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Reggae e cultura soundsystem, a golden era do rap, música brasileira e timbres eletrônicos são as principais influências de “Wambua”, que acaba de ser lançado pelo toaster/MC curitibano Alienação Afrofuturista, o Ali. O título é uma referência ao dialeto Kamba do Quênia, e significa “nascido em estação chuvosa”. Politizado, bastante pessoal e se apropriando de um conceito afrofuturista, o disco foi produzido por Ricardo Cabes no estúdio Track Cheio, em Curitiba. Três das oito faixas contam com participações especiais — os locais Lemoskine, Dow Raíz e o paulistano Monkey Jhayam, que nos recomendou o petardo — , e o resultado bateu bem demais por aqui. O destaque do OPS é a vigorosa The Sonho, que tem até vídeo, como vossa excelência pode conferir aí embaixo. Música de resistência, que transita muito bem entre os estilos propostos, e faz valer cada um dos props citados na saideira, Agradeça, que formam o complexo conjunto de referências do artista. De Beastie Boys a Bruce Lee, a lista é extensa e representa um universo que não se restringe ao som, mas à própria vida de Ali. A música brasileira contemporânea agradece. Ah, tem ainda a linda direção de arte da capa, que ficou por conta do Diego Max. Ouça “Wambua” e tire suas conclusões... VIA
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