sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Aldan - daDAdaDAdaDAdaDAdaDAdaDA... (2017)




O novo disco da Aldan parece uma espécie de batismo. Aceitação e participação louca e espiritual de um mistério escondido que, obviamente, não pode ser transcrito completamente. Era, antes mesmo do término da minha primeira audição, o meu disco favorito deles. Talvez por causa dessa sincronia biofísica que existe entre uma obra visceral e o seu criador, ou da capacidade inexplicável que determinadas palavras encontram de veicular mensagens diferentes para pessoas diferentes, acho que é um retrato muito preciso de onde nos encontramos atualmente, no tempo e no espaço; nas épocas em que ouvi os discos anteriores, sempre tive muitas dúvidas sobre o aspecto cômico das canções. Em daDAdaDAdaDAdaDAdaDAdaDA..., pela primeira vez me pareceu óbvio como os pontos de mais alta loucura, de mais óbvia ironia e da mais despropositada comédia ressoam em formas finais que não poderiam ser mais verdadeiras, sinceras, e assustadoramente reais... VIA
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