segunda-feira, 18 de março de 2019

Thiago Pethit - Mal dos Trópicos (Queda e Ascensão de Orfeu da Consolação) (2019)...




Thiago Pethit pede cinco minutos a mais para o começo da entrevista. Precisava terminar de passar um cafézinho, ele explica. Sete minutos depois, reaparece: "Pronto, querido. Cigarro aceso, café na xícara", escreve, por mensagem.O artista vive uma fase de dar tempo às coisas.A cada um dos goles de café quente, feito na hora, e baforadas no cigarro, fundas a ponto de serem ouvidas do outro lado da ligação telefônica.Pethit, agora, é outro. Ou melhor, tinge-se como um novo personagem, uma espécie de orfeu trágico, vindo do inferno para morrer por mais um amor perdido na mais nova narrativa criada pelo artista, também ator, roteirista, outras mil coisas, no quarto disco dele, chamado Mal dos Trópicos (Queda e Ascensão de Orfeu da Consolação), lançado nesta sexta-feira, 15.Um artista/performer intenso, Pethit caminha de certa forma entre o real-Pethit e o personagem-Pethit. São duas identidades que se misturam, a cada disco. No fundo, a criação dele parece nascer diante do espelho. Pethit se vê refletido, ali, e e cria a partir daquele sujeito enxergava a sua frente. Desde Berlim, Texas, o primeiro álbum, de 2010, a Rock'N'Roll Sugar Darling, seu último disco antes do recesso, de 2014. E, claro, com o retorno com Mal dos Trópicos... VIA
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