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O som da Mutuca Bacana é um roteiro temperado. Os integrantes revezam instrumentos entre si, como numa dança das cadeiras, refletindo o clima dos encontros e um certo desapego por uma estrutura rígida. O produto final é, antes de tudo, uma busca. O equilíbrio é dinâmico e o resultado disso tudo é um líquido homogêneo, que não explicita influências mas cria climas e sensações. Guitarras, violão, flauta, bandolim, baixo, piano, sintetizadores, bateria e percussões são explorados pelos seis músicos, fazendo do grupo uma constante transformação.A banda carioca surgiu após uma longa convivência musical em diversos projetos. Christian Dias e Rodrigo Ribeiro passaram o verão de 2006 em um diálogo lisérgico sem fim, sobre suas aspirações e impressões a respeito do mundo no pós-tudo atual. Não demorou muito para que aquelas ideias e discussões virassem acordes, poesias, imagens... E músicas, gerando a estética que caracteriza o grupo.Foi nesse clima que Julia Cartier Bresson trouxe, do teatro, toda sua irreverência e outras tantas idéias loucas de composições. Com o passar do tempo, as músicas tomaram forma e a brincadeira ganhou um nome, deixando de ser apenas uma simples e inevitável forma de expressão. Nasceu a Mutuca Bacana. Depois de algumas tentativas e mudanças de formação, a “Mutuca” se consolidou como um sexteto, ao recrutar Luiza Lou, com sua voz, o multi-instrumentista Huan Valpassos e o baterista Rodrigo Pires. Um ano após o primeiro show, o grupo já tocou em alguns dos principais palcos do Rio de Janeiro e em festivais de grande porte, como o Feira Noise Festival (Feira de Santana - BA) e SerraSons (Lumiar - RJ), trabalhou com importantes nomes da música brasileira, teve seu primeiro videoclipe exibido na televisão e lançou seu EP de estréia – Mutuca Bacana (2011). Atualmente a Mutuca vem divulgando seu trabalho e tocando pelo país afora.
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