira com uma nacional que Raul Seixas faria mais de uma década depois com o rock... Leia mais na Revista O Inimigo

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