Um dos melhores discos de rock do Brasil de 2011 é assinado por um garoto morador do subúrbio carioca que durante o dia trabalha consertando malas com o pai. Foi gravado a partir de um Tascam de quatro canais, com uma bateria fincada no quintal de casa, no meio dos varais de roupas, e é influenciado por nomes como Guided by Voices, Pavement e Neutral Milk Hotel. A descrição acima pode soar como exercício surrealista ou sonho molhado de um indie rocker militante dos anos 90, mas é a mais pura verdade. Depois do EP Révi, de 2009 (e do under-hit “Nunca Nunca”),
Lê Almeida finalmente lança seu primeiro álbum solo com Mono Maçã, um delicioso apanhado de 23 faixas – entre canções e cançonetas, herdadas diretamente da tática “não estraga enchendo linguiça no que tá ótimo em trinta segundos” maturada à perfeição por uncle Bob Pollard – que deixaria muito compositor “grande” com inveja...
Resenha
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