sábado, 2 de março de 2019

Bramir - Cidade Estilhaço (2018)...



Download: Cidade Estilhaço (2018).zip (Ou vá em ouça)

Na longa caminhada de Diego Dias, o Bramir é um entreposto significativo. O músico gaúcho se embrenha pelos rumos eletrônicos de sua criatividade pra montar álbuns reflexivos e perceptivos. O seu entorno está inserido em suas obras, basta recuperar algumas delas, como “De Osso” (ouça aqui), “Noturno” (ouça aqui) e a mais radical das suas aventuras, “Medro” (vá aqui).O mantra segue ativo: “Excesso. Processos massificados (…) Bramir repete, retoma, estende… até surgir uma voz que busca quietude”. Entretanto, Dias não se repete. “Cidade Estilhaço” é relativamente simples e econômico. Tem ruídos, essencialmente na faixa de abertura, “Talheres”, onde o observador degusta com os ouvidos a comilança alheia; e tem o arrastar da cidade em expansivo movimento em “Acesso” e “Procissão”... Leia Mais
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2 comentários:

  1. essa cena composta por artistas que trabalham com ruídos e experimentos com massas sonoras realmente se consolidou, né? anos atrás aqui no Rio quando os primeiros artistas apareceram em torno da COMUNA, QtV, Áudio Rebel, a galera ali de Botafogo, Zona Sul e tal, achei que seria algo passageiro, que o impacto como um todo seria diminuto na medida em que não haveria público e casa para receber esses artistas.

    na real eu tava errado e hoje apenas essa cena está ativa por aqui. mesmo a mulecada do rock-triste, do "rock de guitarra", parece ter dado uma diminuída no ritmo de produção.

    talvez por uma questão de idade (aqui no Rio quem produz nessa cena "experimental", próxima do som que a Bramir faz, tem faixa etária média acima de 30~40) e estabilidade financeira dos indivíduos, por aqui a única produção artística consistente é dessa galera.

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    1. Porto Alegre tem uma galera massa, minas gerais, RJ e São Paulo também.

      Salvador e Recife no nordeste se destacam, tambem tem uma galera em fortaleza.

      Eu acho que é uma galera mais profissional na produção, mas amadora (no sentido de não viver disso propriamente dito).

      Tem trampo, estabilidade de vida e se dedica a esse hobbie de uma maneira muito profissional. Lógico que no meio tem musicos profissionais mesmo, que vivem disso.

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